domingo, 30 de setembro de 2012

Maria


sábado, 29 de setembro de 2012

América no nosso peregrinar

No clima de júbilo do acto de clausura do primeiro cursilho da história, há quase 40 anos, nessa pequena ilha do clássico Mar Mediterrâneo que é Maiorca, um dos dirigentes apresentou numa expressão atrevida e quase desafiadora, a segurança do êxito e a convicção da universalidade que caracterizavam aquele pequeno grupo de seculares que iniciavam o Movimento.

  "Não pararemos até dar um cursilho na Lua".

Não era quimera, nem ingenuidade, nem prepotência; era esperança desde a fé. Tinha-se construído todo o método - apesar das incompreensões dos sábios - desde a pessoa e para a pessoa. E desta certeza surgia a convicção, nunca já resignada, de que o que nascia teria valor universal, e havia de percorrer terras e mares, fronteiras e continentes – talvez até espaços siderais -, porque onde houvesse uma pessoa que quisesse ser feliz ou lhe doesse não o ser, o método e o Movimento de Cursilhos algo teria que dizer-lhe e muito que aprender.

Pouco depois a nossa esperança foi tornando-se em alegria e experiência, iluminando novas esperanças. Os Cursilhos se estenderam primeiro a diversas zonas do território peninsular espanhol e depois, em 1953 deram um salto histórico até Colômbia. Em 1957 começariam também nos Estados Unidos, e no ano seguinte no México e pouco depois na Venezuela, e desde aí, imparavelmente já, ao resto do continente americano - do Novo Mundo -. E ao mesmo tempo ou pouco depois, a todos os pontos cardeais, num processo que não cessa.

Para quem iniciou a aventura dos Cursilhos, a América oferecia a imagem prévia de ser um continente de cores de fortíssimos contrastes, de múltiplas boas-vindas, de visão nova, onde se conjugava como em muitos poucos outros lugares a afirmação do individual e o sentido do outro e o do conjunto. Por sorte, no nosso entender, o Evangelho – apear de ter entrado em sons de conquista - era ali mais música que letra, mais eco geral do que burburinho, mais bússola do que norma.

Os Cursilhos pareciam-nos feitos à medida da sem medida das Américas.

Assim foi. A Nossa dimensão americana, numa primeira etapa, centrou-se essencialmente na oração e no desfrute do género epistolar. Nunca havíamos pensado que aprenderíamos tanta geografia para dirigir mais certeiramente a nossa oração até ao longínquo lugar onde se celebrava um novo Cursilho, e desde onde alguém nos escrevia com a mesma ilusão com que nós mesmos aprofundávamos na nossa própria realidade.

E o que percebemos há lá uma encarnação renovada e mais transparente do que já vivíamos aqui: que quando num determinado lugar e tempo os Cursilhos contam com um grupo de seculares enraizados na normalidade das suas vidas e preocupados e despejados nos seus ambientes laicos, na comunhão com um grupo de sacerdotes - ou até com só um - então os Cursilhos mantém-se vivos, dinâmicos e com vigor de estreia; e que, quando, por sua vez os Cursilhos gravitam em redor de impulsos pastorais expressamente intra-eclesiais, para alimentar ou melhorar outras obras e movimentos da Igreja como afã primário, então o Movimento adopta um timbre sacrificial que lhe faz definhar, ou um carácter de círculo fechado, onde a organização come a mística e onde vemos com tristeza que aos antes afastados da fé, primeiro se lhes aproxima, e depois se os cerca.

Hoje que os Cursilhos estão já nos cinco continentes, cremos poder afirmar que o testemunho que da América nos chega é globalmente dos mais enriquecedores, sem poder negar que tem também algumas lacunas que o carácter tão multiforme e até contraditório dessas cativantes terras faz se calhar por agora inevitáveis.

Preocupa-nos especialmente que estas limitações do Movimento dos Cursilhos na América possam ser transposição de defeitos ou carências nossas, transplantadas para lá desde a Espanha fundadora. Por caridade, que nada vincule a onda expansiva dos Cursilhos desde Espanha ao resto do mundo - e em concreto à América - com recordações de conquista nem com nostalgias de quinto centenário. Os Cursilhos não são de uma cultura, e por tanto tampouco de uma nação; ao menos assim quisemos que fossem, desde o seu início: gentis com os gentis.

Cremos que as diferenças de ritmo e de rumo detectadas, a que antes aludíamos, que estão presentes em toda a geografia dos Cursilhos, não são senão a transposição ao nosso tempo daquelas diferenças de foco na mensagem do Evangelho que já contemplamos nos Actos dos Apóstolos, entre Pedro e Paulo, ou entre circuncisos e não circuncidados. Oxalá saibamos criar nessas encruzilhadas o clima de reunião de grupo do final do relato apostólico, e converter em dinâmica criativa essas divergências, e o façamos nessa caridade feita de respeito e atenção à pessoa que é a mais profundamente envolvida nos Cursilhos.

Em qualquer caso, a América foi o lugar de onde o Movimento iluminou as suas definitivas estruturas unitárias e de comunhão: os secretariados nacionais, os grupos internacionais e o escritório mundial. A sua radical vocação de universalidade como movimento encontrou na profundidade plural e cósmica da América a sua própria dimensão.

Após estes quase 40 anos de presencia na América, continuamos a pensar que a América é um continente de cores, que ainda espera que alguém saiba dizer-lhe vivencialmente que essas são as cores mesmo da alma em Graça, de tal forma que possa ser plenamente ela mesma na alegria do Evangelho. Alguma estrofe desta canção temos já cantado entre todos, mas é preciso continuar cantando-a e peregrinando em pró da pessoa, aqui e ali, para que o canto se faça coral e magnífico.

E cremos que assim sucederá porque seguimos sem renunciar a "dar cursilhos na Lua " - se houvesse ali a quem dá-los -, e porque pensamos - como temos dito já - que:

"Uns homens, com ajuda da ciência e
do apoio económico, percorreram a
distância que há da pele do homem
à Lua; nós tentamos algo
imensamente mais difícil; chegar desde a
pele do homem a dentro do homem,

para conhecer melhor o caminho até
nós mesmos

e o caminho até os demais; para
tomar maior consciência da maravilha
do nosso viver; para melhor saber
conviver

com os demais homens

a aventura de ir sendo pessoa".

Eduardo Bonnín

© Fundación Eduardo Bonnín Aguiló
documentos@feba.info
Mateo Enrique Lladó 3_1ºA y 2ºB - E-07002 Palma de Mallorca - Spain

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sigma APO 50-500 mm F4.5-6.3 DG OS HSM

Mais estável e segura que nunca, a nova versão da Sigma 50-500 mm promete trazer mais firmeza às suas fotos. Fomos tirar a prova.

A Sigma 50-500 mm é bastante popular entre fotógrafos de natureza e desporto, que necessitam de um longo alcance e uma grande versatilidade. Esta nova versão vem com um estabilizador óptico de imagem, um adição muito bem-vinda a um zoom tão extenso como este. Segundo a marca, o sistema OS (Optical Stabilizer) oferece uma compensação de até 4 stops, sem comprometer as imagens. Significa isto que, considerando que se utiliza uma câmara full-frame, em teoria, nos 500mm poderá fotografar a 1/60 de segundo, sem correr o risco de captar fotos tremidas. Na prática, comprovámos que o estabilizador ajuda bastante, sobretudo na hora de fotografar com a câmara na mão.
 
Não obstante, trata-se de uma objectiva bastante pesada (cerca de dois quilos), pelo que, contando com o peso de uma reflex, pode tornar-se algo custoso carregá-la e manuseá-la durante sessões longas. Levámos um monopé para o teste, o que se mostrou bastante útil e mais confortável.
 
Compatível com câmaras reflex full-frame e APS-C/H, esta Sigma 50-500 mm está disponível para Canon, Nikon, Sigma, Sony/Minolta e Pentax. Dependendo do tipo de sensor da sua câmara, e respectivo factor de conversão, a distância focal máxima desta objectiva pode atingir os 800 mm (APS-C da Canon - 1,6x), o que é óptimo para explorar motivos distantes.
 
Agradou-nos também o facto de a compensação das vibrações ser visível na ocular, reflectindo-se na precisão do enquadramento e focagem, em especial com as distâncias focais mais longas.

Olhar aproximado
A qualidade das imagens está a cargo de um design óptico renovado, que inclui 22 elementos em 16 grupos, com destaque para quatro vidros especiais de baixa dispersão (SLD). Estes previnem, com sucesso comprovado, as aberrações cromáticas. O mesmo se aplica ao controlo de halos. As imagens captadas apresentam cores precisas, mas, por vezes, com alguma falta de contraste. A vinhetagem está bastante bem controlada - praticamente ausente na gama de distâncias focais média, fazendo-se notar moderadamente a partir dos 300 mm. Este aspecto é agravado quando se utilizam as aberturas máximas (necessárias para obter velocidades rápidas quando se fotografa com a câmara na mão).
 
Na distância focal mínima não há distorções ópticas a assinalar, tornando-se um pouco evidentes à medida que subimos na escala do zoom.
 
No campo da nitidez, a qualidade geral das imagens é boa até aos 200 mm, mas a partir daí nota-se alguma suavização nas margens, sobretudo acima dos 300 mm.
 
A focagem é rápida, suave e precisa, graças ao motor hipersónico (HSM). Sendo interno, este é silencioso e evita a rotação do anel frontal. Se necessitar, pode focar manualmente em qualquer altura, mas, neste caso, a utilização do anel para o tripé (removível) limita a fluidez do ajuste do foco.
 
Para além de pesada, esta objectiva é grande e não muito luminosa (f/4.5-6.3). Ainda assim, atendendo à competência do estabilizador óptico e à performance da maioria das reflex digitais recentes em sensibilidades ISO altas, este não deverá ser um problema de maior.
 
A qualidade de construção é boa, e o seu corpo sólido transmite confiança e durabilidade. Os dois anéis (de focagem e do zoom) manuseiam-se com suavidade, mas não excessiva, sendo precisos nos ajustes. No que respeita a selectores, há três botões ajustáveis: para o modo de foco (AF/M); para desactivar ou activar o estabilizador (posição 1 e 2) e um mecanismo de segurança para bloquear o zoom, impedindo que a objectiva se estenda quando não está em utilização - o que dificilmente poderá acontecer.
 
Especificações
Contacto - Comercial Foto, 217 121 000, www.comercial-foto.com
Preço - 1.890€ 
Baionetas compatíveis - Canon, Nikon, Pentax, Sigma, Sony/Minolta
Abertura mínima/máxima - f/22-32 e f/4.5-6.3
Distância de foco mínima - 50-180 cm
Diâmetro dos filtros - 95 mm
Peso - 1.970 grs
 
Veredicto
Esta objectiva permite cobrir uma enorme variedade de situações que exijam fotografar à distância. Devido ao seu peso e dimensões, torna-se difícil fotografar durante longos períodos com a câmara na mão. O ideal será, por isso, optar por usar um tripé ou monopé. A qualidade de imagem, no geral, é boa, notando-se porém alguma degradação com as distâncias focais mais longas. O estabilizador de imagem é o ponto de destaque e será um poderoso aliado.
ooooo
in O Mundo da Fotografia Digital - Julho 2010



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

ECC e Paridade

Por melhor que seja a qualidade, todos os tipos de memória são passíveis de erros, que podem ser causados por inúmeros factores, que vão desde interferências momentâneas a defeitos físicos nos módulos de memória. Um dado adulterado pode causar os mais diversos efeitos colaterais. Para aumentar o grau de confiabilidade dos sistemas, foram criados métodos de diagnóstico e correcção de erros. Talvez, num computador doméstico, um sistema de correcção de erros não seja tão importante, pois um erro na memória no máximo causaria o bloqueamento da máquina. Em aplicações críticas porém, como num banco, qualquer erro de processamento pode causar grandes prejuízos.

Actualmente, os métodos usados para a detecção de erros nas memórias são a Paridade e o ECC (“Error Correcting Code” ou “código de correcção de erros”), que se baseiam em técnicas totalmente diferentes: 

A Paridade é um método mais antigo, que somente é capaz de identificar alterações nos dados depositados nas memórias, sem condições de fazer qualquer tipo de correcção. A paridade consiste na adição de mais um bit para cada byte de memória, que passa a ter 9 bits, tendo o último a função de diagnosticar alterações nos dados.

A operação de verificação dos dados na paridade é bem simples: são contados o número de bits “1” de cada byte. Se o número for par, o bit de paridade assume um valor “1” e caso seja ímpar, o 9º bit assume um valor “0”. Quando requisitados pelo processador, os dados são verificados pelo circuito de paridade que verifica se o número de bits “1” corresponde ao depositado no 9º bit.

Caso seja constatada alteração nos dados, ele envia ao processador uma mensagem de erro. Claro que este método não é 100% eficaz, pois não é capaz de detectar a alteração de um número de bits que mantenha a paridade. Caso por exemplo, dois bits zero retornassem alterados para bits um, o circuito de paridade não notaria a alteração nos dados. Felizmente, a possibilidade da alteração de dois ou mais bits ao mesmo tempo é remota.
O uso da paridade não torna o computador mais lento, pois os circuitos responsáveis pela
verificação dos dados são independentes do restante do sistema. O seu único efeito colateral, é o encarecimento das memórias, que ao invés de 8 bits por byte, passam a ter 9, tornando-se cerca de 12% mais caras.

Antigamente quase não se fabricavam memórias sem paridade. As memórias EDO e SDRAM actuais porém, apresentam um bom nível de confiabilidade, o que torna o uso da paridade dispensável.

De facto, poucos fabricantes ainda produzem memórias com o 9º bit.

Para sistemas destinados a operações críticas, foi desenvolvido o ECC, um método de diagnóstico bem mais eficiente, por ser capaz de além de identificar erros nos dados, corrigi-los através de algoritmos especiais. Numa memória com ECC encontramos mais 1, 2 ou até 3 bits para cada byte de memória. Quanto maior a quantidade de bits destinados ao ECC, mais complexos serão os códigos armazenados, e maior será a possibilidade de um eventual erro ser corrigido.

Apesar de ainda não ser muito usado em memórias RAM, justamente devido à boa confiabilidade das memórias actuais, o ECC é item obrigatório em discos rígidos e CD-ROMs, pois neles o corrompimento de dados é muito comum.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Nós e amarras IV

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:

  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. 

Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:


NÓ EM OITO DUPLO

Muito utilizado em montanhismo, proporciona uma alça firme. A figura ilustra o método de se fazer o nó quando deva ser aplicado a uma argola.



terça-feira, 25 de setembro de 2012

Orcinus orca, Orca, Roaz-de-bandeira (Madeira)

Taxonomia
Mammalia, Cetacea, Odontoceti, Delphinidae.

Tipo de ocorrência
Continente: Desconhece-se se é residente ou visitante.
Açores: Visitante.
Madeira: Desconhece-se se é migrador ou visitante.

Classificação
Continente: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE . DD
Açores: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE . DD
Madeira: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE . DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto ao tamanho da população e tendências de declínio.

Distribuição
A orca é uma espécie cosmopolita que pode ser encontrada tanto em latitudes polares como em regiões equatoriais. Esta espécie é observada em águas profundas e também junto à costa em algumas regiões.

Nos Açores, está presente entre a Primavera e o início do Outono. Pode utilizar toda a área da Zona Económica Exclusiva da Madeira, especialmente junto às ilhas e bancos submarinos.

No Continente, a sua ocorrência está documentada por observações esporádicas de pequenos grupos que se aproximam da orla costeira.

População
Em algumas regiões da sua área de distribuição, as orcas vivem em pequenos grupos, geralmente com menos de 40 animais. Podem formar populações residentes. Nos Açores, a orca é avistada em grupos que não costumam ultrapassar os 20 indivíduos (dados não publicados, DOP . Univ. Açores). Nesta região, a espécie é referida por Chaves (1924), mas como os registos posteriores não são sistemáticos, não é possível estimar quaisquer dados populacionais no presente e passado para esta espécie.

Apesar de existirem vários registos da presença desta espécie nas águas da Madeira, não é possível estimar quaisquer dados populacionais no presente e passado para esta espécie. O primeiro registo para a região é de Sarmento (1948), havendo igualmente registos de capturas ocorridas durante o período de caça à baleia na Madeira.

Habitat
A espécie ocupa zonas de mar aberto. Apesar de serem mais abundantes a cerca de 800 km ao largo das costas, as orcas frequentam também zonas costeiras, chegando mesmo a entrar em baías pouco profundas, estuários e cursos inferiores de rios.

Factores de Ameaça
A captura acidental em artes de pesca e a poluição por organoclorados e metais pesados poderão ter impactos sobre esta espécie mas a amplitude destas ameaças é desconhecida (Johnston et al. 1996, Read 1996). Nos Açores e na Madeira, as actividades de observação de cetáceos (whalewatching), poderão causar alguma alteração comportamental, mas não se espera que constituam uma fonte de ameaça.

Medidas de Conservação
No Continente está em vigor legislação específica nacional de protecção de mamíferos marinhos. O .Guia de Identificação de Cetáceos. (Sequeira & Farinha 1998) foi produzido como material de divulgação.

Nos Açores, para além da legislação internacional em vigor, foi criada regulamentação para a actividade recreativa e comercial de observação de cetáceos. Estão a ser realizadas campanhas de educação e sensibilização ambiental, no âmbito de projectos de investigação diversos.

Na Madeira, para além da legislação internacional em vigor, foi implementada legislação regional de protecção.

O Museu da Baleia dinamiza a investigação, a divulgação e sensibilização para a conservação dos cetáceos neste Arquipélago.

No âmbito do “Projecto para a Conservação dos Cetáceos no Arquipélago da Madeira”, promove-se a avaliação dos efectivos populacionais, estudos de biologia e ecologia, bem como a avaliação das principais ameaças no sentido de apresentar às entidades competentes propostas de novas medidas de conservação e campanhas de educação e sensibilização ambiental. Uma das medidas de conservação  actualmente em processo de implementação é o regulamento de adesão voluntária para as embarcações comerciais de observação de cetáceos no sentido de minimizar o impacto desta actividade na Região Autónoma da Madeira. Igualmente no âmbito daquele projecto, está a ser preparado um plano de monitorização das populações de cetáceos a longo prazo.

Outra bibliografia consultada
Leatherwood & Reeves (1983); Perrin & Reilly (1984); Evans (1987); Taylor & Plater (2001); Freitas et al. (2002).
in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Tanaka Python 6inch ABS Version


Marca Tanaka
Código do Produto TNK-C357-6
Hop-Up Fixo
Peso 665 grs
Comprimento 292.0 mm
Capacidade 14 bb's
Potência 300.0 fps
Fonte de Energia hfc134a
Blowback Não
Modo de Tiro simples, dupla acção

Uma magnífica versão em plástico ABS preto do revólver Colt Python 6 polegadas.

Gatilho de acção simples e dupla com cilindro que balança para o exterior. Não se compara com pistolas a gás mais caras da Marushin / Tokyo Marui em termos de acabamento e peso, mas ainda consegue oferecer bom divertimento por uma fração do preço!
 in 

domingo, 23 de setembro de 2012

A energia eléctrica do século XXI

Estamos em pleno século XXI, quase tudo evoluiu em relação ao século XX, evolução essa que no geral teve por objectivo uma melhor prestação de serviços ao consumidor final.

Mas em Portugal na área do fornecimento de energia eléctrica, o caso coloca-se de outra forma! O monopólio permite que se forneça o serviço como se quer porque não existe concorrência.

Não me venham falar das empresas privadas (além da EDP) existentes em Portugal... Essas limitam-se a adquirir o fornecimento de energia ao fornecedor universal em Portugal (a EDP) e a cobrar-nos o seu fornecimento.









 

Por isso temos a qualidade de serviço que temos... Hoje, o segundo dia de Outono, acordei, pelas 05:00 da madrugada, com o ruído dos alarmes das unidades de alimentação contínua, houvera um corte de energia eléctrica, poucos minutos depois calaram-se, fora reposto fornecimento de energia, virei-me para o lado procurando adormecer de novo, mas ainda não o conseguira fazer e já os alarmes cantavam de novo!

Durante quase meia hora o processo repetiu-se 'n' vezes, entretanto começaram alguns trovões longínquos e a chuva a bater no telhado. Por fim fartei-me, á luz da lanterna desliguei as unidades de alimentação continua, desliguei todos os equipamentos que se ligavam directamente na tomada e regressei à cama para finalmente adormecer.

Quando me ergui às 09:00 horas já o fornecimento de energia eléctrica fora reposto, mas de momentos a momentos a unidades de alimentação contínua tocam avisando que houve uma quebra de tensão.

Obviamente se algum dos meus equipamentos eléctricos avariar escuso de requerer uma indemnização compensatória à EDP, tal deveu-se às condições climatéricas, por conseguinte, razões alheias à mesma!
Porque razão em pleno século XXI uma empresa continua a servir um serviço com uma qualidade retrógrada? Será que os muitos milhões de lucros anuais ainda não permitiram á EDP investir num departamento de investigação que encontre soluções para assegurar a qualidade e eficiência do serviço? Ou continuaremos a correr o risco de voltar a sofrer um apagão em grande parte do país, alegadamente causado por uma cegonha???

sábado, 22 de setembro de 2012

Os Cursilhos de Cristandade - Tu que...

Os Cursilhos de Cristandade por ser vida viva não cabem numa definição definitiva que os limite e constrinja.

O mundo avança e se bem que a essência e a mentalidade dos Cursilhos de Cristandade, pelo que tem de Fundamental Cristão permanecem sempre vivos e actuais; avivando e actualizando tudo o que se deixa penetrar pelo seu espírito, não podemos deixar de notar que o seu próprio nome: “Cristandade”, suscita hoje compreensíveis suspeitas. Sem dúvida ficaria melhor com o que se quer conseguir e se vai conseguindo com eles, chamando-os CURSILHOS DE CRISTIANIDADE.

Fala-se muito de pastoral de missão e pastoral de cristandade e o Movimento dos Cursilhos, de certeza, corresponde muito mais à primeira denominação do que à segunda.

É curioso que tanto protagonismo de mudança com que se pretendeu complicar, adulterar, suavizar, clericalizar e distorcer o Movimento dos Cursilhos, desde o seu nascimento, ninguém se lembrou que, precisamente é o nome o que deveria ser mudado, já que, hoje em dia, a palavra cristandade não especifica nem dá a entender o que o Movimento dos Cursilhos é, persegue e consegue.

O conceito Cristandade dá a sensação de ser no entanto, porque muitas vezes tem vindo a ser, um condicionamento prévio, um marco pio que tem de enquadrá-lo todo, ainda que o que mais vale do homem, que é a sua intenção - o norte da sua liberdade - fique fora: por tradição, por costume, por ter sido ancestralmente quase sempre assim, parece que o único que conta no paradigma de cristandade é o comportamento, ainda que este não corresponda a nenhuma convicção. O comportamento tem-se tanto em conta que não poucas vezes é o único dado em que se apoia a qualificação de uma pessoa.

As manifestações massivas que reduzem a participação dos crentes a uma mera assistência presencial passiva, os actos com que se pretende dar oficialidade ao cristão, criando e impulsionando estruturas cristãs sem contar com cristãos convencidos e decididos que autentifiquem com a sua atitude ante a vida o seu ser de cristãos, é edificar sobre areia. A cosmética apostólica em lugar de cobrir, descobre porque no fragor do mesmo viver cai o efémero e fugaz e permanece o verdadeiro.

O Movimento dos Cursilhos de Cristandade, para ser fiel ao seu carisma fundacional, tem de mover-se noutra direcção, porque vai por outro caminho, pois uma vez implantado numa diocese e contando com um grupo de cristãos adictos à Igreja e seguidores dos seus ensinamentos, estes tem de mover-se no sentido de ir conseguindo, por via da oração confiada e a inquietude orientada, uma aproximação efectiva e quente até às pessoas afastadas que não vivem nem praticam e que muito possivelmente, ao ter conhecimento da mensagem cristã e levando-a para a sua vida, podem, contando sempre com o tempo que seja necessário, ser motor e impulso de muitas boas e novas acções cristãs.

E isso vai sendo possível, somente, quando os cristãos de sempre tratam de compreender a atitude dos recém-chegados e sabem esperar confiantes e sem paternalismos, que vá amadurecendo a sua atitude de convertidos, pois quase sempre as árvores lhes parecem homens e os homens árvores; mas o menos adequado é aproveitar a ocasião para lhes apresentar um tratado de botânica e outro de anatomia.

TU
Que talvez vives escandalizado, contrariado e confuso por tantas coisas que te parecem incompreensíveis e não falas a VERDADE porque não cresceu contigo.

TU
Que te dedicas a consumir como todos, ou a presumir como uns quantos, mas que podes assumir, que és sem dúvida o que deves ser, como cristão que quiseste ser e foste em tantas ocasiões.
O encontrar-se consigo mesmo
O descobrir os irmãos
O encontrar-se com Cristo o de antes, de agora e de sempre.

TU
Que o experimentaste na primeira hora, a ti que te doeu mais de uma vez tê-lo esquecido.

TU
Que por não o ter esquecido de todo, às vezes te debateste entre um puritanismo de herança e um erotismo de empréstimo, não te negues a experimentar a alegria de um maior aprofundamento e o gozo de sentir-te amigo dos teus irmãos.

Se nos colocamos em contacto contigo é porque tu és uma ligação viva da cadeia de realidades que tornou possível que os Cursilhos chegassem aos cinco continentes.

Se te decides, não esqueças que com a tua presença entre nós aumentarás a nossa alegria.

Eduardo Bonnín
Francisco Forteza

© Fundación Eduardo Bonnín Aguiló
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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Confronto Nikon D3s vs Canon EOS-1D Mark IV

Colocámos frente a frente estas duas reflex digitais de gama profissional, exímias em condições extremas de tranalho. Descubra qual se sai melhor neste confronto de titãs! 
Tanto a Nikon D3s como a Canon EOS-1D Mark IV foram concebidas com a mesma finalidade: a fotografia de alta velocidade, em condições complexas e extremas. Assim, destinam-se a fotógrafos profissionais, sobretudo nas áreas do desporto, fotojornalismo ou vida selvagem.

Ambas as câmaras são robustas e integram uma lista de especificações capaz de impressionar fotógrafos que dependam de uma perfomance de topo e de alta velocidade garantida. Em teoria, tanto a 1D Mark IV como a D3s oferecem funcionalidades impressionantes, algumas das quais pareceriam impossíveis há poucos anos atrás. A evolução tem sido fantástica!

Porém, especificações destas têm o seu custo, mas, tendo em conta a gama em que se inserem, estas câmaras são competitivas também no que respeita ao preço. Qual vencerá então o título de "melhor reflex profissional"? Continue a ler para descobrir.

Como testámos
Testámos estas duas campeãs num ringue de boxe, sob várias condições de iluminação, com uma série de motivos estáticos e em movimento. A D3s foi testada com uma objectiva Nikon AF-S 24-70 mm f/2.8G ED, e a 1D Mark IV com uma Canon EF 24-105 mm IS USM f/4L. Foi ainda produzida uma série de imagens, em laboratório, para aferir os rendimentos objectivos de ambos os sistemas, nomeadamente no que concerne à respectiva qualidade de imagem. 
Interpretação de cor
A D3s produz imagens com uma paleta de cores mais suave no modo de equilíbrio de brancos Automático. A par de uma ligeira subexposição, as cores mostraram-se mais menos fiéis do que as captadas pela 1D Mark IV.

Autofoco
O sistema AF de 51 pontos da D3s é rápido e responde bem em condições de luz exigentes. Fixou-se no nosso assunto e seguiu, sem dificuldades, o movimento, resultando numa série de fotos bastantes nítidas.
Interpretação de cor
As cores captadas pela 1D Mark IV são agradáveis e vibrantes, com tons mais quentes do que os da D3s. As cores mostram-se mais impressionantes e naturais quando vistas directamente na câmara, sem alterações.

Autofoco
A nova 1D precisava mesmo de um sistema AF melhorado. Tem agora 45 sensores AF, 39 dos quais são cruzados (detecção horizontal e vertical). O novo sistema funcionou muito bem em condições exigentes.

Colocar reflex difitais de peso como a D3s e a 1D Mark IV no ringue promete, à partida, um combate renhido. Ambas estão na sua melhor forma e são, indubitavelmente, as actuais reflex do mercado indicadas para fotógrafos de desporto e acção que exijam qualidade e desempenho excepcionais, bem como rapidez e uma grande quantidade de imagens por segundo.

Ambas as câmaras evoluíram de forma previsível em relação às suas antecessoras, pelo que os utilizadores familiarizados com a disposição de controlos da Canon ou da Nikon sentir-se-ão à vontade. Como podemos então distingui-las em termos de perfomance? Examinaremos as características que as fazem destacar-se das restantes e iremos colocá-las em confronto directo.
Sensores
A Canon 1D Mark IV integra um sensor CMOS APS-H de 16,1 MP, com um formato entre o full-frame e o APS-C. Isto resulta num factor de conversão de 1,3x e, ainda que alguns utilizadores possam ficar desiludidos por não ser full-frame, outros - sobretudo os fotógrafos de desporto e de vida selvagem - darão graças por esse alcance extra na distância focal máxima das suas teleobjectivas.

A Nikon optou pelo formato full-frame, oferecendo um sensor FX CMOS de 12,1 MP. Apesar de não alcançar a resolução da 1D Mark IV, este factor não deverá ser limitativo para o seu público-alvo, já que os seus píxeis são mais do que suficientes para facilitar um reenquadramento mais fechado se necessário.
Fraca luminosidade
Fotografar em condições de baixa luminosidade e com sensibilidades ISO altíssimas parece ser a prioridade para ambos os fabricantes. Com o lançamento da D3s, em Outubro de 2009, a Nikon surpreendeu a comunidade fotográfica com as suas altas sensibilidades ISO, com uma gama ISO de 200 a 12.800, catapultando-a para a frente da corrida no que respeita ao registo de cenas com luz escassa. A Canon rispostou com esta 1D Mark IV mas, nos nossos testes, as fotos tiradas a ISO 12.800 apresentam mais ruído, sem no entanto prejudicar a utilização final dos respectivos ficheiros.

Ambas as câmaras são expansíveis a uma colossal sensibilidade ISO 102.400, ainda que as fotos captadas com estas definições exibam tanto ruído que praticamente impedem a sua utilização em condições normais.

Um foco rápido e preciso é crucial para fotógrafos de acção, vida selvagem e, genericamente falando, de reportagem. Nesta área ambas as câmaras se portaram excepcionalmente bem nos nossos testes, conduzidos sob condições de luz muito exigentes e complexas.

A Canon está de parabéns pela remodelação profunda do sistema de autofoco da anterior 1D Mark III, que permite agora desfrutar da incrível perfomance da 1D Mark IV. Com 45 sensores AF, 39 dos quais cruzados, a Canon esmerou-se com um sistema sofisticado que funciona sem mácula, sobretudo se usar objectivas como sistema USM deste fabricante. E como pode aventurar-se para lá das predefinições e personalizar a câmara de acordo com as suas necessidades, a perfomance do foco pode ainda ser optimizada.

A D3s exibe um sistema AF de 51 pontos, com 15 pontos cruzados, revelando-se rápida e eficaz nos nossos testes. Este sistema afasta-se menos do seu antecessor, mas também não carecia de grandes melhorias. Importa ainda referir que a Nikon afinou o sistema de autofoco por detecção de contraste da D3s para facilitar a captura de vídeo no modo Live View.

No capítulo da velocidade, a D3s fotografa a 9 fps, a menos que esteja a usar uma objectiva DX - o formato de sensor de menor dimensão deste fabricante - em que a taxa de fotogramas por segundo sobre para 11. Se o fizer, contudo, perderá parte do potencial conferido pelo sensor full-frame da câmara. Já a Canon oferece uns constantes 10 fps, o que faz dela a vencedora em termos de velocidade geral.

É justo afirmar que ambas as câmaras são suficientemente rápidas para a maioria das condições e, ainda que possa parecer supérfulo, o seu aspecto e som são igualmente magníficos, sobretudo ao efectuar uma série de disparos.
Notas finais
Os modos de Vídeo HD estão muito em voga e vem integrados na maioria das reflex digitais recentes. Estes dois modelos não são excepção e oferecem essas funcionalidades. A D3s grava vídeos em HD 720p a 24 fps. A 1D Mark IV grava vídeos em Full-HD 1080p a 29,97 fps, levando vantagem relativamente à proposta da Nikon.

Veredicto
Se já tem uma Nikon ou uma Canon, os resultados deste teste serão pouco relevantes, já que nenhuma das câmaras apresenta uma razão convincente para trocar de sistema. Ambas são fantásticas e é pouco provável que até o mais exigente dos fotógrafos fique desiludido com os seus desempenhos e com a qualidade das imagens produzidas. O que as distingue de outras reflex digitais é a sua capacidade de congelar movimentos rápidos e de operar sob fracas condições de ilumincação, e aí ambas cumprem com distinção. 

No teste às sensibilidades ISO, a Nikon saíu a ganhar - as nossas fotos revelam que a D3s obtém melhores resultados a sensibilidades ISO elevadas. Ainda assim, com ambas as câmaras, as fotos captadas a ISO 6.400 são boas, e razoáveis a ISO 12.800. Acima destes valores a Nikon saiu-se melhor, mas ambas criaram demasiado ruído para serem utilizáveis em condições normais.

No que toca à velocidade, ambas se mostraram incríveis, sobretudo quando se usa o autofoco em situações de disparo contínuo. A 1D Mark IV integra um fotómetro mais preciso e a interpretação de cores é mais fiel do que a da D3s, mas esta última pode ser personalizada para compensar este aspecto.

A Canon ganha ainda no modo de vídeo Full HD (1080p).

O nosso teste exaustivo a ambas as câmaras leva-nos a declarar um empate técnico - ambas tem prós e contras, que podem tender a balança para um ou outro lado. Concluísmo, portanto, que, não sendo perfeitas, estão muito perto disso!
Análise ponderada ao desempenho global
Nikon D3s
Classificação  oooooo
O desempenho da Nikon e as sensibilidades ISO elevadas conferem-lhe uma ligeira vantagem global.

Canon EOS-1D Mark IV
Classificação  oooooo
A fotometria e focagem muito eficazes convenceram, tal como os 10 fps, mas perde no confronto ISO.

Comparação de funcionalidades
Nikon D3s
Classificação  oooooo
As funcionalidades desta câmara são mais limitadas que as da sua rival, mas não deixam de impressionar.

Canon EOS-1D Mark IV
Classificação  oooooo
Um modo de vídeo melhor, mais rapidez nas capturas e uma maior quantidade de píxeis fazem desta uma aposta mais versátil, mas por uma curta margem.

Serão um bom investimento?
Nikon D3s
Classificação  oooooo
A D3s pode ser a mais acessível das duas, mas o seu conjunto de funcionalidades não deixará de pesar.

Canon EOS-1D Mark IV
Classificação  oooooo
Apesar de ser mais cara que a D3s, a 1D Mark IV continua a exibir um valor relativamente aceitável.
in O Mundo da Fotografia Digital - Julho 2010

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Memórias VC-SDRAM

As memórias VC-DRAM são mais uma tecnologia fracassada, assim como as memórias BEDO que vimos a pouco. Entretanto, não deixam de ser uma tecnologia interessante.

As memórias VC-SDRAM, ou Virtual Chanel SDRAM, são uma tecnologia que consiste em incluir um pequeno buffer de dados em módulos de memória SDRAM comuns, que passam a ser módulos Virtual Channel.

Dentro do processador, existem vários registadores, de 32 bits cada. Os registadores armazenam as instruções que estão sendo processadas, e a cada ciclo são alimentados com novos dados. No caso dos módulos de memória VC-SDRAM o buffer visa permitir vários acessos simultâneos à memória, agilizando o acesso a dados. O nome “Virtual Channel”, ou “canal virtual” vem justamente desta característica.
Qualquer dispositivo que possa aceder à memória principal, seja o processador, uma placa de vídeo AGP, uma placa SCSI, etc. é chamado de mestre. Actualmente vários dispositivos tem permissão para aceder directamente à memória principal, e muitas vezes acontece de vários dispositivos tentarem acedê-la ao mesmo tempo. No caso de um módulo de memória SDRAM comum, apenas um dispositivo pode aceder à memória por vez, ao terminar ele dará espaço para outro e novamente aguardará a sua vez caso precise realizar mais transferências. A grande vantagem das memórias VC-SDRAM é o facto de permitirem (devido à existência do buffer) que vários dispositivos possam fazer acessos à memória, simultaneamente.

O problema é que, na prática, os registadores servem para apenas diminuir o tempo de latência, mas a velocidade das transferências continua a mesma: 800 MB/s a 100 MHz ou 1.06 GB/s a 133 MHz, resultando em um ganho de performance muito pequeno.

Em termos de pinagem e requisitos eléctricos, os módulos de VC-SDRAM são idênticos aos módulos de memória SDRAM comuns, porém, é necessário que haja suporte por parte do chipset. Uma placa mãe equipada com um chipset compatível pode trabalhar com os dois tipos de memória, sem precisar de modificações. Naturalmente só é possível usar um dos dois tipos de cada vez; não é permitido misturar módulos dos dois padrões. Como as memórias VC-SDRAM são essencialmente memórias SDRAM mais o conjunto de registadores e circuito de controle, também existe a divisão em memórias PC-100 e PC-133.

O chipset KT-133 da Via, que era utilizado por exemplo na Abit KT7 Raid oferecia suporte a este tipo de memória, porém, já que ninguém utiliza memórias VC de qualquer maneira, a Via, a fim de cortar custos, retirou o suporte no KT-133A, a versão mais recente do mesmo chipset.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Nós e amarras III

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. 

Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.
 
Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:

NÓ EM OITO

Recebe o nome em função do seu formato. Além de ser utilizado como nó de arremate, é útil para que o cabo não escorregue de uma polia ou guia.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cercotrichas galactotes, Solitário, Rouxinol-do-mato

Taxonomia
Aves, Passeriformes, Turdidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.

Classificação
QUASE AMEAÇADO  .  NT  (C2a(ii))
Fundamentação: Espécie com população de tamanho reduzido (que poderá ser inferior a 2.500 indivíduos maturos), que se admite poder encontrar-se em declínio continuado, constituindo ainda todos os indivíduos uma única subpopulação.

Distribuição
Esta espécie distribui-se, como nidificante, em torno do Mediterrâneo, no Médio Oriente, na Ásia Meridional, até ao Paquistão, e no Sahel. As populações europeias invernam em África, a sul do Sara (Cramp 1992).

Em Portugal, distribui-se sobretudo pelo Algarve oriental e Alentejo interior, pontualmente também na Beira interior e, eventualmente, em Trás-os-Montes.

População
A população nacional desta espécie deve situar-se acima de 1.000 indivíduos. Durante a realização dos trabalhos do Novo Atlas, o solitário foi detectado em 60 quadrículas de 10x10 km (ICN dados não publicados). No entanto, é de crer que o número real de quadrículas seja bastante superior, podendo elevar-se a cerca de 80 quadrículas, uma vez que a espécie é discreta e desconhecida de alguns observadores, existindo quadrículas onde esta ave não foi assinalada, mas onde ocorre tradicionalmente. Nada se sabe de preciso sobre a sua abundância ou densidade; no entanto, é de crer que existam, em média, mais de uma dúzia de indivíduos maturos por quadrícula ocupada.

Alterações recentes de habitat, como a resultante da construção da barragem de Alqueva, levam a admitir a possibilidade de a espécie se encontrar em declínio, mantendo uma tendência que se verificou ao longo do século XX. As diversas referências à sua ocorrência na Beira Interior, no Ribatejo e no Alto Alentejo (Paulino d.Oliveira 1896, Tait 1924, Reis Júnior 1931), em regiões onde hoje a espécie é muito rara ou está ausente, levam a crer que houve um declínio populacional importante.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Vulnerável, embora ainda provisoriamente (BirdLife International 2004).

Habitat
Habita as zonas mais quentes e secas do interior do país, frequentando sobretudo vales de ribeiras, muitas vezes associado a manchas de loendros Nerium oleander ou outra vegetação ripícola. Também pode aparecer em azinhais esparsos, por vezes com sub-bosque de esteva Cistus ladanifer. Surge ainda, afastado de cursos de água, em vinhas do interior alentejano, incluindo algumas de exploração intensiva, com sistemas de rega gota-a-gota.

Factores de Ameaça
Alagamento das áreas de habitat favoráveis pela criação de planos de água associados a açudes ou barragens. Remoção da vegetação ripícola e realização de florestações intensivas. Alterações das condições de invernada em África constituem, também, ameaças potenciais para esta espécie, tal como para todos os migradores estivais. No entanto, nada se sabe sobre a importância real de cada uma destas ameaças.

Medidas de Conservação
Protecção da vegetação das linhas de água e ordenamento das reflorestações intensivas no interior do país.
in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

MAG 120rds 40mm Airsoft Cartridge Box Set (3 pack) (Red)

Marca MAG
Código do Produto MAG-G-001r
Comprimento 100.0 mm
É melhor procurar abrigo antes disto explodir numa chuva de bb's!
Quando disparada, emite uma nuvem de gás bastante forte, que é na realidade o gás que carregou no cartucho. Ele sai em conjunto com uma tempestade de bb's, o que achamos espectacular. 
Características:
  • Uma combinação de Borracha (cabeça) e Metal (base)
  • Valvúla de entrada de gás de alta densidade
  • Cabe em todos os lançadores de granadas de 40 mm
  • Cada pacote contém 3 cartuchos
  • Cada cartucho contém 12 ranhuras, cada ranhura pode armazenar 10 bb's de 6mm (uma capacidade de 120 disparos)
  • Cada cartucho mede 100 mm e pesa 170 grs
 in 

sábado, 15 de setembro de 2012

Percurso normal do Cursilho à Reunião de Grupo

A mesma natureza do Movimento de Cursilhos de cristandade exige que por ocasião de um Cursilho na diocese, a responsabilidade seja dividida, não só pelos que vão como Dirigentes ao mesmo, mas também por todos aqueles que sentem uma preocupação e um autêntico desejo de ir sendo base do cristianismo. São estes, e precisamente os que mais se destaquem de entre eles, os que convém que assistam em prudente número ao último rolho do Cursilho. Para poder, depois dele, na parte experimental do rolho de "Reunião de Grupo", intervir para conhecer, pressionar e incentivar as pessoas que vão ter com eles à primeira Reunião de Grupo.

Reunião de Grupo que deverá passar por alto, por delicadeza, alguns extremos e que deverá fazer finca-pé em outros para poder calibrar exactamente o impacto que o Cursilho produziu neles. 

Se a clausura é o que deve ser, o que supõe que todos os que intervenham saibam o que tem que ser, ela constitui o primeiro troço do percurso, em cujo caminho irá perpetuando o seu viver o fundamental cristão. Daqui a importância na selecção e eleição dos que vão falar, os quais convém sejam os dirigentes antes mencionados, o que assegura que o trânsito do Cursilho à Ultreia seja fácil, normal e esperançoso.

Quando na Ultreia há o clima adequado, os novos cursilhistas cairão pelo seu próprio peso numa Reunião de Grupo formada por vários dos que possibilitaram o Cursilho, bem com a sua prestação pessoal ou com a sua gestão e oração. 

É então quando os novos cursilhistas verão como são levadas à prática as verdades tão vigorosamente expressadas no último rolho sobre a Reunião de Grupo. Verdades que os impulsionaram no caminho esperançoso e jubiloso do viver em Graça.

Através das sucessivas Reuniões de Grupo irão admirando os que são mais santos que eles, os quais os influirão decisivamente ajudando-os a ir encontrando por si mesmos asua autêntica Reunião de Grupo "com quem querem".

A admiração conducente à amizade capaz de juntar uma autêntica Reunião de Grupo é a que procede naturalmente do estar unidos por um mesmo porquê, não por um como. Este porquê é o que dá a maravilhosa diversidade de cada um na mais evangélica unidade de todos.

Como todo o humano, o processo pode interromper-se pela abundância de mais ou por falta de menos. O excessivo "mimo apostólico" pode aborrecer tantas coisas como um olímpico desinteresse.

Há quem crê que o desviver é não deixar viver e há quem pensa que por si mesmas se resolvem as coisas. O caminho certo exige uma profunda preocupação e um discreto desinteresse.

Às vezes se guilhotinou inconscientemente a possibilidade de uma autêntica Reunião de Grupo pelo zelo descentrado dos que, por ter intervindo de alguma maneira no encontro com Cristo no Cursilho, crêem ter direitos adquiridos sobre o recém-chegado.

Os que se sentem pais espirituais do novo cursilhista podem cair na tentação de querer dirigir e monopolizar o seu crescimento apostólico. Em vez de impulsionar pela sua via normal (amizade, circunstâncias, etc.), o pressionam constantemente para dirigi-lo por uma via que eles lhe prefabricaram e que a sua suficiência considera, de um modo indubitável, a melhor. E assim, em vez de deixar que coajam no Senhor as sus próprias amizades, lhe oferecem a sua como única e insubstituível.

Apresentam-lhe um programa de "actividades" que o impedem que por si mesmo descubra as realidades. Lhe dão feito e mastigado o que somente encontrando-o ele mesmo pode pô-lo no percurso do fundamental cristão.

Deste modo, o novo cursilhista, em vez de amadurecer ao ar livre da liberdade, é como se o fizesse em condições artificiais, com temperatura regulada por outros, a qual dificilmente será a que lhe convém. Este cultivo em estufa é ambiente propicio para o nascimento e desenvolvimento de toda a classe de bichos raros que deformam o crescimento e fazem impossível que o homem vá adquirindo verdadeira maturidade e plenitude no vital e autêntico desenvolvimento cristão.

Eduardo Bonnín

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