quinta-feira, 28 de março de 2013

Placas mãe - Barramentos XII

Slots AMR

A sigla AMR é a abreviação de “Audio Modem Riser”. Este novo padrão de barramento comunica directamente com o chipset, e permite o encaixe de placas de som e modems controlados via software. O slot AMR se parece com um slot AGP, mas tem apenas 1/3 do tamanho deste. O objectivo é permitir a criação de componentes extremamente baratos para serem usados em computadores de baixo custo.
A vantagem é claro, o preço, já que uma placa de som ou modem AMR não custam mais de 5 ou 7 dólares para o fabricante (um pouco mais para o consumidor final naturalmente). A desvantagem, por sua vez, é o facto destes componentes serem controlados via software, o que consome recursos do processador principal, tornando o computador mais lento. Usando ao mesmo tempo modem e placa de som AMR num Celeron 450, a queda de performance é de mais de 20%. Claro que existe a opção de desprezar o slot AMR e utilizar componentes tradicionais.
Como o chip controlador é embutido no próprio chipset, as placas de som e modems AMR contém um número extremamente reduzido de componentes, basicamente as entradas e saídas de som, o CODEC e, no caso dos modems, o Relay (o componente que permite o acesso à linha telefónica).

A ideia inicial é que as placas AMR sejam ou vendidas junto com a placa mãe, ou usadas em computadores de marca, e não vendidas directo ao consumidor de forma isolada. Mas, havendo demanda, é possível que dentro de pouco tempo alguns fabricantes comecem a vender modems e placas de som AMR na faixa de 10 ou 12 dólares por placa.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 27 de março de 2013

Nós e amarras XXX

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:


COSTURA EM ALÇA
Utilizada em cordas de atracamento de embarcações, tem uma alça firme.


 

terça-feira, 26 de março de 2013

Corvus corax, Corvo

Taxonomia
Aves, Passeriformes, Corvidae.

Tipo de ocorrência
Residente.

Classificação
QUASE AMEAÇADO - NT* (C2a(ii))
Fundamentação: Espécie com população reduzida, que se admite poder ser inferior a 10.000 indivíduos maturos); apresenta declínio continuado do número de indivíduos e tem todos os indivíduos concentrados numa única subpopulação. Na adaptação à escala regional desceu uma categoria, por se admitir que a população em Portugal poderá ser alvo de imigração significativa e não ser de esperar que a imigração das regiões vizinhas possa vir a diminuir.

Distribuição
O corvo é uma espécie holártica, com uma distribuição alargada por toda a Europa. (Hagemeijer & Blair 1997).

Em Portugal Continental encontra-se distribuído de norte a sul, sendo mais abundante nas zonas menos povoadas do interior que no resto do país e encontrando-se ausente em algumas zonas da costa (Rufino 1989, Elias et al. 1998, ICN dados não publicados).

População
A população nacional foi estimada como podendo ser inferior a 10.000 indivíduos maturos. Esta espécie foi detectada em cerca de 520 quadrículas 10x10 km durante a realização dos trabalhos do Novo Atlas (ICN dados não publicados).

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada, (BirdLife International 2004).

Em Espanha está classificada como Pouco Preocupante (LC) (Madroño et al. 2004), o que leva a admitir um risco de extinção em Portugal mais reduzido, tendo-se descido uma categoria na adaptação regional.

Habitat
Ocorre em zonas agrícolas e pouco povoadas, tanto em planície como em planalto ou em zonas montanhosas; nidifica em escarpas, na costa ou no interior, e em árvores isoladas (Rufino 1989).

No Baixo Alentejo, de Inverno, o corvo evita zonas com povoamentos florestais muito extensos, como sejam pinhais e eucaliptais e áreas com perturbação muito intensa (Elias et al. 1998).
 
Factores de Ameaça
A utilização de venenos, o abate ilegal (nomeadamente por confusão de identificação com a gralha-preta Corvus corone) e perseguição directa, serão factores que ameaçam a conservação desta espécie. A intensificação da agricultura é também um factor que a afecta negativamente.

Medidas de Conservação
Não estão previstas medidas de conservação específicas para esta espécie. Beneficiará, no entanto, com o aumento de vigilância e com a manutenção de áreas de agricultura e pastoreio em moldes extensivos.

in Livro Vermelho dos Vertebrados

sexta-feira, 22 de março de 2013

quinta-feira, 21 de março de 2013

Placas mãe - Barramentos XI

PCMCIA
 
Este barramento é utilizado principalmente em notebooks e handhelds onde, na maioria das vezes, é o único meio de conectar placas de expansão. A principal vantagem dos dispositivos PCMCIA é o tamanho: todos possuem dimensões um pouco menores que as um cartão de crédito, apenas mais espessos. Actualmente é possível encontrar praticamente qualquer tipo de dispositivos na forma de placas PCMCIA: modems, placas de som, placas de rede, placas decodificadoras de DVD, cartões de memórias SRAM e memórias Flash e, até mesmo, discos rígidos removíveis.
 
Existem 4 tipos de placas PCMCIA, chamados de placas tipo 1, 2, 3, e 4.

As placas tipo 1 foram as pioneiras, estas são bem finas, mais ou menos da espessura de quatro cartões de crédito empilhados. Este formato é usado apenas para cartões de memória.

As placas tipo 2 já são as mais comuns, possuem cerca de 7 mm de espessura, o suficiente para abrigar os circuitos de praticamente qualquer periférico.

As placas tipo 3 são usadas geralmente para armazenar disco rígidos removíveis. Estes discos possuem o mesmo funcionamento dos discos rígidos IDE ou SCSI porém miniaturizados. As placas tipo 3 possuem cerca de 1.5 cm de espessura.

Os três formatos de placas são encaixados no mesmo sockett PCMCIA tipo 2. Este encaixe acomoda perfeitamente uma placa tipo 2 e utiliza um sistema de molas para acomodar as placas tipo 1. Já as placas tipo 3 são projectadas para se encaixar em um conjunto de dois encaixes tipo 2 (ocupando o espaço de ambos), a configuração de slots mais comum em notebooks. Estas placas não podem ser encaixadas caso o notebook ou palmtop possua apenas um encaixe tipo 2 simples.

A tecnologia de placas tipo 4 por sua vez, foi desenvolvida e patenteada pela Toshiba, isto significa que somente ela pode utiliza-la em seus produtos. Como as placas tipo 3 eles destinam-se apenas à discos rígidos removíveis, porém este é compatível formato não é mais utilizado, já que só é compatível com os socketts tipo 4 da Toshiba.

Actualmente, vem sendo muito usado também o termo “PC-Card” no lugar do termo “PCMCIA”. Ambos os termos são sinónimos, se você ouvir falar de uma placa PC-Card tipo 2 por exemplo, trata-se de uma placa PCMCIA tipo 2. O barramento PCMCIA é totalmente plug-and-play, assim como o USB. Usando um sistema operacional PnP, como o Windows 98, Windows 2000 ou Windows CE, você pode até mesmo conectar as placas com o micro ligado, que elas serão reconhecidas automaticamente. Além disso, os periféricos tem a vantagem de gastar menos energia e de serem facilmente transportados.

De um modo geral você encontrará os socketts PCMCIA apenas em aparelhos portáteis, já que apesar da praticidade os periféricos são extremamente caros. Um modem PCMCIA de 56k não sai por menos de 200 dólares, uma placa de som não custa menos que 150 e assim por diante.

Outro tipo de periférico PCMCIA muito usado são os cartões de memória. Eles permitem armazenar e transportar dados, servindo como um meio de armazenamento removível. Os cartões podem tanto conter memória Flash, que conserva os dados gravados durante anos sem problemas, quanto memória SRAM, neste caso sendo incorporada uma bateria de relógio para manter os dados.

Ambos os tipos de memória são muito rápidos, porém, o custo desanima qualquer um. Os cartões custam entre 5 e 10 dólares por megabyte. Um cartão de 64 MB, por exemplo, não sai por menos de 400 dólares.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 20 de março de 2013

Nós e amarras XXIX

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:


COSTURA CURTA
É a melhor forma de se emendar cordas trançadas, já que além de permitir um acabamento impecável, permite que a ligadura seja mais forte do que a corda original.



terça-feira, 19 de março de 2013

Sorex minutus, Musaranho-anão-de-dentes-vermelhos

Taxonomia
Mammalia, Insectivora, Soricidae.
 
Tipo de ocorrência
Residente.

Classificação
INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto à dimensão da extensão de ocorrência e da área de ocupação.

Distribuição
A espécie é euroasiática e tem uma distribuição extensa, desde a Península Ibérica e a costa mediterrânica até ao Norte da Escandinávia e, para leste, até ao Lago Baikal e o Mar Negro (Mitchell-Jones et  al. 1999).

Em Portugal, encontra-se no limite de uma vasta área de distribuição, com ocorrência descontínua nalgumas regiões a norte do Tejo (Mathias 1999, Mira et
al. 2003).

População
Não há informação sobre os parâmetros populacionais da espécie em Portugal.

Habitat
De acordo com Blanco (1998a), a sua presença parece depender mais da disponibilidade de alimento do que da estrutura do habitat: ocorre em pastagens, florestas de coníferas e caducifólias, zonas pedregosas e alguns matos. Está ainda referenciado em áreas com relativa humidade e boas coberturas de solo (Mathias 1999).

Factores de ameaça
Pode ser afectado negativamente pela destruição ou perda de habitat e pelo uso de pesticidas, alterações que provocam a diminuição da abundância dos invertebrados de que se alimenta. A reduzida área de distribuição e aparente isolamento geográfico poderão constituir uma ameaça para algumas populações
(López-Fuster 2002a).

Medidas de conservação
Sugere-se a implementação de estudos de bio-ecologia e distribuição que permitam avaliar qual a situação da espécie no nosso país.

in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 18 de março de 2013

Maruzen PPK/S 007 Movie Prop Edition

Marca Maruzen
Código do Produto MRZ-007-MPE
Hop-Up Ajustável
Peso 385 g
Comprimento 158 mm
Capacidade 22 bb's
Potência 250 fps
Fonte Energia HFC134a
Blowback Sim
Modo de Tiro Semi Automático

Descrição
É tudo igual à versão prévia, mas desta vez, uma edição limitada com as marcas de James Bond 007 gravadas na arma. Exclusivo para a Redwolf Airsoft.

A Maruzen produziu esta edição especial da pistola a gás blowback PPKS para comemorar o 125º aniversário. Esta é uma PPKS de edição especial com gravações a laser e marcas do aniversário na corrediça e no carregador.

A PPK/s é uma arma excelente mas muito ocultável com um carregador de coluna simples com cano/haste guia de mola fixos. James Bond escolheu-a pelo seu tamanho compacto e é verdadeiramente uma arma de cavalheiro pois pode ser facilmente mantida no bolso do smoking sem chamar a atenção!

Excelente para coleccionadores ou agentes secretos como o James Bond.
 
A PPK/S era uma revisão real da pistola original PPK para cumprir as restrições americanas às importações em 1968. Quer dizer, a diferença são pequenas pelo que se está é procura de uma pistola da era da WWII usada pelos pilotos da Luftwaffe ou apenas precisa de algo pequeno como o James Bond a opção da Maruzen oferece-lhe uma pistola de Airsoft 6mm gás blowback totalmente funcional. 

Como arma da Maruzen ela utiliza gás HFC134a (outro com mais pressão pode danificar a arma). Usando bb's de 0.2g atinge uns modestos mas usáveis 250 FPS que tem o benefício de a tornar uma elegante arma para back-up de emergência para uso em curtas distâncias. A 250 FPS é muito mais prática a pequenas distâncias do que armas mais potentes e o HFC é mais gentil para o nariz do que o Green/Propano. 

O fino carregador tem uma capacidade de 22 bb's em dupla fila, o que é muito decente para uma arma tão pequena. Tem uma corrediça e armação de plástico mas mantém na mesma um peso decente para uma arma deste tamanho. Pintura metálica de alta qualidade dá à arma uma aspecto metálico bastante convincente como se pode ver pelas fotos. 

Tenha uma peça do 007.

in

sábado, 16 de março de 2013

Exposição de design e comunicação multimédia

Uma excelente forma de conhecer alguns projectos da futura geração grandolense.

Infelizmente com pouca participação de público assistente...

Fotos da Câmara Municipal de Grândola

sexta-feira, 15 de março de 2013

Como… Criar um filme HD

Captar vídeos em HD com a sua reflex digital é simples, mas o que fazer com eles? Ensinamos-lhe a editar os seus registos no Premiere Elements 8.

A captura de vídeo de alta definição (HD) é uma funcionalidade muito em voga, oferecida por muitas câmaras reflex e de objectivas intermutáveis recentes. 
A possibilidade de captar imagens em movimento alarga os horizontes da criatividade, mas o problema está no que fazer com os vídeos, depois de registados.
 
São poucos os fabricantes de câmaras reflex que incluem um software de edição e publicação de vídeo HD, portanto, se desejar criar o seu primeiro filme, ou se possuir uma selecção de vídeos, este artigo é para si. Nas próximas semanas, iremos mostrar-lhe as bases da edição de vídeo e como partilhar os seus filmes com familiares e amigos.
 
Precisará de uma reflex digital capaz de captar vídeo, dos ficheiros em HD para editar, de um computador e de um editor de vídeo. como o Adobe Premiere Elements. Pode descarregar uma versão de experimentação em www.adobe.com/pt»Dowloads»Download de versões de teste.
 
Para facilitar, vamos usar o Media Download do Premiere Elements para transferir e organizar os ficheiros automaticamente. Depois mostramos como editar, publicar e arquivar um pequeno filme.

in O Mundo da Fotografia Digital - Agosto 2010


quinta-feira, 14 de março de 2013

Placas mãe - Barramentos X

USB
 
Até à pouco tempo atrás, podíamos contar apenas com as portas de série e paralelas para a conexão de dispositivos externos, como impressoras e ratos. Mas, tendo apenas duas portas de série e uma paralela, temos recursos de expansão bastante limitados. Além disso, a velocidade destas interfaces deixa muito a desejar.

O USB é a tentativa de criar um novo padrão para a conexão de periféricos externos. As suas principais armas são a facilidade de uso e a possibilidade de se conectar vários periféricos a uma única porta USB.

Com excepção talvez do PCMCIA, o USB é o primeiro barramento para computadores PC realmente PlugandPlay. Podemos conectar periféricos mesmo com o computador ligado, bastando fornecer o driver do dispositivo para que tudo funcione, sem ser necessário nem mesmo reinicializar o computador. A controladora USB também é suficientemente inteligente para perceber a desconexão de um periférico.

Existem no mercado vários periféricos USB, que vão de mouses e teclados à placas de rede, passando por scanners, impressoras, zip drives, gravadores de CD, modems, câmaras de videconferência e muitos outros.

Apesar de, a partir do chipset i430VX (lançado em 96) todos os chipsets oferecerem suporte ao USB, e de praticamente todas as placas mãe equipadas com eles disponibilizarem duas portas USB, devido ao pouco interesse por esses periféricos, os fabricantes não costumavam fornecer os cabos de conexão, que deviam ser adquiridos separadamente. A excepção fica obviamente por conta das placas ATX.

Procure na sua placa mãe sockett 7 uma saída com 10 pinos (duas fileiras de cinco), com a sigla USB decalcada próxima à ela. Caso você possua o manual basta examinar o diagrama da placa mãe. Cada fileira de pinos é uma saída USB, bastando conectar a ela o cabo apropriado.

Cabo USB

Topologia
Podemos conectar até 127 periféricos em fila a uma única saída USB, ou seja, conectando o primeiro periférico à saída USB da placa mãe e conectando os demais a ele.

A controladora USB do computdaor é o nó raiz do barramento. A este nó principal podemos conectar outros nós chamados de hubs. Um hub nada mais é do que um benjamim que disponibiliza mais encaixes, sendo 7 o limite por hub. O hub possui permissão para fornecer mais níveis de conexões, o que permite conectar mais hubs ao primeiro, até alcançar o limite de 127 periféricos permitidos pela porta USB.

A ideia é que periféricos maiores, como monitores e impressoras possam servir como hubs, disponibilizando várias saídas cada um. Os “monitores USB” nada mais são do que monitores comuns com um hub USB integrado.

Existem dois tipos de conectores USB, chamados de conector A e conector B. O conector A é o conector usado na placa mãe, enquanto o B é o utilizado pelos periféricos.

Desempenho
Cada porta USB permite uma taxa de transferência de 12 Mbps, ou cerca de 1.5 MB/s, cerca de 100 vezes mais do que a permitida por um porta de série, e um pouco mais do que a permitida por uma porta paralela ECP.

Esta velocidade é suficiente para acomodar periféricos como impressoras, scanners, zip drives externos, modems e mesmo interfaces de rede de 10 Mbps. O problema é que os 12 Mbps são partilhados entre todos os periféricos conectados à porta. Se você conectar uma interface de rede e um zip drive à mesma porta, e utiliza-los ao mesmo tempo, notará uma visível queda no desempenho. Caso você pretenda utilizar dois periféricos USB que consumam muita banda, como um gravador de CD e uma interface de rede, procure instalar um em cada porta da placa mãe.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 13 de março de 2013

Nós e amarras XXVIII

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado

A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:


FALCASSA INGLESA
De todos os procedimentos é o que propicia o melhor acabamento e firmeza. A complexidade de execução é compensada pelo ótimo resultado.


terça-feira, 12 de março de 2013

Coracias garrulus, Rolieiro

Taxonomia
Aves, Coraciiformes, Coraciidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.
 
Classificação
CRITICAMENTE EM PERIGO - –CR (C2a(ii))
Fundamentação: Espécie com população que se admite poder ser inferior a 250 indivíduos (estimada em 80-150 casais) e em declínio continuado, inferido a partir do declínio do habitat e também de situações locais conhecidas, admitindo-se que todos os indivíduos estão concentrados a uma única subpopulação.

Distribuição
Distribui-se como reprodutora pelo Paleártico, desde o Noroeste de África e Península Ibérica a Oeste dos Himalaias) e inverna na África subsariana (Tucker & Heath 1994, del Hoyo  et  al.  2001).

Em Portugal, a espécie apresenta uma distribuição algo fragmentada, podendo falar-se de três núcleos populacionais principais: Castro Verde, Vila Fernando/Elvas e Beira Baixa. Reproduz-se ainda, em número reduzido, na zona de Moura/Mourão, Monforte e Cuba (ICN dados não publicados). Aparentemente ter-se-á extinguido recentemente na zona de Évora e da Beira Alta/Trás-os-Montes e Alto Douro (Rufino 1989, ICN dados não publicados), pelo que se pode afirmar que a área de distribuição está a sofrer uma contracção significativa.

População
Em Portugal, a informação sobre distribuição e abundância é muito escassa em algumas regiões. No período de 1978-84, Rufino (1989) estima grosseiramente a população em 100 a 1000 casais. Em 2003, a SPEA consultou diversos ornitólogos com bom conhecimento das áreas de ocorrência e obteve uma estimativa de 100 a 300 casais (in BirdLife International 2004). Em 2004, efectuaram-se censos parciais em algumas áreas, ainda provisórios, que sugerem uma nova estimativa, menos ampla, que aponta para 80 a 150 casais (Silva 2003, I Moreira, C Pacheco & J Silva, com. pess.).

Apesar da clara falta de dados populacionais fiáveis, observa-se em algumas regiões (Beira Alta/Trás os Montes e Alto Douro, Beira Baixa e Alto Alentejo) um declínio continuado do seu habitat (por abandono das praticas agrícolas tradicionais, alteração de culturas e intensificação agrícola) pelo que se infere que a população se encontra em declínio. Esta tendência parece confirmada pelas observações de campo em alguns locais, cujo acompanhamento sugere declínio desta ave, nomeadamente na região da Beira Alta/Trás-os-Montes e Alto Douro (onde provavelmente se extinguiu), da Beira Baixa e do Alto Alentejo (A Monteiro, C Pacheco & JP Silva, com. pess.).

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Vulnerável, tendo sofrido possivelmente um declínio recente acentuado (BirdLife International 2004).

Habitat
Na Beira Baixa frequenta áreas planas e abertas com árvores dispersas ou pequenos bosquetes de carvalho-negral Quercus pyrenaica e também montados de sobro Quercus suber e azinho Quercus rotundifolia esparsos. Utiliza principalmente pastagens, pousios, zonas incultas com matos esparsos e terrenos de cerealicultura extensiva. Nesta região, nidifica em árvores velhas com cavidades e também em antigos ninhos de picapau-malhado-grande Dendrocopus major, quer em árvores quer em postes telefónicos; os ninhos em habitações abandonadas são muito raros (C Pacheco, com. pess.).

Nas áreas de Castro Verde e Vila Fernando (Elvas) o habitat do rolieiro é caracterizado fundamentalmente por um mosaico de cerealicultura extensiva em sistema rotativo (campos cultivados e lavrados, pousios, etc.) e pastagens, com árvores (principalmente azinheiras, sobreiros e oliveiras Olea europaea) e habitações abandonadas dispersas, onde nidifica (Silva 2003, I Moreira, com. pess.). Nestas regiões, o número crescente de construções humanas abandonadas parece estar a beneficiar a espécie (I Moreira, com. pess.).

Observa-se em algumas regiões, nomeadamente Beira Alta/Trás os Montes e Alto Douro, Beira Baixa e Alto Alentejo, um declínio continuado do seu habitat devido a abandono agrícola, intensificação agrícola por substituição das práticas agrícolas tradicionais por culturas de regadio e florestações de áreas de uso extensivo.

Factores de Ameaça
As principais ameaças para o rolieiro são a perda e fragmentação do seu habitat, devido a intensificação agrícola (e.g. transformação de sequeiro em regadio, supressão da rotatividade cultural, aumento da utilização de agro-químicos, substituição de culturas tradicionais por outras não adequadas), florestação de terrenos agrícolas, abandono agrícola (com consequente desenvolvimento de matagais) e do pastoreio extensivo (Tucker & Heath 1994, C Pacheco, com. pess., JP Silva, com. pess., S Infante, com. pess.).

A perturbação humana junto dos locais de nidificação pode levar ao abandono das posturas ou das crias. A predação e a pilhagem dos ovos e das crias são também factores negativos.

Outra ameaça relevante é a perda de suportes de nidificação, por obstrução ou destruição das cavidades em construções humanas, ou por corte (geralmente devido à morte induzida por fungos do género Phytophora sp. ou por incêndios) e queda de árvores maduras.

Também a competição inter-específica pode contribuir para uma redução dos locais de nidificação adequados. A escassez de locais de nidificação, parece ser um factor limitante importante, pelo menos na região da Beira Baixa (C Pacheco, com. pess.).

Há ainda a referir a mortalidade não natural, causada por electrocussão em linhas de transporte de energia eléctrica (S Infante, com. pess.), embora a magnitude deste fenómeno seja desconhecida.

Medidas de Conservação
As medidas de conservação mais prioritárias são as que levem à preservação dos habitats de alimentação e de nidificação. Neste sentido, importa nomeadamente: informar os agricultores das áreas agrícolas extensivas de sequeiro sobre os incentivos existentes para a manutenção desses sistemas; criar novos incentivos de modo a melhorar a adesão dos agricultores; promover a agricultura biológica; criar mecanismos que impeçam utilização de outros subsídios com efeitos negativos sobre aqueles habitats (e.g. florestação de áreas pseudo-estepárias); manutenção de construções humanas em ruínas e, quando possível, criar cavidades que favoreçam a nidificação e sejam de difícil acesso a predadores; colocar ninhos artificiais em áreas onde estes sejam um recurso limitado. A espécie beneficiaria com a classificação de mais áreas com características estepárias.

Será necessário também reduzir a mortalidade por electrocussão, corrigindo as linhas identificadas como perigosas e criando normas para a construção de novas linhas que reduzam a probabilidade de electrocussão.

Por outro lado, é importante implementar um programa de monitorização da espécie bem como promover uma campanha de informação para a comunidade rural e a população em geral sobre os valores naturais das áreas agrícolas extensivas de sequeiro e sobre as necessidades de conservação das espécies delas dependentes.

in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 11 de março de 2013

Socom Gear HITMAN M9 GBB com um compensador com gravação personalizada


Marca Socom Gear
Código do Produto SG-HM9-BK
Hop-Up Ajustável
Peso 1,160 kgs
Comprimento 260 mm
Capacidade 25 bb's
Potência 350 fps
Fonte de Energia gás green, top
Blowback Sim
Modo de Tiro semi-automático

A Socom Gear Hitman M9 é a mais elegante, estilizada, e inesquecível M9 toda em metal para entrar no mundo das pistolas gas blow back. Desenhada para qualquer candidato a pistoleiro do airsoft, esta semi-automática M9 apresenta punhos suaves e comfortáveis, uma mira frontal pintada, uma argola de cabo para ligação ao cabo de segurança, um selector ambidextro e um compensador com gravação agressiva.

O corpo da Socom Gear Hitman's tem gravação personalizada em diversos locais com as frases "No Women, No Kids" "The Hitman" e "Made in Hell". A capacidade do carregador da M9 é de 25 bb's e foi desenhado para green gas ou uso de propano. Com a adição do compensador, os utilizaodres tem a opção de aumentar o cano inetrior. O compensador inclui roscas para a opção de adicionar uma extensão do cano.

O pacote inclui:
1 x Socom gear Hitman M9 c/compensador
1 x manual de instruções
1 x carregador M9

Caracterísiticas:
- Corpo totalmente em metal com compensador
- Compensador roscado 14mm CCW
- Gravações personalizadas
- Acabamento em Preto Mate Profissional
- Botão selector de tiro ambidextro
- Ligação para cabo de segurança


in

sexta-feira, 8 de março de 2013

Como… Captar vídeo HD com a sua reflex X

Devo gravar no modo automático ou controlar a exposição, como nas fotografias?

O nível de controlo que tem sobre a exposição quando grava vídeo varia de modelo para modelo. No entanto, a maioria das câmaras permite o ajuste manual das definições, para além de fornecer a opção totalmente automática.

Quando grava vídeo não deve usar uma velocidade de obturação elevada, especialmente com assuntos que se movimentam rapidamente. Estará, tipicamente, a filmar 25 imagens por segundo, pelo que uma velocidade de obturação rápida dará um efeito tremeluzente. Mantenha a velocidade de obturação abaixo de 1/100 de segundo (ou suba se quiser criar efeitos de congelamento do movimento). Recorra também à sensibilidade ISO para controlar a exposição e garantir a abertura que quiser. Visto que o grande atractivo das câmaras de objectivas intermutáveis é a possibilidade de jogar com aberturas amplas e com a profundidade de campo, não prescinda de um filtro DN (densidade neutra), sobretudo em dias muito luminosos. Este acessório reduz a quantidade de luz que chega ao sensor e permite a utilização de aberturas amplas.

Há filtros de várias intensidades, que afectam a exposição em vários stops.

in O Mundo da Fotografia Digital - Agosto 2010

quinta-feira, 7 de março de 2013

Placas mãe - Barramentos IX

AGP Pro
 
Apesar de permitir um barramento de dados largo o suficiente para saciar mesmo as placas de vídeo 3D mais poderosas, o AGP 4x possui um grave problema, que dificulta a produção de placas de vídeo mais potentes.

O problema é que, como no caso dos processadores, quanto mais poder de processamento um chipset de vídeo possuir, mais transístores ele deverá ter. Quanto mais transístores, maior é o consumo eléctrico. Um slot AGP 4x comum, não é capaz de suprir estavelmente mais de 20 ou 25 Watts de corrente, o que limita bastante o potencial das placas de vídeo. Para ter uma ideia, a Voodoo 5 6000, consome mais de 70 Watts. Neste caso, a solução encontrada pelos projectistas da 3DFx foi usar uma fonte externa. Sim, parece ridículo, mas é preciso ligar a placa na tomada para que ela possa funcionar :-)

O AGP Pro é na verdade um slot AGP 4x com 48 contactos a mais, 20 de um lado e mais 28 do outro. Estes contactos adicionais são usados para aumentar a capacidade de fornecimento eléctrico do slot.

Existem dois tipos de slots AGP Pro: o AGP Pro50 e o AGP Pro110. O nome indica a capacidade de fornecimento eléctrico de ambos os padrões: o AGP Pro50 é certificado para fornecer até 50 Watts, enquanto o AGP Pro110 pode fornecer até 110 Watts.

Veja nas fotos a seguir a diferença de tamanho entre um Slot AGP tradicional e um slot AGP Pro:

AGP
AGP Pro

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 6 de março de 2013

Nós e amarras XXVII

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:


FALCASSA DO OCIDENTE
Seu trançado dá muita firmeza ao arremate do cabo.