sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Modo Macro e Objectivas Macro

Na fotografia de close-up e de pequenos objectos as câmaras digitais têm uma enorme vantagem relativamente às tradicionais câmaras analógicas, porque permitem visualizar os resultados e fazer ajustes enquanto fotografa. Se uma fotografia não sair como esperava, basta apagá-la e tentar de novo. Os fotógrafos de filme tinham de esperar que a película fosse revelada pelo laboratório para verem os resultados e fazer os ajustes. Enquanto isso, a oportunidade tinha passado e provavelmente não poderiam voltar ao local. Tire partido dessa resposta instantânea e aproveite para experimentar e aprender.

Quando fotografar objectos pequenos a distância focal da sua objectiva e a distância de focagem mínima afectam o tamanho do assunto captado. Por exemplo, se fotografar uma moeda pequena, provavelmente não quer captar uma grande quantidade do plano de fundo, mas antes preencher a imagem com a moeda para que ela pareça grande. Em muitos casos aproximar o assunto com o zoom da objectiva será o suficiente. No entanto as objectivas macro ou com um modo Macro permitem-lhe aproximar-se ainda mais do motivo, tornando-o muito maior na imagem final. Se não poder aproximar-se o suficiente de um objecto para preencher a área da imagem pode sempre reenquadrá-la posteriormente e cortar as áreas que não quer. No entanto, quanto mais cortar menor ficará a imagem.

Um carril de focagem permite-lhe
fazer ajustes precisos na distância
entre a câmara e o assunto.
A forma como capta planos aproximados (close-up) depende em parte da câmara:

• As câmaras de apontar-e-disparar e outras de objectiva fixa normalmente têm um modo Macro que lhe permite aproximar-se do assunto. Quando utiliza uma destas câmaras deve enquadrar a imagem no ecrã, especialmente se estiver mais próximo que 90 cm. Se não o fizer, um assunto centrado na cena não estará centrado na imagem, a menos que utilize uma câmara com um visor electrónico para visualizar a cena através da objectiva. Com muitas destas câmaras é difícil focar de forma precisa em situações de close-up.

O ícone universal para
o modo Macro.
• As câmaras reflex digitais mostram a cena a partir da objectiva e há objectivas macro, ou com um com um modo Macro, que lhe permitem aproximar-se mais do que o normal. Se reparar em algumas fotografias macro verá que raramente parecem estar nítidas desde o primeiro plano até ao plano de fundo, porque a profundidade de campo na fotografia de close-up tende a ser diminuta. É possível aumentar a profundidade de campo utilizando uma abertura pequena, mas quando se aproxima demasiado não espere obter grande profundidade de campo – talvez pouco mais de um centímetro. O melhor é compor a cena de forma a que os objectos mais importantes coincidam com o mesmo plano. Dessa forma, se um estiver focado todos os outros estarão. Outra alternativa a experimentar uma objectiva mais curta, com um ângulo de visão mais abrangente. Isso vai dar-lhe uma profundidade de campo maior e incluir mais do plano do fundo para contextualizar a cena.

Quando foca objectos muito próximos, lembre-se que a profundidade de campo inclui o plano de focagem e uma área à frente e outra atrás desse plano. Irá perceber que na fotografia de close-up metade da área mais nítida está à frente do plano de foco e outra metade atrás dele.

Uma profundidade de campo limitada tem os seus benefícios, por isso, não tem necessariamente de encarar isso como um problema.

As objectivas macro permitem-lhe aproximar-se muito do assunto, mas têm uma profundidade de campo muito curta. Aqui focou-se o olho do tritão para que fosse a área mais nítida da foto.
Um flash anelar dispara um
circulo de luz, embora
dispara os dois lados
separadamente ou com
intensidades diferentes.
Um plano de fundo desfocado pode ajudar a isolar um assunto pequeno, mantendo-o nítido.

Muitas fotografias de close-up abordam motivos pequenos que não preencham completamente o visor. O sistema de exposição automática pode ser induzido em erro se a luminosidade do assunto for diferente da do extenso plano de fundo. A medição avalia a quantidade de luz reflectida pela cena e pode adoptar uma exposição que torne o assunto principal demasiado claro ou escuro. Nesses casos, utilize o modo de medição Pontual ou a compensação da exposição para ajustar a luminosidade do plano de fundo. Se uma imagem for demasiado escura aumente a exposição e, se for demasiado clara diminua-a.

Quando quiser aumentar a profundidade de campo na fotografia de close-up, deve tentar:

• Aumentar a iluminação do assunto para diminuir a abertura.

• Não se aproximar demasiado do motivo.

• Focar para algo ao centro da cena (entre o primeiro plano e o fundo), pois na fotografia de close-up a profundidade de campo está metade à frente e metade atrás do plano de foco principal.

• Passar para o modo de Prioridade à Abertura e escolher uma abertura pequena, como f/11.

• Utilizar um flash anelar.


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Recursos de cada modelo


Entre placas actuais e placas antigas, existem mais de 500 modelos diferentes de placas de vídeo, entre placas 2D e 3D. O meu objectivo nesta sessão é fazer alguns comentários sobre os recursos de cada placa para facilitar sua escolha na hora da compra. Claro que seria praticamente impossível querer descrever cada um dos modelos de placas que já foram lançados, pois realmente são muitos.

Para tornar esta lista mais dinâmica e relevante, vou incluir na lista apenas as principais placas. No caso de chipsets de vídeo que são usados em diversas placas diferentes, comentarei apenas o chipset, já que fora diferenças na quantidade de memória, muda muito pouco entre placas 3D de diferentes fabricantes, mas baseadas no mesmo chipset.

Para facilitar, dividirei as placas por fabricante e pela época em que foram lançadas, explicando sua evolução.

É importante ressaltar que não existe uma “placa de vídeo perfeita” algumas possuem mais recursos que outras, mas todas possuem seus pontos fracos, que obviamente os fabricantes fazem tudo para esconder. Uma placa pode ser a mais rápida do mercado e ao mesmo tempo apresentar uma qualidade de imagem inferior à das concorrentes, outra pode ser campeã em termos qualidade de imagem, mas ficar devendo em termos de desempenho; outra ainda pode combinar qualidade de imagem e desempenho, mas pecar em termos de compatibilidade ou custar mais caro que as outras, e assim por diante.

Cada caso é um caso, e dependendo da aplicação a que se destina, das preferências pessoais do utilizador e de quanto ele quer gastar, uma placa pode ser mais indicada do que outra, mas, definitivamente, não existe uma placa que seja a melhor para todo mundo.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto



terça-feira, 4 de outubro de 2016

O Telescópio

O telescópio possibilita um grau de ampliação entre as 20 e as 60 vezes, com uma iluminação e um detalhe apreciáveis. Requere a utilização de tripé. Não substitui o binóculo nem permite de modo eficaz a observação de aves em voo.

O seu elevado preço, na ordem dos milhares de euros, e dificuldade de “manobralidade” operacional e manuseamento em campo, não são a escolha certa para a iniciação na observação de aves.


in Guia de Observação das Aves



domingo, 25 de setembro de 2016

Grandes Guitarristas XVI

Nos anos 60, Gary Moore descobre o blues e o rock e adopta-os logo à guitarra, com uma técnica intensa e rápida. Toca com o grupo Thin Lizzy, obtendo sucesso com '"Sttil ln Love With You" (1974), de fraseados melódicos e "Toughest Street ln Town" (1979). Em meados dos anos 70, toca também com grupos de fusão jazz rock com o Colosseum II. Lança com o seu nome “Parisienne Walkways" (1979), balada soberba cuja célebre melodia, de som espesso e quente, deixa ouvir um solo rico em notas puxadas", slides e hammering-on para criar variedade e expressividade. Simultaneamente produz peças como '"Hurricane (1979), demonstrando a sua incrível ''velocidade' de execução. Passa ao hard rock com "Out In the Fields” (1985), mas ainda se consegue escrever o som blues do seu início de carreira em “Still Got The Blues" (1990). Garry Moore soube criar uma fusão excepcional de blues e de rock.

lnfluenciado pelo rock, pelo heavy metal e pelo funk. Tom Morello, no seio do grupo Rage Against The Machine, tenta uma nova abordagem das capacidades da sua guitarra. Graças à utilização impulsiva dos efeitos, consegue reproduzir no seu instrumento a técnica do sratching e o sample (como nos pratos). No álbum Rage Against The Machine (1993), a faixa “Killing ln The Name” multiplica os efeitos ensurdecedores, com este solo picado e lancinante que aumenta nos agudos com distorções estridentes. Criou uma linguagem futurista que combina solos imaginativos e ritmos frenéticos, num registo selvagem e desenfreado.

















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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Retratos e Distância Focal

Uma distância focal longa é ideal para retratos, pois permite-lhe manter-se longe do assunto e mesmo assim preencher o visor com o rosto ou enquadrar apenas a cabeça e os ombros. Manter-se a afastado evita a perspectiva exagerada resultante de abordagens muito próximas quando utiliza uma objectiva de distância focal curta. Também ajuda o seu modelo a descontrair caso fique apreensivo (como a maioria das pessoas) quando se aproxima com

Uma objectiva longa permite-lhe captar retratos sem se aproximar demasiado do modelo, o que permite captar expressões mais naturais.

Aproximar-se do assunto com uma objectiva de distância focal curta cria algumas distorções nos retratos, mas o resultado funciona. Talvez não seja a abordagem mais lisonjeira – a imagem provavelmente será mais interessante para os outros do que para o modelo.


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Performance em 2D


Com excepção das placas equipadas com os chipsets Voodoo e Voodoo 2 (como Monster e a Monster 2 da Diamond) que desempenham apenas as funções 3D, necessitando que placa de vídeo 2D separada esteja instalada para executar as funções 2D; todas as placas 3D à venda desempenham tanto as funções 2D quanto 3D, sendo por isso chamadas de placas Combo.

Enquanto a performance e os recursos em 3D variam muito de uma placa para a outra, os recursos 2D são bem parecidos em todas as placas. Isto acontece por que a tarefa de gerar imagens bidimensionais, como as utilizadas no Windows é bastante leve se comparada com a hercúlea tarefa de gerar imagens 3D. Todas as placas 3D Combo à venda actualmente oferecem um desempenho em 2D bastante satisfatório. Na verdade, tratando-se de 2D, mesmo placas mais simples, como a Trident 9685 ou a Diamond 2000 são capazes de atender às necessidades da grande maioria dos utilizadores. Trabalhando com resoluções de ecrã de até 1024x 768 você não notará muita diferença de uma placa para a outra.

Porém, se estiver pretendendo comprar um monitor de 19 ou 21 polegadas, e usar a sua área de trabalho a 1280x1024 ou mesmo 1600x1200, então algumas placas apresentarão melhores resultados, suportando taxas de actualização melhores. A maioria das placas, mesmo placas #d poderosas como as GeForce e as Radeon da ATI apresentam imagens trêmulas a 1600 x 1200, por suportarem refresh-rates de apenas 60 Hz nesta resolução, enquanto a Matrox G400, que é um pouco mais dedicada ao segmento profissional, mantém imagens perfeitas, com 75 Hz. Note que o LG Flatron de 17”, que nem é um monitor tão inacessível assim já suporta 1600 x 1200 com 75 Hz.

O ponto principal tratando-se de imagens 2D é a velocidade do RAMDAC, o circuito da placa de vídeo encarregado de actualizar as imagens no monitor. Quanto maior for a resolução utilizada, mais rápido o RAMDAC deve ser para manter uma boa taxa de actualização e, consequentemente, uma imagem estável, livre de qualquer tremulação (flicker). Mais adiante, vamos examinar as
especificações das principais placas do mercado.


in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto




terça-feira, 20 de setembro de 2016

O Binóculo

O binóculo é o grande auxiliar do observador de aves, pois permite aumentar o seu alcance visual, fundamental para a identificação das espécies. É portanto essencial conhecer as características mais importantes de um binóculo, antes de o adquirirmos. Existem à venda modelos muito parecidos com grande diferença de preço, por exemplo, um binóculo de 50 euros pode ter um aspecto exterior parecido com um de 250 euros ou mais. A diferença estará na qualidade óptica de lentes e prismas, nos tratamentos anti-reflexo, robustez mecânica, revestimentos, etc. São de evitar binóculos sem marca, ou de marca desconhecida , ou sem referência ao seu grau de ampliação e luminosidade. Preços extremos , tanto muito baratos porque inevitavelmente a qualidade será baixa, como muito caros porque aí a diferença de preço é mais alta que o respectivo ganho de qualidade, são também de evitar.

As principais características de um binóculo são: o seu grau de ampliação, e a sua luminosidade. Estas características vêm assinaladas no binóculo sob a forma aritmética de, por exemplo, 10X50, 8X30, 7X32 …

O primeiro número representa grau de ampliação. No primeiro caso, 10X50 o grau de ampliação é de 10 vezes, no segundo 8X30, o grau de ampliação é de 8 vezes, e no terceiro 7X32, de 7 vezes.

Para um binóculo que se segura na mão recomenda-se graus ampliação entre 7 a 15 vezes já que quanto maior for o grau de ampliação, mais pesado é o binóculo, o que gera tremuras nas mãos, que por sua vez faz tremer a imagem, tornando a observação extremamente desconfortável. Do mesmo modo quanto maior for o grau de ampliação mais estreito se torna o campo visual, o que torna difícil localizar da ave através do binóculo.

O segundo número (10X50, 8X30, 7X32) designa o diâmetro da objectiva em milímetros. Quanto maior for o diâmetro da objectiva mais luminosa é a objectiva, e consequentemente maior nitidez e pormenor são possíveis de obter.

Tipos de Binóculo
 
Em cada um dos dois tubos de um binóculo, a luz entra pela objectiva e vai até à ocular passando por um sistema de prismas. Os dois sistemas mais habituais são os de prismas tipo “Porro” e os de “Tecto”, originando dois tipos de binóculos.

Binóculo de Prismas de Tecto
 
No binóculo de prismas de tecto, também conhecido como binóculo de prismas paralelos, a ocular e a objectiva estão no mesmo alinhamento. A sua construção é compacta, tem boa luminosidade, e são facilmente manipulados. Este tipo de binóculo é geralmente mais caro que o de prisma de Porro.

Binóculo de Prismas de Porro
 
Este tipo de binóculo caracteriza-se por a ocular e a objectiva não estarem alinhados no mesmo eixo, existindo um desvio nos tubos do binóculo, o que se reflecte visualmente no seu design. Este tipo de construção permite mais opções
de graus de ampliação e diâmetros de objectivas. São geralmente mais pesados que o binóculo de prismas de tecto.


in Guia de Observação das Aves


domingo, 18 de setembro de 2016

Grandes Guitarristas XV

Pat Metheny
N. 12 de Agosto de 1954. em lees Summit. Missouri. EUA
Guitarrista de jazz notável, Pat Metheny também é um compositor admirado com um repertório que abrange e funde géneros muito variados. Usa uma grande paleta de sonoridades para desenvolver melhor o seu estilo.
Pat Metheny iniciou-se na guitarra influenciado pela música clássica e por guitarristas como Jim Hall.

O seu primeiro álbum, Bright Size Life (1976), associa calmas paisagens sonoras com harmonias elaboradas. De seguida forma um quarteto e lança alguns álbuns, como American Garage (1979), onde produz sons orquestrais com a ajuda de uma guitarra-sintetizador e soberbos solos que aliam
lirismo e complexidade.

Wes Montgomery
N. 6 de Março de 1925. Indianapolis. Indiana, EUA; M. em 1968
Incarnação da tradição jazz na guitarra, Wes Montgomery foi um dos guitarristas mais expressivos. Génio intuitivo, exibia uma habilidade surpreendente.

Nascido numa família de melómanos, Wes Montgomery, admirador de Charlie Christian e Django Reinhardt, começa a desenvolver a sua própria técnica utilizando o polegar para conseguir um vocabulário jazz de sonoridades quentcs e swing inigualável. O álbum The Wes Montgomery Trio (1959) inclui uma magnifica versão de "Round Midnight" de Thelonious Monk, onde o seu solo está cheio de criações melódicas. Em 1960, faz uma entrada fulgurante com o álbum The Incredible ]azz Guitar Of Wes Montgomery, que inclui composições como "West Coast Blues", com uma estrutura e solos de grande riqueza criativa. Montgomery continua a ser uma das figuras mais importantes do jazz, cuja influência ainda se faz sentir actualmente.


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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Distância Focal Longa

Uma objectiva longa faz com que os
objectos distantes pareçam comprimidos
na imagem. Aqui foi utilizada uma
objectiva longa para “condensar” uma
cena de rua, nas montanhas Rocky,
em Colorado.
Uma objectiva de distância focal longa assemelha-se a um telescópio que amplia o seu assunto. É especialmente útil quando não pode (ou não quer) aproximar-se do assunto. As objectivas longas são as mas indicadas para vida selvagem, retratos e apanhados, ou sempre que a sua aproximação ao assunto possa incomodá-lo. À medida que a distância focal da objectiva aumenta a profundidade de campo diminui, por isso, tem de focar mais cuidadosamente. Uma objectiva longa também comprime visualmente o espaço, fazendo com que o objectos de uma cena pareçam mais próximos entre si do que o que realmente estão. O principal inconveniente das objectivas longas é o facto de muitas (mas não todas) terem uma abertura máxima pequena. Isto pode obrigá-lo a adoptar uma velocidade do obturador mais lenta. Uma vez que uma objectiva longa amplia
o movimento - tal como amplia o assunto - pode ter de usar um tripé em vez de segurar a câmara na mão. Se a sua câmara tiver uma objectiva fixa pode utilizar um conversor para teleobjectiva para conseguir uma distância focal ainda maior.
O alinhamento de camiões de cimento (em baixo, à direita) foi captado frontalmente com uma objectiva longa (em cima, à esquerda), dando a sensação de estarem muito mais próximos entre si do que realmente estão. Isto deve-se também à distância ao assunto e não apenas à distância focal da objectiva, mas é fácil obter o mesmo resultado com uma objectiva longa.
Uma objectiva longa é essencial para
muitas cenas de fotografia de
natureza.
Uma objectiva longa fez com que o sol pareça maior em relação aos
objectos do primeiro plano.
Estas duas fotos foram captadas
com a mesma câmara. Uma foi
tirada com o zoom óptico (à esquerda)
e a outra com o zoom digital a
partir de um ponto mais afastado
(à direita). A que foi captado
com o zoom óptico está muito
mais nítida.







quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Uso da memória


Enquanto nas placas 2D, a memória de vídeo determina apenas as resoluções de tela e número de cores suportadas, nas placas 3D a quantidade de memória está directamente ligada ao desempenho da placa. Quanto mais texturas forem utilizadas pelo jogo, e maiores forem elas, mais memória a placa de vídeo deverá possuir a fim de rodar o jogo adequadamente. Apesar das placas AGP poderem utilizar a memória do sistema para armazenar texturas, sempre existe uma queda considerável de desempenho quando este recurso é utilizado. Neste caso, uma placa de 8 MB apresentaria um desempenho perceptivelmente menor do que uma placa do mesmo modelo porém equipada com 16 MB, já que esta ultima precisaria utilizar menos a memória local.

Para os jogos actuais, 32 MB de memória ainda são suficientes, mas uma das leis fundamentais da informática é que não importa o quão poderoso um componente de hardware possa ser, ele nunca vai ser suficiente por muito tempo. Por isso, se você é do tipo que pensa no futuro, considere a possibilidade de adquirir uma placa com 64 MB. Mas, não deixe de considerar o factor custo; não adianta pagar muito mais por uma placa com recursos que você só vai utilizar daqui a 9 ou 12 meses. Muitas vezes é preferível comprar uma placa mais simples e mais barata, que atenda suas necessidades imediatas e troca-la mais tarde por uma melhor, que custará bem menos do que custa hoje.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto


terça-feira, 13 de setembro de 2016

O Equipamento

A observação de aves é uma actividade que requer muito pouco investimento, a não ser que deseje fazer da ornitologia a sua profissão.

O material básico para a iniciação amadora nesta actividade, é perfeitamente acessível a qualquer bolsa.

O Vestuário
 
Utilize roupas com que se sinta cómodo e leve, e que simultaneamente lhe permitam liberdade de movimentos. Deve ter em atenção a época do ano , e de preferência utilize roupas resistentes à água, principalmente o calçado, que deve também permitir uma boa aderência ao terreno.

As cores berrantes e muito vivas não só denunciam a sua presença como também assustam as aves pelo que devem ser evitadas. Utilize vestuário de cores discretas que se confundam com a vegetação circundante. Leve sempre consigo um chapéu que o proteja do sol, do frio, ou da chuva.

Poderá eventualmente ser necessário um pequeno saco, ou mochila, para levar consigo o Caderno de Campo, o Guia de Aves, a merenda, uma garrafa de água, e porque não o protector solar.



in Guia de Observação das Aves



domingo, 14 de agosto de 2016

Grandes Guitarristas XIV

John McLaughlin
N. 4 de Janeiro de 1942, em Kirk Sandall, Yorkshire, Inglaterra
Músico visionário, John McLaughlin inventou maneiras de tocar completamente novas para guitarra eléctrica e acústica com cordas de aço e de nylon, e abriu a via do futuro.

Em criança, John McLaughlin cresceu a ouvir blues e música clásica, depois descobriu o jazz na adolescência. Em 1969, instala-se nos EUA e, no mesmo ano, junta-se ao grupo do baterista Tony Williams para gravar o álbum Emergency. Na faixa "Spectrum", pode escutar-se a articulação rápida da sua maneira de tocar original. Grava igualmente com Miles Davis In A Silent Way (1969) e outros álbuns. Com cordas de aço, executa solos de grande carga emotiva em My Goal's Beyond (1970), onde da cor as melodias com sonoridades indianas.

Forma o Mahavishnu Orchestra, cujo álbum jazz-rock revolucionário The Inner Mounting Flame (1971 ) inclui solos de guitarra eléctrica selvagens, como em "Meeting Of The Spirits" ou "Noonward Race". No álbum Natural Elements (1977), confere um novo som à sua guitarra acústica com cordas de aço e usa elementos da musica tradicional indiana como as tablas. Em 1979, forma um trio com Paco de Lucia e Al Di Meola, cujo álbum ao vivo Friday Night In San Francisco (1980) une jazz acústico e música flamenca.




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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Distância Focal Curta

Utilizar uma objectiva de distância focal curta ou a menor definição do zoom dá-lhe um ângulo de visão grande-angular, que lhe permite captar uma grande extensão da cena. Este ângulo é ideal para espaços apertados, como paisagens ou em salas pequenas em que não pode colocar a câmara muito distanciada do assunto.

Se não se aproximar demasiado dos seus assuntos, um zoom grande-angular é o mais indicado para retratos em interiores em que seja importante incluir o ambiente.
Para melhorar a qualidade de imagem a Kodak criou uma câmara com duas objectivas - uma para uma cobertura grande‑angular.
Uma objectiva grande-angular também oferece uma extensa profundidade de campo. Isso torna-a ideal para a fotografia de rua e de acção. Quando sair para captar situações que acontecem rapidamente mantenha a objectiva na definição grande-angular do zoom, ou utilize uma objectiva grande-angular, para ter o máximo de profundidade de campo quando responde rapidamente a uma oportunidade fotográfica.

Fazer zoom out aumenta a profundidade de campo e abre o ângulo de visão, sendo ideal para fotografias em interiores. A maior profundidade de campo também facilita a focagem e permite captar momentos fugazes, que de outra forma poderia perder.

As objectivas garnde-angular podem distorcer os objectos mais próximos das margens do fotograma – a chamada “distorção de barril”.
As objectivas curtas também permitem focar muito próximo do assunto e o efeito que isso pode ter na perspectiva das suas imagens pode ser muito expressivo. Os objectos muito próximos da câmara vão parecer muito maiores que os que aparecem no fundo. Esta distorção do tamanho aparente dos objectos pode ser deliberadamente enfatizada e, quando levada ao extremo, atribui um aspecto irrealista à cena.

Se a sua câmara tiver uma objectiva fixa pode utilizar um conversor de objectiva grande-angular para expandir ainda mais o seu ângulo de visão.


As objectivas grande-angular oferecem imensa profundidade de campo. Aqui foi utilizada uma para fotografar através de um brinquedo, o que fez com que a criança parecesse um gigante.
As objectivas grande-angular são propensas a distorções. Normalmente as verticais convergem quando a câmara não está perfeitamente nivelada.
Captar retratos a partir de um ponto de vista alto faz com que as cabeças pareçam muito maiores do que o que realmente são, pois estão mais próximas da câmara e da sua objectiva grande‑angular.