quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Diâmetro dos discos

O tamanho dos discos magnéticos determina o tamanho físico do disco rígido. Actualmente são utilizados discos de 3.5 polegadas de diâmetro, mas também é possível encontrar alguns modelos mais antigos de 5.25 polegadas (quase do tamanho de um drive de CD-ROM), como os modelos Quantum Bigfoot, muito vendidos há tempos atrás.
Estes discos maiores, porém, não são uma boa opção, pois são bem mais lentos e mais passíveis de problemas que os seus irmãos menores. Isso deve-se à vários factores: sendo os platters maiores, não se consegue fazê-los girar a uma velocidade muito alta, ocasionando lentidão no acesso aos dados gravados. Devido à superfície dos discos ser muito maior, as cabeças de leitura demoram muito mais tempo para conseguir localizar os dados, justamente devido à maior distância a ser percorrida.


Devido ao maior esforço, o mecanismo de rotação também é mais passível de defeitos e os discos magnéticos são mais vulneráveis a impactos e vibrações. Finalmente, por serem maiores, os discos acabam tornando-se mais caros de se produzir.

Existem também discos de 2.5 polegadas, destinados a notebooks, devido ao seu tamanho reduzido e baixo consumo de energia. Existem também, discos miniaturizados, destinados a aparelhos menores, como handhelds, palmtops, câmaras digitais, colectores de dados etc. que chegam a ser menores que uma moeda de 1 euro.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Nós e amarras LII

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:
 
Estacas e espeques
 
 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Sterna sandvicensis, Garajau

Taxonomia
Aves, Charadriiformes, Sternidae.

Tipo de ocorrência
Invernante.

Classificação
QUASE AMEAÇADO - NT* (D1)
Fundamentação: Espécie com população reduzida (inferior a 1.000 indivíduos maturos).

No entanto, por ser um taxon visitante não reprodutor cujas condições não se estão a deteriorar nem fora nem no interior da região, o que leva a admitir um risco de extinção mais reduzido em Portugal, desceu uma categoria na adaptação à escala regional.

Distribuição
Espécie com distribuição muito alargada. A área de nidificação compreende zonas costeiras da América do Norte e do Sul, Caraíbas e Eurásia. A subespécie nominal Sterna sandvicensis sandvicensis nidifica em zonas costeiras da Europa Ocidental (França, Bélgica, Holanda, Dinamarca e Grã-Bretanha), mar Báltico, mar Negro, mar Cáspio, mar de Azov e Mediterrâneo Ocidental (Hagemeijer & Blair 1997). As populações da Europa Ocidental invernam sobretudo entre a Mauritânia e a África do Sul. As populações do mar Negro, mar Cáspio e mar de Azov invernam sobretudo no mar Negro e Mediterrâneo Oriental (Hagemeijer & Blair 1997).

Os indivíduos que invernam em Portugal distribuem-se ao longo da costa continental, ocorrendo sobretudo na Ria de Aveiro, estuários do Tejo e Sado, Ria de Alvor e Ria Formosa.

População
Não existem estimativas concretas da população invernante. As observações de vários ornitólogos nas diferentes zonas húmidas costeiras sugerem uma população de cerca de 1.000 indivíduos (J Ministro, NM Lecoq, L Gordinho, J Petronilho, J Neto, com. pess.), não havendo evidências que tenha declínio continuado. No entanto, desconhece-se se esta população sofre flutuações acentuadas, como acontece noutras espécies desta família.

Durante o período de passagem pós-nupcial, chegam a observar-se concentrações de mais de 1.000 indivíduos em zonas húmidas do litoral (Farinha & Costa 1999).

As população ocidental desta espécie, invernante na costa da Península Ibérica, apresenta-se em aumento (Wetlands International 2002). Esta tendência, juntamente com o facto de se admitir que o habitat não esteja em declínio em Portugal, levou a assumir um risco de extinção da população invernante no nosso território mais reduzido, tendo descido uma categoria na adaptação à escala regional.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Depauperada, tendo a população nidificante apresentado um declínio histórico acentuado (BirdLife International 2004).

Habitat
Esta espécie inverna ao longo da orla costeira, nomeadamente em estuários e zonas húmidas costeiras.

Factores de Ameaça
Desconhece-se a dieta da espécie ao longo da costa, bem como o possível impacto que actividades como aquacultura e pesca artesanal poderão ter nos recursos alimentares desta espécie. Não estão apontadas ameaças particulares para os locais de refúgio.

Medidas de Conservação
As maiores concentrações de garajau-comum ocorrem em Áreas Protegidas. São necessários censos que localizem concretamente todas as áreas de ocorrência ao longo da orla costeira. Estudos que identificassem as principais zonas de alimentação e descanso, bem como as suas características seriam úteis para propor medidas de gestão adequadas.

in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

APS Guardian Combat


Marca: APS
Código do Produto: ASR112
Hop-Up: Ajustável
Peso: 2,894 kgs
Comprimento: 690 mm
Capacidade: 300 bb's
Potência: 350 fps
Tamanho da Bateria: 7.4v lipo
Modo de Tiro: Semi-automático, Automático

Similar à ASR102, a ASR112 tem um desenho de duplo aspecto do fuste de RIS. Tem um cano curto comparado com outras espingardas APS EBB. Afinal, a ASR112 tem uma frontal PRI e uma mira traseira táctica de combate articulada que pode tornar esta arma numa arma excelente para jogos CQB!

Especificações:
Calibre: 6mm BB
Tamanho do cano interno: 6.05mm
Fonte de Energia: Bateria 8.4v Ni-MH
MOSFET Instalado
7mm Metal Bushing
Velocidade: 280~330 FPS
Alcance máximo: 80 Metros
Alcance efectivo: 30 Metros
Selector de Tiro: Segurança / Semi-automático / Automático
Coronha e Punho em plástico vs Corpo em Metal, Gearbox, Fuste e Carregador
Ritmo de Fogo: 750 ~ 850 disparos por minuto
Capacidade do Carregador: 300 BB's
Dimensões: 67cm(L) x 23cm(H) x 7cm(W)
Peso: 2.8kg
O pacote contém:
- 1 x Arma EBB
- 1 x Carregador
- 1 x Manual do Utilizador

Nota: Os FPS referidos são apenas para referência. Os resultados actuais podem variar de acordo com vários factores.

in


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Fotografia Contínua

A velocidade com que é possível
capturar imagens em modo de
disparo Contínuo é especificada
em fotogramas por segundo (fps).
A velocidade normal encontra-se
entre os 3 e os 5 fps.
Na maioria das situações, só se tira uma fotografia de cada vez, mas esta não é a única forma de fotografar. Também é possível captar sequências de fotografias. No modo Contínuo, basta manter a pressão no botão do obturador e as imagens são captadas sequencialmente até se soltar o botão. O número de imagens que é possível capturar de uma só vez está limitado pela capacidade da memória intermédia da câmara (buffer) – um tipo de memória que é capaz de armazenar rapidamente as imagens capturadas sequencialmente. Nas câmaras mais económicas, com memória intermédia pequena ou sem memória intermédia, é possível que a câmara use uma imagem de menores dimensões para capturar sequências, já que isso reduz o tempo de processamento e de armazenamento.


Ícones dos modos de disparo
Contínuo (em cima) e disparo
Único (em baixo).

Depois de fotografar uma sequência, pode escolher a melhor imagem, usar a totalidade das imagens para criar uma animação exibindo a sequência rapidamente como fotogramas num filme, ou juntar uma série de sequências de forma a realizar um pequeno filme.













O modo Contínuo permite capturar
uma série de imagens semelhantes
às de um filme. Depois, pode escolher
a melhor para imprimir, usá-las todas
para criar uma animação ou utilizar
uma série para analisar uma acção,
como o movimento de um taco
de golfe ou de um bastão de basebol.




A câmara é capaz de armazenar as imagens na memória intermédia (buffer) mais rapidamente que no cartão de memória. Uma memória interna de grande capacidade permite-lhe captar mais imagens no modo Contínuo.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A placa controladora

Todo o funcionamento do disco rígido, a movimentação da cabeça de leitura, a velocidade de rotação, a leitura e gravação dos dados, o envio e recebimento de dados através da porta IDE, etc. é coordenado pela placa controladora. Nos discos rígidos mais antigos, a placa controladora era uma placa separada, conectada a um slot ISA e ligada ao disco rígido por dois cabos de dados. Este arranjo era muito ineficiente, pois a distância tornava a comunicação muito susceptível a interferências e corrupção de dados.

A partir do advento dos discos IDE, a placa controladora passou a fazer parte do próprio disco rígido. Nada mais lógico, pois a placa controladora precisa ser construída de acordo com a arquitectura física do disco, e jamais funcionaria em outro modelo, sendo assim, não existiria motivo para mantê-los separados. Além da praticabilidade, este arranjo permite uma comunicação de dados muito mais eficiente, já que são usados cabos muitos mas curtos. É por isso que não dizemos “controladora IDE” e sim “interface IDE”, pois ela funciona apenas como um meio de comunicação, já que a controladora faz parte do próprio disco rígido.

Apesar de pequena, a placa controladora de um disco actual é muito mais sofisticada do que um computador antigo inteiro, (um 286 por exemplo), possuem mais poder de processamento e até mesmo mais memória, na forma do cache ou buffer, por sinal um dos grandes responsáveis pelo desempenho dos discos rígidos actualmente. Os discos rígidos actuais podem trazer até 2 MB de cache, que armazena os dados acedidos, diminuindo bastante o número de leituras. Dados armazenado no cache podem ser transferidos quase que instantaneamente, usando toda a velocidade permitida pela interface IDE, enquanto um acesso a dados gravados nos discos magnéticos demoraria muito mais tempo.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Nós e amarras LI

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:
 

 Estacas e espeques
 
 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sylvia borin, Toutinegra-das-figueiras, Felosa-das-figueiras

Taxonomia
Aves, Passeriformes, Sylviidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.

Classificação
VULNERÁVEL - VU* (D)
Fundamentação: Espécie com população muito reduzida (admite-se que pode ser inferior a 250 indivíduos maturos). Na adaptação à escala regional desceu uma categoria, por se admitir que a população em Portugal poderá ser alvo de imigração significativa das regiões vizinhas e por não ser de esperar que essa imigração possa vir a diminuir.

Distribuição
Durante a época de reprodução distribui-se de forma alargada por toda a Europa e Oeste da Ásia até à Sibéria central (Hagemeijer & Blair 1997).

Em Portugal é uma espécie restrita ao extremo Noroeste do continente, apesar de ocorrerem alguns registos em áreas mais a sul (ICN dados não publicados).

População
A população nacional será certamente superior a 50 e inferior a 1.000 indivíduos maturos.

No decorrer dos trabalhos do Novo Atlas a espécie foi detectada em 32 quadrículas (ICN dados não publicados). No Parque Nacional da Peneda-Gerês (onde se encontram 5 destas quadrículas) a espécie foi detectada em 22 quadrículas de 2x2 km (Pimenta & Santarém 1996). Extrapolando uma densidade semelhante para a totalidade da área de ocorrência, obteríamos uma estimativa inferior a 300 indivíduos, portanto bastante abaixo do valor charneira de 1.000.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada, embora ainda provisoriamente (BirdLife International 2004).

Esta espécie em Espanha está classificada como Pouco Preocupante (LC) (Madroño et al. 2004), o que leva a admitir um risco de extinção em Portugal mais reduzido, tendo-se descido uma categoria na adaptação regional.

Habitat
Bosques ribeirinhos, bosques de folhosas, sobretudo carvalhos Quercus spp., normalmente na proximidade de lameiros (Rufino 1989). No Parque Nacional da Peneda-Gerês, que deverá albergar a maioria da população nacional, ocorre fundamentalmente em carvalhais de carvalho-negral Quercus pyrenaica com sub-bosque  desenvolvido, ocorrendo também em bosques ribeirinhos na proximidade de lameiros e silvados (Pimenta & Santarém 1996).

Factores de Ameaça
Não são conhecidos os factores de ameaça à espécie. A reduzida dimensão da população deverá torná-la particularmente susceptível à destruição de bosques ribeirinhos e manchas de carvalhal.

Medidas de Conservação
Manutenção de bosques ribeirinhos e manchas de carvalho-negral.

in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Marushin COP357 Long Barrel Silver

Marca: Marushin
Código do Produto: MRUS-4920136047747
Hop-Up: Fixo
Peso: 520 grs
Capacidade: 4 bb's
Potência: 300 fps
Fonte de Energia: Green Gas
Blowback: Não
Modo de Tiro: semi-automático

Diga olá à nova Marushin's COP357 Silver Long Barrel Version. Como pode ver pelas imagens, ela tem 4 canos em vez de um. Infelizmente ela apenas pode disparar 4 vezes mas é o único senão. Ela parece bastante realística apesar de ser construída em plástico ABS mas para compensar isso, é bastante forte mesmo para o seu pequeno tamanho, perto de 300 fps em dias bons.

Recarregar é bastante interessante porque terá de puxar atrás a peça de ferro traseira e então o cano irá dobrar abrindo. Cada buraco tem a sua própria unidade de hop up e carrega uma BB em cada, num total de 4. Inserir o gás debaixo do punho da pistola e estará pronto a disparar!

Esta também vem em duas diferentes formas. A Silver Shorter Version e a Black Heavyweight Version.




in


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Capturar Imagens

É importante ter bons
reflexos quando se
fotografam objectos
em movimento.
Henri Cartier-Bresson é famoso pelas suas fotografias que captam o “momento decisivo”, em que acções não relacionadas se interceptam num único instante, o que produz uma imagem inesquecível. A sua coordenação entre o olho e a mão não encontrou rival e ele conseguiu obter tais resultados porque estava sempre preparado. Nunca hesitou na utilização dos controlos da câmara, ou no aproveitar das oportunidades.

A maior parte das câmaras digitais têm sistemas de exposição e foco automáticos, que o libertam da preocupação com os controlos. No entanto, estas câmaras têm outros problemas que tornam os momentos decisivos difíceis de capturar. Muitos destes problemas foram resolvidos nas câmaras mais caras, mas permanecem nas mais económicas.

Uma das coisas que desorientou os fotógrafos é o tempo de espera entre o pressionar do obturador e o momento em que a imagem é realmente captada. Este e outros tempos de espera inerentes às câmaras digitais, afectam a capacidade de captar expressões fugazes ou dar resposta a acções rápidas quando se tiram fotografias.

O tempo de arranque é o tempo que demora a poder tirar uma fotografia depois de ligar a câmara. As câmaras digitais costumavam ter um tempo de arranque muito longo, mas agora, a maioria arranca quase instantaneamente.

O atraso do obturador é o tempo de espera entre o pressionar do botão do obturador e a real captação da imagem. Este compasso de espera acontece porque a câmara demora tempo a desimpedir o sensor da imagem, estabelecer o balanço de brancos correcto e focar a imagem, antes de disparar o flash (quando é necessário) e tirar a fotografia. As melhores câmaras quase não têm atraso do obturador.

O tempo de processamento ocorre quando uma imagem é processada e armazenada, especialmente quando é usada a função de redução de ruído. Este atraso foi reduzido significativamente através da introdução na câmara de uma memória interna ou intermédia (buffer). As imagens são temporariamente armazenadas na memória interna enquanto aguardam o processamento, já que podem ser armazenadas mais rapidamente na memória intermédia do que no cartão de memória. É possível fotografar até encher a memória interna, e depois continuar a fotografar assim que algumas imagens tenham sido transferidas daí para o cartão de memória.

O tempo de reciclagem do flash ocorre quando se captura uma sequência de imagens com flash. Enquanto o flash está a carregar, geralmente não é possível tirar uma fotografia, ou quando é possível, esta fica subexposta. Em ambos os casos é necessário aguardar que o flash carregue para tentar de novo.

Escurecimento do visor. Quando se tira uma fotografia com uma câmara reflex, o seu espelho levanta-se para permitir que a luz incida sobre o sensor. Enquanto o espelho está levantado não é possível ver através do visor. Este bloqueio deve ser o mais curto possível. Todos estes atrasos afectam a velocidade com que se liberta da primeira fotografia, ou com que se captura uma série de imagens (designado comummente como intervalo entre disparos). Se os atrasos forem demasiado longos, podem-se perder oportunidades de fazer boas fotografias.

Quando se antecipa a acção, compõe-se a cena
e foca-se a imagem. Assim que a acção acontece,
é possível captar a imagem imediatamente.
Para reduzir estes atrasos quando captura fotografias de acção, pode compor a imagem e pressionar o botão do obturador até meio para estabelecer os valores de foco e exposição. Esta posição deve ser mantida até que a acção antecipada aconteça, e então o botão deve ser premido até ao fim para tirar a fotografia. (Este procedimento gasta a bateria mais rapidamente). A câmara dispara imediatamente porque o foco e a exposição tinham já sido calculados.

Em algumas câmaras também se pode pressionar o botão do obturador até ao fim, de uma vez, mas haverá um compasso de espera até a fotografia ser tirada e é possível que fique desfocada.




quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Como funciona um Disco Rígido

Dentro do disco rígido, os dados são gravados em discos magnéticos, chamados em Inglês de platters. O nome “disco rígido” vem justamente do facto dos discos internos serem lâminas metálicas extremamente rígidas. Os platters são compostos de duas camadas.

A primeira é chamada de substrato, e nada mais é do que um disco metálico, geralmente feito de ligas de alumínio. Este disco é polido em salas limpas, para que se torne perfeitamente plano. A fim de permitir o armazenamento de dados, este disco é recoberto por uma segunda camada, agora de material magnético.

A aplicação da camada magnética é feita dos dois lados do disco, e pode ser feita de duas maneiras diferentes. A primeira chama-se eletroplating e é bem semelhante à eletrólise usada para banhar bijuterias à ouro. Esta técnica não permite uma superfície muito uniforme, e por isso, só é usada em HDs antigos, em geral os com menos de 500 MB. A técnica usada actualmente é muito mais precisa, chama-se sputtering e usa uma tecnologia semelhante à usada para soldar os transístores dos processadores.

Como a camada magnética tem apenas alguns mícrons de espessura, é recoberta por uma fina camada protectora, que oferece alguma proteção contra pequenos impactos. Esta camada é importante, pois apesar dos discos serem encapsulados em salas limpas, eles internamente contêm ar, com pressão semelhante à ambiente. Como veremos adiante, não seria possível um disco rígido funcionar caso internamente houvesse apenas vácuo.

Os HD's são hermeticamente fechados, a fim de impedir qualquer contaminação proveniente do meio externo, porém, nunca é possível manter um ambiente 100% livre de partículas de poeira.

Um pequeno dano na camada protectora não interfere no processo de leitura/gravação, que é feito de forma magnética.

Os discos são montados em um eixo também feito de alumínio, que deve ser sólido o suficiente para evitar qualquer vibração dos discos, mesmo a altas rotações. Este é mais um componente que passa por um processo de polimento, já que os discos devem ficar perfeitamente presos e alinhados.

Finamente, temos o motor de rotação, responsável por manter uma rotação constante. O motor é um dos maiores responsáveis pela durabilidade do disco rígido, pois a maioria das falhas graves provêm justamente do motor.

Os HD's mais antigos utilizavam motores de 3,600 rotações por minuto, enquanto que actualmente, são utilizados motores de 5,600 ou 7,200 RPM, que podem chegar a mais de 10,000 RPM nos modelos mais caros. A velocidade de rotação é um dos principais fatores que determinam a performance.

Para ler e gravar dados no disco, usamos cabeças de leitura eletromagnéticas (heads em Inglês) que são presas a um braço móvel (arm), o que permite seu acesso a todo o disco. O braço de leitura é uma peça triangular feita de alumínio ou ligas deste, pois precisa ser ao mesmo tempo leve e resistente. Um dispositivo especial, chamado de actuador, ou “actuator” em Inglês, coordena o movimento das cabeças de leitura.

Nos primeiros discos rígidos, eram usados antiquados motores de passo para movimentar os braços e cabeças de leitura. Porém, além de muito lentos, eles eram muito susceptíveis a problemas de desalinhamento, além de não serem muito confiáveis. Os discos contemporâneos (qualquer coisa acima de 40 MB) utilizam um mecanismo bem mais sofisticado para esta tarefa, justamente o actuator, composto por um dispositivo que actua através de atração e repulsão eletromagnética. Basicamente temos dois eletroímãs, um de cada lado do braço móvel. Alterando a intensidade da corrente elétrica e, consequentemente a potência de cada imã, o braço e consequentemente as cabeças de leitura se movimentem. Apesar de parecer suspeito, esse sistema é muito mais rápido, preciso e confiável que os motores de passo.

Outro dado interessante é a maneira como as cabeças de leitura lêem os dados, sem tocar na camada magnética. Se tiver a oportunidade de ver um disco rígido aberto, verá que, com os discos parados, as cabeças de leitura são pressionadas levemente em direção ao disco, tocando-o com uma certa pressão. Porém, quando os discos giram à alta rotação, forma-se uma espécie de colchão de ar (pois os discos são fechados hermeticamente, mas não à vácuo, temos ar dentro deles). Este colchão de ar repele a cabeça de leitura, fazendo com que fique sempre a alguns mícrons de distância dos discos. É mais ou menos o mesmo princípio utilizado nos aviões.

Veja que enquanto o HD está desligado, as cabeças de leitura ficam numa posição de descanso, longe dos discos magnéticos. Elas só saem dessa posição quando os discos já estão girando à velocidade máxima. Para prevenir acidentes, as cabeças de leitura voltam à posição de descanso sempre que não estão sendo lidos dados, apensar dos discos continuarem girando.

É justamente por isso que às vezes ao sofrer um pico de tensão, ou o computador ser desligado enquanto o HD é acedido, surgem sectores defeituosos. Ao ser cortada a energia, os discos param de girar e é desfeito o colchão de ar, fazendo com que as cabeças de leitura possam vir a tocar os discos magnéticos.

Para diminuir a ocorrência deste tipo de acidente, nos HD's modernos é instalado um pequeno imã em um dos lados do actuator, que se encarrega de atrair as cabeças de leitura à posição de descanso, toda vez que a eletricidade é cortada (tecnologia chamada de auto-parking). A camada de protecção dos discos magnéticos, também oferece alguma protecção contra impactos, mas mesmo assim, às vezes os danos ocorrem, resultando em um ou vários sectores defeituosos. Por isso, é sempre bom desligar o computador apenas no ecrã “o seu computador já pode ser desligado com segurança” do Windows.

Apesar do preço, um no-break será uma excelente aquisição, não só por aumentar sua tranquilidade enquanto está trabalhando (já que mesmo que a electricidade acabe, ainda terá tempo suficiente para guardar o seu trabalho e desligar tranquilamente o computador), mas por prevenir danos aos discos rígidos. Actualmente os modelos mais baratos custam menos de 15% do valor total de um computador simples.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Nós e amarras L

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:
 
 
 Estacas e espeques
 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Sylvia conspicillata, Toutinegra-tomilheira, Cigarrinho (Madeira)

Taxonomia
Aves, Passeriformes, Sylvidae

Tipo de ocorrência
Continente: Estival nidificante.
Madeira: Residente.
 
Classificação
Continente: QUASE AMEAÇADO - NT* (D1)
Fundamentação: Espécie com população reduzida (admite-se que pode ser inferior a 1.000 indivíduos maturos). Na adaptação à escala regional desceu uma categoria, por se admitir que a população em Portugal poderá ser alvo de imigração significativa das regiões vizinhas e por não ser de esperar que essa imigração possa vir a diminuir.
Madeira: VULNERÁVEL - VU (D1+2)
Fundamentação: Espécie com população reduzida (que se admite ser inferior a 1.000 indivíduos) e que pode ocorrer num número restrito de localizações.

Distribuição
Durante a época de reprodução ocorre de forma muito fragmentada na região mediterrânica. (Hagemeijer & Blair 1997). Nas ilhas da Macaronésia está ausente dos Açores, ocorrendo nos outros arquipélagos como uma subespécie residente endémica S. c. orbitalis (ver notas/observações).

Em Portugal Continental é uma espécie relativamente rara, com distribuição localizada sobretudo no Algarve, Baixo Alentejo e Beira Alta.

No Arquipélago da Madeira ocorre nas ilha da Madeira e do Porto Santo. Na primeira pode ser encontrada de uma forma dispersa, mas fundamentalmente nas suas vertentes sul até pelo menos os 1.600 metros de altitude. Na segunda ocorre também de uma forma dispersa, ao longo de toda a Ilha (Nunes et al. 2002).

População
No Continente, no decorrer dos trabalhos do Novo Atlas, a espécie foi detectada em 60 quadrículas 10x10 km (ICN dados não publicados). Assumindo uma variação de densidade populacional de 2 a 20 casais por quadrícula, a população estará compreendida entre 250 e 2.500 indivíduos maturos.

No Arquipélago da Madeira a população desta espécie estará compreendida entre 250 e 2.500 indivíduos maturos. Estes números resultam de uma estimativa baseada num total de 68 transectos efectuados durante as épocas reprodutoras de 1999, 2000 e no Inverno de 2000 (Nunes et al. 2002).

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada, embora ainda provisoriamente (BirdLife International 2004).

Esta espécie em Espanha está classificada como Pouco Preocupante (LC) (Madroño et al. 2004), o que leva a admitir um risco de extinção da população portuguesa do Continente mais reduzido, tendo-se descido uma categoria na adaptação regional.

Habitat
Em Portugal continental ocorre em matos pouco desenvolvidos com clareiras e moitas altas (Rufino 1989).

Na Madeira ocorre em zonas estruturalmente semelhantes, sem que seja determinante a existência de clareiras, pelo que esta ave pode ser encontrada em áreas cobertas por vegetação densa, onde é habitual a presença quer de espécies indígenas (e.g. urzais Erica spp) quer de exóticas (e.g. giestas Genista tenera). No Porto Santo, para além deste tipo de habitats ocorre em zonas reflorestadas, compostas quase exclusivamente por pinheiros Pinus spp. Ocorre fundamentalmente em zonas com pouca perturbação e com uma cobertura arbustiva bastante densa e regra geral composta por espécies não-indígenas.

Factores de Ameaça
No Continente o abandono agrícola e do pastoreio, levando ao desenvolvimento de manchas contínuas de matos, constituem a principal ameaça identificada para esta espécie.

Na Madeira não estão identificados factores de ameaça determinantes, mas o facto de ocorrer fundamentalmente em habitats que inerentemente têm um baixo valor de conservação e sem qualquer tipo de protecção legal, pode vir a constituir uma ameaça a longo prazo.

Medidas de Conservação
A promoção do pastoreio extensivo em matos mediterrânicos é uma medida importante para assegurar a conservação da espécie no continente.

Na Madeira e no Porto Santo não estão preconizadas qualquer tipo de medidas de conservação directas, apesar da espécie poder vir a beneficiar com a classificação de algumas áreas onde ocorre como Zona de Protecção Especial e/ou Zona Importante para as Aves.

Notas
Tem sido proposto por vários autores que as populações da Madeira e Porto Santo pertencem a uma subespécie endémica desta duas ilhas S. c. bella. (e.g. Bannerman e Bannerman 1965, Câmara 1997). Pelas implicações conservacionistas deste facto era pertinente o desenvolvimento de futuras investigações com vista à clarificação desta questão.

in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

APS Urban Assault Rifle - BK


Marca: APS
Código do Produto: UAR501B
Hop-Up: Ajustável
Peso: 2,474 kgs
Comprimento: 640 mm
Capacidade: Hi Cap
Potência: 320 fps
Motor: v3
Tamanho da Bateria: 7.4 LIPO, 8.4 NiCd
Modo de Tiro: semi-automático, automático

A APS Urban Assault Rifle (UAR) vai mudar a forma como olha para as armas de airsoft bullpup.

A UAR é extremamente versátil, com opções adicionadas à configuração para a tornar mais amiga do utilizador. No passado, o termo "bull pup" significava uma plataforma de arma pouco ergonómica que requeria aprender novas funções e movimentos para completar a mesma tarefa numa arma standard. A UAR providência o operador com uma plataforma familiar pelo que a operação é rápida e fácil. Um exemplo é o botão selector ambidextro e o libertador do carregador com o dedo do gatilho ambidextro para utilizadores habituados às AR15 (mais outro botão libertador do carregador na direita atrás acima do carregador para os familiarizados com as AUG's). O libertador do carregador com o dedo do gatilho coloca botões  chave na parte da frente da arma, ao contrário da maioria das outras bull-pups. A alavanca de armar e a tampa da porta de ejecção são configuráveis pelo utilizador para uso em ambos os lados. O ferrolho prende atrás para fácil ajustamento do hop-up. O libertador do ferrolho está estrategicamente colocado no topo da coronha para que possa libertar com o seu queixo se necessário! A bateria é armazenada no receptor superior ao longo do eixo da arma e é facilmente acedida desaparafusando uma tampa na parte da frente da arma, acima do cano de metal.

Outra característica interessante desta arama é que o carregador também tem um pequeno mecanismo de mola de carga que ajuda a ejectar o carregador para baixo quando o botão libertador do carregador é premido. Isto significa que o carregador cai direito por ele mesmo quando libertado, tornando as mudanças de carregador mais realística e rápidas. Isto é excelente e é visualmente espectacular.

Os robustos internos da UAR são construídos com metal nas peças de segurança e barra de transferência do gatilho, o que permite uma rápida e fácil desmontagem. No coração da arma está uma gearbox versão 3 utilizando bushings de 8mm e peças standard reforçadas que irá encontrar em outras APS HYBRID gearbox's. As gear's de aço são corrigidas e tem um clip de sector instalado para permitir uma alimentação de confiança para altos ritmos de fogo e molas. A traseira da gearbox tem uma opção de mudança rápida da mola, permitindo-lhe instalar uma mola fraca ou forte se necessário; tornando a UAR uma das mais versáteis AEG's no mercado para 2013.

Apesar desta arma não existir no mundo das armas reais, uma companhia de armas reais demonstrou grande interesse nesta arma e planeia produzi-la como arma real, graças ao seu desenho ergonómico.

in

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Enquadrar Imagens

Os ecrãs mostram-lhe como
ficará a imagem vista a
partir da objectiva.
Para escolher uma câmara digital, uma das primeiras coisas a decidir é se pretende um modelo com ecrã e visor. Muitas das câmaras pequenas mais recentes abdicaram do visor, em parte para terem mais espaço disponível para ecrãs maiores. Isso é uma espécie de “presente envenenado”, uma vez que o papel de cada um deles é bastante diferente, embora tenham coisas em comum. Se a sua câmara não tiver um visor, será forçado a compor todas as suas imagens através do ecrã. Isso
Os melhores ecrãs são flexíveis
(giratórios e inclináveis sobre
qualquer ângulo), chamados
ecrãs de ângulo variável.
significa que terá de lidar com luminosidade excessiva em dias de sol forte e encontrar uma forma de evitar o desfoco causado pelo movimento da câmara enquanto a segura de braços esticados.

Ecrãs
 
Os monitores são pequenos ecrãs LCD a cores incorporados na maioria das câmaras. O seu tamanho, normalmente entre 1,5 e 4 polegadas, é
Com um ecrã giratório, pode
colocar a câmara no chão e
levantar o LCD para ver o
enquadramento, tal como
aconteceu com este tritão.
definido a partir da medida diagonal. A maior parte deles permitem-lhe fazer ajustes de brilho manualmente, ou então a câmara faz os ajustes para as diferentes condições de iluminação automaticamente. Estes ecrãs são utilizados para apresentar menus e reproduzir as imagens que captou. No entanto, em muitas, mas não em todas as câmaras, pode também enquadrar a imagem através do monitor. Grande parte das câmaras reflex não o permite, porque utilizam um espelho para reflectir a imagem formada pela objectiva no visor. O sensor de imagem apenas gera a imagem quando o espelho levanta e o obturador abre. Algumas câmaras reflex utilizam um segundo sensor no visor para que a imagem seja
O modo de paisagem mostra
a imagem na horizontal.
apresentada continuamente no ecrã LCD – um processo chamado live view (visualização directa). Isso, para além de lhe permitir enquadrar a imagem a partir do ecrã, pode ser utilizado para gravar vídeos, algo que as outras reflex não conseguem. Só o tempo poderá dizer se esta funcionalidade será amplamente adoptada.

O modo de revisão da imagem apresenta uma fotografia no ecrã durante alguns segundos, imediatamente após a captura. Algumas câmaras permitem-lhe manter a imagem no ecrã durante
O modo de retrato mostra
a imagem na vertical.
mais tempo para que possa apagá-las, ou executar outras funções de controlo da imagem. Algumas câmaras integram em simultâneo os modos de revisão e reprodução da imagem, por isso, depois de rever a foto que captou pode percorrer as outras e utilizar os comandos disponíveis no modo de reprodução.

Os histogramas são gráficos que mostram a distribuição de brilhos na sua imagem, para que possa verificar se a exposição está correcta. A maioria das câmaras com esta funcionalidade
Os visores das câmaras reflex
(SLR) mostram as áreas de
focagem e os parâmetros da
câmara.
permitem-lhe apenas ver o histograma depois de captar a fotografia, mas algumas permitem aceder ao histograma durante o enquadramento.

Se a sua câmara permitir enquadrar a imagem a partir do ecrã (nem todas o permitem), a imagem apresentada provém directamente do sensor de imagem, ou seja, trata-se de um sistema de visualização TTL (trough-the-lens – ou através da objectiva). No entanto, há alturas em que pode não querer utilizar o ecrã para compor a imagem, pelas seguintes razões:
Um ícone comum do ecrã.

Poupar a bateria. Os ecrãs grandes consomem rapidamente as baterias, por isso, o melhor é mantê-los desligados sempre que possível e utilizar o visor para enquadrar as fotografias.

O brilho dos dias de sol intenso torna difícil a visualização da imagem no ecrã.

A estabilidade diminui quando segura a câmara
de braços esticados. Desta forma, a trepidação da câmara pode fazer com que a imagem fique tremida.

Apesar dos inconvenientes, há várias situações em que utilizar o ecrã para enquadrar é muito útil.

Close-ups. Quando capta planos fechados (close-ups) o ecrã é a opção ideal para enquadrar e focar a imagem, uma vez que a cena que vê é
Uma vez que um visor óptico
está descentrado
relativamente à objectiva,
o que vê através dele (em
cima) não corresponde à
imagem que regista (em
baixo).
precisamente igual à imagem que irá obter. Um visor óptico não permite essa visualização, porque está descentrado relativamente à objectiva.

Ângulos invulgares. Ao fotografar acima de uma multidão, ao nível do chão, ou a partir de uma esquina, uma câmara com ecrã rotativo e inclinável permite-lhe compor a imagem sem que tenha de ter o olho no visor.

Relativamente ao ecrã deve ter em conta os seguintes aspectos:
• O ecrã recebe a imagem directamente a partir do sensor, por isso a imagem resultante é vista através da objectiva (TTL). A maioria mostra a imagem na
O visor da Leica tem linhas
que indicam a cobertura
de objectivas de
24 mm e 35 mm.
íntegra.
• Os ecrãs normalmente permitem-lhe verificar de a imagem ficará sub ou sobreexposta. Assim pode usar o flash ou ajustar a exposição para conseguir melhores resultados.
• Os ecrãs rotativos e inclináveis (de ângulo variável) permitem-lhe fotografar a partir de ângulos diferentes.
• O tamanho e a resolução do ecrã são importantes não só para avaliar as imagens, como também para as partilhar com outros.
• Uma visualização mais ampla permite-lhe ver as
Colocar uma protecção ocular
sobre o visor bloqueia a
entrada da luz quando utiliza
o temporizador ou um
controlo remoto - assim
não afecta a exposição.
suas fotos com um grupo de amigos.
• Uma protecção transparente mantém o seu ecrã livre de riscos. São baratas e fáceis de colocar.
• Algumas câmaras podem ser ligadas ao televisor enquanto fotografa, por isso poderá ver tudo num ecrã muito maior.
• Uma superfície anti-reflexos, combinada com os ajustes de brilho do ecrã, permite-lhe ler os menus e visualizar as imagens mesmo debaixo de sol forte, quando muitos ecrãs praticamente se transformam em espelhos.

Visores


Os visores electrónicos são
pequenos ecrãs planos
colocados dentro do visor.
Imagem cortesia da Zight.
Os visores oculares são a solução ideal para seguir objectos em rápido movimento para conseguir captar o momento decisivo. Uma das vantagens de alguns, mas não todos, é que não consomem bateria, por isso ela dura mais. Por outro lado, a maioria dos visores são conjugados com a objectiva zoom e mostram a mesma área que será registada na imagem final. Há três tipos de visores e muitos fotógrafos consideram o visor telemétrico o melhor, seguido do tipo de visor utilizado nas reflex.
Algumas câmaras de
apontar-e-disparar não
têm visor, por isso tem
de enquadrar as imagens
no ecrã.

• Os visores utilizados nas reflex digitais permitem visualizar a imagem através da objectiva (TTL). Um espelho reflecte a luz proveniente da objectiva para um prisma que a direcciona para o visor ocular. Quando tira uma fotografia o espelho levanta e o obturador abre, para que a luz atinja o sensor, criando a imagem. Com este tipo de visores aquilo que o fotógrafo vê corresponde ao que a objectiva “vê” e, por isso, ao que ficará registado. Algumas câmaras têm ecrãs de focagem intermutáveis para que possa adaptá-las às suas preferências. Por exemplo, para a fotografia de arquitectura ou de produto pode ser útil ter uma grelha com linhas no visor para manter as coisas alinhadas. Algumas câmaras também permitem adicionar essa grelha digitalmente, através dos parâmetros da câmara.

• Os visores ópticos das câmaras de apontar-e-disparar e das telemétricas mostram a cena numa janela separada, ligeiramente descentrada relativamente à objectiva. Essa visualização não representa problema nenhum, excepto na fotografia de close-up onde o chamado erro de paralaxe gera uma visualização ligeiramente diferente da que a objectiva “vê”, por isso, um assunto que apareça centrado no visor não ficará centrado na imagem final. Os visores letemétricos, como os da Leica, têm uma área mais luminosa que enquadra a área da cena que será captada por objectivas de diferentes distâncias focais.

É possível que veja sempre mais que o que a objectiva vai captar, por isso pode fazer ajustes precisos no enquadramento e antecipar os desvios no fotograma.

• Os visores electrónicos utilizam um pequeno ecrã LCD incorporado no visor, que apresenta o mesmo tipo de visualização TTL (através da objectiva) registada pelo sensor de imagem. Muitas destas câmaras permitem-lhe escolher entre o ecrã e o visor, e ambos mostram exactamente a mesma cena e a mesma informação. Uma vez que estes visores são electrónicos é possível ver os menus e alterar os parâmetros sem tirar a câmara do olho. Isto é extremamente útil em dias muito luminosos, em que a leitura do ecrã é dificultada pelo brilho. Estes visores também são óptimos para quem usa óculos, uma vez que têm um controlo de ajuste de dioptrias para o ajudar a focar os menus e as imagens, mesmo sem óculos. As maiores lacunas destes visores são a sua taxa de refrescamento e a resolução. Uma taxa de refrescamento lenta significa que quando move a câmara visualização no ecrã da cena para onde está a apontar a câmara é retardada. Ao fazer panning, o ecrã parece saltar entre fotogramas. Em algumas câmaras o refrescamento é interrompido quando o obturador é premido até meio para fixar o foco, por isso a imagem que capta pode ser diferente da imagem que viu. A baixa resolução destes visores tornam difícil ter uma noção exacta daquilo que está a fotografar. Não é possível ver os pequenos detalhes, as cores e os tons como eles são realmente.

Relativamente ao visor, estes são alguns aspectos que deverá considerar:

• Com a excepção dos visores telemétricos em que é possível ver uma área maior que a que será captada, a maioria dos visores mostram apenas 95% da cena.

• As protecções oculares são necessárias nas reflex, para impedir que a luz entre pelo visor quando utiliza o temporizador ou um controlo remoto e não está a bloquear a luz ao olhar pelo visor.

• Os visores das câmaras de apontar-e-disparar não mostram informações importantes como os parâmetros de focagem e exposição.

• As câmaras com objectivas fixas e visores electrónicos diferem das reflex na medida em que não utilizam um espelho móvel para direccionar a luz para o visor.

• Algumas câmaras podem ser conectadas ao televisor enquanto fotografa, permitindo partilhá-las com outras pessoas à medida que as vai captando. Isto facilita a interacção entre um grupo que esteja a acompanhar as suas sessões fotográficas.