Taxonomia
Mammalia, Chiroptera, Vespertilionidae.
Tipo de ocorrência
Residente.
Classificação
VULNERÁVEL - VU
Fundamentação: A espécie tem uma área de ocupação reduzida (inferior a 10 km2) e um declínio continuado da qualidade do habitat.
VULNERÁVEL - VU
Fundamentação: A espécie tem uma área de ocupação reduzida (inferior a 10 km2) e um declínio continuado da qualidade do habitat.
Distribuição
Encontra-se da Irlanda ao Noroeste de África e, para leste, até aos Montes Urais, ao Próximo Oriente e ao Turquemenistão (Bogdanowicz 1999a).
Em Portugal, distribui-se por todo o território continental (Palmeirim et al. 1999).
População
A população portuguesa é constituída por poucos milhares de indivíduos, agrupados durante a época de criação em talvez menos de duas dezenas de colónias.
Na Europa Central, é uma espécie relativamente comum, parecendo estar a regredir em algumas regiões (Palmeirim et al. 1999). No entanto, a população portuguesa da espécie aparenta estar a aumentar (Rodrigues et al. 2003).
Habitat
Durante a época de criação ocupa cavidades subterrâneas (Benzal et al. 1991, Palmeirim et al. 1999) mas pode também criar em fendas de edifícios e de árvores (Swift 1997, Bogdanowicz 1999a).
Hiberna sobretudo em grutas e minas (Bogdanowicz 1999a).
O morcego-de-franja caça nas margens de zonas florestadas próximo de áreas com vegetação herbácea (Arlettaz 1996, Swift 1997). Caça também sobre lagos e rios (Jong 1995; Vaughan et al. 1997).
Factores de Ameaça
O reduzido efectivo da espécie, associado à baixa fertilidade característica dos morcegos, torna-a particularmente frágil. Também o carácter colonial desta espécie, que se concentra num número reduzido de locais, aumenta a sua vulnerabilidade.
A destruição de abrigos e a sua perturbação, particularmente durante os períodos de criação e hibernação, são as principais causas de ameaça.
A alteração de habitats de alimentação e o uso generalizado de pesticidas também podem afectar esta espécie.
Medidas de Conservação
Recomenda-se a protecção legal dos abrigos e o encerramento das suas entradas nas épocas críticas do ano, a gestão do habitat nas áreas envolventes aos seus principais abrigos e a continuação do programa de monitorização das suas populações.
A racionalização do uso de pesticidas e a realização de acções de sensibilização poderão também beneficiar esta espécie.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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