segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Religião

Relacionada muito próximo com a educação, temos a importante questão da religião. Resumidamente não apoiamos qualquer uma das formas de professar a fé mais que outras, procuramos um caminho para colocar este princípio em prática como fazemos em outros ramos da educação, ou seja, colocamos os jovens em contacto com seu objectivo de fazer seu dever para com Deus por intermédio de seu dever para com o próximo. Ajudando os outros fazendo diariamente uma boa acção, salvando alguém do perigo, adquire-se a coragem, autodisciplina, cavalheirismo, que se tornam rapidamente parte de seu carácter. Esses atributos, juntamente com o correto estudo da Natureza, devem inevitavelmente ajudar a conduzir a alma do jovem mais próximo à espiritualidade com Deus.

Pessoalmente tenho minhas próprias opiniões quanto ao valor relativo do ensino das Escrituras às crianças nas escolas dominicais, e o valor do estudo da natureza e da prática da religião ao ar livre, mas não vou impor minhas opiniões pessoais aos outros.

Prefiro ser guiado pela opinião colectiva de homens experientes, e aqui uma notável promessa está diante de nós. O Escutismo tem sido descrito por diversas pessoas de respeitável reputação como uma “nova religião” – três vezes li isto nesta semana. Não é, naturalmente, uma “nova religião”, é simplesmente a aplicação na religião de princípios agora aprovados por secular tradição – aquele que dá um objectivo definido e coloca a criança para aprender e praticar para si própria – o qual, imagino que de todas experiências que terá, será o único treinamento que realmente manterá a pessoa no bem, e finalmente fará parte de seu carácter.

Janeiro de 1912
Pensamentos de B-P
contribuições de Baden-Powell para "The Scout"
 

domingo, 30 de janeiro de 2011

Lugares de Santiago

Por se  ter verificado um grande crescimento das previsões de presenças na Sessão Solene, a mesma foi transferida de local, terá a sua realização no Cine Granadeiro às 17H30.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Horizonte caído

Ao tirar uma foto de uma paisagem que tenha horizonte, ou de uma cena em que haja linhas horizontais tem de  se ter estas em conta e conseguir que sejam paralelas às margens da foto ou que sejam rectas, de outro modo a foto sairá “caída”, ou com o horizonte caído. Em ocasiões o efeito de horizonte caído pode ser provocado por alguma razão. Nesse caso é melhor que o horizonte esteja claramente caído para que não deixe duvida alguma e não fique a meio caminho entre a foto correcta e a foto incorrecta.
 
Isto pode-se corrigir com aplicações de retoque como o Photoshop ou Paint Shop Pro, ainda que a foto sempre perde algo de definição ao fazê-lo, assim é melhor tê-lo em conta no momento de tirar a foto.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

IDT C6

Lançado no início de 98, o C6 foi a tentativa da IDT de entrar no mercado de processadores, competindo na faixa de processadores de baixo custo com o MMX e o 6x86 MX.

Tecnicamente, o C6 não traz nenhuma novidade. Basicamente temos uma arquitectura não superescalar simples, que lembra um pouco a dos micros 486, combinada com um cache L1 de 64 KB, dividido em dois blocos de 32 KB. O coprocessador também é fraco, ficando atrás até mesmo dos processadores Cyrix. O C6 foi lançado em versões de 180, 200, 225 e 240 MHz, utiliza placas mãe soquete 7 e tensão de 3.5v, como o Pentium antigo.

Apesar do pouco sucesso alcançado com o C6, a IDT lançou depois de algum tempo o C6+, que incorporou instruções equivalentes ao 3D-Now! da AMD, e passou a usar barramento de 100 MHz mas que, como no caso anterior, acabou sendo praticamente ignorado pelo mercado. Foi último processador lançado por esta companhia.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Barbus steindachneri, Barbo de Steindachner

Taxonomia
Actinopterygii,  Cypriniformes,  Cyprinidae.

Tipo de ocorrência
Residente.  Endémica  da  Península  Ibérica.

Classificação
QUASE AMEAÇADO – NT  (B1b(iii)c(iv)+2b(iii)c(iv))
Fundamentação: Espécie com extensão de ocorrência e área de ocupação com valores aproximados de 350 km2 e de 150 km2, respectivamente. Admite-se um declínio continuado na área, extensão e qualidade do habitat e ainda a existência de flutuações acentuadas no número de indivíduos maduros.

Distribuição
Ocorre nas bacias hidrográficas do Tejo e Guadiana (Almaça & Banarescu 2003c).

Em Portugal, citações recentes para a bacia hidrográfica do Tejo registam a sua ocorrência apenas na sub-bacia do Sorraia (Fluviatilis 2003). Na bacia hidrográfica do Guadiana tem uma distribuição generalizada no rio principal e nas principais sub-bacias  (Collares-Pereira  et  al.  2000a,  Tiago  et  al.  2001,  Collares-Pereira et  al. 2002a).

População
Calcula-se que o número de indivíduos maduros seja superior a 10.000. Admite-se que a redução da população nos últimos 10 anos tenha sido inferior a 30% nos últimos 21 a 24 anos. Os efectivos desta espécie na Bacia do Guadiana (Collares-Pereira et al. 2000a, Tiago et al. 2001, Collares-Pereira et al. 2002a) sofreram uma flutuação de magnitude superior a quatro vezes, pelo que, devido às características desta bacia, há a possibilidade de ocorrerem flutuações acentuadas (de magnitude superior a dez vezes) no número de indivíduos maduros entre anos hidrológicos  extremos.  Apesar  desta  espécie  ocorrer  em  albufeiras  (Ferreira  & Godinho 2002), poderá verificar-se um declínio continuado do número de indivíduos maduros devido à redução ou degradação do habitat com a implementação do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva.

Habitat
Ocorre  preferencialmente  em  rios  e  ribeiras  permanentes  ou  intermitentes,  com preferência  pelos  cursos  médios  e  inferiores,  mais  estáveis  (Pires  et  al. 1999). Pode também ser encontrada em albufeiras (Ferreira & Godinho 2002, Almaça & Banarescu  2003c).  Supõe-se  que  esta  espécie  efectue  migrações  sazonais,  tal como o barbo do Sul B. sclateri (Rodriguez-Ruiz & Granado-Lorencio 1992). Para efectuar a postura necessita de águas com alguma velocidade de corrente, substrato de cascalho e ausência de ensombramento (Costa  et  al. 1988).

Factores de Ameaça
Os principais factores de ameaça são a degradação do habitat, provocada sobretudo pela construção de barragens, alteração do regime natural de caudais, captação de água, extracção de inertes, degradação da qualidade da água e também a introdução de espécies não-indígenas (Collares-Pereira et al. 2000a), a qual poderá ter  efeitos  a  nível  da  competição,  predação  ou  como  via  de  disseminação  de agentes patogénicos. É de realçar a redução e degradação generalizada do habitat  na  bacia  hidrográfica  do  Guadiana,  resultante  da  construção  de  diversas barragens (Odeleite, Enxoé, entre outras) e actualmente pela implementação do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva.

Medidas de Conservação
Esta espécie está abrangida pela legislação nacional e internacional de conservação. O barbo de Steindachner foi também abrangido nos estudos sobre a comunidade  piscícola  da  bacia  hidrográfica  do  Guadiana  efectuados  no  projecto  LIFE-Natureza  dirigido  para  o  saramugo  Anaecypris  hispanica  (Collares-Pereira  et  al. 2000a)  e  sobre  as  medidas  de  Minimização  e  Monitorização  para  o  Património Natural da Barragem do Alqueva (Tiago et al. 2001, Collares-Pereira et al. 2002a). Algumas  acções  de  manutenção  e  conservação  do  habitat  (nomeadamente  na melhoria da qualidade da água e algum controlo das extracções de inertes) têm sido efectuadas mas necessitam de ser reforçadas.

É necessária a recuperação das zonas mais degradadas e o controlo das espécies não-indígenas, medidas previstas nos Planos de Bacia Hidrográfica do Guadiana e Tejo (INAG 1998, 2000a), no Plano de Gestão do Saramugo (Collares-Pereira et al. 2000b) e no estudo de Minimização e Monitorização para o Património Natural da Barragem do Alqueva (Tiago et al. 2001, Collares-Pereira et al. 2002a). As medidas preconizadas na Directiva-Quadro da Água deverão atingir a melhoria permanente da qualidade dos habitats aquáticos. Devem ser minimizados os impactos de infra-estruturas hidráulicas implantadas ou a implantar, através do restabelecimento da conectividade entre as populações e da manutenção dos caudais mínimos,  especialmente  durante  a  época  estival.  Em  particular,  devem  ser  evitadas ou controladas as captações de água durante esta época, nomeadamente nos pegos.  Outras  medidas  necessárias  são  o  controlo  da  extracção  de  inertes,  a gestão sustentada da pesca e a melhoria da sua fiscalização e ainda a sensibilização  do  público  para  a  conservação  dos  ecossistemas  aquáticos.  É  necessário aumentar os conhecimentos sobre a biologia e ecologia desta espécie, monitorizar os seus efectivos (em particular nos rios principais) e a eficiência das medidas de conservação  a  implementar.

Notas
Em Espanha esta espécie não é reconhecida, sendo os indivíduos classificados como cumba B. comizo (Doadrio 1988). Em Portugal, é considerada como uma espécie  distinta  (Almaça  1967,  Costa-Pereira  1995).  No  entanto,  esta  entidade biológica  deve  ocorrer  em  ambos  os  lados  da  fronteira  (Almaça  &  Banarescu 2003c). Em Portugal, a identificação específica de alguns indivíduos deste género é por vezes dificultada por fenótipos intermédios que poderão ser resultantes de hibridação.

Outra bibliografia consultada
Almaça (1984); Kottelat (1997); Pires et  al. (2001).
in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Educação

Uma das mais importantes possibilidades que se encontram diante de nós é a Educação.

Temos, por outros caminhos, chegado às mesmas conclusões que chegaram autoridades educacionais com suas experiências.

Resumidamente, o segredo da educação eficiente é QUE CADA ALUNO APRENDA POR ELE MESMO, EM VEZ DE UM INSTRUTOR CONDUZINDO-O AO CONHECIMENTO ATRAVÉS DE UM SISTEMA ESTEREOTIPADO. O método consiste em levar o jovem a perseguir o OBJECTIVO da sua aprendizagem, e não entediá-lo com os passos preliminares de início. As autoridades educacionais já nos reconhecem como cooperadores na mesma esfera de acção, o objectivo de ambos é produzir cidadãos saudáveis e prósperos. Elas se ocupam do desenvolvimento intelectual, nós caminhamos um pouco mais para o desenvolvimento do “carácter” que, afinal de contas, é o atributo mais importante para prevenir as doenças sociais da inactividade e do egoísmo, e dá melhores oportunidades de uma carreira de sucesso em qualquer direcção da vida.

Estamos desenvolvendo esforços para ajudar as autoridades educacionais em todos os aspectos que podemos. Elas estão trabalhando inteiramente de acordo connosco em vários centros importantes.

Janeiro de 1912
Pensamentos de B-P
contribuições de Baden-Powell para "The Scout"
 

sábado, 22 de janeiro de 2011

Camuflado padrão Brushstroke

O padrão de camuflado "Brushstroke" é um dos mais recentes desenhos e tornou-se na base de que partiram muitos outros. O Major Denison, do British Army, formulou a ideia de criar um camuflado efectivo usando grandes escovas para pintar sobre um casaco de cor caqui escura. Este foi usado pelos para-quedistas do British Army operando atrás das linhas inimigas. O casaco original Denison era pintado à mão usando corantes mas a serigrafia foi usada posteriormente para tornar a produção dos têxteis mais eficiente. O ingleses continuaram a utilizar a camuflagem padrão brushstroke para os casacos dos seus para-quedistas desde o fim da guerra até aos anos sessenta. Este padrão foi posteriormente copiado por vários países no mundo e influenciou o desenvolvimento de outros desenhos tais como o "Lizard" francês e o "Tigerstripe" vietnamita.

Os seguintes países usaram padrão Brushstroke nos seus uniformes militares: Bélgica, Inglaterra, Índia, Indonésia, Iraque, Jordânia, Malásia, Nova Zelândia, Paquistão, Filipinas, Síria e Vietname.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Linhas mestre

Em algumas fotos podemos aproveitar linhas para dar mais profundidade à foto. Podemos procurar linhas em calçadas, cabos, vias ferroviárias, etc… Nestes dois exemplos vemos como utilizámos os cabos do teleférico e a rua para dar profundidade. As linhas acompanham o olhar e em ambos casos levam-nos desde o teleférico e desde os namorados até ao fundo da paisagem e da rua.
Ao utilizar as linhas devemos ser cuidadosos de que sejam linhas simples e não se entrecruzem entre si. No caso de fazê-lo ficará demasiado caótico e não ajudará a fazer que seja uma composição limpa.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Cyrix Media GX

O Media GX é um processador 6x86MX acrescido de circuitos controladores de memória e cache, assim como controladores de vídeo e som, que se destina ao mercado de PCs de baixo custo e, principalmente, a notebooks. Quando usado em computadores portáteis, o Media GX traz a vantagem de consumir pouca electricidade, proporcionando maior autonomia da bateria. Já os microcomputadores de mesa equipados com o Media GX pecam por oferecerem poucas possibilidades de upgrade.

Por exigir uma placa mãe específica, o Media GX destina-se somente aos computadores de arquitectura fechada. Justamente por isso ele foi utilizado apenas em alguns microcomputadores de marca.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Canis lupus, Lobo

Taxonomia
Mammalia,  Carnivora,  Canidae.
 
Tipo de ocorrência
Residente.
 
Classificação
EM  PERIGO  –  EN  (D1)
Fundamentação: A espécie tem uma população com menos de 250 indivíduos maduros.
 
Distribuição
A área de distribuição mundial do lobo encontra-se bastante reduzida e fragmentada em relação à original (Mech 1970, Petrucci-Fonseca 1990, Boitani 2000). No entanto, nos últimos 20 anos, em grande parte da sua área de distribuição europeia, a espécie parece estar a recuperar (Promberger & Schröder 1992, Mech 1995, Boitani 2000). Actualmente, ocupa grande parte da Ásia, da América do Norte e da Europa Oriental (Mathias et al. 1999, Boitani 2000). Na Europa Central e Ocidental existem apenas populações relíquia, entre as quais a da Península Ibérica (Boitani 2000).

Em  Portugal,  o  lobo  ocorre  numa  área  com  uma  extensão  aproximada  de 20.000 km2, localizada sobretudo a norte do rio Douro (ICN 1997), o que representa cerca de 20% da área original, que correspondia à quase totalidade do território nacional  ainda  no  início  do  século  XX  (Petrucci-Fonseca  1990).

População
A população portuguesa compreende duas subpopulações: uma a norte do rio Douro, que se encontra em continuidade com a população espanhola e outra a sul daquele rio, aparentemente isolada da restante população ibérica e que apresenta  um  elevado  nível  de  fragmentação.

De acordo com os resultados do Censo Nacional de Lobo 2002/2003 (in prep.), o número de alcateias deverá variar entre as 45 e 55 a norte do rio Douro, não ultrapassando as 10 a sul do mesmo. Com base na biologia da espécie estima-se que o efectivo populacional em Portugal varie entre os 200 e os 400 indivíduos.

A população portuguesa de lobos representa apenas cerca de 15% da ibérica e, ao contrário do referenciado para certas regiões da Península Ibérica (Blanco & Cortés, 2002) e para o resto da Europa (Boitani 2000), não existem evidências de expansão  recente  da  mesma.
 
Habitat
À excepção das florestas tropicais e dos desertos áridos, todos os habitats existentes no Hemisfério Norte já foram ocupados por este carnívoro (Mech 1970). A ocupação  do  espaço  depende  fundamentalmente  da  disponibilidade  e  acessibilidade de presas adequadas, tais como ungulados selvagens ou domésticos, e do grau de perturbação humana (Vila et al. 1990 in Blanco et al. 1990, Ciucci et al. 1997, Boitani 2000).

A distribuição em Portugal reflecte em grande medida as áreas mais montanhosas, por  apresentam  menores  densidades  populacionais  e  uma  utilização  agrícola menos intensiva. Ocorre em florestas e matos temperados, pastagens naturais e artificiais,  terrenos  agrícolas  e  plantações.
 
Factores de Ameaça
Os  principais  factores  responsáveis  pela  regressão  desta  espécie  nos  últimos séculos foram a perseguição directa movida pelo Homem, a redução das populações de ungulados selvagens e a destruição e fragmentação do habitat (Petrucci-Fonseca 1990, Okarma 1995).

Em Portugal, as ameaças a que, actualmente, está sujeita a população de lobos são sobretudo a escassez de recursos alimentares (ausência de presas selvagens e/ou regressão da criação de gado em regime extensivo), a escassez de áreas de refúgio,  a  fragmentação  do  habitat  e  a  mortalidade  causada  pelo  Homem  (e.g. furtivismo,  envenenamento,  atropelamento).

Na área a sul do Douro, é de salientar o isolamento e a fragmentação da pequena subpopulação que aí ocorre, uma vez que condicionam a sua viabilidade.
 
Medidas de Conservação
Em Portugal, existe legislação específica que confere ao lobo o estatuto de espécie estritamente protegida – Lei nº 90/88, de 13 de Agosto e Decreto-Lei n.º 139/90, de 27 de Abril. Esta legislação regulamenta, entre outros aspectos, o sistema de  compensações  financeiras  aos  proprietários  alvo  de  prejuízos  causados  por este predador sobre os efectivos pecuários.

Considerando todas as áreas com estatuto de protecção, cerca de 30% da área de distribuição do lobo em Portugal (ICN 1997) está incluída na Rede Nacional de Áreas Protegidas ou é sítio da Rede Natura 2000.

Estão ainda em curso outras acções que visam a conservação do lobo: a revisão do Decreto-Lei que regulamenta a Lei de Protecção do Lobo, a implementação de medidas que fomentem uma protecção mais eficaz dos animais domésticos face a ataques de lobo, a monitorização regular da população, a existência de um “Sistema de Monitorização de Lobos Mortos” (de forma a conhecer atempadamente as causas de morte e potenciar a realização de diversos estudos), a implementação de medidas de gestão do habitat (nomeadamente o ordenamento cinegético e  florestal),  a  conservação  e  fomento  das  presas  naturais  do  lobo  (incluindo acções de reintrodução), o desenvolvimento de diversos estudos sobre a espécie(nomeadamente  ao  nível  da  genética  e  da  osteologia)  e  o  desenvolvimento  de algumas  acções  de  divulgação,  sensibilização  e  formação.

Estas  medidas  serão  integradas  no  “Plano  de  Acção  para  a  Conservação  do Lobo em Portugal”.
 
Notas
Em Portugal ocorre a subespécie Canis lupus signatus Cabrera, 1907, endémica da  Península  Ibérica.
 
Outra bibliografia consultada
Petrucci-Fonseca et  al. (1995); Grilo  et  al. (2002).
in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Japão, o país sem armas

A revista espanhola ARMAS de Setembro de 2010 apresenta-nos uma reportagem sobre o airsoft no Japão:
Ou isso é o que pensávamos encontrar ao chegar ao País do Sol Nascente, mas não foi exactamente assim. As armas de fogo estão "praticamente" proibidas, pelo que os aficionados, melhor dito apaixonados, nipónicos se converteram nos grandes especialistas mundiais das "réplicas" de Softair que disparam bolinhas de plástico...
Viajar ao Japão é algo do mais exótico. As mais de treze horas de avião que o separam do nosso país não conseguem extinguir essa ilusão; uma vez ali descobrimos um novo mundo e poderíamos dizer que os nossos amigos japoneses, não é que sejam diferentes de nós, sim que vivem num universo paralelo ao nosso. Coisas como o respeito pelos outros, a ordem e a limpeza para eles são inatos; são felizes como crianças e isso é o que reflecte a sua sociedade cheia de símbolos e recursos muito infantis, mas por sua vez muito práticos.
Não se confundam; o anúncio apenas oferece baterias de grande duração para as réplicas.
País sem armas?
Até há pouco tempo o Japão foi um país com uma situação muito especial após a sua derrota na Segunda Guerra Mundial. Por sua vez, a idiossincrasia dos seus habitantes (não digamos já dos seus soldados), supôs um não menos especial planeamento na hora de estabelecer leis e normas de controle, sem esquecer as suas terríveis e ancestrais organizações criminosas (Yakuza), cujas origens remontam ao século XVII.
Quantas bolinhas se dispararão por ano no Japão? A cifra deve ser simplesmente incredível.
Por tudo isso, o controle de armas de fogo no Japão é o mais estrito e severo do mundo e as suas leis são muito claras: "Ninguém possuirá uma arma de fogo ou armas de fogo, nem uma espada ou espadas" (apesar de existirem excepções, em alguns casos desportivas e em outros de índole histórica e coleccionista). Mas em qualquer caso, essas restritivas leis chegam a todos os âmbitos e a polícia de trânsito, a polícia local, ou até os guardas ajuramentados que vigiam bens de valor, como dinheiro e jóias, vão geralmente sem armas de fogo, tão só levam um cassetete ou uma arma de defesa extensível para defender-se, ainda que segundo nos contaram estão muito bem treinados em artes marciais.
Lojas e mais lojas de réplicas.
As armas de fogo só são utilizadas em raras ocasiões por corpos de segurança muito especiais. Até os delinquentes as evitam porque as penas que podem receber pela posse ilegal de armas de fogo, são quase muito mais graves do que por qualquer outro acto delituoso.
A tradicional bandeira imperial de combate figura em muitos estabelecimentos.
As únicas armas de fogo que podem dispor os civis no Japão são as caçadeiras, para praticar tiro ao prato, mas obter essa licença desportiva é muito complicado e podem passar anos até que a consigam. Por outro lado, as armas brancas estão mesmo assim muito restringidas, ainda que exista um comércio que poderíamos considerar de elite, onde inclusive os vendedores "seleccionam" os possíveis clientes, os preços podem chegar a ser cardíacos e até muitas vezes as armas não se podem exportar ao ser consideradas como "Tesouro Nacional".
Esta escada "de selva" dava passagem a todo um enorme local dedicado ao Airsoft.
No outro extremo que podemos relacionar com o nosso passatempo e desde as abordagens mais modernas e tecnológicas, podeis pensar que o mundo do manga, o da animação ou o dos videojogos são coisa de crianças, mas não, é justamente o contrário e são os jovens e os adultos os que desfrutam ao máximo dele, além de que são uns autênticos viciados, "otakus" como lhe chamam eles.
Os fabricantes de réplicas chegam a acordos com os das armas reais para reproduzir inclusive as marcas e logótipos para um maior realismo... e o conseguem.
Entre estes "obcecados" encontramos também os amantes das armas de fogo, amantes das "réplicas", amantes de brinquedos como nos diziam nas lojas, armas de airsoft ou "ar suave" como nós as conhecemos. São as que disparam inofensivas bolinhas de plástico PVC de 6 ou 8mm de diâmetro. Existem de vários tipos, segundo o seu funcionamento: as de mola manual SPR (Spring), as eléctricas AEG (Automatic Electric Gun) ou as de gás GBB (Gas Blow Back), e de vários preços que vão desde as básicas e económicas até às caríssimas "pata negra". Mas isso não é tudo, os seus utilizadores não se conformam com possuí-las, também organizam todo o tipo de actividades com elas: desde concursos de tiro de precisão, aos que consistem em realizar diversas missões e combates em que tudo está preparado ao mais pequeno detalhe, tanto em campo aberto como em "polígonos de combate" criados para isso 
em enormes edifícios industriais no meio das grandes cidades.
Pode-se escolher entre um Single Action  "do Oeste" ou um FN SCAR equipado com os mais modernos acessórios e também entre diferentes qualidades e preços.
Visitando "armeiros" em Tóquio
Não íamos perder a oportunidade de descobrir como se divertem os nossos amigos nipónicos com o tema das armas, ainda que estas sejam "réplicas" de airsoft. Depois de comprar um par de revistas especializadas num quiosque e, perguntar ao recepcionista do hotel que nos indicou, sobre um mapa, a localização de algumas das lojas que apareciam ali anunciadas, empreendemos a nossa marcha, ainda que sem saber muito bem o que íamos encontrar.
Primeiro fomos a um grande centro comercial, na zona de Ikebukuro, similar a um dos nossos Corte Inglês. Uma vez ali, no piso dedicado aos "hobbys", encontramos numa esquina uma incredível exposição de armas de airsoft e alguns acessórios básicos. O encarregado da secção (japonês supomos), se ria perante o nosso assombro e, com um inglês ainda mais básico do que o nosso, não de dizer: "toys, toys..." ou seja, brinquedos. O pobre homem não entendia que pudéssemos ficar alucinados diante da sua mercadoria; tendo em conta que destes grandes centros comerciais deve haver uns quinze em Tóquio e que nesta megalópole, cuja população alcança já os treze milhões de habitantes, há sitio para tudo.
Quer sejam de clássicas ou modernas, as réplicas roçam por vezes a perfeição.
Seguimos depois o nosso caminho e mudámos de zona. Um curto trajecto de metro nos levou ao bairro da electrónica: Akihabara. Ali todos os "freaks" encontram o seu sitio e se é fim de semana ainda mais, já que as suas ruas são cortadas ao trânsito e são tomadas por milhares deles. Ali, entrámos seguindo as nossas indicações, numa loja dedicada ao mundo do "hobby" em todas as suas facetas: modelos, manga, videojogos, artesanato, RC, sloot... Imaginem um InterKits, mas com sete enormes pisos. Fomos subindo pisos e ao chegar ao penúltimo encontramo-nos perante uma escada rolante toda pintada de camuflagem e com videiras. No fim das escadas, das duas uma: ou havia um garden center ou chegávamos ao Vietname. Sem pensar duas vezes subimos e ali encontramos todo um andar dedicado ao mundo do airsoft e à militaria, é que aos nossos amigos de olhos rasgados os encanta fazer as coisas de forma obsessiva.
Capa de um número actual da revista japonesa ARMS.
Prosseguimos a nossa aventura descobrindo pequenas lojas dedicadas ao mundo das armas em diversos bairros de Tóquio, até que chegámos a "meca", que se chama Echigoya Gun-Hobby. Isso é exactamente o que todos gostaríamos que também existisse no nosso querido país... com uma brutal exposição de "réplicas" de armas largas e curtas, grande quantidade de acessórios para fazer "up grade" (melhorar as suas prestações), com carregadores de alta capacidade Hi Cap, silenciadores, motores mais potentes, baterias Li-Po "polímero de lítio" muito mais leves, com maior capacidade de descarga e além de não sofrerem de efeito de memória e, todo o tipo de miras e visores telescópicos. Além disso, na loja dispõem de oficina e uma ampla zona de equipamento com todo o tipo de vestuário táctico. Grande negócio tem estes senhores ali montado, a loja está cheia de gente e contamos pelo menos sete dependentes.
A oferta é simplesmente alucinante. Não será fácil escolher entre tal variedade.
Como vedes, o Japão é um país sem armas, sem armas de fogo, porque na hora de falar de "réplicas" são os reis do mundo. As marcas mais conhecidas e apreciadas do sector como Tokio Marui, Western Arms e Systema são "Made in Japan". Sayonara.
Por ArmasAdictos.com
Fotos: ArmasAdictos.com
O Japão é um fascinante país no qual os símbolos e tradições se misturam com a maior modernidade em todos os aspectos imagináveis.
A noite de Tóquio veste-se de luzes e cores para um impressionante comércio.
Não só armas, mas também tudo o imaginável em equipamentos e complementos.
Há mais de 20 anos, a revista japonesa GUN era uma referência internacional pelos seus conteúdos e pela qualidade das suas imagens. O estúdio do director de ARMAS colaborou com ela durante vários anos, realizando fotografias para as suas capas e posters, algumas de armas genuinamente espanholas.

Fraternidade internacional

Diversos países – cerca de uns doze – que adoptaram o escutismo para seus jovens estão agora formando uma aliança amigável connosco para intercâmbio recíproco de opiniões, correspondências e visitas, e assim promover um maior sentimento de solidariedade entre as novas gerações.

A paz internacional só pode ser construída sobre uma base, que é o desejo de paz internacional partindo do próprio povo em sólida união para guiar seus Governos.

Se o valor de um couraçado fosse colocado à nossa disposição para o desenvolvimento dessa amizade internacional e camaradagem entre as novas gerações, creio que nós, Escuteiros, faríamos muito mais para prevenir a guerra do que todos os couraçados reunidos.

Dezembro de 1911
Pensamentos de B-P
contribuições de Baden-Powell para "The Scout"
 

sábado, 15 de janeiro de 2011

Maruzen P99 Version 2

Analisada por JamesWilson (aka Jimmy) imagens/edição por Arnie

Especificações de origem: 
FPS 250 fps (134a) >300 fps (22)
Comprimento: 178 mm; 306 mm (com silenciador)
Peso: 660 g
Capacidade de munições: 20 BB's (Carregador Standard)

Comparações
Tendo decidido adquiri este modelo para substituir a inicial P99 Versão 1 que possuía, fui agradavelmente surpreendido pela qualidade da características extra que a segunda versão incluía.
O supressor de metal parece ser de alta qualidade e o cano de metal adiciona algo ao realismo. A corrediça também parece ter um acabamento diferente comparada com as velhas P99, fazendo parecer menos brilhante e, mais como o acabamento da arma real.

Esta P99 afasta-se da realidade contudo, num aspecto. A P99 real tem de ter um cano estendido com a ponta roscada para poder usar o silenciador, mas por alguma razão desconhecida (possivelmente para não copiar as linhas originais da pistola) a Maruzen fez-o de uma forma diferente.


Eles usaram uma ligação interna no cano exterior e uma fina extensão de ligação no silenciador para juntar os dois, deixando o cano com o comprimento normal. Eu pessoalmente preferia a extensão do cano externo, mas não faz muita diferença.
 
O aspecto
Esta nova P99 também tem um cilindro diferente da versão antiga, a parte de bronze interior foi substituída por alumínio. A armação deste modelo é quase indistinguível da arma real, que também é feita de plástico polímero. As marcas na armação são as mesmas que na arma real, excluindo o "made in japan" inscrito no lado direito à frente.

A corrediça também suporta a informação "JASG 6mm Maruzen" na frente do lado direito, onde o calibre estaria na arma real. Além destas duas diferenças todas as marcas da Walther e sinais estão presentes, incluindo vários números de série na porta de ejecção e armação e, devido a ser uma "edição limitada" esta segunda versão parece ter um número de série extra na corrediça, logo abaixo da porta de ejecção.
Nunca tendo usado ou pegado num P99 real, eu guio-me por fotos que encontro na internet,  mas não consigo ver outras diferenças na aparência entre o modelo de airsoft e a real, excepto o buraco para carregar gás no fundo do carregador. (Nota do Arnie: foi confirmado que a P99 real tem um buraco no fundo para auxiliar na limpeza e manutenção. Agradecimentos ao Chad  pela dica).

As especificações de tamanho/peso para a P99, (lidas directamente do manual) são: 17.8cm de comprimento,  13.1cm de altura, 2.9cm de largura e 30.6cm de comprimento com silenciador, o peso indicado é de 660g.
 
Ergonomia
A P99 é, de acordo com a Walther, a pistola mais confortável  de sempre e, estou inclinado para acreditar com eles nisso. O punho está perfeitamente desenhado para caber na sua mão, com uma pequena depressão em cada lado também. A textura quer na frente do punho quer nos lados, assegura que a sua mão não escorrega, mesmo com luvas colocadas e, também torna mais fácil sacar a arma do coldre, porque ela toma naturalmente a posição de disparo na sua mão. 

A cunha traseira pode ser facilmente removida tirando o pequeno parafuso no fundo e, uma cunha mais pequena ou maior pode ser colocada no seu lugar se achar que a normal não é do tamanho correcto. Tenho a certeza que as cunhas da Walther real também servem, mas penso que a Maruzen faz mais baratas também.

Os controles da P99 são um pouco diferentes da maioria das pistolas convencionais, tais como a Colt 1911 e a Beretta M92. A diferença mais marcante é a ausência de um cão externo, um desenho tornado famoso pela Glock.

O cão das P99's é interno e a única parte visível é um pequeno pino, com uma marca vermelha, que pode ser visto através de um pequeno buraco na traseira da corrediça quando a pistola está pronta para disparar.

Um cão interno evita problemas causados pelo cão prender nas roupas ou coldres e também evita disparos acidentais da arma.

A alavanca de desarmar o cão, que não é de momento de forma alguma uma alavanca, mas uma pequena placa situada no topo do lado esquerdo da corrediça, pode ser usada para libertar o cão para a posição de segurança e também libertará o gatilho para a sua posição de "dupla acção".

Isto leva-me facilmente para a próxima característica interessante da P99: o sistema do gatilho. O gatilho tem duas distintas posições, dupla acção e acção simples. Se você armar a pistola e puxar o gatilho atrás cerca de um centímetro ouvirá um click e o gatilho  ficará nessa posição até que o liberte. Isto permite um curto e rápido puxar do gatilho e mais precisão no disparo, pois é necessária menos força para puxar o gatilho.


No entanto é muito mais possível a pistola disparar acidentalmente, se cair, ou o gatilho prender em alguma coisa. Assim é provavelmente uma melhor escolha armar a arma e deixar o gatilho no modo "dupla acção", que exige muito mais força para puxar e é altamente improvável de ser alterado a não ser que você queira. Este modo, no entanto, faz o seu primeiro disparo ligeiramente menos preciso, porque a força extra necessária para puxar o gatilho irá desviar-lhe ligeiramente o alinhamento. No entanto, é melhor do que atingir-se a si próprio numa perna por acidente!

O libertador do carregador também é diferente das pistolas mais convencionais, no entanto ele será familiar se já usou uma Heckler & Koch USP ou uma Mk23 SOCom. Consiste numa pequena alavanca no ponto em que a guarda-mato encontra o punho. Para libertar o carregador apenas precisa de chegar ligeiramente à frente o seu polegar e carregar para baixo a alavanca. O libertador do carregador é ambidextro, tal como todos os controles, no entanto para usar a alavanca de desarmar o cão você precisa de alterar um pouco o seu punho no modelo.
 
Desmontagem no terreno
A trava de segurança pode ser activada premindo a pequena peça de metal no cimo da armação do lado esquerdo e desactivada fazendo o oposto.

Esta trava de segurança também actua como trava de desmontagem. Para efectuar uma desmontagem no terreno dever remover primeiro o carregador, depois desactive o cão se estiver activado.

De seguida puxe a trava de desmontagem para baixo em ambos os lados e então puxe a corrediça e montagem do cano fora pela frente da armação. O cano pode então ser tirado da corrediça para limpeza ou acesso ao bocal do cano.

Recolocar a corrediça e o cano é um pouco mais difícil. Primeiro coloca-se o cano de volta, confirmando que o cano externo está correctamente inserido.

Depois, segurando a corrediça ao contrário (e por conseguinte a armação também, obviamente) insira as ranhuras nas arestas da corrediça.

Quando a corrediça atingir cerca de 3/4 do percurso ao longo da armação você tem de empurrar uma pequena pela triangular prateada, no topo do cão e, ter a certeza que a trava de desmontagem continua premida para baixo para que a corrediça continue correctamente.

Depois da corrediça ter percorrido todo o percurso na armação pode virar a P99 para a posição correcta de novo, mova a corrediça no seu percurso uma vez e então puxe-a um pouco atrás empurrando a trava de desmontagem para cima de novo. Tudo terminado.
 
Performance 
"Vai para o que interessa, já!" Eu ouço-os gritar num falso acento de Nova Iorque.  Está bem, então, mantenham-se calmos, aqui vai. Apesar da Maruzen não ter uma reputação de fabricar GBB's decentes eu garanto-vos que não não ficarão desapontados com a P99, especialmente com a nova versão.

Eu apenas uso American Eagle ou HFC Green Gas nas minhas blowbacks  e com qualquer um deles a P99 disparou até aos 330fps, melhor do que qualquer GBB da Tokyo Marui, a maioria das KSC e igual à maioria das pistolas Western Arms.

O coice que a P99 dá é também superior ao de qualquer GBB da Marui e quase todos os modelos KSC Hardkick. Eu achei que quando comparada lado a lado com uma Western Arms Infinity 4.3" será muito pouco entre a força do recuo.  O alcance é quase o mesmo da maioria das outras blowbacks a gás, no entanto não sou muito bom a avaliar distâncias, por isso não posso dar um valor para isso.
Outra coisa que irão reparar sobre a P99 é que é um pouco mais barulhenta que  a maioria dos outros modelos, pelos menos é sem o supressor. Existe também um engraçado som metálico sempre que a corrediça se move para a frente e para trás, especialmente notável quando arma a P99 manualmente. Com o silenciador montado os disparos são mais silenciosos e o som mais agudo desaparece do ruído "bang". Penso  que esta redução no ruído é provavelmente igualmente devida ao facto de que o peso adicional do supressor retarda o ciclo da corrediça mais do que a capacidade de silenciar do tubo. O interior do tubo  é em forma de cone, alargando quando se afasta da arma e a superfície interna é revestida em espuma, presumivelmente para absorver o som.

O carregador leva 20 bb's e quando cheio com American Eagle o gás vai durar quase o dobro disso. Outra coisa boa sobre a P99 é que quando tem pouco gás a corrediça a corrediça vai continuar a prender atrás no fim do carregador, ao contrário de algumas outras que fazem aquele irritante som pop e apenas movem a corrediça metado do percurso para trás.

Isto pode ser parcialmente devido à guia de recolha da mola em metal que coloquei, que incorpora pequenos rolamentos de forma a tornar o ciclo da corrediça mais suave.

Eu comprei-a mais pelo seu valor estético porque tem uma bonita cor de aço e o facto de que permite-lhe instalar diferentes forças de molas de recuo, como eu pensei deverão haver algumas problemas usando o modelo em tempo frio. Não reparei em nenhum problema até agora.
 
Falhas 
Eu encontrei muito poucas coisas erradas na P99. Talvez a corrediça pudesse ser mais realística, porque achei que a corrediça do mercado de substituição em metal da Zeke fracamente construída e não serve. O acabamento preto nos controles tais como o libertador da corrediça e libertador do carregador começam a cair ao fim de algum tempo, no entanto isto faz o modelo parecer bem e autêntico.

Pesando perto de 700grs esta peça é um pouco leve para algumas pessoas, mas é muito próximo do peso real, por isso não me incomoda muito. Com a minha velha P99 eu tinha um pequeno problema com os trilhos de metal que mantém a corrediça na armação virem ligeiramente soltos, causando que o modelo falhasse ocasionalmente, mas isso não aconteceu com a nova P99 (toquei em madeira).


Um dos meus carregadores também começou a perder gás, mas isso não aconteceu com nenhum dos novos.
 
Conclusão
Concluindo, a P99 serve-me como uma luva, serve as minhas necessidades perfeitamente e é normalmente a única pistola que levo para os jogos, pois posso carregá-la facilmente num coldre de ombro horizontal da Blackhawk.

Também posso colocar o carregador de reserva e o silenciador na bolsa dupla para carregadores do meu lado direito para o balancear perfeitamente.

Os aspectos positivos deste modelo ultrapassam de longe os negativos e se você gostar do aspecto então eu recomendo fortemente que pense em comprar uma.
Compre um a P99 - seja um James Bond. :o)

Aparência - 4/5
Qualidade de construção - 3/5
Performance - 4/5
Valor pelo dinheiro - 4/5
Geral - 4/5