terça-feira, 31 de julho de 2012

Nyctalus azoreum, Morcego dos Açores

Taxonomia
Mammalia, Chiroptera, Vespertilionidae.

Tipo de ocorrência
Residente. Endémica dos Açores.

Classificação
CRITICAMENTE EM PERIGO . CR
Fundamentação: A espécie tem uma área de ocupação e extensão de ocorrência reduzidas (inferiores a 2.000 km2, área das ilhas em que foi observada) e fragmentação elevada; admite-se um declínio continuado da qualidade do habitat.

Distribuição
É uma espécie endémica do Arquipélago dos Açores, presente nas ilhas de S. Miguel, Santa Maria, Pico, Terceira, Graciosa, S. Jorge e Faial (Rainho et al. 2002).

População
Em algumas ilhas, o morcego dos Açores atinge densidades relativamente elevadas, mas a sua reduzida área de distribuição limita a população global desta espécie, que deverá ser de poucos milhares de indivíduos. Noutras ilhas as populações são muito pequenas. Não estão disponíveis dados que permitam identificar tendências populacionais na espécie.

Habitat
Abriga-se em fendas em edifícios, rochas e árvores (Palmeirim et al. 1999). Para caçar utiliza diversos habitats, explorando muito frequentemente as concentrações de insectos em torno da iluminação pública (Rainho et al. 2002).

Factores de Ameaça
O isolamento geográfico a que a espécie está sujeita constitui um dos principais factores de ameaça, tornando-a mais sensível a desastres naturais e a outras ameaças. Entre estas contam-se a perturbação de colónias, a alteração e destruição de abrigos (p.ex. recuperação descuidada de edifícios) e a destruição dos habitats de alimentação.

A iluminação pública com lâmpadas de mercúrio, capazes de atrair os insectos (e assim constituírem locais de alimentação) está a ser substituída com a colocação de lâmpadas de sódio, energeticamente mais eficientes. Esta alteração reduz a concentração do alimento em pontos específicos e pode afectar a espécie.

O uso generalizado de pesticidas poderá ser uma ameaça, dado que pode causar a diminuição da diversidade de presas e a contaminação dos morcegos por ingestão de insectos contaminados.

Medidas de Conservação
Dada a reduzida informação que existe sobre esta espécie, a sua conservação depende do desenvolvimento de acções de investigação para melhorar o conhecimento da distribuição, do efectivo e das tendências populacionais, que permitam avaliar a situação da espécie e planear medidas de conservação.

A substituição das lâmpadas da iluminação pública por lâmpadas energeticamente eficientes deverá ser ponderada e sujeita a planeamento.

Tal como para os restantes morcegos a racionalização do uso de pesticidas e acções de sensibilização poderão beneficiar esta espécie.
in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Marushin Constrictor Maxi Black Heavy Weight X Cartridge Series (8mm,Silver)


Marca Marushin
Código do Produto MRUS-4920136041455
Hop-Up Ajustável
Peso 1,254 kg
Comprimento 320.0 mm
Capacidade 6 bb's
Potência 255.0 fps
Fonte de Energia HFC134a
Blowback Sim
Modo de tiro Simples

Um enorme revólver para grandes amadores de pistolas, o COLT CONSTRICTOR (como está inscrito no cano) recebe células de metal recarregáveis que alojam bb's de 8mm. Tal como a maioria dos outros revolveres da Marushin, o acabamento é excelente e muito realístico. As peças em metal incluem o cão, o gatilho, a alavanca de abertura do tambor, segurança, o libertador do tambor, miras traseiras e 6 células removíveis.

Fazendo uso do sistema X Cartridge, o gás é carregado na própria pistola mas as bb's de 8mm são carregadas em 6 células individuais, com uma bb por célula. A pistola tem um peso bom e cada célula pesa 28grs.; uma combinação que faz carregar e despejar a arma uma verdadeira delicia.

O uso de ABS reduz o peso mas o tamanho desta peça coloca-a no mesmo nível de peso de muitas pistolas semi-automáticas em metal.

Apesar de poder usar gás Green/Top, recomendamos seriamente que não o faça. As armas da Marushin são desenhadas para HFC assim apesar do gás Green ir aumentar os níveis de performance tal vai por em risco a integridade do sistema. Velocidades elevadas também significam que o hop-up vais produzir disparos erráticos, mas com o gás e bb's correctas o mesmo hop-up vai assegurar um tiro regular.
in Redwolf Airsoft

sábado, 28 de julho de 2012

A vida é bonita as pessoas são importantes vale a pena viver

Quando, normalmente na vida, podes fazer verdadeiramente estas afirmações, é porque no teu interior há paz.

Pelo contrário, quando a vida não te parece bonita, nem as pessoas importantes e crês que não vale a pena viver

          é porque estás mal
          ou porque és mau

Se estás mal, não te encontras bem de saúde ou tens alguma contrariedade que não sabes, não pudeste ou não quiseste admitir: uma desilusão, um acidente, uma doença, etc, não é estranho que a vida, agora, neste momento, não te sorria, mas pensa que bem acima das nuvens que giram, o céu é sempre azul.
 
Se és mau, ou melhor dizendo: se te sentes mal, primeiro pensa se perdeste o mais importante: a tua vida de graça: a tua amizade com Cristo. Se assim foi, não estranhes que as pessoas te incomodem, te molestem e que não o vejas importante.
 
Se estás em graça, não temas, com Cristo tudo é possível, até o impossível. O que importa é ter fé, mas fé verdadeira, evangélica, não percas o prazer de ver a os irmãos em Cristo e Cristo nos irmãos. 

Aquilo de «cada homem é meu irmão», então a palavra pessoas, toma outro sentido e tu recordas de um e de outro e do que viveste com cada um. Se calhar algum te ofendeu e não o soubeste perdoar como devias, porque te esqueceste que perdoar é voltar a confiar.
 
Trata de compreender:
 
No mínimo tiveste um fracasso e não sabes perdoar-te, o que é muito mais difícil do que perdoar, anima-te a perdoar e a perdoar-te, e em ti renascerá a paz. Cristo disse no Evangelho «pedi e recebereis». Pede-lhe que te conceda a força para perdoar-te e perdoar, mas que seja verdade. Não te esqueças que a Verdade nos faz livres, não tenhas o mau gosto de fazer-te escravo dos teus ímpetos e intemperanças. Avante! Que vale a pena viver.
 
Eduardo Bonnín

© Fundación Eduardo Bonnín Aguiló
documentos@feba.info
Mateo Enrique Lladó 3_1ºA y 2ºB - E-07002 Palma de Mallorca - Spain
 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Recital de Lieder






No dia 27 de Julho o Cine-Teatro Grandolense tornou-se pequeno para acolher todos aqueles que pretendiam ouvir a voz da jovem Júlia Coelho.

Perante um centena de espectadores a arte da jovem soprano encheu a sala de som de grande qualidade para agrado de todos os presentes.


Velocidade precisa-se…

As velocidades rápidas podem favorecer retratos do dia-a-dia. Esta foto ficou mais interessante quando usámos um velocidade de 1/1.000 seg. para "congelar" a água a cair.
Aqui usámos uma objectiva de 600 mm num tripé - minimizar as trepidações da câmara ao fotografar este milhafre-real - e uma velocidade de 1/1.600 seg. para imobilizar a acção.
Em interiores, temos, muitas vezes, de fotografar com pouca luz. Aqui, definimos a câmara para 1/500 seg., de modo a captar a acção, imobilizando a bola e o tenista.

in O Mundo da Fotografia Digital - Julho 2010


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Identificando módulos de memória

Como vimos, todos os chips de memória, trazem estampado um número de identificação. Este número pode ser utilizado para descobrir detalhes sobre o módulo, quem o produziu, qual é seu tempo de acesso, qual é frequência máxima suportada, etc.

Os fabricantes disponibilizam tabelas com as especificações de seus produtos, mas existe um site que concentra a maioria das informações disponíveis, funcionando como um mecanismo de busca.

Este site, o IC Master, disponível no endereço http://www.icmaster.com é extremamente útil, pois permite identificar não apenas módulos de memória, mas também outros tipos de circuitos integrados apenas com base no número de identificação. O serviço é gratuito, você precisará apenas de registar-se. Eles também vendem um CD-ROM com uma versão off-line do site.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Cozinhas e fogueiras em campo

Numa das anteriores fichas de segurança abordámos o fogo em campo na perspectiva do fogão a gás utilizado para confeccionar a alimentação.

Hoje vamos dar-te conselhos acerca dos cuidados a ter na realização de fogueiras, sejam elas para a realização do nosso Fogo de Conselho, seja para cozinhar a lenha.

Existem vários tipos de possibilidades de construções para cozinhar a lenha. A figura acima é apenas um desses exemplos.

No entanto, há cuidados a ter e por isso deves:
  1. desmatar a área em torno do local da fogueira e afastar os materiais inflamáveis 5 metros para cada lado da zona de fogo;
  2. Molhar bem o local à volta;
  3. Pôr um círculo de pedras em redor do fogo;
  4. ter sempre à mão material de combate a incêndios: balde de água, pá e areia, extintor, etc.;
  5. Vigiar atentamente a fogueira;
  6. ter em atenção a altura de eventuais coberturas e escolher materiais não inflamáveis;
  7. No final, apagá-la muito bem com água e terra. 
  8. lembra-te que é proibido realizar fogueiras durante o período crítico (compreendido, normalmente, entre 1 de Julho e 30 de Setembro).

Arena de fogo de conselho (fogueira)

Todos sabemos que, para nós escuteiros, o fogo de conselho é um momento especial. No entanto, para que tudo corra pelo melhor, temos de nos precaver ao preparar a área onde decorrerá esta actividade.

Assim, deves ter em atenção os seguintes cuidados:
  1. desmatar a área em torno da fogueira e afastar os materiais inflamáveis para lá da área onde ficarão os participantes no fogo de conselho; 
  2. agrupar a lenha necessária numa zona previamente definida; 
  3. garantir um corredor de acesso para o responsável pela fogueira (este é responsável por alimentar do fogo e apagá-lo, se necessário);
  4. ter sempre à mão material de combate a incêndios: balde de água, pá e areia, extintor, etc.;
  5. deixar pelo menos 5 metros entre a zona de fogo e os participantes;
  6. lembra-te que é proibido realizar fogueiras durante o período crítico (compreendido, normalmente, entre 1 de Julho e 30 de Setembro).

Ficha Técnica:
Edição nº4 - 2010
Design: Gonçalo Vieira
Ilustração: Pedro Alves
Revisão e Adaptação:
Departamento Nacional de Protecção Civil e Segurança
Departamento Nacional dos Centros Escutistas
Edição do:
Corpo Nacional de Escutas
Escutismo Católico Português


Apoio Da:

terça-feira, 24 de julho de 2012

Calidris maritima, Pilrito-escuro

Taxonomia
Aves, Charadriiformes, Scolopacidae.

Tipo de ocorrência

Invernante.

Classificação
EM PERIGO. EN* (D)
Fundamentação: Espécie com população extremamente reduzida (admitindo-se que seja inferior a 50 indivíduos maturos). No entanto, por ser um taxon visitante não reprodutor cujas condições não se estão a deteriorar nem fora nem no interior da região, o que leva a admitir um risco de extinção mais reduzido em Portugal, desceu uma categoria na adaptação à escala regional.

Distribuição
Nidifica no Árctico e Sub-Árctico, desde o Nordeste do Canadá, Gronelândia, Islândia até ao Nordeste da Sibéria. Inverna nas costas atlânticas da América do Norte e da Europa (del Hoyo et al. 1996).

Em Portugal Continental a sua distribuição é restrita ás zonas costeiras (Farinha & Costa 1999, Mendes et al. in press). Existem muitos registos ao longo da costa atlântica, principalmente em secções de costa rochosa perto de zonas urbanas (e.g. Matosinhos, Cascais, Buarcos) e alguns registos na costa algarvia e outros locais de costa rochosa (e.g. Catry et al. 1992).

População
Muito pequena, provavelmente entre 20 e 100 indivíduos maturos. O primeiro recenseamento de indivíduos em zonas costeiras não estuarinas, realizado em Janeiro de 2000, não conseguiu calcular nenhuma estimativa fiável devido ao reduzido número de indivíduos observados (Mendes et al. in press). No entanto, a sua distribuição descontínua ao longo da costa, devido ao seu uso de habitat, pode indicar que a estimativa actual poderá estar subvalorizada.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada, embora ainda provisoriamente (BirdLife International 2004).

As suas populações apresentam-se estáveis ou em aumento (Wetlands  International 2002). Esta tendência, juntamente com o facto de se admitir que o habitat não esteja em declínio em Portugal, levou a assumir um risco de extinção da população invernante no nosso território mais reduzido, tendo descido uma categoria na adaptação à escala regional.

Habitat
Zonas costeiras rochosas ou zonas costeiras adjacentes a habitats rochosos entre-marés. Também utiliza estruturas artificiais (e.g. paredões, cais e molhes de portos).

Factores de Ameaça

Esta população está ameaçada principalmente por factores intrínsecos, nomeadamente a sua densidade baixa. A perturbação humana causada por pescadores e transeuntes afectará também a espécie, sobretudo nas estruturas artificiais, embora se desconheça a relevância desse impacte.

Medidas de Conservação

São poucas as zonas costeiras não estuarinas que se encontram com estatuto de protecção legal (e.g. Costa Sudoeste, Ria de Aveiro) (Costa et al. 2003). A maior parte de costa rochosa do centro e norte do país não se encontra classificada. São necessárias estimativas fiáveis do seu efectivo populacional e sua distribuição.
in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Marushin Unlimited Revolver Maxi X-Cartridge

Marca Marushin
Código do Produto MRUS-4920136041462
Hop-Up Ajustável
Peso 1,148 kg
Comprimento 300.0 mm
Capacidade 6 bb's
Potência 260.0 fps
Fonte de Energia hfc134a
Blowback Não
Modo de Tiro simples, dupla acção
 


  • Pistola enorme com rail superior extra longo para mira telescópica e um rail RIS inferior para montar lanterna ou acessórios laser. 
  • Bom balanço e excelente acabamento. 
  • Ponta do cano roscada. 
  • As bb's de grande calibre, 8mm, são carregadas em 6 células individuais de metal polido recarregáveis, para um maior realismo. 
  • As peças em metal incluem o cão, o gatilho, o eixo do tambor, a segurança, libertador do tambor, miras traseiras e 6 células removíveis.
 in Redwolf Airsoft

domingo, 22 de julho de 2012

Como o Estado gasta o nosso dinheiro


Uma obra que apesar de elaborada no segundo semestre de 2010, dá muitas explicações sobre como as contas do Estado português chegaram a este estado lastimoso.

sábado, 21 de julho de 2012

Recolha de sangue/sangue para medula óssea


Hoje a escola EB2/3 D. José de Lencastre, voltou a receber uma acção de recolha de sangue do Instituto Português do Sangue, desta feita com a novidade de para os interessados decorrer também uma recolha de sangue para análise para possíveis dadores de medula ósseo.

De registar além da presença habitual dos membros da entidade organizadora da recolha, a Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Grândola, se verificar a presença de membros do Lions Clube de Grândola.

Face talvez a dinamização destas duas entidades, ou quiçá às múltiplas notícias divulgadas na comunicação social dos baixos níveis de stocks de sangue em Portugal, verificou-se uma participação de dadores superior ao habitual neste período do ano em que as férias e as praias afastam muitos dadores de Grândola.


Como Deus quer o Mundo (Mudança da natureza humana)

O querer de Deus, o que Deus quer, está plenamente apresentado e demonstrado no bem que nos apresenta e demonstra o seu enviado Jesus Cristo com a sua vida no Evangelho. Evidentemente, o querer de Deus para o mundo está explicado pela frescura perene das Bem-aventuranças e na perfeita clareza do Pai Nosso.

Estes dois aspectos, de que nunca nos deveríamos separar como cristãos, resumem e sintetizam o núcleo do genuinamente cristão, mas o drama está em que nos custa admiti-lo, quando estes dois pilares do cristão estão firmemente baseados no coração do homem e no horizonte do viver dos homens e estes se dão conta de que isso é a base de todo o avanço possível e o vértice até onde tem que convergir os seus esforços para ser eficazes e efectivos de forma a conseguir ir vivendo em plenitude e com sentido; mas o drama está em que nos custa admiti-lo porque isso significa valorizar os valores de maneira inversa àquela como os temos valorizado. Nos parece que perdemos porque no lugar de procurar a felicidade onde está, preferimos procurar a segurança onde não se encontra. Isto, que é de uma simplicidade impressionante, os homens tem a triste faculdade de poder enredá-lo e complicar os factos que são essenciais para poder ir assumindo tudo o que acontece na vida de cada um e na vida da humanidade para ir conseguindo que cada homem e cada comunidade vão encontrando, no facto de viver com sentido, o meio de conseguir realizar-se nas suas circunstâncias concretas e avançar decididamente até à sua sempre possível maior plenitude.

Existem inúmeros homens que acreditam que a felicidade está em outra parte e que está a ser egoísta.

Precisamos de uma mudança radical e permanente até uma atitude e uma vontade capaz de assumir que numa abordagem do existir com sentido, o homem consiga ser sempre mais do que alcança num projecto de egoísmo e que tudo se torna diferente da abordagem tal como agora o entende a generalidade das pessoas.

O egoísmo, o orgulho e a ambição são sem dúvida as três directrizes que batem nas aspirações do homem moderno, e que na realidade não são senão reduções da natural aspiração do ser humano, respectivamente, de ser ele mesmo, de ser melhor e de ser mais. Sucede que ao substituir-se o objectivo da felicidade pelo da segurança, a pessoa crê que somente é ela mesma em confrontação egoísta com os demais; que somente é melhor se se sente e actua como superior aos do seu ambiente; e que somente é mais se alcança um nível superior de ter e de poder.

Quando o egoísmo, o orgulho e a ambição não se estão em xeque e debaixo de controlo, pelo afã superador de ser ele mesmo, de ser mais e ser melhor, crescem e se estendem com uma voracidade parecida à que produz o cancro no organismo, o que conduz a um estado obsessivo e obstinado que deixa a alegria de viver e a possibilidade de ver os demais como amigos e irmãos, e não competidores.

O egoísmo, o orgulho e a ambição não são o que mais vale porque não conduzem à felicidade. São sempre querer ser um pouco menos do que Deus quer e possibilita que sejamos.

Se bem que o perfil da realidade actual esteja muito longe do mundo que Deus quer, sempre rejeitamos unir-nos ao coro dos profetas de calamidades que denunciou João XXIII, e afirmamos que o mundo actual de nenhuma forma é pior que o de épocas precedentes, nas quais os valores da pessoa, sua liberdade e transcendência, ou a justiça ou solidariedade, não se valorizavam mais que como integrantes de núcleos e grupos reduzidos, e não como condição, sequer teórica, aplicável a todo o ser humano.

Deus quer o mundo tal e como o querem os homens em horas calmas. Esse momento em que a pressão dos preconceitos não assombra o coração humano e, por si só, entende qualquer pessoa que se fossemos capazes de acolher a ânsia de amar e ser amados, que radicalmente sentimos, e de fazê-lo todos ao mesmo tempo, num prazo muito breve, inferior ao de uma geração, desapareceriam as injustiças, a fome e a dor evitável, que é sem dúvida uma percentagem quase absoluta da dor real, estabelecendo formas de comunicação e convivência absolutamente novas ainda que sempre desejadas.

Estes momentos de “horas calmas” em que a pessoa sabe com certeza que o mundo pode ser a causa de todos e um vínculo de harmonia criativa até uma plenitude de todos em todos e em tudo, infelizmente, muitas vezes acabam com a sensação de fantasia e impossibilidade, ante qualquer rasgo de egoísmo, orgulho ou ambição de qualquer próximo, que nos devolve ao que entendemos como a realidade, quando não é senão o negativo do possível.

Sobre esta convicção, os Cursilhos são conscientes de que os reiterados intentos de melhorar o mundo fingindo obrigar os homens a que não se prejudiquem entre si, não respondem ao verdadeiro querer de Deus.

O projecto que para o mundo e a história contém os Cursilhos configura um itinerário cujo núcleo inicial e central se baseia na pessoa. Não é alterando bruscamente as estruturas de convivência que se consegue que o mundo avance na linha do querer de Deus; senão que é precisamente actuando sobre a pessoa concreta, individualmente valorizada, que pode alcançar-se uma linha de avanço.

E às pessoas não cabe pretender mudá-las nem melhorá-las desde fora, se se aspira a algum resultado que não seja puramente episódico e temporal. Se trata de reconciliar a pessoa consigo mesma, de facilitar-lhe o enorme descobrimento de que o Reino de Deus está "dentro de si mesmo” e projectar-lhe assim até à sua verdade mais verdadeira que é a sua dimensão essencial de pessoa capaz de amar e digna de ser amada.

Esta actuação centrada na pessoa é complementada pelo pensamento dos Cursilhos, projectando a sua dinâmica precisamente nos ambientes nos que já está actuando a dita pessoa para que proceda impregnando-os de amizade.

Ou seja, os Cursilhos não tentam melhorar as pessoas para que estas directamente se ocupem de mudar as estruturas de convivência e de poder que condicionam o mundo e a história, mas que tenham percebido que antes de este passo se requer outro muito mais essencial: que as relações interpessoais de convivência na família, no trabalho, na diversão e onde quer que se produzam, vão estando impregnadas de sentido e conteúdo amistoso para que depois, e de forma quase imperceptível, o novo ambiente de amizade que se crê gera ou exija um tipo de estruturas convivenciais explícitas consistentes com o sentimento colectivo preexistente. O mundo não se muda “pela força da lei” mais do que por um tempo muito limitado; melhora-se em profundidade somente quando se melhoram estavelmente as relações interpessoais nos ambientes comuns gerais e não só nos ambientes elitistas e privilegiados, religiosos ou de outra natureza.

O itinerário pessoa-ambiente-amizade é portanto o projecto que, entendem os Cursilhos, pode ir configurando o mundo segundo o querer de Deus, que como fica indicado, não é nem mais nem menos que o mais profundo e sentido querer do homem, ao menos nas suas horas calmas.

A originalidade e simplicidade deste planeamento não deixarão de convertê-lo em facilmente ridiculizável, especialmente por quem seguramente leva muito tempo tentando melhorar o mundo pelos complexos caminhos de dotá-lo de maior riqueza, impregna-lo de maior moralidade ou solidariedade, ou incrementar os seus níveis de cultura e comunicação. Tudo isso e claramente positivo nesta visão, mas enormemente complexo se não se plasma como uma consequência de um sentir generalizado nos ambientes humanos de busca de maiores níveis de bem-estar, de melhora das relações interpessoais e de plenitude do ser humano, é dizer, se não respondem a um clima prévio de amizade nos ditos ambientes.

O que sem dúvida pode resultar surpreendente para alguns é que o mundo melhor que os Cursilhos desejam ajudar o iluminar, não é um mundo pio e teocrático, mas um mundo real e substancialmente humano. No nosso horizonte, o “New York Times” não se teria convertido no “L'Osservatore Romano”, mas que ter-se-ia melhorado essencialmente na sua veracidade e na sua amenidade ao estar elaborado por profissionais realmente centrados na pessoa como origem e destinatário da notícia. Nós cristãos pecamos ainda muitas vezes pelo lastro medieval que nos induz a pensar que o aperfeiçoamento do mundo seria inerente a uma hipertrofia da Igreja-instituição.

O nosso mundo do futuro é um mundo secular em que Deus se alegra de reger precisamente o coração dos homens e não de ser utilizado por uns homens para reger os outros homens.

A segunda parte do Pai Nosso, na sua genial simplicidade, nos situa na perspectiva de pedir a Deus o pão nosso de cada dia, o perdão correspondido das ofensas e a evitação do mal. São as três necessidades essenciais do ser humano, de subsistência, de convivência e de carência de dano ou dor. Face a isto quase nunca se vê que na vida de cada pessoa, somente quatro ou cinco desgostos sérios se produzem de forma necessária e inevitável, enquanto todos os demais desgostos nós os criamos nós mesmos, ou nos criam os demais do nosso ambiente. Situar a pessoa na pista do possível é pelo mesmo fazer-lhe exequível a própria perspectiva de ser pessoa e a de sê-lo em amizade no seu ambiente natural.

Fomos planeados e criados para o amor e quando nos afastamos dele com o propósito de dedicar a intenção, o interesse e o esforço a outros ocupações que julgamos mais importantes, ao tropeço inesperado ou desesperado com a realidade ou no silêncio, à primeira possibilidade de reflexão, o arrancamos do nosso viver, mas não do nosso sentir mais profundo e a nossa intenção mais verdadeira.

Emerge de novo na realidade da nossa vida diária o amor, o sentido que não deixou de latir no nosso interior, e fazê-lo gerando uma tripla corrente de amizade connosco, com Cristo e com os demais, é iniciar, no que nos toca, a mudança do mundo segundo o querer de Deus, a verdadeira humanização da realidade.

Eduardo Bonnín
Francisco Forteza

© Fundación Eduardo Bonnín Aguiló
documentos@feba.info
Mateo Enrique Lladó 3_1ºA y 2ºB - E-07002 Palma de Mallorca - Spain

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Opções criativas

O panning resultou num ponto focal em direcção à traseira do táxi, produzindo um arrasto criativo no fundo e na frente do carro, conferindo uma sensação de velocidade.

Agora que já sabe congelar a acção e registar o movimento, variando a velocidade de obturação, porque não combinar as duas técnicas - manter o assunto nítido e captar movimento e arrasto intencional no primeiro plano e no fundo? Esta técnica chama-se panning. Para obter fotos com panning perfeitas, use o modo de autofoco contínuo da sua câmara para focar e seguir um assunto em movimento. À medida que o motivo se move pelo enquadramento, rode o corpo na direcção do movimento do assunto - da direita para a esquerda (veja na imagem em cima) - e pressione o disparador. Use o modo de disparo contínuo para captar várias fotos, enquanto o assunto passa. Esta técnica deverá congelar o movimento do assunto e criar a ilusão de arrasto nas áreas circundantes.

Nesta imagem foi usada uma velocidade de obturação de 1/8 de segundo e uma abertura de f/14 para manter o táxi em andamento nítido e o efeito de arrasto à sua volta. Experimente diferentes velocidades para obter os melhores resultados.

in O Mundo da Fotografia Digital - Julho 2010

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Memórias PC-133

Com a evolução das técnicas de fabricação, foi sendo possível produzir módulos de memória SDRAM com tempos de acesso cada vez mais baixos. Apesar do processo de evolução ser bastante lento se comparado ao de outros componentes, foi possível produzir memórias SDRAM capazes de funcionar acima de 133 MHz.

Estas novas memórias, chamadas PC-133 são utilizadas pelas versões de 133 MHz do Pentium III e do AMD Athlon, e justamente por permitirem um acesso a dados mais rápido, contribuem para o aumento da performance global do computador. Vale a pena lembrar que memórias PC-133 funcionam normalmente em motherboards com bus de 66 ou 100 MHz, assim como as memórias PC-100 trabalham normalmente a 66 MHz. Existe uma frequência máxima mas frequências menores também são suportadas. Pode-se inclusive misturar módulos DIMM de tempos diferentes na mesma placa mãe, desde que se nivele por baixo, ou seja, se utilize uma frequência de barramento compatível com o módulo mais lento.

Existem alguns casos de incompatibilidades entre algumas marcas ou modelos de módulos de memória e alguns modelos específicos de motherboards, assim como em algumas combinações de módulos de marcas diferentes. Por isso, com algumas combinações pode ser que o computador não funcione, mas bastará trocar os módulos de memória por outros de marca diferente. Existem também alguns casos de motherboards antigas que são incompatíveis com módulos de memória DIMM PC-100 ou PC-133 ou módulos de mais de 64 MB.

Recentemente, passaram a ser comuns também os módulos de memória PC-150, capazes de trabalhar a 150 MHz. Por enquanto, nenhum processador utiliza esta frequência, mas muitas motherboards oferecem esta opção para quem desejar fazer overclock.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Raids e Hikes

Gostas de caminhar no campo ou na montanha durante o Verão ou o Inverno?
Então conhece e aprende a respeitar as medidas de segurança. Toma precauções, mesmo que os percursos sejam curtos e te pareçam fáceis, pois os acidentes podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento. Transmite aos teus elementos as recomendações que te damos.

1. Estuda o percurso e previne dificuldades 

  • Analisa e estuda bem o percurso, escolhendo-o de acordo com a tua preparação física e conhecimentos técnicos.
  • Pensa nas dificuldades que podes encontrar. A chuva e a neve podem tornar os caminhos diferentes e mais difíceis. Durante uma trovoada os relâmpagos podem ser perigosos.
  • Leva os meios de comunicação necessários e verifica o seu correcto estado de conservação.
  • Mantém actualizada a lista de contactos de todos os participantes.
  • Informa as Autoridades locais (PSP, GNR e Bombeiros) da actividade que vais realizar, fornecendo todos os detalhes da mesma (número de participantes e suas idades, número de bandos/patrulhas/equipas, caminhos a percorrer, datas e horas da realização da actividade).
  • Antes de partir informa-te das previsões meteorológicas.
2. Vai bem equipado
  • Transporta o que for necessário, de preferência numa mochila, mas evita excesso de peso.
  • Calçado: Usa sapatos ou botas com solas antiderrapantes. Sandálias e chinelos não são adequados.
  • Vestuário: Na montanha o tempo pode mudar subitamente. Leva agasalhos e impermeável.
  • Não esqueças o boné, protector solar, óculos de sol, uma caixinha de primeiros socorros e um apito.
3. Leva água e alimentos 
  • É importante que leves muita água. A que encontras pelo caminho, mesmo que te pareça limpa, pode não ser boa para beber.
  • Os alimentos devem ser leves e açucarados (energéticos). Também se recomenda fruta.
4. Desconfia dos declives
  • Não te aproximes destes locais, podes escorregar e cair num precipício.
  • Atenção! Podem estar encobertos pela vegetação ou pela neve.
5. Não te aventures na neve
  • Podes magoar-te se caíres.
  • Na neve há buracos e fendas para onde podes escorregar e ficar preso.
6. Não faças fogo
  • As fogueiras só podem ser acesas por adultos e em locais próprios.
Ficha Técnica:
Edição nº3 - 2009
Design: Gonçalo Vieira
Ilustração: Pedro Alves
Revisão e Adaptação:
Departamento Nacional de Protecção Civil e Segurança
Departamento Nacional dos Centros Escutistas
Edição do:
Corpo Nacional de Escutas
Escutismo Católico Português


Apoio Da:

terça-feira, 17 de julho de 2012

Os Açores explicados aos continentais

Neomys anomalus, Musaranho-de-água

Taxonomia
Mammalia, Insectivora, Soricidae.

Tipo de ocorrência
Residente.

Classificação
INFORMAÇÃO - INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto à dimensão da extensão de ocorrência e da área de ocupação.

Distribuição
A espécie é euroasiática, ocorrendo desde a Península Ibérica até à Ásia Menor; o seu limite setentrional situa-se na costa do Mar Báltico (Mitchell-Jones et al. 1999).

Em Portugal, distribui-se pelo Norte e Centro, particularmente nas zonas montanhosas (Mathias 1999, Mira et al. 2003). A espécie foi capturada no Parque Natural de Montesinho (CM Quaresma, com. pess.), no Parque Nacional da Peneda-Gerês (CM Quaresma, com. pess.) e no Parque Natural da Serra da Estrela (Carvalho 1996).

População
Não há informação sobre os parâmetros populacionais da espécie em Portugal.

Habitat
Habita nas proximidades de cursos de água limpa mas também tem sido esporadicamente detectada a alguma distância destes, em zonas com elevado grau de humidade. De acordo com Spitzenberg (1990), a espécie varia a sua preferência de habitats dentro e fora da área de simpatria com Neomys fodiens: fora da área de competição torna-se mais aquático e habita preferencialmente os pequenos cursos de água, charcos e as zonas ripícolas associadas.

Factores de Ameaça
Possivelmente, a espécie é afectada por alterações da morfologia do curso de água, da estrutura do leito e das margens, do regime hidrológico e da qualidade da água.

Medidas de Conservação
Recomenda-se a realização de estudos de bio-ecologia e distribuição que permitam avaliar qual a situação da espécie no nosso país e descrever uma situação de referência a partir da qual se possa iniciar um processo de monitorização periódica da evolução das populações.

Notas
De acordo com Spitzenberg 1990, os indivíduos desta espécie apresentam maior dimensão corporal no limite Sul da distribuição e fora da área de competição com a sua congénere N. fodiens.
in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Airsoft Surgeon Infinity 2012 Capsicum Two-Tone

Marca Airsoft Surgeon
Código do Produto AS-GBB-098
Hop-Up Ajustável
Peso 1,074 kg
Comprimento 220.0 mm
Capacidade 31 bb's
Potência 340.0 fps
Fonte de Energia gás green /top
Blowback Sim
Modo de Tiro semi-automático
A Airsoft Surgeon apresenta a nova Capsicum Two-Tone. Com o objectivo de criar uma arma de qualidade que está altamente preparada e afinada. O resultado é uma arma de competição tipo Hi-capa com extrema alta performance que vem definir novos standards, devido ao seu desenho, qualidade, durabilidade e performance que são marcadamente superiores a qualquer substituto comparável.
A espantosa performance da Airsoft Surgeon infinity 2012 Capsicum Two-Tone é baseada na perfeita interacção entre todos as suas peças e parâmetros de desenho, desde o trabalho de máquina de precisão da CNC à escolha de materiais até à construção e acabamento sofisticado e elaborado da pistola. Em conjunto com mais de 20 anos de experiência em construção de armas. A reputação da Airsoft Surgeon como construtor de armas foi mais uma vez cumprida.
O novo desenho da Airsoft Surgeon infinity 2012 Capsicum Two-Tone é baseado no da pistola Tokyo Marui Hi-capa 5.1 GBB que está no mercado desde os anos 80, é a pistola GBB de plataforma mais confiável. Com o uso de peças em aço e alumínio CNC 6061 combinado com a delicada habilidade da Surgeon, esta pistola é verdadeiramente única e marca por componentes de alta qualidade.
in Redwolf Airsoft