sexta-feira, 30 de outubro de 2015

A Direcção da Luz

A direcção da luz, relativamente à posição da câmara é muito importante porque afecta as sombras presentes na fotografia. Quatro tipos principais de iluminação serão aqui abordados: luz de lado, de frente, de cima, e contraluz. Repare na posição das sombras nestas fotografias e forma como elas afectam os objectos.

A direcção da luz também pode afectar a sua exposição automática. A contraluz, por exemplo, pode fazer com que o objecto apareça em forma de silhueta, contra um fundo tão claro, que o sistema de exposição automático vai assumir que o objecto é muito mais claro do que na realidade, e por isso, subexpor a cena e tornar o objecto ainda mais escuro. Esta situação é óptima se pretende obter uma silhueta. Se não, é necessário usar a compensação de exposição ou o flash para iluminar o primeiro plano da imagem.

A luz vinda de um dos lados da imagem, aumenta a sensação de textura e volume, porque este tipo de iluminação produz sombras visíveis, que enfatizam os detalhes das superfícies. Os fotógrafos de paisagem costumam preferir trabalhar ao início da manhã, ou ao final da tarde, porque o sol se encontra mais baixo e pode iluminar de lado as cenas, proporcionando texturas interessantes às superfícies.

A luz de frente diminui as sombras visíveis numa imagem, minimizando os detalhes das superfícies, assim como a textura da pele. Também tende a minimizar o aspecto redondo ou o volume dos objectos.

A contraluz faz com que a face dos objectos que está virada para a câmara esteja à sombra. A exposição automática costuma escurecer as cenas em contraluz. É possível usar este efeito de forma criativa, ou aumentar o valor da exposição para iluminar a figura, especialmente as partes que se encontram à sombra.

A iluminação vinda de cima ocorre no exterior, ao meio-dia, e no interior, quando a iluminação de tecto predomina. Se fotografar uma pessoa nestas condições, vai reparar que este tipo de iluminação projecta sombras por baixo dos olhos, do nariz e do queixo. Para evitar esta situação pode tentar levar o modelo para a sombra. A iluminação de topo pode iluminar
selectivamente os objectos, tais como a bandeira no bolso deste indivíduo, que estaria à sombra, com uma luz vinda de um ângulo inferior.



quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Texturas de 2048 x 2048

Outro recurso que não é suportado por todas as placas 3D actuais é o uso de grandes texturas, de até 2048 x 2048 pixels. O uso destas texturas permite aos programadores melhorar um pouco a qualidade visual de alguns jogos, apesar de diminuir um pouco a performance e consumir mais espaço na memória de vídeo. Alguns dos jogos mais actuais, como o Quake 3, utilizam várias texturas grandes, apresentando uma melhora perceptível na qualidade visual em conjunto com uma placa que suporte este recurso.

Alguns exemplos de chipsets que suportam texturas de 2048x2048 são o Riva TnT e Riva TnT 2 (da Nvidia), G400 (da Matrox) e Savage 4. Um dos poucos chipsets atuais que não suporta este recurso, estando limitado a texturas de no máximo 256 x 256 pixels é o Voodoo 3. Caso o jogo utilize texturas grandes, o Voodoo irá simplesmente simplificar as texturas, até atingirem os 256 x 256 permitidos, sacrificando a qualidade claro. Veja um exemplo de textura de 2048 x 2048 (à esquerda) quando exibida (de modo simplificado) por uma placa Voodoo 3 (a direita):


O uso de texturas mais detalhadas é capaz de melhorar perceptivelmente o visual dos jogos, o problema é seu tamanho. Uma única textura de 2048 x 2048 e 32 bits de cor ocupa nada menos do que 16 MB de memória! Isto equivale a toda a memória de vídeo de uma Voodoo 3 por exemplo, enquanto uma textura de 256 x 256 com 16 bits de cor ocupa apenas 128 KB de memória. Isso sem considerar a quantidade de processamento e a largura de banda necessária para transportar e processar uma textura deste tamanho.

Este é mais um dos recursos que melhoram a qualidade sacrificando em muito a performance. Os desenvolvedores de jogos vem utilizando este recurso com muita moderação, justamente para não tornar seus títulos pesados demais. Isto significa que mesmo usando uma placa que não suporte grandes texturas a perda de qualidade de imagem será mínima ou mesmo nenhuma.

As placas GeForce, entre outras placas actuais, incorporam algoritmos de compressão que permitem compactar as texturas numa razão de até 8 para 1 e possuem um poder de processamento muito superior ao das placas anteriores. Estas sim, são capazes de apresentar um desempenho razoável, mesmo processando texturas pesadas. Entretanto, só deverão ser lançados jogos que utilizem tidos os recursos destas placas quando elas tornarem-se populares, ou seja, ainda demorará para os jogos começarem a utilizar um grande número de texturas grandes.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Vertical

Para este código é preciso uma chave. Vamos usar um exemplo de chave:


Esta chave quer dizer que, para codificar uma mensagem, temos de escrever as letras da mensagem em colunas (por ser código vertical), de baixo para cima, e com 3 letras cada coluna, e agrupando cada palavra.

Exemplo: ESCUTEIRO SEMPRE ALERTA
 

Para codificar, vamos lendo na horizontal, normalmente.
 
ESCUTEIRO SEMPRE ALERTA = CEOSTREUI MEERSP EALTAR
 
Para descodificar, sabendo qual é a chave, dispomos as letras na horizontal, de cima para baixo, de modo a que, em cada palavra, fiquem 3 letras por cada coluna.

No caso de as letras não preencherem a totalidade da tabela, como por exemplo na palavra SABOREAR, fica assim:


A palavra codificada ficaria assim: BERARARSO


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Netta rufina, Pato-de-bico-vermelho


Taxonomia
Aves, Anseriformes, Anatidae.

Tipo de ocorrência
Residente e invernante.

Classificação

População residente: EM PERIGO -– EN (D)
Fundamentação: População com tamanho muito reduzido (entre 50 e 250 indivíduos maturos).
População  invernante: QUASE AMEAÇADO  –  NT*  (D1+2)
Fundamentação: População com tamanho reduzido (entre 250 e 1.000 indivíduos maturos), com área de ocupação reduzida (inferior a 20 km2). No entanto, por ser um taxon visitante não reprodutor cujas condições não se estão a deteriorar nem fora nem no interior da região, o que leva a admitir um risco de extinção mais reduzido em Portugal, desceu uma categoria na adaptação à escala regional.

Distribuição
Distribui-se pela Eurásia, em núcleos populacionais dispersos desde a Península Ibérica até ao Centro e Sudeste asiático, estando no entanto maioritariamente concentrada entre o Mar Negro e Turquia, até Noroeste da China. É parcialmente migradora, encontrando-se durante o inverno no Oeste do Mediterrâneo, Península Ibérica, Sul de França, Mar do Norte, Roménia, Médio Oriente, Mar Cáspio, Paquistão, Índia e Sudeste Asiático. Apresenta na Europa uma distribuição fragmentada em numerosos núcleos reprodutores, encontrando-se a maior parte da população na Europa Ocidental (del Hoyo et al. 1992).

Em Portugal, durante o Inverno, o pato-de-bico-vermelho apenas é observado nalgumas zonas húmidas do Sul do país, encontrando-se o núcleo principal na Lagoa de Santo André. Como nidificante, encontra-se disperso por mais zonas húmidas, mas também no Sul do país. Apresenta uma área de ocupação reduzida (inferior a 20 km2).

População
Em resultado de censos dirigidos a anatídeos, realizados no âmbito do Novo Atlas das Aves Nidificantes de Portugal (Encarnação V dados não publicados), estima-se que a população nidificante esteja compreendida entre 50 e 250 indivíduos maduros.

No Inverno, recebe um importante acréscimo de migradores oriundos das populações do norte e centro da Europa. De acordo com os censos anuais de aves aquáticas invernantes em Portugal (Rufino 1993, Costa & Guedes 1996, Costa & Rufino 1993, 1996 e 1997, Encarnação V & Guedes RS dados não publicados), o tamanho desta população foi estimado entre 250 e 1.000 indivíduos maturos. A análise dos resultados destes censos indica uma tendência populacional incerta (Sousa 2002b).

Nas últimas décadas do século XX e após uma expansão muito generalizada, em finais do século XIX e início do século XX, sofreu uma redução nas populações mais numerosas, particularmente nas da Rússia e Roménia. No entanto, as populações centro-ocidentais da Europa e do Mediterrâneo Ocidental apresentam tendência de aumento (Wetlands International 2002). Esta tendência, juntamente com o facto de se admitir que o habitat não esteja em declínio em Portugal, levou a assumir um risco de extinção da população invernante no nosso território mais reduzido, tendo descido uma categoria na adaptação à escala regional.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada, embora ainda provisoriamente (BirdLife International 2004).

Habitat
Nidifica em lagoas eutróficas médias ou de grande dimensão, em zonas baixas que estão limitados com caniçais. Frequenta também lagoas de água salobra, estuários e outras zonas costeiras com caniçais. Fora da época reprodutora, encontra-se em águas costeiras ou interiores, em espaços abertos ou rodeadas de caniçais, com vegetação bem desenvolvida e submersa; lagoas costeiras, estuários, pisciculturas, pauis, charcos salinos e alcalinos, barragens e açudes.

Por vezes ocupa o mesmo local para se alimentar, descansar e nidificar. Movimenta-se facilmente em terra, mas raramente se afasta das margens da água.

Não é muito sensível à perturbação humana, mas não utiliza frequentemente zonas de águas artificiais.

Factores de Ameaça
Entre os factores de ameaça a esta espécie destaca-se a drenagem de zonas húmidas.

Estas são muitas vezes utilizadas para o cultivo de arroz, o que inviabiliza a sua utilização por esta ave.

Também é afectada negativamente pela construção de infra-estruturas hidráulicas. A subida do nível da água provoca redução da área de caniçal, que protege os ninhos da acção da ondulação da água; na ausência de caniçal pode aumentar a mortalidade devido a inundações (Tucker & Heath 1994).

É muito afectada pela poluição da água, por efluentes domésticos, industriais e agrícolas e ainda pela utilização de adubos, pesticidas e herbicidas nas zonas de alimentação, contaminando os recursos alimentares.

A caça ilegal e em particular, acções de caça com redes de emalhar (caso da Lagoa de Santo André, principal núcleo de efectivos invernantes) representam um dos maiores factores de ameaça para a espécie no Inverno.

Medidas de Conservação
A conservação desta espécie requer a manutenção e o incremento das áreas de habitat de suporte potencial para nidificação da espécie, bem como reduzir a perturbação nos locais de nidificação. Assim, a manutenção de zonas húmidas, especialmente as que detenham áreas de caniçal significativas, e a criação de zonas de caniçal em torno de massas de água de pequena dimensão, possibilitam a expansão e melhor distribuição desta espécie, sobretudo durante a época de reprodução. Importa também condicionar a pesca com redes de emalhar na Lagoa de Santo André.

É uma espécie que beneficiará largamente da melhoria da eficácia do controlo e tratamento das descargas de efluentes.

A informação e sensibilização das populações em geral e das entidades responsáveis para a conservação da espécie, foram também identificadas como necessárias para a sua preservação.

Importa ainda assegurar a monitorização dos efectivos nidificantes e invernantes.

in Livro Vermelho dos Vertebrados


domingo, 25 de outubro de 2015

Grandes Guitarristas VI

Kurt cresceu em Seattle ao som dos The Beatles e dos grupos de heavy metal, inspirando-se também em obscuros grupos punk indie. Rebelde, exprime-se a tocar guitarra de forma excessiva produzindo um som eléctrico primitivo, impetuoso. O seu álbum Nevermind (1991) tem faixas como "Smells Like Teen Spirit", com tonalidades fervilhantes de raiva. Em "Breed" ouve-se uma guitarra clara e estrondosa, enquanto "Territorial Pissings" tem um furiosa som punk. Kurt Cobain morreu aos 27 anos mas continua a inspirar aqueles que rejeitam o lado comercial do rock e do pop.
Ry Cooder toca guitarra desde os 4 anos ao som do repertório clássico. Desenvolve um interesse especial pela música popular americana e pelos blues tanto em guitarra eléctrica como acústica. Torna-se especialista em open tunnings e apaixona-se pelo vocabulário e a herança do blues bem como por outros estilos, como a musica havaiana. Nos anos 60, Cooder trabalha com grupos como Captain Beefheart e os Rolling Stones.

Os seus álbuns contêm composições violentas e inflamadas, com um ritmo poderoso e ambientes electrónicos. Com a ajuda de um slide de vidro sobrepõe licks e temas de forma inovadora, obtendo uma sonoridade cheia e suave.
O álbum Into The Purple Vailley (1971) transborda desta originalidade sofisticada, com trechos como "On A Monday". No álbum Chicken Skin Music (1976) pode ouvir-se música havaiana em "Yellow Roses" e ritmos tex-mex em "He'll Have To Go". Cooder compôs uma obra de grande qualidade, simultaneamente inovadora e guardiã das tradições musicais.
Autodidacta, Tal Farlow fez o ouvido escutando árias de guitarra que tocavam na telefonia. Quando chega a Nova Iorque, nos anos 40, descobre Charlie Parker e Bud Powell. Em 1949, junta-se ao trio do vibrafonista Red Norvo, com o qual toca standards num tempo rápido. Desta forma, elabora uma brilhante técnica linear, com fraseados inventivos e uma fuga ímpar. Em 1953, forma o seu próprio grupo, cujo álbum The Swinging Guitar of Tal Farlow (1956) contêm solos inspirados em títulos como "You Stepped Out of a Dream". Ao longo da sua vida, Farlow criou voicings e fez novas harmonias de standards, deixando grande espaço para a improvisação com harmónicas artificiais.
Robert Fripp empenhou-se a aperfeiçoar a sua técnica e a explorar a via do rock dito "progressivo". Absorve todos os géneros musicais. Em 1969, dá-se a conhecer com o grupo King Crimson através do álbum In The Court Of The Crimson King. Em "21st Century Schizoid Man" produz um solo formidável, com efeitos que sugerem praias calmas, coloridos de notas puxadas e uma melodia muito original. A sua abordagem subversiva e audaciosa contribui para colocar o instrumento num universo futurista.


in


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Fotografar à Noite

É possível fotografar inúmeras cenas à noite, em exteriores, por isso não pouse a sua câmara só porque o sol já se pôs. Fontes de luz (candeeiros de rua, faróis de carros, letreiros de néon) ou áreas muito iluminadas (edifícios iluminados ou áreas por baixo de candeeiros de rua) dominarão as fotografias nocturnas, porque se destacam contra os planos de fundo escuros. Componha as suas cenas de maneira a que estas áreas mais claras sejam uma parte dominante da fotografia. O uso de um tripé para suportar a câmara durante as exposições longas, previne que a fotografia fique tremida devido a qualquer movimento da câmara, que ocorra enquanto o obturador está aberto.

As cidades estão cheias de luzes que podem ser usadas para iluminar cenas nocturnas,

Algumas câmaras têm um
botão para iluminar o
painel de controlo à noite.
Muitas câmaras possuem um modo de retrato nocturno, que usa o flash para iluminar um objecto em primeiro plano contra um céu ou horizonte nocturnos. O modo de paisagem nocturna, também é usado para fotografar de noite, mas não dispara o flash.

Muitas câmaras têm modos de
paisagem ou retrato nocturnos.
Para captar imagens interessantes de fogo-de-artifício, coloque pessoas ou água em primeiro plano. Os objectos identificáveis numa imagem, tais como um edifício ou monumento iluminados ajudam a dar à pessoa que olha para a fotografia, uma noção de espaço. Fotografe contra o vento, porque o fogo-de-artifício produz muito fumo, o que constitui um problema, se estiver a favor do vento. Tente fotografar uma série de imagens de explosões diferentes, para aumentar as probabilidades de obter uma boa imagem. Também pode usar o flash em modo de sincronização lenta, para iluminar as figuras do primeiro plano. Prepare a exposição para o fogo-de-artifício, seleccionando o modo de prioridade à abertura ou ao obturador, e use valores de exposição de f/2.8, a 1/30. Também pode tentar aumentar a sensibilidade, usar a compensação da exposição, e várias combinações de aberturas de diafragma e tempos de obturação, para além daquelas que são aqui mencionadas.

O fogo-de-artifício pode ser dramático,
mas difícil de capturar. É necessário
experimentar muito, e as câmaras digitais
são ideais para estas situações porque
permitem a visualização dos resultados
instantaneamente.
É habitual usar exposições longas à noite, e, para isso algumas câmaras têm a opção bulb, no modo de exposição manual. Nesta opção, o obturador mantém-se aberto enquanto estiver a carregar no botão. Esta é uma óptima forma de capturar trilhos de luz, mas de o obturador estiver aberto mais do que 1 segundo, pode aparecer ruído na fotografia, na forma de píxeis brilhantes e coloridos, dispostos de forma aleatória. Para reduzir o ruído em tempos de obturação mais longos, use a redução de ruído da câmara.

Um típico ícone Bulb.
A lua, especialmente quando está cheia, dá mais interesse a uma imagem. A melhor altura para capturar a lua é quando está próxima do horizonte. Como está perto dos objectos do primeiro plano, parece muito maior, do que quando se encontra mais alta. Lembre-se que a luz da luz é relativamente fraca e normalmente requer exposições longas.

Como a lua se move em relação à Terra, exposições muito longas podem na realidade turvar a sua imagem, dando-lhe uma forma oblonga. Para reduzir as probabilidades de isto acontecer, fotografe imediatamente antes do nascer do sol, ou depois do crepúsculo, quando ainda existe alguma luz solar na atmosfera.

Exposições longas em noites iluminadas pelo luar podem ser muito atractivas. Lembre-se apenas que a Lua, na realidade se move, e que exposições mais longas que 1 minuto podem fazer com que a Lua pareça alongada.

Esta fotografia de Chicago foi
tirada da janela de um avião,
logo após o pôr-do-sol. Alguns
minutos mais tarde, a cena
seria demasiado escura para
fotografar sem o aparecimento
de arrastos, decorrentes de
tempos de exposição muito longos.
Há um momento ao nascer e ao
pôr-do-sol, em que existe luz
suficiente no céu fazendo que este
seja do mesmo valor tonal que o
primeiro plano.

























A luz das velas proporciona um
brilho quente a tudo aquilo que
ilumina.
O navio U.S. Constitution
atracado no Porto de
Marblehead, iluminado
por projectores.
O ruído aparece numa
fotografia, como grão ou
píxeis aleatórios
multicoloridos.









quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Single Pass Multitexturing

Um recurso muito utilizado nos jogos actuais é a combinação de duas texturas sobre um mesmo objecto. Este recurso é bastante útil por dar uma liberdade muito maior aos programadores e diminuir o número total de texturas a serem armazenadas, economizando memória de vídeo.


As aceleradoras compatíveis com o recurso de single pass multitexturing são capazes de aplicar as duas texturas ao mesmo tempo, demorando o mesmo tempo que demorariam para aplicar uma textura simples. Para conseguir esta façanha, estas placas dispõem de dois processadores de texturas, que trabalham simultaneamente. Como as texturas são aplicadas linha a linha, é fácil para os dois processadores manterem-se sincronizados, pois logo após o primeiro terminar a aplicar a primeira linha da primeira textura e passar para a segunda linha, o segundo já pode começar a trabalhar aplicando a primeira linha da segunda textura (sobre a primeira) e assim por diante. Claro que o uso de dois processadores de texturas aumenta consideravelmente os custos de produção da placa, fazendo com que alguns chipsets e placas mais baratas, venham com apenas um processador de texturas.

A ausência deste recurso torna a placa bem mais lenta, sobretudo nos jogos mais actuais, que usam intensamente o recurso de sobreposição de texturas. Um exemplo de chipset compatível com este recurso é o Voodoo 2 e um exemplo de chipset incompatível, com apenas um processador de texturas, é o Voodoo Banshee.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Batalha Naval - Incerta

É feita uma tabela estilo Batalha Naval, com o mesmo número de linhas e de colunas, que fica ao critério da pessoa que codifica. As letras usadas na mensagem são dispostas aleatoriamente na tabela, misturadas com outras letras que não têm nada a ver com a mensagem.

Para descodificar é preciso, obrigatoriamente, ter uma tabela igual à que o codificador usou.

As letras são codificadas, então, fazendo referência às quadrículas respectivas.


Exemplo: CHAMAR A JOANA = B1 B2 E1 F6 E1 A5 E1 D3 C6 E1 A3 E1


terça-feira, 20 de outubro de 2015

Muscicapa striata, Taralhão-cinzento, Papa-moscas-cinzento


Taxonomia
Aves, Passeriformes, Muscicapidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.

Classificação
QUASE AMEAÇADO - NT* (D1)
Fundamentação: Espécie  com  população  que  se  admite  poder  ser  inferior  a  1.000 indivíduos  maturos.  Na  adaptação  à  escala  regional  desceu  uma  categoria,  por  se admitir que a população em Portugal poderá ser alvo de imigração significativa e não ser de esperar que a imigração das regiões vizinhas possa vir a diminuir.

Distribuição
Distribui-se como reprodutora pelo Paleártico central e ocidental, desde a Escandinávia até ao Norte de África e do Irão até à Mongólia e o Oeste dos Himalaias (Cramp & Perrins 1993, Tucker & Heath 1994). Inverna na África subsariana (Cramp & Perrins 1993).

Em Portugal, embora presente de norte a sul do país, o papa-moscas-cinzento distribui-se essencialmente pela região Sul da Estremadura e Alto Alentejo e serras algarvias. No resto do país apresenta uma distribuição fragmentada, ocorrendo de forma dispersa nas serras do Centro e Norte, geralmente abaixo dos 1.000 metros. Encontra-se ausente da quase totalidade do Baixo Alentejo, regiões costeiras, terras baixas do centro e Noroeste (Rufino 1989, ICN dados não publicados).

População
Em Portugal, a informação sobre a abundância é muito escassa. No período de 1978-84, Rufino (1989) estimou grosseiramente que a população deveria situar-se entre 100 a 1.000 casais. Não houve desde então qualquer actualização destes valores.

Apesar da clara falta de dados populacionais precisos, observa-se um declínio continuado do seu habitat, devido essencialmente a incêndios florestais, desaparecimento de florestas autóctones maduras e aumento das plantações florestais de produção de pinheiro e eucalipto, pelo que se infere que a população se encontra em declínio. Esta é igualmente a tendência observada numa parte significativa da Europa (BirdLife International 2004), incluindo provavelmente também a vizinha Espanha (Huertas 2003).

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, o papa-moscas-cinzento é considerado Depauperada, tendo apresentado um declínio histórico moderado; no entanto, actualmente apresenta-se estável ou em aumento na maior parte da sua área de distribuição europeia, apresentando apenas um ligeiro declínio global (BirdLife International 2004). Esta espécie em Espanha está classificada como Pouco Preocupante (LC) (Madroño et al. 2004), o que leva a admitir um risco de extinção em Portugal mais reduzido, tendo-se descido uma categoria na adaptação regional.

Habitat
Prefere zonas com arvoredo pouco denso, como margens de bosques e clareiras, montados e soutos. Evita zonas desflorestadas e com densidades arbóreas muito altas (Huertas 2003).

Nas serras algarvias, Alto Alentejo e Estremadura frequenta principalmente montados de sobro bem desenvolvidos, enquanto que nas regiões norte e centro frequenta maioritariamente soutos, carvalhais e bosques ripícolas (Rufino 1989, ICN dados não publicados).

Factores de Ameaça
Nas regiões Norte e Centro e nas serras algarvias tem havido alguma perda e degradação do habitat devido à ocorrência de incêndios, que têm destruído extensas áreas florestais autóctones, soutos e montados e também à substituição destas por plantações florestais de produção de pinheiro e eucalipto. A proliferação do uso de pesticidas em zonas agrícolas e a contaminação das águas parecem ser também ameaças relevantes, dada a dependência total de insectos voadores (Martínez et al. 1996). Alguns autores referem ainda que as suas populações podem ser afectadas por secas ou por temporais de frio, que limitam a disponibilidade alimentar (Tucker & Heath 1994).

Medidas de Conservação
Será necessário aprofundar o conhecimento sobre a dimensão do efectivo populacional, sua tendência e requisitos de habitat. A adopção de medidas que visem uma redução do uso de pesticidas e de produtos fito-sanitários na agricultura parece ser uma medida importante. De igual modo, a manutenção de áreas de habitat que possuam zonas abertas intercaladas com bosquetes e uma política florestal equilibrada são importantes para a conservação dos habitats de que depende. Promover a florestação com espécies autóctones (sobreiro, carvalhos, castanheiro), criar faixas de folhosas entre manchas extensas de florestas de produção e adoptar medidas de prevenção de fogos florestais certamente beneficiariam a espécie.
 
in Livro Vermelho dos Vertebrados


domingo, 18 de outubro de 2015

Grandes Guitarristas V



Quando começa a tocar guitarra aos 11 anos, Clapton apaixona-se pelo blues e ouve vários músicos como Robert Johnson e Muddy Waters. Em 1963, conhece o êxito ao juntar-se aos Yardbirds, cujos títulos como "Got To Hurry" (1964) deixam perceber a evolução da sua técnica solo. Depois, integra o grupo de John Mayall, onde adopta tonalidades ricas e agudas, em notas contidas e puxadas, que podemos ouvir em "Steppin Out" no álbum Bluesbreakers (1966).

No mesmo ano, Clapton junta-se aos Cream e acrescenta à sua técnica matizes de jazz e de rock progressivo. Os riffs de "The Sunshine Of Your Love" (1967) tornam-se desde logo incontornáveis. O célebre solo ao vivo de "Crossroads", do álbum Wheels Of Fire (1968), evidencia uma técnica imaginativa, numa tensão crescente que culmina num climax emocionante.

Outros momentos altos compreendem o seu solo wah-wah em "'White Room". Em 1968, os Cream separam-se e Clapton continua a carreira a solo concentrando-se no canto e em solos mais curtos. Obtém um grande sucesso com o magnífico "Layla" (1970) e álbuns como Slowhand (1977), com arranjos suaves e sofisticados.

Técnica fingerstyle
Nos anos 90, a técnica acústica de Clapton e as suas letras adquirem tons melancólicos como em "Tears from Heaven" do álbum Unplugged.

Cream
Os Cream, um dos primeiros "supergrupos", eram constituídos por três músicos muito talentosos.




in

sábado, 17 de outubro de 2015

Recolha de sangue em Grândola


Decorreu hoje na Escola Básica 2/3 D. Jorge de Lencastre mais uma recolha de sangue, desta feita com a recolha de sangue para dadores de medula, uma campanha que atraiu um número inusitado de doadores.


Mais uma vez os grandolenses mostraram a sua sensibilidade a este tipo de apelos, acudindo em massa... Obrigando a equipa de recolha de sangue do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, IP, e os membros da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Grândola a um esforço acrescido.