O espaço de devaneio de um açoriano que vive nas terras alentejanas...
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Os meus espaços
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
O começo – tirar fotografias em modo automático
Muitas câmaras digitais têm um disco selector de modos de cena, que pode rodar para seleccionar vários modos, incluindo o Automático. |
Todas as câmaras digitais têm um modo Automático que define o foco e a exposição. Com a câmara neste modo, tudo o que tem que fazer é enquadrar a imagem e carregar no botão do obturador. Vai perceber que este modo é ideal na vasta maioria das situações, porque lhe permite concentrar-se no objecto e não na câmara. Aqui estão algumas coisas que deve fazer quando usa o modo Automático, em quase qualquer câmara digital.
• Preparar a câmara. Ligue a câmara e coloque-a em modo Automático. Sempre que possível, desligue o monitor e enquadre a imagem no visor. Se a câmara tem uma tampa na objectiva, certifique-se que a retira. A primeira vez que usar a câmara ou se as baterias foram retiradas ou descarregadas por um período longo, deverá introduzir a data e a hora. Quando a data e a hora estão correctamente gravadas nas imagens, isso pode ajudá-lo a organizar, localizar e identificá-las mais tarde.
• Verificar os parâmetros. Verifique sempre os parâmetros da câmara antes de uma sessão. Confirme quantas fotografias pode captar com os parâmetros estabelecidos, e o estado da bateria. Aprenda o significado dos ícones, porque é usual mudar um parâmetro e mais tarde esquecer-se que o fez. Alguns destes parâmetros mantêm-se alterados mesmo quando desliga e volta a ligar a câmara e vão afectar todas as fotografias seguintes.
• Segurar a câmara. Quando tira fotografias, segure a câmara com a mão direita e a objectiva com a mão esquerda. Certifique-se que ao segurar a câmara não bloqueia o flash, o sensor ou a objectiva com as mãos.
• Enquadrar a imagem. Use o monitor, ou o visor, se a sua câmara tiver, para compor a cena que pretende capturar. Se a câmara tiver uma objectiva zoom pode aproximar e afastar a imagem, carregando no botão ou alavanca, ou rodando o anel da objectiva. Fazer zoom out alarga o ângulo de visão, e fazer zoom in estreita-o. Se a imagem no visor estiver pouco nítida, verifique se a câmara tem um regulador de dioptrias, para ajustar a imagem aos seus olhos.
• Foco automático. Componha a imagem de forma a que o objecto que pretende que fique mais nítido, esteja coberto por uma das áreas de foco no visor ou no ecrã. Algumas câmaras têm mais que uma área de foco opcional e focam a imagem que está mais próxima. Outras têm apenas uma área de foco, mas permitem que as mova de forma a apontar para qualquer parte da cena. Estas opções facilitam o foco num objecto que não esteja no centro do enquadramento – basta focar, bloquear o foco e voltar a reenquadrar.
• Exposição automática. O sistema de exposição mede a quantidade de luz reflectida por várias partes da cena e usa essas leituras para calcular e estabelecer a melhor exposição possível. Isto acontece ao mesmo tempo em que o foco se fixa – quando pressiona o botão do obturador até meio.
• Flash automático. Se a luz for demasiado fraca, o sistema de exposição automática, vai geralmente fazer disparar o flash integrado da câmara, de modo a iluminar a cena. Se o flash vai disparar, este abre-se, ou ilumina-se uma lâmpada de flash quando carrega no botão do obturador até meio. Caso a lâmpada de flash pisque, significa que o flash está a carregar. Solte o botão do obturador por alguns segundos e tente de novo.
• Balanço de brancos automático. Como a tonalidade de uma fotografia é afectada pela cor da luz que ilumina a cena, a câmara ajusta automaticamente o balanço de brancos, de modo a que os objectos brancos da cena apareçam da mesma cor na fotografia.
• Tirar a fotografia. O botão do obturador tem duas fases. Quando o pressiona até meio, a câmara estabelece o foco e a exposição e acende-se uma luz indicadora, ou é emitido um som de aviso. (Caso a luz indicadora fique intermitente, significa que a câmara está a ter dificuldades em focar). Depois, basta pressionar o botão do obturador até ao fim para tirar a fotografia. As fotografias capturadas são inicialmente armazenadas na memória temporária (buffer) da câmara. Quando esta está cheia, terá que aguardar até que uma ou mais fotografias sejam transferidas para o cartão de memória, para poder tirar mais fotografias.
• Revisão das imagens. Muitas das câmaras mostram brevemente a imagem assim que é capturada. Isto permite-lhe decidir se a imagem está suficientemente boa ou se é melhor captá-la de novo.
• Aumente as probabilidades de obter uma foto excelente, capturando o máximo de imagens que conseguir imaginar de uma qualquer cena - altere o seu posicionamento, a distância, e os ângulos. Pode vir a surpreender-se mais tarde com os resultados obtidos.
• Parar. Quando terminar a sua sessão fotográfica, desligue a câmara para conservar a carga da bateria. Se uma imagem está a ser armazenada quando desliga a câmara, esta será totalmente armazenada, antes que a câmara se desligue.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Problemas com fontes de alimentação
“Saudações, Morimoto.
Existe algum estudo, trabalho, pesquisa, alguma coisa publicada, sobre a qualidade das fontes de alimentação mais usadas nos PCs, e os problemas que elas causam? Interessei-me pelo assunto, depois que resolvi testar algumas fontes ATX disponíveis na minha oficina, inclusive a deste PC que estou usando para escrever este e-mail, que é o meu de uso pessoal. Seguindo a metodologia que aprendi, fui monitorizando, as tensões de saída de 3,3v, 5v, 12v com um multímetro digital, enquanto progressivamente ia aplicando carga à mesma, por meio de lâmpadas de 12v e potência variando de 15w a 40w, totalizando entre 80w e 120w de carga total aplicada. Vou relatar apenas um resultado, embora as outras duas fontes tenham apresentado comportamento similar:
Existe algum estudo, trabalho, pesquisa, alguma coisa publicada, sobre a qualidade das fontes de alimentação mais usadas nos PCs, e os problemas que elas causam? Interessei-me pelo assunto, depois que resolvi testar algumas fontes ATX disponíveis na minha oficina, inclusive a deste PC que estou usando para escrever este e-mail, que é o meu de uso pessoal. Seguindo a metodologia que aprendi, fui monitorizando, as tensões de saída de 3,3v, 5v, 12v com um multímetro digital, enquanto progressivamente ia aplicando carga à mesma, por meio de lâmpadas de 12v e potência variando de 15w a 40w, totalizando entre 80w e 120w de carga total aplicada. Vou relatar apenas um resultado, embora as outras duas fontes tenham apresentado comportamento similar:
Carga Aplicada (W) Tensão Monitorizada (saída de 5v)
0 5,13
+15 = 15 5,06
+ 25 = 40 4,86
+ 25 = 65 4,57
+ 40 = 105 4,32
+ 15 = 120 4,08
Corrija-me se eu estiver errado: As fontes tem a obrigação de entregar Tensão Contínua e Estabilizada ao PC, aparelho extremamente delicado, onde qualquer flutuação brusca de Tensão resulta numa série de problemas, que vão desde travamentos, perda de dados e até queima de componentes. Imagine uma saída de 5v, que deve ter uma tolerância máxima de variação, passar a entregar 4,08v com uma solicitação de apenas 120W, que eu estimo seja o conjunto mínimo Processador +Placa Mãe +HD +Drive CD +Drive Disquete.
Já fiquei de cabelo em pé ao ver a péssima qualidade das fontes que eu tenho, e que infelizmente, são aquelas que encontramos no mercado. Imagine o estrago que uma fonte sem-vergonha dessas faz ao longo de um ano num computador... Passei a acreditar que, digamos, mais da metade dos defeitos apresentados num computador vem de Fontes de má qualidade, causados rapidamente, ou por stress prematuro de algum componente ( "Pô, o HD queimou.. Mas o que houve?" ).
Eufrásio E. de Lorêdo Jr.”
Realmente, muitas das fontes que estão à venda no mercado actualmente possuem uma qualidade horrível. Infelizmente, o mesmo ocorre com estabilizadores, filtros de linha, etc. levar em conta no teste, que é a capacidade de cada uma das saídas da fonte.
Uma fonte ATX fornece três tensões diferentes, 12v, 5v e 3.3v. Porém, cada tensão tem uma capacidade diferente. Os 300 ou 400 Watts anunciados dizem respeito à capacidade total da fonte, ou seja, todas as saídas somadas.
Na prática temos mais ou menos o seguinte: numa fonte de 300 W, aproximadamente 50% ou 55% da capacidade total corresponde à saída de 12v, enquanto o restante corresponde às saídas de 5 e 3.3v somadas. O mais comum é algo como 156/144 Watts.
A saída de 12v corresponde aos plugs de energia que vão para o HD, CD-ROM, disquetes, cooler, etc. enquanto as saídas de 5 e 3.3 v são usadas pela placa mãe, processador, memórias e os demais componentes do computador.
Colocando uma carga de 120W na saída de 5v da fonte (presumindo que seja uma fonte de 300w), você chegou bem perto da capacidade máxima da fonte, por isso essa variação. Apesar de que, numa fonte de qualidade, a variação, mesmo próximo da capacidade máxima da fonte deveria ser mínima.
Teoricamente, o órgão encarregado de testar a qualidade das fontes de alimentação e de outros componentes seria o Inmetro, mas até hoje não vi fontes certificadas pelo Inmetro por aí. O jeito é comprar fontes de marcas conhecidas, evitando as muito baratas.
Mais um conselho, é que para qualquer PC com uma configuração mais potente o aconselhável é uma fonte de 400 Watts, que já estão tornando-se comuns. Lembre-se que a maioria dos componentes: processador, memória, placa de vídeo, e todas as placas de expansão puxam energia das saídas de 3.3 e 5v da fonte.
Usando um Athlon de 1 GHz, 256 de memória RAM, uma placa de vídeo mais gulosa, como uma Voodoo 4, ou uma GeForce 2 GTS, placa de som, modem, rede e mais alguns acessórios, pode-se facilmente atingir os 140 ou 150 Watts permitidos nestas saídas, de uma fonte de 300 W.
Outra recomendação é usar um no-break online, do tipo onde a energia vem da bateria e não da tomada. Neste caso a energia já chega estabilizada até a fonte e mesmo usando uma fonte vagabunda você não deverá ter problemas.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
de Carlos E Marimoto
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Nós e amarras XLVII
Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.
- Simplicidade em ser feito
- Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
- Facilidade em ser desatado
A melhor forma de
aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine.
Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma
vida.
Existem muitos nós, cada
um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que
podemos classificar do seguinte modo:
Estacas e espeques
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Tetrax tetrax, Sisão
Taxonomia
Aves, Gruiformes, Otididae.
Aves, Gruiformes, Otididae.
Tipo de ocorrência
Residente.
Classificação
VULNERÁVEL - VU (A2c+3c+4c)
Fundamentação: Admite-se que a espécie pode ter sofrido nos últimos 10 anos uma acentuada redução da sua população, com base nas evidências de declínio na área de ocupação e extensão de ocorrência, bem como da redução da área de cerealicultura extensiva e de pousios. As causas dessa redução populacional são compreendidas e são reversíveis mas não cessaram, admitindo-se que continuem a actuar nos próximos 10 anos.
Distribuição
O sisão é uma espécie de distribuição Paleárctica que ocupa, de forma descontínua, a faixa compreendida entre os paralelos 35º N e 50º N (Cramp & Simmons 1980). Apresenta dois núcleos principais: um ocidental, abrangendo a Península Ibérica, França e extremo Sudeste de Itália (na Sardenha), e outro oriental, no Sudeste da Rússia Europeia e Casaquistão (Schulz 1985). Inverna numa vasta área desde o Mediterrâneo, passando pela Turquia e o Cáucaso, até ao Irão. De forma errática, ocorre ainda no Sul da Ásia.
O sisão é uma espécie de distribuição Paleárctica que ocupa, de forma descontínua, a faixa compreendida entre os paralelos 35º N e 50º N (Cramp & Simmons 1980). Apresenta dois núcleos principais: um ocidental, abrangendo a Península Ibérica, França e extremo Sudeste de Itália (na Sardenha), e outro oriental, no Sudeste da Rússia Europeia e Casaquistão (Schulz 1985). Inverna numa vasta área desde o Mediterrâneo, passando pela Turquia e o Cáucaso, até ao Irão. De forma errática, ocorre ainda no Sul da Ásia.
Em Portugal distribui-se essencialmente desde a Beira Baixa até ao Algarve, sendo mais localizado a norte do Tejo e, por isso, menos abundante (Rufino 1989).
População
O efectivo actual do sisão em Portugal não é conhecido com exactidão, estando a espécie a ser alvo de um programa de censos a nível nacional. No entanto, a sua população será superior a 10.000 indivíduos maturos. Estimativas populacionais recentes para Castro Verde indicam 2.400 indivíduos nessa região (Moreira 1999) e para a Zona de Protecção Especial de Campo Maior há estimativa de 79 machos territoriais em 1998 (Silva et al. 2004).
Desconhece-se igualmente qual a tendência populacional à escala nacional; no entanto, as regressões locais em zonas com agricultura mais intensificada (Silva JP dados não publicados) bem como a grande redução da área de poisio disponível (INE 1979, 2001), indiciam que a espécie terá sofrido nos últimos 10 anos uma forte redução populacional, que se admite ter atingido os 30%. Em Castro Verde, segundo R Borralho (com. pess.), dados referentes à monitorização do Plano Zonal indicam que terá havido um aumento no número de sisões no interior da área de intervenção deste plano, no período 1995-97. No entanto, atendendo à tendência de evolução da agricultura no Alentejo e aos
problemas actualmente sentidos de adesão ao Plano Zonal de Castro Verde (Lampreia 2003) admite-se que a tendência populacional regressiva desta espécie não seja alterada nos próximos anos.
É uma espécie globalmente classificada como Quase Ameaçada (NT) (IUCN 2004a), que em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa é considerada Vulnerável (BirdLife International 2004).
Actualmente, segundo Schulz (1985) e de Juana & Martínez (1996, 2001), considera-se que a população mais viável desta espécie se encontra na Península Ibérica, constituindo mais de metade da população mundial.
Habitat
O sisão frequenta planícies abertas ou com árvores dispersas, ocupando ocasionalmente e de forma marginal montados pouco densos. Tende a ocupar extensas áreas de mosaico agrícola formado pela prática da cereacultura extensiva, pousios e pastagens, seleccionando áreas com vegetação rasteira, de altura não superior a 20 cm (de Juana & Martínez 2001, Martínez 1994, Salamolard & Moreau 1999, Silva et al. 2004). Na época de reprodução está particularmente associado a zonas agrícolas onde é praticada a cereacultura extensiva e pastagens; os machos adultos preferem pousios para formar os seus territórios e optam por locais com uma maior disponibilidade de insectos (Martínez 1998, Salamolard & Moreau 1999). No inverno os bandos tendem a ocorrer no topo das elevações e são sensíveis à perturbação humana, evitando a proximidade de estradas e casas habitadas (Silva et al. 2004).
Factores de Ameaça
Como principais ameaças à conservação desta espécie em Portugal foram identificados os seguintes factores: intensificação da agricultura, florestação das terras agrícolas, expansão de cultivos lenhosos, construção de estradas, albufeiras, outras infra-estruturas, abandono agrícola e do pastoreio extensivo, utilização de agro-químicos, perturbação humana e a colisão com linhas aéreas de transporte de energia.
Medidas de Conservação
Apenas parte da vasta área de ocorrência de sisão em Portugal está classificada como Zona de Protecção Especial (Estuário do Tejo, Costa Sudoeste, Ria Formosa, Sapais de Castro Marim, Douro Internacional e Vale do Rio Águeda, Campo Maior, Moura-Mourão-Barrancos; Castro Verde, Vale do Guadiana).
A espécie é actualmente alvo de um projecto LIFE Projecto Tetrax conservação do sisão no Alentejo.
Foi contemplada no Plano de acção para a conservação das aves dependentes da estepe cerealífera (Almeida et al. 2003). Conforme identificado nessa proposta técnica, a conservação do sisão em Portugal depende: da promoção da cerealicultura extensiva com rotação de culturas, mediante aplicação de medidas agro-ambientais e/ou indemnizações compensatórias em áreas estepárias prioritárias); da manutenção do pastoreio extensivo e condicionamento do encabeçamento nas áreas mais importantes de reprodução; do incremento da sustentabilidade económica das áreas estepárias, nomeadamente através da certificação de produtos provenientes de áreas amigas da avifauna estepária; da elaboração e implementação de Planos de Gestão nas ZPEs com ocorrência da espécie (Moura-Mourão-Barrancos, Campo Maior, Castro Verde); da classificação de novas ZPEs em áreas importantes para a espécie, particularmente para o período reprodutor; do estabelecimento de uma estratégia conjunta Portugal-Espanha visando a conservação das aves dependentes da estepe cerealífera; do condicionamento da edificação, da actividade turística e da actividades cinegética em ZPEs importantes para avifauna estepária; da implementação do protocolo estabelecido entre ICN/ EDP/REN/SPEA/QUERCUS, que visa compatibilizar os traçados das linhas aéreas de transporte de energia eléctrica com a conservação das aves. Também a construção de vias de comunicação, de linhas para o transporte de energia e outras infra-estruturas, de plantações florestais, vinhas e perímetros de rega nas áreas prioritárias para a conservação da espécie devem ser sujeitas a AIA, tendo em conta a perda de habitat estepário e a sua fragmentação, o incremento esperado no número de predadores e o efeito cumulativo/sinérgico dos projectos individuais.
Devem ainda ser realizados estudos sobre a distribuição e abundância da espécie para os períodos de reprodução, pós-nupcial e inverno, que permitam esclarecer os movimentos da espécie e as áreas concretas de que depende ao longo do ano. Deve ser assegurada a monitorização de parâmetros populacionais, por forma a avaliar as tendências na distribuição e no tamanho da população. Foi ainda identificada a necessidade de inventariar as zonas com características estepárias no Alentejo.
Importa também informar a comunidade rural e a população em geral sobre os valores naturais das áreas agrícolas extensivas de sequeiro e sobre as necessidades de conservação das espécies delas dependentes.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Tipos de Câmaras Digitais
Este antigo slogan da Kodak é agora inteiramente aplicado à fotografia digital. Com quiosques de impressão por toda a parte, é fácil disparar e imprimir imagens sem recorrer ao computador. |
Na altura de escolher uma câmara há uma série de características de design, tamanho e funcionalidades a considerar. As câmaras de “tamanho de bolso” normalmente não têm todas as funcionalidades dos modelos maiores, mas são mais fáceis de transportar. A boa notícia é que, não obstante as suas enormes diferenças, a maioria das câmaras conseguem captar imagens com óptima qualidade, especialmente para os formatos de impressão mais vulgares.
As câmaras de apontar-e-disparar normalmente têm menos controlos que outras câmaras digitais mas, a grande maioria, também são mais pequenas, ou quase minúsculas. Com uma câmara que pode guardar no bolso, sabe que pode tê-la sempre à mão quando precisar.
De entre os modelos digitais de apontar-e-disparar, as mais procuradas pelo consumidor são as incorporadas nos telemóveis. O grande problema destas câmaras é o facto de a qualidade de imagem ter sido melhorada muito lentamente, não correspondendo à obtida com uma câmara estritamente fotográfica.
As câmaras descartáveis conseguem imagens surpreendentemente boas e muitas até têm um ecrã onde pode visualizar os resultados. |
A fotografia digital amadureceu ao ponto de já haver câmaras de apontar-e-disparar descartáveis.
As câmaras de objectiva fixa têm óptimos zoom e captam imagens grandes. |
A Canon TX1 tem um design vertical exclusivo, capta imagens com 7 megapíxeis e vídeos de alta definição (HDTV). |
As câmaras topo de gama, de objectiva fixa, normalmente têm um zoom e muitos dos controlos de exposição e focagem que podemos encontrar nas câmaras reflex.
As câmaras reflex são as mais flexíveis, mas também as mais caras |
As câmaras reflex dos principais fabricantes são compatíveis com mais objectivas que as que algum dia vai precisar. |
Um dos tipos de câmaras mais populares no meio profissional e amador avançados é as SLR (single-lens refex). Estas câmaras são caras mas oferecem vantagens relativamente a outros tipos de câmaras, como:
• Pode trocar as objectivas.
• Normalmente focam com maior rapidez e precisão e captam imagens com menos ruído.
• O enquadramento é feito através da objectiva, por isso, o que vê é aquilo que irá registar.
• Tem disponíveis vários acessórios, entre os quais poderosos flashes externos.
• Pode trocar as objectivas.
• Normalmente focam com maior rapidez e precisão e captam imagens com menos ruído.
• O enquadramento é feito através da objectiva, por isso, o que vê é aquilo que irá registar.
• Tem disponíveis vários acessórios, entre os quais poderosos flashes externos.
A Minox produziu uma Leica M3 em miniatura, com um sensor de imagem de 3,2 megapíxeis. Imagem cortesia da Minox (www.minox.com). |
As câmaras telemétricas, como a Leica, dominaram as áreas do jornalismo e da fotografia de autor durante décadas. Elas eram silenciosas, pequenas e os seus visores grandes e luminosos tornavam mais fácil a focagem e a composição da imagem. Ainda não há muitas câmaras telemétricas digitais mas, no seguimento da tradição das suas câmaras de filme, a Leica lançou a primeira – a M8. O mais interessante na designação do modelo é que se trata do seguimento numérico da câmara de filme M7, e não propriamente de um nome digital. É óbvio que a Leica encara o digital como o caminho
a seguir. Parece que alcançamos um ponto em que, quando se trata de câmaras, o sistema digital já é assumido sem ter de ser mencionado.
Dificilmente se esquecerá da câmara se a trouxer no porta-chaves. |
As câmaras de vídeo muitas vezes oferecem também opções de imagem estática (fotografia). As imagens são mais pequenas que as conseguidas por câmaras exclusivamente fotográficas, mas é bom ter esta opção quando se está a gravar um evento. Grande parte das câmaras digitais também têm um modo de vídeo que permite captar vídeos curtos. Para muitos de nós, o segredo para conseguir vídeos interessantes é mantê-los curtos. Uma câmara de vídeo pode ter a capacidade de gravar uma autêntica “longa metragem”, mas, quem quererá vê-la? Os pequenos vídeos de pouco mais de um minuto podem captar os momentos mais importantes e ser partilhados por e-mail ou publicados em conhecidas páginas da Internet, como YouTube.com.
Tal como a maioria de nós, os fotógrafos profissionais utilizam câmaras reflex e até de apontar-e-disparar. No entanto, quando vão para o estúdio, ou exploram determinadas áreas especializadas, muitas vezes usam outras câmaras. Isso deve-se sobretudo ao facto de precisarem de sensores de imagem maiores e com mais píxeis.
Algumas câmaras profissionais, incluindo esta Hasselblad de médio formato, funcionam da mesma forma que a sua câmara digital. Quando o obturador é premido a fotografia é captada automaticamente.
Outras câmaras profissionais, com esta Linhof que vê na imagem, são convertidas para digital através da simples adição de um back digital, que substitui o tradicional carregador de filme. Alguns backs funcionam por varrimento, como os scanners. Quando o obturador é disparado, o back “digitaliza” uma linha da imagem de cada vez, até construir a imagem na totalidade, linha a linha. Algumas registam a imagem num único passo e outras em três passos – um para a luz vermelha, outro para a luz azul e outra para a luz verde reflectidas pelo objecto. Estas câmaras são lentas, por isso não podem ser utilizadas para captar objectos em movimento ou cenas com luz estroboscópica.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Fornecimento de energia
Para que o computador funcione adequadamente, é necessário que a fonte de alimentação seja capaz de fornecer electricidade suficiente e de forma ininterrupta.
Comparados com os computadores que tínhamos à vários anos atrás, os computadores topo de linha actuais são muito mais exigentes no quesito alimentação. Isto significa a necessidade de fontes de alimentação melhores e mais poderosas do que as necessárias até há algum tempo atrás.
Infelizmente, a maioria dos fabricantes de fontes de alimentação não estão acompanhando estas mudanças, oferecendo actualmente os mesmos produtos que ofereciam a alguns anos atrás.
A fonte de alimentação é tão importante para o computador quanto a gasolina é para um carro. Não adianta comprar um Astra 0 Km e encher o tanque com gasolina baptizada, você vai ficar parado no meio do caminho.
Se a fonte não for capaz de fornecer energia suficiente, o computador poderá travar com frequência em aplicações mais pesadas (onde os componentes são mais exigidos e consomem mais energia), ou mesmo nem chegar a ligar.
Ou seja, mesmo usando uma boa placa mãe, todos os drivers actualizados e tudo mais que houver de melhor, o seu computador pode continuar travando por causa da fonte.
Só para você ter uma ideia, um Celeron de 266 consome apenas 16 Watts de electricidade, enquanto um Athlon de 650 MHz consome 54 Watts. Uma Trident 9680 consome pouco mais de 8 Watts, enquanto uma Nvidia GeForce DDR consome quase 40 Watts. Uma Sound Blaster 16 consome cerca de 7 Watts, enquanto uma Sound Blaster Live consome cerca de 20 Watts, e assim por diante.
Actualmente, praticamente tudo consome mais eletricidade: os HDs e CD-ROMs (por possuírem velocidades de rotação maiores), a memória RAM (por usarmos mas memória do que usávamos a dois ou três anos atrás), etc.. Actualmente, também se costuma usar mais acessórios, como vários coolers dentro do computador para melhorar a ventilação, gravadores de CD-ROM, etc. o que também consome muita electricidade.
Porém, o problema maior é justamente a dupla processador e placa de vídeo. Uma fonte ATX possui três saídas independentes: de 12V, que se destinam ao HD, CD-ROM, drive de disquetes e outros periféricos do género, 5V que se destina à placa mãe e aos periféricos ligados à ela (placa de vídeo, placa de som, etc.) e 3.3V que se destina ao processador e à memória RAM.
Dentro da fonte, temos circuitos separados para o fornecimento de cada uma destas tensões. Isto significa que a fonte é capaz de fornecer uma corrente “X” a 12V, uma corrente “Y” a 5 V e uma corrente “Z” a 3.3V.
Porém, as fontes são vendidas segundo a capacidade total, ou seja X, Y e Z somadas, o que dá os 250 ou 300 Watts dos rótulos. Algumas vezes, a fonte traz especificadas as capacidades máximas de cada saída, mas nem sempre.
Num sistema, com um Athlon de 800 MHz, placa de vídeo GeForce DDR, placa de som Sound Blaster Live, 128 MB de memória RAM, um HD IDE de 7200 RPM qualquer, drive de disquetes, CD-Rom de 48x, gravador de CD, modem e mais dois coolers para melhorar a ventilação, por exemplo, teríamos um consumo total de aproximadamente 220 Watts. Dentro do limite de fornecimento de qualquer fonte de 250 Watts certo? Não é bem assim...
Vendo o rótulo de uma fonte Troni, modelo AT-300SN, por exemplo, temos informados que as saídas de 3.3 v e 5v combinadas fornecem no máximo 150W, enquanto a saída de 12v fornece no máximo 144W. Usando um processador e uma placa 3D mais “gulosos” e 128 de memória RAM ultrapassamos facilmente os 150W máximos.
O Anand Lal Shimpi, do Anand Tech (http://www.anandtech.com) realizou um teste muito interessante comparando o comportamento de várias marcas de fontes ATX sob situações de stress. Pode ler o artigo completo em http://www.anandtech.com/printarticle.html?i=1128, farei apenas alguns comentários sobre os resultados obtidos por ele:
A configuração do computador usado para a realização do teste era: AMD Athlon de 800 MHz + um cooler Alpha, placa mãe Gigabyte GA-7IX, 128 MB de RAM, HD IBM de 7200 RPM, CD-ROM de 48x, placa de vídeo Nvidia GeForce, placa de som Sound Blaster Live e placa de rede.
O único componente que era alterado durante os testes era a fonte. Foram testadas 11 fontes ATX de marcas diferentes. A cada teste, o HD era formatado e o Windows e programas eram reinstalados do zero, para evitar que qualquer contaminação nos resultados do teste.
Os resultados foram surpreendentes: Das 11 fontes testadas, com 4 o computador não chegou sequer a completar o boot. As 7 fontes que foram capazes de fazer o computador “funcionar” passaram por um novo teste, desta vez de estabilidade, usando o BAPCO SYSMark 2000, que simula várias aplicações reais onde o computador é mais exigido. Pois bem, novamente uma surpresa, apenas UMA das fontes testadas foi capaz de manter um fornecimento adequado durante todos os testes. Em todas as demais o sistema travou por interrupção ou instabilidade no fornecimento de electricidade pelo menos uma vez. Só por curiosidade, a única fonte que passou em todos os testes realizados
por ele foi a Antec PP-303X.
por ele foi a Antec PP-303X.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
de Carlos E Marimoto
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Nós e amarras XLVI
Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.
- Simplicidade em ser feito
- Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
- Facilidade em ser desatado
A melhor forma de
aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine.
Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma
vida.
Existem muitos nós, cada
um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que
podemos classificar do seguinte modo:
Ancoragens
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Tringa erythropus, Perna-vermelha-bastardo, Perna-vermelha-escuro
Taxonomia
Aves, Charadriiformes, Scolopacidae.
Aves, Charadriiformes, Scolopacidae.
Tipo de ocorrência
Invernante.
Classificação
VULNERÁVEL - VU* (D)
Fundamentação: Espécie com população muito reduzida (inferior a 250 indivíduos maturos). No entanto, por ser um taxon visitante não reprodutor cujas condições não se estão a deteriorar nem fora nem no interior da região, o que leva a admitir um risco de extinção mais reduzido em Portugal, desceu uma categoria na adaptação à escala regional.
Distribuição
Nidifica no norte da Escandinávia e Rússia até à Sibéria. Inverna no Oeste da Europa, Mediterrâneo e África, Médio Oriente, Sul da Ásia, até à ilha Formosa (del Hoyo et al. 1996).
Em Portugal continental apresenta uma distribuição alargada, ocorrendo principalmente em zonas húmidas costeiras, como o Estuário do Sado, o Estuário do Tejo, e a Ria Formosa (Farinha & Costa 1999).
População
Esta espécie tem sido monitorizada nas zonas estuarinas desde a década de 1970. É uma espécie que ocorre em baixa abundância na maior parte dos anos. A análise destes censos até 2000, permitiu verificar que a abundância da população tem permanecido estável, oscilando entre 50 e 100 indivíduos (Sousa 2002b).
Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Em Declínio, embora ainda provisoriamente, apresentando um declínio recente moderado das populações nidificantes (BirdLife International 2004). As populações invernantes na Europa Ocidental apresentam-se estáveis (Wetlands International 2002). Esta tendência, juntamente com o facto de se admitir que o habitat não esteja em declínio em Portugal, levou a assumir um risco de extinção da população invernante no nosso território mais reduzido, tendo descido uma categoria na adaptação à escala regional.
Habitat
Zonas húmidas costeiras (salinas, zonas entre-marés) e zonas húmidas de interior (lagoas).
Factores de Ameaça
Perda ou degradação de habitat (por acção do Homem), nomeadamente abandono ou degradação de salinas, a transformação de salinas em aquacultura marinhas e a destruição ou degradação das zonas entre-marés.
Medidas de Conservação
A maior parte das áreas estuarinas utilizadas por esta população durante o inverno estão incluídas em áreas com estatuto legal (Reservas Naturais, Zonas de Protecção Especial, Sítio Ramsar). Várias outras zonas foram designadas como Zonas Importantes para as Aves recentemente (Costa et al. 2003). No entanto, é necessário assegurar a conservação do habitat e a minimização dos factores de ameaça referidos, nomeadamente a promoção da salinicultura.
Importa obter estimativas fiáveis do efectivo populacional e melhor conhecimento da sua distribuição.
Notas
Em Portugal Continental a espécie ocorre também como migrador de passagem.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Marushin M1911-A1 Dual Max Ver. 2 (6mm BB)
Marca: MarushinCódigo do Produto: MRUS-4920136047594
Hop-Up: Nenhum
Peso: 728 grs
Blowback: Sim
Durante o período 1970 - 1983, a Colt construiu a pistola Mk.IV series 70 Government model, que relembra muito aproximadamente a original M1911A1s, mas com cano e buchas de precisão.
O cano "Accurizor" e buchas tem como objectivo melhorar a intrínseca precisão das pistolas Colt Government Model, que então designaram a MK IV/Series 70 para a diferenciar de todas as variações anteriores da Government Model. Não apenas como capaz de uma soberba precisão bem como de um cano elaborado manualmente e buchas de competição, o novo setup no entanto permitiu à típica Colt produzida em massa disparar melhor do que as pistolas de especificação militar com as suas buchas solidas vagamente adaptadas e canos direitos.
Neste caso, você tem uma 1911 de ejecção de células. Cada célula carrega 1 BB e o próprio carregador pode transportar até 8 células disparando a perto de 320 fps. É incrivelmente realística e tem um blow back decente. A Marushin normalmente produz armas de airsoft de qualidade e voltaram a não desapontar desta vez!
in
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Porquê o Digital?
Muitas das lojas têm quiosques que lhe permitem imprimir as fotografias no local. |
Neste livro assume-se que, ou já é, ou decidiu tornar-se um fotógrafo digital. Se ainda não está completamente convertido e se se pergunta porque é que a fotografia digital substituiu o filme quase totalmente em menos de uma década, aqui estão algumas razões. Poderíamos assumir que é por causa da qualidade da imagem, já que as imagens digitais são equivalentes, e por vezes melhores do que as imagens realizadas em filme. Todavia, a verdadeira razão para a mudança vai noutro sentido: no facto de que, logo que são capturadas, as fotografias digitais estão já num formato que as torna incrivelmente fáceis de partilhar e usar. Por exemplo, podem-se inserir fotografias digitais em documentos, imprimi-las num quiosque, enviá-las por e-mail aos amigos ou publicá-las numa página Web, onde podem ser vistas por qualquer pessoa no mundo. Na maioria das câmaras, é possível visualizar imediatamente as imagens num monitor LCD na parte de trás da câmara, ou ligá-las a um televisor e ver as imagens em slide show. Algumas câmaras podem até ser ligadas a um telescópio ou microscópio para mostrar imagens radicalmente ampliadas num televisor com ecrã de grandes dimensões. É esta possibilidade de partilhar constantemente fotografias com qualquer pessoa, em qualquer lugar, que torna a fotografia digital tão atractiva.
Podem colocar‑se imagens em mapas interactivos, simplesmente arrastando-as e soltando-as aí. |
Aqui estão mais algumas razões pelas quais esta mudança foi tão radical:
• Optar pelo digital possibilita-lhe poupar dinheiro a longo prazo, já que não tem que comprar rolos de filme e pagar pela sua revelação e impressão.
• Não é obrigado a perder tempo a deslocar-se duas vezes à loja para deixar e depois levantar as imagens (se bem que pode fazê-lo com um cartão de memória).
• As câmaras digitais mostram instantaneamente o aspecto das fotografias, pelo que, pode poupar-se à desilusão um ou dois dias depois do filme ser revelado.
• Pode visualizar as imagens antes de as imprimir e, caso não lhe agradem, pode melhorá-las, ou então poupar dinheiro e não imprimi-las ou apagá-las.
• A fotografia digital (pelo menos no caso do consumidor) não usa os químicos tóxicos que geralmente acabam por desaguar nos nossos cursos de água, rios e lagos.
• Não é necessário esperar para acabar um rolo para revelá-lo (ou desperdiçar filme quando não se pode esperar).
• Muitas das câmaras digitais são capazes de capturar não só imagens estáticas, mas também som e vídeo – têm tanto de gravadores multimédia como de câmaras.
• Pode usar-se um programa de edição de imagem para melhorar ou alterar imagens digitais, por vezes directamente na câmara. Por exemplo, é possível reenquadrar, remover os olhos vermelhos, mudar as cores ou o contraste, e até adicionar ou eliminar elementos. É como usar uma câmara escura com as luzes ligadas e sem os químicos.
• É possível publicar imagens numa página Web, para que outras pessoas possam vê-las ou mesmo imprimi-las.
• As imagens podem ser impressas nas páginas de um livro encadernado, semelhante aos que se vêem nas livrarias.
• Podem criar-se slide shows e gravá-los num DVD, para reproduzir num televisor, com música de fundo ou narração.
• Optar pelo digital possibilita-lhe poupar dinheiro a longo prazo, já que não tem que comprar rolos de filme e pagar pela sua revelação e impressão.
• Não é obrigado a perder tempo a deslocar-se duas vezes à loja para deixar e depois levantar as imagens (se bem que pode fazê-lo com um cartão de memória).
• As câmaras digitais mostram instantaneamente o aspecto das fotografias, pelo que, pode poupar-se à desilusão um ou dois dias depois do filme ser revelado.
• Pode visualizar as imagens antes de as imprimir e, caso não lhe agradem, pode melhorá-las, ou então poupar dinheiro e não imprimi-las ou apagá-las.
• A fotografia digital (pelo menos no caso do consumidor) não usa os químicos tóxicos que geralmente acabam por desaguar nos nossos cursos de água, rios e lagos.
• Não é necessário esperar para acabar um rolo para revelá-lo (ou desperdiçar filme quando não se pode esperar).
• Muitas das câmaras digitais são capazes de capturar não só imagens estáticas, mas também som e vídeo – têm tanto de gravadores multimédia como de câmaras.
É possível imprimir e encadernar as imagens num álbum digital. Imagem cortesia de PhotoWorks.com. |
• É possível publicar imagens numa página Web, para que outras pessoas possam vê-las ou mesmo imprimi-las.
• As imagens podem ser impressas nas páginas de um livro encadernado, semelhante aos que se vêem nas livrarias.
• Podem criar-se slide shows e gravá-los num DVD, para reproduzir num televisor, com música de fundo ou narração.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Recursos adicionais
Depois dos processadores suportados e do chipset usado, o restante do nome das placas serve para indicar que a placa possui algum recurso adicional, como por exemplo som ou rede onboard, suporte a bus de 133 MHz, slot AGP 4X, o formato da placa (ATX ou mini-ATX) etc.
Por exemplo, a diferença entre um CUSL2 e uma CUSL2-M é que a primeira vem em formato ATX, com 6 slots PCI, enquanto a CSL2-M (o M vem de “mini”) vem em formato Mini-ATX e que por ser bem menor, possui apenas 3 slots PCI. Existem claro mais algumas diferenças entre os dois modelos, mas a principal diferença é o formato.
:. 4X - Este é fácil, indica que a placa tem um slot AGP 4X. O slot pode ser tanto um AGP 4X convencional, quanto um AGP Pro, o “4X” é genérico. O 4X sempre vem logo depois das duas letras do processador e as letras do chipset (se houverem), antes do traço, como em P3V4X, CUV4X-D ou CUV4X-DLS. Naturalmente, nem todas as placas com AGP 4X tem o “4X” no nome, como por exemplo a TUSL2-C (onde é óbvio que a placa suporta AGP 4X, já que é baseada no chipset i815), o 4X é usado apenas onde pode haver dúvida.
:. -V - Um V depois do traço, como em CUV4X-V indica que a placa tem vídeo onboard. V de “video”.
:. -M - Indica que a placa mãe vem no formato Mini-ATX.
:. -VM - O -VM indica que além de ter vídeo onboard, a placa vem no formato Mini-ATX. As placas Mini-ATX são bem menores que as ATX, e possuem apenas 4 slots, ou 4 slots PCI, ou então 1 AGP e 3 PCI. Este formato é usado normalmente em placas de baixo custo, que já vem com componentes onboard, por prejudicar as possibilidades de expansões futuras. Muitas vezes as placas -VM também vem com som e/ou rede onboard, mas não é uma regra. Por exemplo, a A7SVM vem com video, som e rede onboard. A CUVL-VM por sua vez vem com vídeo onboard e trás o som como opcional (algumas placas vem com, outras sem, deixando a escolha por parte do consumidor) mas não traz rede.
:. -L - O L vem de “lan” ou rede. Indica que a placa tem rede onboard. Excepção fica por conta da CUBX-L, onde a interface de rede é apenas opcional.
:. -S - Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, o “-S” não significa “sound” mas sim “SCSI”, significando que a placa tem uma interface SCSI onboard. São poucos modelos da Asus com este recurso, sempre placas caras, entre elas a P3C-S e a P2B-S.
:. -LS - SCSI e interface de rede onboard, como na P3C-LS.
:. -D - Indica que a placa suporta dois processadores. Como no caso das placas com SCSI, são sempre placas caras, destinadas a servidores. O -D vem de “dual”.
:. -DSL - Essas são sempre as placas topo de linha da Asus, destinadas a servidores. Possuem suporte a dois processadores (D), e trazem interfaces de rede (L) e SCSI (S) embutidas. Como a CUV4X-DLS
:. -E - O E vem de “enhanced” ou “aperfeiçoado”. Indica que a placa possui algum recurso adicional, que não faz parte do chipset ou que a diferencia de outros modelos baseados no mesmo chipset. Por exemplo, a CUBX-E é baseada no chipset i440BX, que originalmente traz interfaces IDE UDMA 33, mas, graças a uma controladora externa, a placa suporta UDMA 100, daí o “enhanced”. A A7V-E por sua vez, oferece a possibilidade de configurar o FSB em intervalos de 1 em 1 MHz, grande novidade na época que foi lançada, e assim por diante.
:. -C : O -C vem de “complete”, ou completa. As placas com esta nomenclatura vem em formato ATX, com 5 slots PCI e slot AGP (a excepção fica por conta da MEL-C, que tem duas versões, uma com 5 PCI e 1 ISA e outra com 4 PCI e 2 ISA), e, além disso trazem som onboard opcional. A excepção no caso do som onboard fica por conta da CUV4X-C, que traz on contactos para o chip e os conectores de áudio, mas ainda não foi lançada em versão com este recurso.
:. -FX - FX vem de Flex-ATX. Este é um formato de placa ainda menor que o Mini-ATX, com espaço para apenas dois slots de expansão. A ideia seria uma placa de baixíssimo custo, com video, som e rede onboard e mais um ou dois slots para que o utilisador possa incluir mais alguma coisa. Felizmente a Asus só fez três placas nesse formato, a CUSI-FX, CUW-FX e a CUWE-FX
:. 133 - Indica que a placa mãe suporta bus de 133 MHz. Assim como o “4X”, a nomenclatura só é usada em modelos de placas onde existe dúvida.
Asus CUW-FX (Copyright Asus Inc.) |
:. 266 - O 266 indica as placas com suporte a memórias DDR. Apesar de já ser um comentário mais do que utilizado, na verdade estas placas usam FSB de 133 MHz, mas como as memórias DDR fazem duas transferências por ciclo, na prática equivale a um bus de 266 MHz. Exemplos de placas são as CUV266 (com o chipset Via Apollo Pro 266) a A7M266 (com chipset AMD 761) e a A7A266, com chipset da Ali.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Nós e amarras XLV
Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.
- Simplicidade em ser feito
- Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
- Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.
Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:
Ancoragens
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Tringa nebularia, Perna-verde
Taxonomia
Aves, Charadriiformes, Scolopacidae.
Tipo de ocorrência
Invernante.
Classificação
VULNERÁVEL - VU* (D)
Fundamentação: Espécie com população muito reduzida (inferior a 250 indivíduos maturos). No entanto, por ser um taxon visitante não reprodutor cujas condições não se estão a deteriorar nem fora nem no interior da região, o que leva a admitir um risco de extinção mais reduzido em Portugal, desceu uma categoria na adaptação à escala regional.
Distribuição
Nidifica desde a Escócia e Escandinávia até à Sibéria. Inverna no Oeste da Europa, Mediterrâneo e África, Médio Oriente, Sul da Ásia, Indonésia e Australásia (del Hoyo et al. 1996).
Em Portugal Continental ocorre principalmente em zonas húmidas costeiras (Farinha & Costa 1999).
População
Esta espécie tem sido monitorizada nas zonas estuarinas desde a década de 1970. É uma espécie que ocorre em abundâncias pequenas na maior parte dos anos. A análise destes censos até 2000 permitiu verificar que a abundância da população tem permanecido estável, oscilando 150 e 200 indivíduos (Sousa 2002b).
Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada (BirdLife International 2004). A população invernante na Europa Ocidental apresenta-se estável (Wetlands International 2002). Esta tendência, juntamente com o facto de se admitir que o habitat não esteja em declínio em Portugal, levou a assumir um risco de extinção da população invernante no nosso território mais reduzido, tendo descido uma categoria na adaptação à escala regional.
Habitat
Zonas húmidas costeiras (salinas, sapais, zonas entre-marés) e zonas húmidas de interior (lagoas, pauis). Ocorre também em campos agrícolas inundados.
Factores de Ameaça
Perda ou degradação de habitat (por acção do Homem), nomeadamente abandono ou degradação de salinas, a transformação de salinas em aquacultura marinhas.
Medidas de Conservação
A maior parte das áreas estuarinas utilizadas por esta população durante o inverno estão incluídas em áreas com estatuto legal (Reservas Naturais, Zonas de Protecção Especial, Sítio Ramsar). Várias outras zonas foram designadas como Zonas Importantes para as Aves recentemente (Costa et al. 2003). No entanto, é necessário assegurar a conservação do habitat e a minimização dos factores de ameaça referidos, nomeadamente a promoção da salinicultura. Importa obter estimativas fiáveis do efectivo populacional e melhor conhecimento da sua distribuição.
Notas
Em Portugal Continental a espécie ocorre também como migrador de passagem.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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