quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Nós e amarras LXVI

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.
 
NÓS DE LIGAÇÃO
 
Durante a execução dos nós de ligação, a corda deve estar sempre bem esticada e as juntas bem unidas e puxadas para o centro.

Para se ligarem as varas ou troncos mais grossos é conveniente fazer um desbaste nas superfícies a unir de modo que elas se ajustem.

Serve para unir duas varas ou troncos, formando entre si ângulos de 90º.
 
Inicia-se e termina-se a ligação com o nó de Barqueiro. São dadas voltas em torno das varas ou troncos, de modo que passem alternadamente por trás e pela frente, sendo depois, estas voltas, esganadas com voltas dadas perpendiculares às primeiras (Fig.31).

Botão em Cruz
Esta ligação serve para unir varas ou troncos que formem entre si ângulos diferentes de 90º.

Inicia-se com o nó de Pedreiro de modo a abraçar os dois paus, na junção. De seguida dão-se as voltas principais, primeiro num sentido, depois noutro, que irão depois ser esganadas.

Termina-se a ligação com o nó de Barqueiro numa das varas (Fig.32).

Peito de Morte
Serve para reforçar ou acrescentar uma vara. Inicia-se com o nó de barqueiro numa das varas e, de seguida, dão-se voltas redondas em torno das duas varas. Depois de se esganarem estas voltas, termina-se a ligação com o nó de barqueiro numas das varas.

Tripé
Colocando as varas ou troncos, uns ao lado dos outros, dá-se com a corda diversas voltas falidas, que, depois são esganadas. As voltas falidas são voltas dadas em torno de quaisquer objectos de eixos paralelos, obrigando-se o chicote a descrever sucessivos oitos. Inicia-se e termina-se com o nó de Barqueiro (Fig.34).

 

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