terça-feira, 4 de março de 2025

Permissões em Linux: não use 777! Saiba porquê…

As distribuições Linux garantem a máxima segurança da informação! No entanto, é necessário que o utilizador domine alguns conceitos fundamentais para garantir essa segurança. Sabe definir corretamente permissões?

Permissões em Linux: não use 777! Saiba porquê...

No sistema de ficheiros utilizados no SO Linux existem atributos específicos para cada ficheiro/diretoria. Esses atributos, também conhecidos por “permissões, possibilitam ao SO controlar o acesso dos diferentes utilizadores aos ficheiros/diretorias.

Desta forma evita-se que um utilizador possa aceder a conteúdos aos quais não tem privilégios, por serem ficheiros de sistema ou ficheiros de um outro utilizador.

Permissões no Linux: User, Group e Other

As permissões em ficheiros e diretórios estão divididos em 3 patamares:

Para visualizarmos as permissões podemos utilizar o seguinte comando ls -l (ls — comando para listar diretórios e ficheiros e a opção “l” é para podermos visualizar detalhes).

Permissões em Linux: não use 777! Saiba porquê...

No exemplo, da imagem anterior, temos definidas as seguintes permissões:

  • ppinto.dat: permissões totais. Ou seja, leitura, escrita e execução para o dono, grupo e outros (777)
  • pplware.txt: Leitura e escrita para o dono, leitura para o grupo e leitura para os outros (644)
  • psimoes.doc: Leitura e escrita para o dono e leitura para o grupo (640)

Para alterar/atribuir permissões a um determinado ficheiro /diretório utilizamos o comando chmod ficheiro/Diretório. A atribuição de permissões pode ser realizada através do modo de máscara binária (também definido de modo octal) ou então através de um modo amigável (com letras).

Permissões: Modo máscara binária ou modo octal

A máscara binária é composta por três algarismos arábicos sob a base 8 ou seja de 0 a 7 (daí o nome de modo octal) onde:

  • O primeiro dígito representa o dono do ficheiro/diretório (u)
  • O segundo dígito representa o grupo (g)
  • O terceiro dígito representa os outros (o)

As permissões são especificadas para cada grupo. Os “pesos” atribuídos são:
Permissões em Linux: não use 777! Saiba porquê...

Ora somando os “pesos” temos: para o dono temos 4+2+1=7, relativamente ao grupo temos apenas 4 e o mesmo acontece para os outros. Então, a permissão a atribuir seria 744. Percebido? Numa primeira fase parece confuso, mas depois torna-se bastante simples de configurar.

Exemplos com o modo máscara binária

  • chmod 600 pplware> permissões ‘rw‐‐‐‐‐‐‐’
  • chmod 755 pplware> permissões ‘rwxr‐xr‐x’
  • chmod 777 pplware> permissões ‘rwxrwxrwx’

Modo: “amigável” (com letras)

Para a definição de permissões através do modo “amigável” é necessário recorrer a letras e mais alguns símbolos. Além do que já aprendemos, destaque para os operadores que nos permitem definir uma permissão (‘+’) ou remover uma permissão (‘-).

Exemplo do modo amigável.

Criem o ficheiro pplware através do comando touch, e depois experimentam mudar-lhe as permissões. Para ver as permissões do ficheiro podem usar o comando ls -l pplware

  • chmod u+rw pplware — define permissões ‘r/w’(leitura e escrita) ao dono do ficheiro
  • chmod o‐rwx pplware — retira todas as permissões aos “outros”
  • chmod a+rw pplware — dá permissões ‘r/w’ a todos (ugo)
  • chmod go‐r pplware — retira a permissão ‘r’(leitura) ao grupo e outros

Resumindo, no modo amigável usamos letras e na máscara binária usamos um conjunto de três dígitos. Como dica final deixo-vos o comando. Experimentem usar da seguinte forma: stat pplware e depois analisam a informação presente no campo Access.

Permissões em Linux: não use 777! Saiba porquê...

Como viram definir permissões em Linux não é assim muito difícil. Quem pretender pode também sempre recorrer à interface gráfica.

Esperamos que este tutorial vos seja útil e que pensem duas vezes quando pretenderem definir uma permissão 777.



sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

GHK DD MFR 14.5 inch GBBR V3 (Daniel Defense Licensed) - Black


GHK has teased us in 2023's MOA that they would be updating their gas-powered M4 / AR-15 platforms to their new Version 3 system, wowing exhibition goes with the heavy recoil impulse and overall feel of the new system and some videos were circulating the internet giving GBB players something to look forward to. As we enter 2025, GHK has begun releasing the V3 ARs and even the fully licensed DDM4 PDW V3 GBB Airsoft rifle which performed incredibly well and now the new fully licensed DDM4 V7 M4 / AR-15s GBB Airsoft rifle series.

First things first, let's talk about the update system as the V3 system will be implemented with every new release of AR-15 gas rifles from GHK. The GHK V3 AR gas system focuses on increasing gas efficiency, while also increasing felt recoil when firing the rifle. It seems like increased recoil shouldn't go hand in hand with guns, but it is Airsoft after all. So GHK has gone out of their way to do it, delivering heavy recoil impulse while retaining exceptional gas efficiency, pulling off 200 rounds in one gas charge in semi-auto, with 120 rounds on full auto. Don't believe us? Well, you can check out these tests and their subsequent results on GHK's official "X" account. Some of the notable changes from the V2 gas systems are increased piston air volume by 20%, an updated nozzle design, a stainless-steel buffer assembly, an updated Hop-up unit, and the updated V3 GHK GMAG gas magazine.

The V3 Hop-up unit now allows end users to adjust it much more easily with the included tool compared to the older V1 and V2 system which were clone copies of the now redundant Western Arms AR-15 / M4 gas rifle system which requires users to either detach the rifle's handguard to access the adjustment dial or use a small and slim tool to finesse into the tight space of the handguard just to adjust the hop. Thankfully, this is no longer the case with the new V3 system though it's a wonder how it took GHK a while to get here, but better late than never.

Moving on to the actual rifle itself, the GHK DD MFR V7 GBBR V3 is as the name suggests, a replica of the Daniel Defence V7 MFR rifle. Featuring M-LOK attachment technology with the Daniel Defence MFR rail series for all your accessory mounting needs, a standard SOPMOD Crane adjustable buttstock, an A2-style AR pistol grip, and a Cerakoted upper and lower receiver with officially licensed DD V7 trademark markings and aesthetics, this gas Airsoft rifle has all the bells and whistles that make it a major workhorse when it comes to a fighting rifle setup. Shooting the rifle feels almost surreal, the trigger pull feels solid, and the trigger reset is snappy and crisp due to the enhanced fire control spring set, allowing for faster follow-up shots and forcing the user to build a proper shooting cadence. The recoil impulse is strong and very satisfying as you feel every shot reverberate into your shoulder. The rifle is also quite light and well-balanced, enabling better fighting performance when it comes to presenting, shooting, and manipulating the rifle around corners. For those who are looking for a dedicated training rifle, the GHK DD V7 GBBR would be up there in terms of choices to consider as the V3 system catapults a sense of real-steel realism when running and operating this gun.

Last but not least, GHK noted that their M4/AR-15 gas Airsoft rifle platform is dual-powered Green Gas and CO2 ready, just like their previous iterations, meaning you can use GHK's V3 CO2 magazines for an even stronger recoil impulse and better performance in colder weathers.

The GHK Daniel Defence MFR V7 GBBR is available in either 10.3" or 14.5" rifle-length configurations.

Specifications
PlatformGAS & CO2
BrandGHK
ColorBlack
Originating ArmoryDANIEL DEFENSE
Replica TypeRIFLE
ModelAR/M4 SERIES
Capacity (rds)32
Power (fps)390
Power SourceGreen Gas / CO2
Shooting ModeSemi Auto / Full Auto
BlowbackYes
Hop-upADJUSTABLE
Net Weight (kg)2.76
Length (mm)805.0
Barrel Thread TypeCCW
Content Included

GHK DD MFR 14.5 inch GBBR V3 (Daniel Defense Licensed) - Black

MaterialMetal



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Smallman

O australiano Greg Smallman (n. 1948) é um dos luthiers mais importantes do século XX. Em 1980, foi pioneiro ao utilizar uma rede de fibra de carbono como barras harmônicas para criar uma guitarra clássica revolucionaria cujo tampo ressoa segundo novos princípios acústicos. As suas guitarras tem uma tonalidade e um caráter diferentes da guitarra clássica tradicional.

MATERIAIS INOVADORES

A guitarra Smallman tem um corpo pesado e uma estrutura sólida, com o fundo abaulado. O tampo muito fino, de cedro, e reforçado por uma rede de barras harmónicas de fibra de carbono e balsa, que a torna muito leve e, por isso, sensível. A fibra de carbono confere á guitarra mais ressonância e volume, um som bem repartido e ligeiramente artificial que a madeira nem sempre consegue produzir. Quando a corda é dedilhada, o sustain é mais prolongado e os graves apresentam uma resposta extraordinária. Devido à projeção excepcional do som e as suas características revolucionárias, este instrumento e ideal para recitais. John Williams tornou-se o seu embaixador mais ardente.


1987, SMALLMAN
Corpo Pau-santo com tampo de cedro
Braço Cedro
Régua da escala Ébano
Comprimento da escala 650 mm
Largura na pestana 52 mm
Largura no cavalete 364 mm


John Williams
Na década de 80, depois de ter tocado durante anos com uma Fleta, Williams adopta uma Smallman. O músico apreciava especialmente o sustain produzido pelo instrumento.


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Retrato e Fotografia de Produto – Introdução

Muitos fotógrafos usam
unidades de luz contínua,
constituídas por três partes
– suportes, lâmpadas e
refletores. Imagem
cortesia de
tabletopstudio.com.
Em fotografia de estúdio, são usadas várias unidades de flash para iluminar um retrato ou um produto. O objetivo é criar uma iluminação semelhante à luz natural. Pode ser utilizada luz contínua ou de flash, combinada com refletores e difusores. Em algumas situações, este objetivo pode ser atingido usando apenas uma ou duas fontes de luz, mas o uso de luz principal, de enchimento, de fundo e de recorte, forma a composição clássica da iluminação de estúdio para retratos, que é adaptada para outros assuntos.
• A luz principal é colocada numa posição ligeiramente lateral e superior em relação ao objeto.
• A luz de enchimento é colocada na direção oposta à luz principal, mas mais perto do nível do objeto.
• A luz de fundo é usada para controlar a iluminação do plano de fundo, posicionado atrás do objeto principal.
• A luz de recorte é colocada acima e atrás do motivo, de forma a realçar os contornos e separar o objeto do plano de fundo.

Aqui são usadas duas luzes e um
difusor para fotografar um brinquedo.
Para a maioria das finalidades, o uso da luz principal e de enchimento é suficiente. De facto, é possível até substituir a luz de enchimento, usando refletores que fazem a luz principal reincidir no objeto. A posição relativa da fonte de luz é muito importante.
• Afastar o projetor do objeto, reduz a luz que sobre ele incide. Como a cena recebe menos luz, é necessário utilizar aberturas de diafragma maiores, o que reduz a profundidade de campo.
• Afastar a cabeça de flash do objeto, faz com que a luz projetada seja mais dura, e menos intensa. O posicionamento das fontes de luz a várias distâncias do motivo, permite obter várias intensidades de iluminação. A diferença de intensidade entre duas luzes é designada por rácio de iluminação.

• Posicionar a fonte de luz diagonalmente em relação ao objeto, faz com que a sua intensidade não seja uniforme ao longo da cena. Assim, a exposição só estará correta para uma parte da imagem. As partes do cenário mais afastadas da fonte de luz, ficarão mais escuras à medida que a distância aumenta.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Quer o Windows 11 grátis? Copilot da Microsoft ajuda, mas manda para pirataria

Ter o Windows 11 não é difícil. Para além de ser uma atualização gratuita, há chaves à venda em muitos distribuidores legais, e a própria Microsoft o tem disponível na sua loja oficial. Curiosamente há agora outra fonte para uma licença, que não é oficial e remete para a pirataria. Basta pedir ajuda ao Copilot da Microsoft.

Windows 11 Copilot licença pirataria Microsoft

É uma aparente ironia, mas uma das últimas criações da Microsoft parece estar disponível para ajudar a piratear o Windows 11. Falamos do Copilot, a IA da Microsoft baseada no mesmo modelo de linguagem utilizado pelo ChatGPT, mas com modificações e inovações adaptadas aos produtos da empresa.

Os utilizadores do Reddit descobriram que o Copilot pode ajudar a piratear o Windows 11, oferecendo um tutorial para ativar uma instalação do Windows 11 que não tem uma chave. O método foi confirmado por vários meios de comunicação e tudo indica que funciona na perfeição. Pode parecer inacreditável, mas ninguém na Microsoft ainda percebeu que o seu novo produto principal pode ser usado para piratear o Windows 11.

Existem vários métodos para piratear o Windows hoje em dia, mas o escolhido pela Copilot é um dos mais populares. Envolve ativar uma instalação concluída do Windows 11 utilizando um serviço não oficial. Desta forma, acredita-se que o sistema tenha sido ativado diretamente com os servidores da Microsoft, não sendo necessária uma chave. O Copilot descreve este processo detalhadamente e explica os benefícios.

Naturalmente que a Microsoft não ficou muito satisfeita com esta traição aparente do Copilot. Atualmente o método utilizado, tal como publicado no Reddit está desativado. Quem pedir ao Copilot para ativar o Windows 11 não o conseguirá fazer.

Windows 11 Copilot licença pirataria Microsoft

Irá ver uma mensagem predefinida a avisar que a utilização de métodos não autorizados "não é recomendada". Afirma que não só representam um risco de segurança, como também podem levar a "consequências legais" por violarem os termos de serviço. Por fim, a IA desresponsabiliza-se se precisarem de ativar o Windows. Pede que se obtenha uma chave válida ou que se contacte o suporte técnico da Microsoft.

Com a súbita popularidade deste método de pirataria do Windows, não é de admirar que tenha durado pouco tempo. Mas esta situação curiosa realça mais uma vez o grande problema da IA ​​​​generativa, ainda por resolver. São propensos a quebrar regras e a ter alucinações com resultados que não se ajustam à sua função ou que são simplesmente falsos.



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Farsan 9911 M9 Metal Model Gun - Silver


The Farsan M9 is a highly realistic model gun that is both heavyweight and full metal. This model gun, although not an Airsoft gun, still functions much like a spring-rack Airsoft pistol. The gun action can be operated much the same way by racking the slide which loads a shell into the chamber and pulling the trigger will actuate the firing mechanism resulting in a satisfying click. The M9 is shell-loaded and comes with 6 shells. You can load all six into the magazine and with each cycle, it will eject the shell and chamber the next one. Though it is non-firing, it is still quite satisfying to shoot and play with. It is also a great option for a movie prop!

Specifications:

ColorSilver
BrandFarsan
Originating ArmoryBERETTA
Model92F M9 93R
PlatformNON FIRING MODEL
Replica TypePISTOL
Net Weight (kg)1.09
Length (mm)245.0
Content Included

Farsan 9911 M9 Metal Model Gun - Silver

MaterialMetal




quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Fleta

Ignacio Fleta (1897-1977) fabricou diferentes instrumentos de música na sua oficina de Barcelona, na Espanha, antes de se concentrar na guitarra, impulsionado por Andrès Segovia nos anos 50. Grande luthier do século XX, Fleta é acompanhado pelos sobrinhos Francisco e Gabriel a partir dos anos 60.

TAMPOS DE CEDRO
As primeiras guitarras de Ignacio Fleta tinham tampos de abeto, que, a partir dos anos 60, passaram a ser de cedro, conferindo um som quente e suave, e uma vibração instantânea das notas. Fleta retomou o sistema de nove barras harmónicas de Torres e acrescentou uma barra diagonal mesmo abaixo da barra transversal. Este método permitiu reforçar os agudos evitando as vibrações parasitas. Estas guitarras produzem um som de madeira marcado, um volume considerável e uma boa projeção do som. John Williams tocou com elas.


1976, FLETA
Corpo Pau-santo com tampo de cedro
Braço Cedro
Régua da escala Ébano
Comprimento da escala 650 mm
Largura na pestana 50 mm
Largura no cavalete 365 mm
Particularidades Barra transversal


1954, Bouchet
Robert Bouchet (1898-1986) foi um dos célebres contemporâneos de Fleta. Fabricou apenas uma centena de instrumentos. As suas guitarras tinham detalhes únicos, como cravelhas gravadas.


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Posicionar a Câmara

A posição da câmara em relação ao objeto e ao plano de fundo é uma das muitas decisões que tem que tomar. Aqui são apresentadas algumas situações a considerar:
• As objetivas grande-angular são mais propícias ao aparecimento de reflexos indesejados (flare), e por isso, o posicionamento das luzes é mais crítico, especialmente quando apontam na direção da câmara.
• Todas as objetivas têm uma distância de foco mínima, que determina o quão perto pode estar do objeto. Para se aproximar mais, tem que mudar a objetiva para modo macro. Se aproximar mais a câmara de qualquer parte do cenário, não vai ser capaz de focar essa área.
• Se a câmara estiver inclinada para cima ou para baixo, especialmente quando usa uma grande-angular, quaisquer linhas verticais presentes na imagem irão convergir. Existem objetivas especiais para câmaras de 35mm que lhe permitem corrigir este fenómeno, mas são bastante dispendiosas. Para a maioria das pessoas, a solução é usar um nível para se certificar que o plano do sensor de imagem está paralelo à face vertical do objeto.


Na imagem da esquerda, a câmara foi inclinada, fazendo as linhas paralelas convergir. Na fotografia à direita, o plano focal da câmara estava paralelo ao objeto, reproduzindo corretamente as linhas verticais.

• Se a câmara estiver demasiado perto do cenário, a sua objetiva pode bloquear totalmente ou em parte, a luz que ilumina o motivo.
• A distância focal afeta a perspectiva. Uma cena fotografada de perto com uma objetiva grande angular vai ter uma aparência diferente daquela que terá, se for fotografada a mais distância, com uma objetiva de distância focal superior.



A fotografia de cima foi tirada com uma objetiva grande-angular montada a pouca distância da composição. A imagem de baixo, foi tirada com a câmara mais afastada, e com a objetiva zoom numa distância focal superior. A imagem captada pela objetiva grande-angular faz com que os bustos que estão mais afastados pareçam muito mais pequenos. A imagem captada pela objetiva de maior distância focal reproduz com exatidão as dimensões relativas dos bustos.

• Ao usar uma objetiva grande-angular, é difícil fazer com que os bordos do cenário não apareçam na fotografia. Por vezes, só existe um ângulo do qual podemos fotografar. Aproximar o zoom, ou usar uma objetiva com maior distância focal, mais afastada do objeto, reduz este problema e dá-lhe mais flexibilidade para escolher um ângulo.
• Decida se a câmara deve ter uma orientação horizontal ou vertical, quando fotografa um determinado objeto.
• Decida o ângulo da câmara, escolhendo entre fotografar de frente, de cima ou de baixo, em relação ao motivo.
• Se a câmara estiver muito perto de objetos tridimensionais, vai distorcê-los. Qualquer parte do objeto mais aproximada da câmara vai parecer maior do que é na realidade.


A fotografia da esquerda foi tirada de muito perto, com uma objetiva grande‑angular. A imagem da direita foi tirada de uma posição mais afastada e com uma maior distância focal. As imagens são muito diferentes uma da outra, sendo que a da direita é muito mais fiel à realidade.

• Se a câmara estiver demasiado perto de um objeto plano, e é usada uma grande-angular, este vai sofrer uma distorção cilíndrica. Isto é mais óbvio em objetos com linhas direitas próximas das margens da fotografia. Distâncias focais maiores reduzem, ou eliminam esta distorção, bem como a utilização de uma abertura de diafragma mais pequena, já que este tipo de distorção não é tão problemático quando se usa apenas o centro da objetiva.


Ambas as fotografias mostram objetos com margens retas. No entanto, ambas foram captadas com objetivas grande-angular e sofrem de distorção cilíndrica.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Windows 11 pode ser o culpado? O desempenho dos PCs deverá cair em 2025

O Windows 10 marcou um momento importante para a Microsoft e para o mercado dos PCs. Este sistema garantiu muito em máquinas que nem sempre eram o ideal para o melhor desempenho, algo que querem repetir com o Windows 11. A verdade é que isso pode não acontecer e tudo parece apontar para que em 2025 o desempenho dos PCs venha a cair. A grande pergunta é se o Windows 11 é o culpado.

Windows 11 PCs desempenho Windows 10 Microsoft

A Microsoft está a fazer um grande esforço para tentar convencer a maioria dos utilizadores do sistema operativo Windows 10 a migrar para o novo Windows 11 antes do próximo dia 14 de outubro. Se a Microsoft tem promovido o Windows 11 como o melhor sistema operativo do momento, com a melhor otimização, segurança e desempenho, parece que alguns benchmarks não pensam o mesmo.

Os dados partilhados pelo PassMark são interessantes, um benchmark que partilhou os dados mais recentes sobre o desempenho dos PCs com Windows em 2025. E pela primeira vez na história, assistimos a uma quebra no desempenho do Windows nos computadores, e é aí que começam as especulações sobre se a mudança do Windows 10 para o Windows 11 não é totalmente positiva no que toca ao desempenho.

Também pode ser uma infinidade de coisas, incluindo o facto de haver cada vez mais bloatware nos sistemas operativos mais recentes em comparação com o que tem acontecido nos últimos anos. Explicam: “Este gráfico de desempenho ano após ano é composto por milhares de resultados de benchmark do PerformanceTest e é atualizado quinzenalmente.”

Outros dados que partilharam é que a maioria dos PCs não ultrapassa os oito núcleos e, no entanto, estes são os mesmos dados que tinham em 2020, por exemplo. Por outro lado, grande parte do software atual depende da aceleração de hardware que a GPU pode fornecer, o que significa que CPUs com mais núcleos não fazem muito sentido.

Não sabemos se a mudança do Windows 10 para o Windows 11 está a afetar o desempenho dos PCs dos utilizadores, mas a Microsoft ainda tem um longo caminho a percorrer para tentar convencer muitas pessoas a atualizar antes de 14 de outubro.

Muitos parecem determinados em permanecer no Windows 10 e assumir os riscos deste sistema sem atualizações. Os requisitos para instalar o Windows 11 estão longe de muitos, que não querem ou não podem simplesmente trocar de máquina. Este será um problema que a Microsoft terá de resolver para garantir uma solução para muitos PCs.