sábado, 4 de fevereiro de 2023

História da guitarra

O alaúde
Com a caixa em forma de pêra de fundo abaulado, o alaúde descende do ud, instrumento árabe. Na ldade Média, a guitarra era designada por guitarra latina e o alaúde guitarra moresca.

 

As guitarras europeias dos séculos XVI e XVII possuem uma caixa com ilhargas encurvadas e cordas de tripa que eram friccionadas com os dedos ou com um plectro (palheta), o cálamo da pena. O antepassado da guitarra é bem mais antigo: baixos-relevos hititas de 1350 a. C., descobertos na Turquia, mostram um instrumento de cordas em tudo semelhante às descrições dos instrumentos europeus do século IX ao XV.

A Evolução da Guitarra
As primeiras guitarras que surgem no século XVI eram de tamanho reduzido e tinham quatro ou cinco séries de cordas duplas. Nos séculos XVII e XVIII, a caixa de ressonância aumentou de tamanho e as cravelhas evoluíram. Um marco no desenvolvimento da guitarra moderna foi a guitarra de seis cordas afinada em Mi-Lá-Ré-Sol-Si-Mi, fabricada pelo luthier napolitano Giovanni Fabricatore nos anos 80 do século XVIII. A guitarra clássica de maior dimensão que se conhece atualmente foi criada pelo luthier espanhol Antonio de Torres em meados do século XIX. Na mesma época, na América do Norte, C. F. Martin inventou as barras harmónicas em X e Orville Gibson uma guitarra de tampo abaulado (archtop) cuja estética prefigurava a das guitarras modernas do século XX

1500·1509 Vihuela
No início do século XVI, este instrumento maior que uma guitarra comum tinha seis séries de cordas de tripa duplas e dez trastes. A vihuela é uma guitarra grande com um repertório próprio.

1581, Belchior Dias
Este pequeno instrumento, de fundo abaulado, fabricado em Lisboa por Dias, é a mais antiga guitarra que se conhece


1614, Matteo Sellas
Estas guitarras eram fabricadas na Itália por uma grande família de luthiers venezianos.


1627, Giorgio Sellas
Em finais do século XVIII, este instrumento caracterizava-se pelas suas cordas metálicas. Chamavam-se a estas guitarras chitarra battente

1641, Voboam
Fabricada em Paris por René Voboam, este precioso instrumento tem incrustações de ébano e marfim


1688, Stradivari
Esta guitarra foi fabricada pelo célebre luthier italiano de Cremona, Antonio Stradivarius (1644 - 1737)


1785, Fabricatore
O napolitano Giovanni Battista Fabricatore é considerado um dos primeiros luthiers a fabricar guitarras de seis cordas. Este instrumento faz parte dos primeiros exemplares conhecidos

Guitarrista espanhol
Na Espanha, os instrumentos tradicionais de cordas em série continuaram a ser fabricados até ao inicio do século XIX.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Colocar tudo junto – Exposição e balanço de brancos

A maior vantagem de fotografar com uma câmara digital, é a possibilidade de visualizar imediatamente a imagem captada, e realizar ajustes enquanto fotografa. Quando a fotografia parece perfeita no monitor, é necessário transferi-la para o computador para a ver ampliada e analisá-la corretamente. No entanto, quando fotografa uma série de objetos, como por exemplo, para inserir num catálogo, é necessário desenvolver um sistema que torne o processo mais rápido e consistente. A sua câmara tem geralmente uma saída de vídeo que permite a sua ligação a um televisor. Desta forma, cada imagem que captar no estúdio, é instantaneamente mostrada. O ecrã do televisor, além de ser muito maior que o da câmara, é ajustável. (Alguns ecrãs de câmaras também são ajustáveis. A maioria permite o ajuste do brilho, e alguns permitem ajustar o matiz e a saturação.) Outra das vantagens da visualização das fotografias no televisor, é que a sua densidade não é alterada com o ângulo de visão, o que acontece com a maioria dos monitores das câmaras. Este sistema também pode ser utilizado para fazer retratos e permitir que os modelos os revejam à medida que cada fotografia é tirada. Isto faz com que as sessões fotográficas se tornam mais interativas.

Cartão cinzento

Existem também alguns procedimentos que lhe permitem verificar se os valores de exposição e balanço de brancos que está a utilizar são os melhores. Apesar poder visualizar os resultados das fotografias no monitor e fazer ajustes enquanto fotografa, existem maneiras de tornar o processo mais eficiente e preciso. Estes procedimentos envolvem fotografar cartões estandardizados que contêm escalas de cinzas e amostras de cor.

O histograma da fotografia
do cartão cinzento deve
mostrar um pico de
informação exatamente
no meio do eixo horizontal
do histograma

Fotografar um cartão cinzento ajuda-o a determinar com precisão o cinzento médio, colocando-o exatamente no meio do eixo horizontal do histograma. Quando fotografa o cartão cinzento sob a mesma iluminação que vai ser utilizada para fotografar o objeto, o histograma da imagem deveria mostrar um pico de informação exatamente no meio do eixo horizontal. Se este pico estiver na parte esquerda do histograma, quer dizer que a imagem está demasiado escura, e portanto, deverá usar a compensação da exposição para movê-lo para a direita, e vice-versa.

Se nem todas as suas fontes de luz têm a mesma temperatura de cor, é possível ajustar o balanço de brancos para uma situação, mas não para todas as combinações possíveis. Nesta imagem, o rapaz é iluminado por luzes vermelhas, verdes e azuis. Quando uma delas é bloqueada, é formada uma sombra, que é o resultado da mistura das outras duas. Este é o efeito obtido nas áreas iluminadas por fontes diferentes daquelas para as quais estabeleceu o balanço de brancos

Mapa de cores Macbeth
A partir do momento em que determinou o cinzento médio, pode verificar a gama tonal e o balanço de brancos da câmara ou do televisor, para se certificar que as cores mostradas são as melhores possível. Para o fazer, pode usar o mesmo valor de exposição para fotografar os Guias de Separação de Cor da Kodak, e as escalas de cinzas, disponibilizadas pela Calumet e pela B&H Photo. Deve começar por fotografar estes cartões com a mesma luz que vai utilizar para fotografar o objeto. Também pode colocá-los ao longo das margens das suas fotografias, para poder utilizá-los mais tarde para assegurar uma reprodução exata das suas cores.
 
A Escala de Cinzas da Kodak é utilizada para verificar se está a capturar todos os valores tonais possíveis. A escala tem 20 passos, em incrementos de uma décima da densidade, entre o branco 0.0, e o 1.90, um tom muito próximo do preto. Quando fotografa esta escala, deverá ser capaz de ajustar os controlos de brilho e contraste do monitor ou do televisor, até conseguir visualizar os 20 tons. Se a imagem mostrar vários dos tons mais claros, todos brancos, quer dizer que a imagem está sobe-exposta. Se o mesmo acontecer nos tons mais escuros, a imagem está sub-exposta.
 
O Guia de Separação de Cor
(em cima) e a Escala de
Cinzas (em baixo), ambos
da Kodak são disponibilizados
em dois tamanhos:
35 e 20 cm
O Guia de Separação de Cor da Kodak oferece-lhe um termo de comparação entre a cor do objeto e cores impressas conhecidas. É possível usá-lo como um guia para ajustar o balanço de brancos, o matiz e a saturação da sua câmara. Se enviar uma fotografia para uma gráfica, para ser incluída num catálogo, o guia ajuda a criar as transparências necessárias para a impressão. O cartão contém 9 parcelas, com dois valores de saturação para cada uma. Quando fotografa estas parcelas de cor, o seu objetiva é que as cores mostradas no ecrã se pareçam o mais possível com as originais.
 
A saída de vídeo da câmara pode ser utilizada para ligar um televisor durante as suas sessões fotográficas. Isto permite a visualização imediata da imagem, em grandes dimensões. (A folha usada no projetor previne que a luz ilumine o plano de fundo)


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Rachar Lenha

Para rachar lenha, começas por cravar a lâmina no tronco (não precisa de ser com muita força), junto a uma das extremidades.

De seguida, vais batendo com o conjunto tronco-machado em cima de um cepo.

Aos poucos e poucos o machado vai-se enterrando cada vez mais no tronco, rachando-o ao meio.