sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Fluxo de trabalho digital





apturar uma fotografia digital é apenas um dos passos de um processo chamado fluxo de trabalho digital. Cada fotógrafo personaliza o seu fluxo de trabalho digital até um certo ponto, mas todos os fluxos integram os mesmos passos, após a captura das imagens e a sua transferência: rever, organizar e classificar, e depois ajustar, publicar e arquivar. Muitos destes passos, sempre foram realizados através do uso de uma variedade de aplicações, incluindo aquelas que fazem conversão de ficheiros RAW, e as de gestão e edição de imagem. No entanto, a primeira geração de aplicações verdadeiramente inovadoras, tais como o Aperture, da Apple e o Lightroom da Adobe, estão a dar uma nova forma ao trabalho digital. Estes programas integram quase todos os passos do fluxo de trabalho numa única aplicação, tornando o trabalho em fotografia digital, depois da captação das imagens, mais fácil, rápido e eficiente. Estes programas também tornam o trabalho com ficheiros RAW tão fácil como com ficheiros JPEG. Neste capítulo exploraremos os passos do fluxo de trabalho digital, desde a captação de imagens até à sua organização e edição no computador. A ênfase dada ao Adobe Lightroom, deve‑se ao facto de este poder ser executado tanto no Mac OS, como no Windows. O Aperture da Apple é um programa muito conceituado e partilha muitos dos mesmos objectivos e características.


Quando realizamos a mesma tarefa inúmeras vezes, o mais provável é que tenhamos desenvolvido uma rotina – uma série de passos que eliminam do processo as variações e os problemas. Em fotografia digital chamamos a esta rotina, fluxo de trabalho. A criatividade está confinada à captação e edição da imagem. O resto do processo, pelo contrário, é bastante estruturado. Apesar de cada fotógrafo personalizar o seu fluxo de trabalho de maneira a satisfazer as suas necessidades, todos incluem uma variação dos passos seguintes – os quais podem ser divididos numa série de “sub-passos”. Aquilo que é excitante no Aperture e no Lightroom é o facto de conseguirem lidar com todos esses passos, proporcionando uma solução para a totalidade do fluxo de trabalho. 

1º Passo. Capturar fotografias
Quando pegamos na câmara no início de uma sessão, os primeiros passos relacionados com o fluxo de trabalho incluem verificar se a objectiva está limpa, se a bateria está carregada, se o cartão de memória está na câmara e se tem espaço suficiente para o número de fotografia que pretendemos tirar, e se todos os parâmetros da câmara estão correctos.

2º Passo. Armazenar e Organizar Fotografias
Depois de capturadas, as fotografias são geralmente transferidas para um computador, de forma a serem armazenadas permanentemente. É necessário transferi-las de uma maneira organizada, para que possam ser facilmente encontradas mais tarde. Os mais recentes programas de gestão de imagens proporcionam várias ferramentas que tornam a organização das imagens mais fácil, tais como a capacidade de as classificar, adicionar palavras-chave e separar as imagens com base em diferentes critérios. 

A página Web ImageStation da
Sony permite projectar um
livro de fotografias AlbumPrint
e imprimi-lo e encaderná-lo,
tanto na vertical como na
horizontal.
3º Passo. Editar fotografias
Quando uma fotografia está em formato digital, é possível editá-la ou manipulá- la com um programa de edição de imagem. Em alguns casos, melhora-se a imagem ao eliminar ou reduzir os seus defeitos, ajustando os tons, cores e nitidez. Noutros casos, ajusta-se a imagem para um uso específico, por exemplo, torná-la mais pequena para enviar por e-mail ou publicar numa página Web. Os programas mais recentes tais como o Aperture da Apple e o Lightroom da Adobe tornam o melhoramento das imagens muito mais fácil e todas as mudanças são não-destrutivas, de maneira a que possam ser desfeitas em qualquer altura.

4º Passo. Partilhar Fotografias

Assim que a edição da fotografia termina, verificamos que há muitas maneiras de exibi-la e partilhá-la, incluindo a impressão (em qualquer coisa, desde papel artístico até canecas), a inserção num documento, a publicação numa página Web de partilha de imagens, ou num blog, o envio por e-mail, a inclusão num livro impresso, ou num slide show que pode ser reproduzido num leitor de DVD ligado a um televisor, numa drive de DVD num computador, ou ainda numa moldura digital.

5º Passo. Arquivar e Proteger Fotografias
Quando temos fotografias para as quais não há uso imediato, mas que é necessário guardar, ou fotografias importantes que não queremos perder, é possível copiá-las para CD/DVD, ou mesmo para outro disco rígido. Se depois disto, apagarmos as imagens do disco duro do sistema principal, os ficheiros restantes são referidos como ficheiros de arquivo. Se as mantivermos no sistema principal, chamamos cópias de protecção aos duplicados. (back-up copies).


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