sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Tipos de Câmaras Digitais

Este antigo slogan da Kodak é
agora inteiramente aplicado à
fotografia digital. Com quiosques
de impressão por toda a parte,
é fácil disparar e imprimir imagens
sem recorrer ao computador.
Na altura de escolher uma câmara há uma série de características de design, tamanho e funcionalidades a considerar. As câmaras de “tamanho de bolso” normalmente não têm todas as funcionalidades dos modelos maiores, mas são mais fáceis de transportar. A boa notícia é que, não obstante as suas enormes diferenças, a maioria das câmaras conseguem captar imagens com óptima qualidade, especialmente para os formatos de impressão mais vulgares.
As câmaras de apontar-e-disparar normalmente têm menos controlos que outras câmaras digitais mas, a grande maioria, também são mais pequenas, ou quase minúsculas. Com uma câmara que pode guardar no bolso, sabe que pode tê-la sempre à mão quando precisar.
A qualidade dos telemóveis com câmara integrada
tem melhorado, com modelos de 10 megapíxeis
já disponíveis em alguns países. Estas câmaras
poderão até vir a competir com os modelos de
apontar-e-disparar. Este Nokia N95 tem uma
câmara de 5 MP e sistema GPS.
De entre os modelos digitais de apontar-e-disparar, as mais procuradas pelo consumidor são as incorporadas nos telemóveis. O grande problema destas câmaras é o facto de a qualidade de imagem ter sido melhorada muito lentamente, não correspondendo à obtida com uma câmara estritamente fotográfica.
As câmaras descartáveis conseguem imagens
surpreendentemente boas e muitas até têm
um ecrã onde pode visualizar os resultados.
A fotografia digital amadureceu ao ponto de já haver câmaras de apontar-e-disparar descartáveis.
As câmaras de objectiva fixa têm óptimos zoom
e captam imagens grandes.
A Canon TX1 tem um design
vertical exclusivo, capta
imagens com 7 megapíxeis
e vídeos de alta definição
(HDTV).
As câmaras topo de gama, de objectiva fixa, normalmente têm um zoom e muitos dos controlos de exposição e focagem que podemos encontrar nas câmaras reflex.
As câmaras reflex são as mais flexíveis,
mas também as mais caras
As câmaras reflex dos principais
fabricantes são compatíveis
com mais objectivas que as
que algum dia vai precisar.
Um dos tipos de câmaras mais populares no meio profissional e amador avançados é as SLR (single-lens refex). Estas câmaras são caras mas oferecem vantagens relativamente a outros tipos de câmaras, como:
• Pode trocar as objectivas.
• Normalmente focam com maior rapidez e precisão e captam imagens com menos ruído.
• O enquadramento é feito através da objectiva, por isso, o que vê é aquilo que irá registar.
• Tem disponíveis vários acessórios, entre os quais poderosos flashes externos.
A Minox produziu uma Leica M3
em miniatura, com um sensor
de imagem de 3,2 megapíxeis.
Imagem cortesia da Minox
(www.minox.com).
As câmaras telemétricas, como a Leica, dominaram as áreas do jornalismo e da fotografia de autor durante décadas. Elas eram silenciosas, pequenas e os seus visores grandes e luminosos tornavam mais fácil a focagem e a composição da imagem. Ainda não há muitas câmaras telemétricas digitais mas, no seguimento da tradição das suas câmaras de filme, a Leica lançou a primeira – a M8. O mais interessante na designação do modelo é que se trata do seguimento numérico da câmara de filme M7, e não propriamente de um nome digital. É óbvio que a Leica encara o digital como o caminho
Dificilmente se esquecerá da
câmara se a trouxer no
porta-chaves.
a seguir. Parece que alcançamos um ponto em que, quando se trata de câmaras, o sistema digital já é assumido sem ter de ser mencionado.

As câmaras de vídeo muitas vezes oferecem também opções de imagem estática (fotografia). As imagens são mais pequenas que as conseguidas por câmaras exclusivamente fotográficas, mas é bom ter esta opção quando se está a gravar um evento. Grande parte das câmaras digitais também têm um modo de vídeo que permite captar vídeos curtos. Para muitos de nós, o segredo para conseguir vídeos interessantes é mantê-los curtos. Uma câmara de vídeo pode ter a capacidade de gravar uma autêntica “longa metragem”, mas, quem quererá vê-la? Os pequenos vídeos de pouco mais de um minuto podem captar os momentos mais importantes e ser partilhados por e-mail ou publicados em conhecidas páginas da Internet, como YouTube.com.

Tal como a maioria de nós, os fotógrafos profissionais utilizam câmaras reflex e até de apontar-e-disparar. No entanto, quando vão para o estúdio, ou exploram determinadas áreas especializadas, muitas vezes usam outras câmaras. Isso deve-se sobretudo ao facto de precisarem de sensores de imagem maiores e com mais píxeis.
Algumas câmaras profissionais, incluindo esta Hasselblad de médio formato, funcionam da mesma forma que a sua câmara digital. Quando o obturador é premido a fotografia é captada automaticamente.
Outras câmaras profissionais, com esta Linhof que vê na imagem, são convertidas para digital através da simples adição de um back digital, que substitui o tradicional carregador de filme. Alguns backs funcionam por varrimento, como os scanners. Quando o obturador é disparado, o back “digitaliza” uma linha da imagem de cada vez, até construir a imagem na totalidade, linha a linha. Algumas registam a imagem num único passo e outras em três passos – um para a luz vermelha, outro para a luz azul e outra para a luz verde reflectidas pelo objecto. Estas câmaras são lentas, por isso não podem ser utilizadas para captar objectos em movimento ou cenas com luz estroboscópica.


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