sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Controlar a Nitidez


ma das primeiras coisas que repara imediatamente numa fotografia é se ela está ou não nítida. As fotografias muito nítidas revelam detalhes ainda mais ricos que aqueles que poderia notar na cena original. Se a imagem não estiver toda nítida, o olhar do observador é imediatamente conduzido para a área que está. Se as suas imagens não estiveram tão nítidas quanto gostaria, pode analisá-las para identificar o que está mal.
  • Foco. Se a imagem parecer completamente suavizada, ou se o assunto principal estiver desfocado mas as outras partes da imagem nítidas, a focagem da câmara estava incorrecta ou provavelmente estava demasiado próximo do motivo principal.
  • Profundidade de campo. Se a área central da imagem estiver mais nítida do que o fundo ou do que o primeiro plano não, não tem profundidade de campo suficiente.
  • Movimento da câmara. Se a imagem está toda tremida e desfocada, sem qualquer área nítida, a câmara oscilou durante a exposição. Alguns pontos aparecem como linhas e os contornos não estão definidos.
  • Movimento do assunto. Quando parte da imagem está nítida mas um objecto em movimento aparece desfocado, a velocidade do obturador estava demasiado lenta.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

RAID 1 (Mirroring)





É o famoso sistema de espelhamento, conseguido usando dois discos rígidos. Um deles armazena dados, enquanto o seguindo armazena uma cópia fiel dos mesmos dados. Caso qualquer um dos discos rígidos pare, ele é automaticamente substituído pelo seu “clone” e o sistema continua intacto. Na maioria das controladoras RAID SCSI é possível realizar a troca do disco rígido defeituoso “a quente”, com o computador ligado, recurso ainda não disponível nas controladoras RAID IDE.


Esta troca a quente não é tão importante nos PCs domésticos já que depois de tantos paus do Windows 95/98/ME ninguém mais se importa em reiniciar o computador de vez em quanto. Mas, num servidor de alta disponibilidade este recurso é essencial para evitar uma pane na rede.
 
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto






quarta-feira, 29 de outubro de 2014

PICOS DE MORSE

Usando o conhecido código morse, usa-se um sistema de equivalência para os traços e pontos:
Assim, os traços representam-se por picos mais altos e os pontos por picos mais baixos. O espaçamento entre cada letra é igual á largura de cada «traço» ou «ponto».

Exemplos:



terça-feira, 28 de outubro de 2014

Glareola pratincola, Perdiz-do-mar

Taxonomia
Aves, Charadriiformes, Glareolidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.

Classificação
VULNERÁVEL - VU  (D1)
Fundamentação: Espécie com população reduzida (admitindo-se que seja inferior a 1.000 indivíduos maturos).

Distribuição
Ocorre na Europa do Sul, Médio Oriente e África. A subespécie que ocorre em Portugal nidifica no Sul da Europa, Mediterrâneo, Mar Negro e Cáspio até ao Cazaquistão e Paquistão. Inverna na África subsariana.

Em Portugal Continental distribui-se pelo Sul, principalmente no Estuário do Tejo e Sado, Alentejo e Algarve (Rufino 1989, Farrobo & Leitão 1997, ICN dados não publicados.).

População
As estimativas mais recentes indicam a existência de 315-550 casais (Farrobo & Leitão 1997).

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Em Declínio, apresentando um declínio continuado moderado (BirdLife International 2004).

Habitat
Áreas planas e abertas, principalmente campos agrícolas e estepes, geralmente perto de água. Pode também utilizar campos de arroz e salinas.

Factores de Ameaça
Perda ou degradação de habitat (por acção do Homem), intensificação agrícola, uso de pesticidas, mudanças da gestão agrícola, secas, drenagem de campos e perturbação humana (e.g. espantamentos em áreas de arrozal) constituem as principais ameaças à conservação desta espécie.

Medidas de Conservação
Várias zonas de ocorrência da espécie foram recentemente designadas como Zonas Importantes para as Aves (Costa et al. 2003). No entanto, é necessário uma monitorização mais eficaz, de modo a obter estimativas mais fiáveis da sua abundância e distribuição.

Importa assegurar a gestão do regime de utilização do solo e diminuição da perturbação humana.

in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Operação Tártaro


Na manhã do dia 26 de Outubro de 2014, realizou-se a Operação Tártaro.

A Operação Tártaro foi um jogo de airsoft, com o objectivo de comemorar o 1º aniversário da oficialização do clube de praticantes de airsoft Legião Alentejana de Airsoft.
Uma manhã muito bem disputada, com 22 jogadores, do Litoral Alentejano, de Odemira ao Carvalhal, a trocar bagadas entre si, os jogadores foram divididos pelas facções em jogo,  Forças Especiais SBU da Ucrânia e Milícias pró-russas, sendo que o saldo final foi o seguinte:

Ucrânia - Destruição da Universidade de Energia Nuclear; recuperação de 2 caixas com recipientes de Urânio Enriquecido; Recuperação do Equipamento de Comunicações do Bunker Secreto.
Milícia Pró-Russa - Capturaram o Operacional Ucraniano; Impediram destruição da Instalação Nuclear.

Depois da Operação "Tártaro", antes de almoço ainda houve tempo para um "Capture The Flag"... depois finalmente o grande almoço de convívio patrocinado por um Fogareiro Industrial que acabou por colocar os outros 2 Fogareiros de Campismo na Reforma.

Ficam algumas imagens desses momentos:



sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Como Avaliar a Exposição Automática II

A maioria das câmaras digitais facultam formas de ignorar o sistema de exposição para conseguir a exposição pretendida. As opções mais comuns são a compensação da exposição, o bloqueador da exposição e o bracketing da exposição automática.

Compensação da Exposição
Pode tornar uma imagem mais clara ou escura alterando a velocidade do obturador ou a abertura, mas apenas no modo manual. Nos outros modos, quando muda um dos parâmetros o outro é automaticamente alterado, para manter a exposição
Este é o ícone
universalmente
reconhecido para a
compensação da
exposição.
constante. A opção de compensação da exposição é utilizada para captar uma imagem mais escura ou mais clara que a que seria produzida automaticamente pela câmara. Para clarear uma foto, deve aumentar a exposição; para escurecê-la, deve diminuir a exposição. A quantidade em que o faz é especificada em incrementos. Se escolher um valor positivo (+) a imagem ficará mais luminosa. Se seleccionar um valor negativo (-) ficará mais escura. É fácil utilizar as compensações da exposição, já que a maioria das câmaras apresenta uma escala para guiar o fotógrafo e é possível pré-visualizar o efeito dessas alterações no monitor, se a câmara permitir enquadrar aí as imagens. Pode também verificar a imagem no modo de revisão ou de reprodução e até, em muitas câmaras, verificar o histograma.

Muitas câmaras digitais
apresentam uma escala
quando utilize a
compensação da exposição.
Quando ajusta a compensação da exposição pode fazê-lo em incrementos inteiros ou em ajustes mais minuciosos – normalmente um meio ou um terço de incremento. Na maioria das câmaras, quando acede a este comando é apresentada uma escala. O “0” indica a exposição definida pela câmara. À medida que ajusta a exposição ao longo da gama positiva (+) a imagem fica mais clara; e à medida que percorre a gama negativa (-) ela fica mais escura. Aqui pode ver os resultados com ajustes desde +2 (à esquerda) a -2 (à direita). Os efeitos das alterações na imagem são notórios.

O histograma à esquerda mostra que a imagem está sobreexposta e os píxeis na extremidade direita (as altas luzes) estão sem informação. A utilização da compensação da exposição na captura da imagem deslocou o histograma para a esquerda (em baixo, à esquerda). Com este ajuste os detalhes das sombras e das altas luzes foram registados.

Premir o obturador até meio
bloqueia a exposição e
premi-lo completamente
capta a imagem.
Bloquear a Exposição Automática (AE Lock)
Pode ajustar a exposição bloqueando exposição automática (AE Lock). Para isso, aponte a câmara para a área da cena em que quer fazer a leitura (a medição Pontual funciona melhor), prima o obturador até meio para calcular a exposição (e focar) e bloqueie-os. Enquanto continua a premir o botão do obturador, reenquadre e capte a imagem utilizando essas definições.

Algumas câmaras têm uma função AE Lock que permite bloquear a exposição independentemente do foco. Primeiro prima o obturador até meio para  medir a exposição, depois prima o botão AE Lock para a manter bloqueada enquanto capta a imagem. Depois pode soltar o obturador, reenquadrar a imagem e premir o obturador até meio para definir o foco.

1. Aponte a câmara para a área onde quer fazer a leitura – neste caso ela está no centro.
Prima o obturador até meio para bloquear a exposição e o foco.
2. Sem soltar o obturador, componha a imagem como pretender e prima totalmente o obturador para tirar a foto.
Um ícone comum para o botão AE Lock.
Se a imagem fosse captada sem antes bloquear a exposição, ficaria demasiado escura, porque o fundo influenciaria a exposição.

Algumas câmaras permitem
seleccionar o número de
disparos e o incremento de
exposição entre cada uma
delas. Aqui, a escala não
tem bracketing (em cima),
e, nas imagens seguintes,
está definida para um, dois
e três incrementos de
diferença entre as
exposições.
Bracketing da Exposição Automática (AEB)
Para se certificar que consegue a melhor exposição utilize o bracketing da exposição automática (AEB) para captar uma série de fotos – cada uma das quais com uma exposição ligeiramente diferente. Este processo funciona como uma variante automatizada da compensação da exposição. Algumas câmaras permitem especificar o número de exposições, entre 3 e 5, e a alteração da exposição entre cada imagem. Há câmaras que captam as imagens todas com um único disparo do obturador, outras captam uma de cada vez que carrega no obturador. Alguns modelos de câmaras utilizam o mesmo método para controlar a balanço de brancos e até a focagem.
O ícone standard para o
bracketing de exposição
automática.

O bracketing faculta-lhe uma série de imagens com  exposições diferentes.



quinta-feira, 23 de outubro de 2014

RAID 0 (Striping)





Os modos RAID disponíveis em placas SCSI são:


RAID 0 (Striping)

É o modo que permite obter a melhor performance possível, sacrificando parte da confiabilidade.


Todos os discos passam a ser acedidos como se fossem um único drive. Ao serem gravados, os arquivos são fragmentados nos vários discos, permitindo que os fragmentos possam ser lidos/gravados ao mesmo tempo. Usando RAID 0 a performance um patamar próximo da velocidade de todos os disco rígidos somada. Ao usar 4 discos rígidos com taxa de transferência de 20 MB/s cada em RAID 0, você teria uma taxa de transferência total de 75, 76 MB/s. O problema é que caso qualquer um dos discos rígidos apresente problema, serão perdidos os dados armazenados em todos os discos rígidos, já que qualquer arquivo torna-se inútil caso uma parte do código seja perdida.


in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

ALFABETO TRANSPOSTO

Por baixo do alfabeto normal, escreve-se mesmo alfabeto, mas começando na letra chave do código que, neste exemplo, é a letra V ( então A = V ). As letras de baixo são a codificação das de cima.

Exemplo: ESCUTEIRO = ZNXPOZDMJ

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Gelochelidon nilotica, Tagaz, Gaivina-de-bico-preto


Taxonomia
Aves, Charadriiformes, Sternidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.

Classificação
EM PERIGO -– EN (B2ab(i,ii,iii,iv)c(i,ii,iii,iv); D)
Fundamentação: Espécie com área de ocupação muito reduzida (cerca de 50 km2), com nidificação conhecida em apenas quatro locais; tem sofrido declínio continuado da qualidade do habitat, podendo ainda sofrer declínio continuado da sua extensão de ocorrência, área de ocupação e do número de localizações; verifica-se flutuação acentuada da população reprodutora, que é muito reduzida (inferior a 250 indivíduos maturos).

Distribuição
Apresenta uma distribuição cosmopolita, mas descontínua. A subespécie nominal nilotica nidifica na Europa, África Ocidental, Médio Oriente, Manchúria, Paquistão e possivelmente no Sri Lanka (Hagemeijer & Blair 1997). Na Europa nidifica sobretudo na região do mediterrâneo (sobretudo Espanha, país europeu onde a espécie é mais abundante) e do mar Negro. A população europeia inverna em África: as aves da Europa Ocidental invernam possivelmente entre a Mauritânia e o Chade e as aves da Europa Oriental entre o Sudão e o Botswana (Hagemeijer & Blair 1997).

Em Portugal, ocorre no estuário do Tejo e em barragens no Alentejo (Farinha & Costa 1999), ocupando uma área inferior a 100 km2. A albufeira de Alqueva assume actualmente grande importância para a espécie (ICN dados não publicados).

População
Nos anos 30 nidificava na Ria de Aveiro e nos estuário do Sado e Mira (Tait 1924, Coverley 1939). Em anos seguintes, tornou-se possivelmente extinta como nidificante.

Na década de 80, a espécie foi detectada em alguns locais do sul do país, mas a sua nidificação não foi confirmada (Rufino 1989). Em 1999 foi confirmada a nidificação no Alentejo (Catry 1999).

A sua população será certamente inferior a 250 indivíduos maturos. O número total de indivíduos observados em zonas húmidas de Portugal (embora em diferentes anos) é de 55, valor obtido a partir dos noticiários ornitológicos da revista Pardela, publicada pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves; em trabalhos na região do Alqueva foram contabilizadas duas colónias com cerca de 70-80 indivíduos (F Moreira, com. pess.).

Admite-se que esta espécie apresenta fragmentação elevada, dado o elevado grau de isolamento entre os núcleos nidificantes. As observações sugerem ainda flutuações acentuadas no número de indivíduos. Não há evidências da sua população ter declínio continuado.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Vulnerável, embora ainda provisoriamente (BirdLife International 2004).

Habitat
Nidifica em zonas húmidas costeiras, em barragens e arrozais. A cobertura vegetal é um factor importante como habitat de nidificação, pois os ninhos são construídos junto a um tufo de vegetação. Alimenta-se voando a baixa altitude sobre a superfície da água ou em zonas abertas e secas.

Factores de Ameaça
As principais ameaças são a destruição de locais de nidificação em arrozais e barragens no interior. A perturbação humana, principalmente por embarcações e pescadores, afectará também esta espécie durante a época de reprodução. Por outro lado, a perturbação, seca e pesticidas nas zonas de invernada podem também ser factores importantes (Tucker & Heath 1994).

Medidas de Conservação
É necessário um inventário de todos os arrozais e barragens onde nidifica. A caracterização dos habitats de nidificação e a monitorização da população são essenciais para propor medidas de gestão adequadas. A  interdição do acesso a ilhas onde a espécie nidifica (por exemplo definindo um perímetro com bóias de sinalização) nas grandes albufeiras, como o Alqueva poderá ser uma medida eficiente para aumentar o seu sucesso reprodutor, à semelhança do que ocorreu na albufeira do Caia.

Com excepção do estuário do Tejo, as pequenas barragens onde a espécie ocorre no Alentejo não estão designadas como Zona de Protecção Especial.

in Livro Vermelho dos Vertebrados


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Como Avaliar a Exposição Automática I

Uma subexposição de dois
incrementos manteve o fundo
escuro e expôs correctamente as
áreas iluminadas pelo projector.
Quando uma cena é mais escura ou mais clara que um cinzento médio é necessário ajustar a exposição para captar a cena de forma realística. Para isso, os modos de exposição automática de muitas câmaras permitem aumentar ou diminuir a exposição em dois incrementos ou mais. Aqui apresentamos as definições mais comuns.

• +2 é utilizado quando a luz é extremamente contrastada e as áreas de sombra mais importantes são demasiado escura relativamente às áreas mais iluminadas.
 
• +1 é o mais apropriado para assuntos com luz lateral ou em contraluz, cenas de praia ou neve e para o pôr-do-sol ou outras situações que incluam uma fonte de luz intensa. É também o ideal para objectos muito luminosos.
 
• 0 (o valor predefinido) é mais indicado para cenas uniformemente iluminadas e quando as áreas de sombra importantes não são muito mais escuras que as áreas luminosas.
 
• -1 deve ser utilizado quando o fundo é bastante mais escuro que o assunto, como em cenas nocturnas, ou retratos em frente a uma parede muito escura.
 
• -2 é aplicado a cenas com contraste invulgar, como em cenas nocturna em que um fundo extremamente escuro ocupa grande parte da imagem e importa reter os detalhes das áreas mais luminosas.

1. Estes três cartões foram enquadrados de forma a preencher o visor quando a foto foi captada.

2. O sistema de exposição da câmara fez com que todos os cartões aparecessem a cinzento na fotografia. Apenas o cartão cinzento médio, ao centro, está correctamente exposto.

3. Aumentando a exposição do cartão branco e diminuindo a do cartão preto permitiu captá-los de forma realística. Para o cartão cinzento médio, ao centro, não foi necessário qualquer ajuste manual.



quinta-feira, 16 de outubro de 2014

RAID com HDs SCSI

Actualmente, o disco rígido e um dos componentes mais lentos em qualquer PC.

Muito mais lento que o processador, que a memória RAM, que a placa de vídeo, etc.

O grande problema é que devido à sua natureza mecânica, não é possível produzir discos rígidos muito mais rápidos com a tecnologia actual, pelo menos a um custo aceitável. No futuro este problema poderá ser resolvido com o uso de discos rígidos de estado sólido, onde será usada memória Flash (ou outra tecnologia que surja nos próximos anos) ao invés de discos magnéticos. De qualquer forma, esta ainda é uma solução distante da realidade. Os discos rígidos de estado sólido já existem para uso militar e em alguns servidores de alto desempenho, mas seu custo é muito alto, entre 2 e 5 dólares por MB.

Para quem precisa de discos rígidos mais rápidos, seja por precisar de um servidor de arquivos forte, ou por qualquer outro motivo, mas ao mesmo tempo não pode gastar muito, uma solução é o RAID.

RAID significa “Redundant Array of Inexpensive Disks”, ou disposição redundante de discos baratos. A ideia é um sistema “unidos venceremos”, onde vários discos rígidos são combinados para aumentar a performance. Num nível mais complexo, o RAID pode ser usado também para melhorar a confiabilidade do equipamento, através de espelhamento ou paridade. Num sistema RAID 1, onde temos dois discos rígidos, sendo que o segundo armazena uma cópia fiel dos dados do primeiro, mesmo que um dos discos rígidos pife de uma hora para a outra, o sistema continua intacto, funcionando como se nada tivesse acontecido.

Como o nome sugere, um sistema RAID utiliza discos rígidos IDE ou SCSI comuns, o que permite construir sistemas com vários discos rígidos a um custo relativamente baixo. Várias placas mãe actuais estão vindo com controladoras RAID IDE embutidas, permitindo combinar até 4 discos rígidos IDE.

À pouco falei sobre como montar um sistema RAID usando discos rígidos IDE, agora é a vez de explicar sobre o RAID usando discos rígidos SCSI.

O primeiro passo para montar um sistema RAID SCSI é comprar uma controladoras SCSI com suporte a RAID. A maioria das controladoras SCSI actuais suportam RAID, custando (no Brasil) a partir de 150 dólares. As controladoras diferenciam-se pelos recursos. Em primeiro lugar, existem controladoras SCSI de 8 bits e de 16 bits, as de 8 bits permitem usar até 7 discos rígidos, enquanto as de 16 bits permitem um máximo de 15 e são duas vezes mais rápidas.

Outra diferença diz respeito ao padrão suportado pela placa, que dita a velocidade da interface.


Placas Ultra SCSI (Fast 20) operam a 20 MB/s (placas de 8 bits) ou 40 MB/s (placas de 16 bits).
 
Placas Ultra-2 SCSI (Fast 40) operam a 40 MB/s (8 bits) ou 80 MB/s (16 bits). 

As placas Ultra-3 SCSI (Fast 80) são as mais rápidas. operam a 80 MB/s ou 160 MB/s.

Também existem controladoras com buffer embutido. Este buffer funciona como um cache de disco, melhorando a performance, principalmente nas operações de escrita. Podem ser encontradas placas com até 32 MB de buffer. Naturalmente, quanto mais buffer, mais cara a placa.

Resolvido o problema da placa SCSI, resta escolher qual modo RAID será usado. O modo pode ser configurado através do BIOS da placa SCSI, que pode ser acedido pressionando uma combinação de teclas durante o boot. O mais comum é Ctrl + C.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

ALFABETO INVERTIDO

Por baixo do alfabeto normal, escreve-se o mesmo alfabeto, mas invertido. As letras de baixo são a codificação das de cima.

Exemplo: ESCUTEIRO = VHXFGVRIL