sexta-feira, 7 de julho de 2017

Sincronização do Flash e Velocidades de Obturação

Os obturadores centrais, ou de lamelas, comuns
em câmaras “apontar e disparar” permitem
velocidades de sincronização do flash superiores,
porque não usam cortinas.
Quando tira uma fotografia o obturador numa câmara reflex está totalmente aberto apenas por um período muito curto, mesmo em velocidades de obturação mais lentas. Se uma determinada velocidade de obturação é demasiado alta, as duas cortinas do plano focal formam uma pequena abertura que percorre o sensor de imagem. Como resultado, a explosão de luz do flash pode não conseguir expor todas as partes do sensor, e por isso parte da cena não é capturada numa imagem. O tempo de obturação mais rápido no qual o sensor é totalmente exposto é chamado de velocidade de sincronização do flash, e encontra-se geralmente entre os 1/125 e os 1/500 de segundo. Se escolher directa ou indirectamente uma velocidade de obturação maior, muitas câmaras irão ignorar a sua escolha, e baixar a velocidade.

O flash pode disparar assim que o obturador fica todo aberto, ou mesmo antes de começar a fechar.

A sincronização à primeira cortina (o modo usual) significa que o flash dispara quando a primeira cortina do obturador abre completamente para expor o sensor de imagem.
A sincronização à segunda cortina significa que o flash dispara imediatamente antes da segunda cortina começar a fechar o obturador, terminando a exposição.


Um obturador de plano focal abre uma cortina para iniciar a exposição e fecha uma segunda cortina para terminá-la. A velocidades de obturação superiores (em cima), a segunda cortina começa a fechar antes da primeira cortina ter percorrido todo o sensor, formando assim uma abertura que o percorre. A luz do flash só consegue expor a área descoberta pela abertura das duas cortinas que se movem muito rapidamente. À velocidade de sincronização do flash, ou velocidades inferiores (em baixo), a segunda cortina não começa a fechar enquanto a primeira não estiver completamente aberta. É quando o obturador está totalmente aberto que o flash dispara.

A sincronização à primeira cortina dispara o flash no início da exposição, e depois regista a luz ambiente. Como resultado, a faixa de luz do objecto em movimento aparece à sua frente.

A sincronização à segunda cortina dispara o flash no fim da exposição, depois da luz ambiente ter sido registada, por isso a faixa de luz é um rasto atrás do objecto.



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