segunda-feira, 30 de junho de 2008

Regras básicas para novos jogadores

INTRODUÇÃO 

As armas de Airsoft não são reais, são cópias fiéis ou réplicas das reais, que disparam bolas de PVC (plástico) de 6mm de diâmetro, a potências inferiores a 1,3 Joules. Os jogadores de airsoft não tem nenhuma relação nem afinidade com ideologias politicas, paramilitares ou xenófobas de qualquer tipo. Tão pouco tem nada a ver com nenhum organismo de segurança, seja policial ou militar. O único objectivo dos praticantes é dar a conhecer um hobby/desporto como é o airsoft, que está começando a ter uma grande aceitação. 
NOVOS JOGADORES
 
A idade mínima para participar nos jogos é de 18 anos.
Todo o novo jogador, deverá ler as normas de jogo antes do seu primeiro jogo. A informação aos novos jogadores estará a cargo, em principio, do jogador mais experiente que o tenha convidado, ou por consequência do grupo inteiro.
 
Durante os jogos é prática habitual emprestar-se as réplicas uns aos outros. Nem é preciso dizer que, "quem parte, paga".

domingo, 29 de junho de 2008

Linguagens de programação II

Existem diversas linguagens de programação, meu objectivo é dar algumas noções básicas sobre as peculiaridades e utilidade de cada uma: 
Assembly

O Assembly foi provavelmente a primeira linguagem de programação da história, surgida na década de 50, época em que os computadores ainda usavam válvulas. A ideia do assembly é usar um comando em substituição a cada instrução de máquina.
No assembly, cada uma destas instruções, equivale a uma instrução do processador. Ao invés de usar instruções como 10101011 você pode usar outras bem mais fáceis de entender e de memorizar, como add, div, mul, and, or, not, etc. Você também pode criar variáveis, que são pequenos espaços na memória RAM reservados para guardar algum tipo de dado, que o programa precisará mais tarde. Você pode usar aquelas instruções que citei para lidar com elas. Por exemplo, a instrução "add" faz com que o processador some duas variáveis; "add x, y" por exemplo, soma os valores de x e y.
Apesar de ser exaustivamente trabalhoso, você pode perfeitamente desenvolver pequenos programas em assembly, para isso só vai precisar de um compilador e bastante paciência para aprender. Você pode baixar um gratuito em http://www.web-sites.co.uk/nasm/ nesta mesma página você vai encontrar alguns manuais que podem ajudar bastante.
O compilador transforma o código escrito em assembly em linguagem de máquina, que finalmente poderá ser entendida pelo processador.
Existem também os decompiladores, que fazem o trabalho inverso, de transformar um programa já compilado, em um código em linguagem assembly. Este recurso é chamado de engenharia reversa. É assim que conseguem crackear programas, quebrar códigos de protecção (como o do DVD), etc. Claro que para isso, é preciso alguém que conheça muito de assembly e que tenha disposição para ficar estudando o código até encontrar o que procura.
Por causa desta característica de permitir trabalhar directamente com as instruções do processador, o assembly é chamado de linguagem de baixo nível. Existem também linguagens de alto nível, como C++ ou Pascal, onde é possível usar várias funções já prontas ou mesmo linguagens visuais, como o Visual Basic ou o Delphi, que são ainda mais fáceis.
Como o compilador utiliza instruções específicas para o processador da máquina, é preciso desenvolver uma versão diferente da linguagem para cada sistema onde se desejar usa-la.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

O papel

Podemos dividir o papel fotográfico em dois grandes grupos:
papel baritado (FB): é um pouco mais barato e proporciona maior qualidade, mas requere mais tempo nos processos químicos de positivação, um banho adicional (limpador de hiposulfito) e uma secagem mais cuidadosa do que o papel RC.
papel plástico (RC): é ligeiramente mais caro que o papel anterior, mas permite um processamento mais rápido; actualmente os papéis RC proporcionam uma qualidade muito boa.
Uma das características mais importantes do papel fotográfico é o seu contraste. Este determinará a menor quantidade de tonalidades de cinzento presentes na nossa cópia final. Existem papéis de contraste fixo, nos quais o contraste vem indicado pelo fabricante com um número de 0 a 5 (0 significa menor contraste, 5 é maior contraste). Sem dúvida, há também papéis de contraste variável, que nos permitem variar o contraste da cópia final utilizando uns filtros especiais no laboratório.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sabia que contribui para o calor, a baixa humidade relativa do ar, os ventos fortes, as chuvas fortes e os raios sem chuva? II

A radiação mais conhecida é a solar. Ela fornece a energia capturada pelas plantas durante a fotossíntese, processo de que resulta a glicose, açúcar sintetizado naturalmente com base em gás carbónico, água e alguns minerais. Esse processo também é chamado de sequestro de carbono. A radiação solar que atinge a superfície da Terra é principalmente a luminosa, de ondas curtas, além de um pouco de radiação ultravioleta, também de ondas curtas, com efeito biocida (isto é, mata seres vivos) e de radiação infravermelha, de ondas longas ou ondas de calor, e que podem gerar queimaduras. É bom lembrar que no topo da atmosfera chegam perto de 40% de raios infravermelhos, impedidos de entrar pela camada de efeito estufa. A radiação solar reflectida pela superfície terrestre (superfícies espelhadas ou de cor clara, especialmente branca ou prateada; albedo) volta ao espaço sideral.

Aquela radiação solar, que incide sobre a superfície terrestre e ali estimula a actividade das moléculas de ar, gera as térmicas (entre 10 e 16h), que são a movimentação do ar, com a formação de ventos que sobem. As térmicas dão sustentação aos objectos voadores, também às nuvens, o que dificulta sua precipitação e facilitam a produção de ventos fortes, de temporais e a queda de raios. As térmicas geradas em ambientes que aquecem, como os urbanizados ou os agrícolas com solo nu, podem ser muito intensas e gerar ventos muito fortes, causando, por exemplo, destelhamentos, ressacas que corroem o litoral, aceleração do avanço de dunas, remoinhos e tornados, vinda mais rápida e mais frequente de frente frias, que geram chuvas mais intensas e mais curtas e mais enchentes seguidas de mais veranicos ou de períodos de seca. Uma curiosidade: os balões tripulados flutuam no ar desde que se produza a própria térmica com um maçarico, com diferença mínima de temperatura, fora e dentro do balão, de 70 graus Celsius, e voam antes das 10h e depois das 16h para não sofrer muito a acção dos ventos.

Outra parte da radiação solar, agitando moléculas de água, faz com que a água no estado líquido se transforme em vapor de água, que ajuda a formar as nuvens.
Circulação de ar: ar quente que sobe (térmicas), brisas e ventos superficiais que são ar mais frio que ocupa o espaço deixado pelo ar quente e brisas e ventos contrários de altitude. T = Baixa pressão, H = alta pressão.

A radiação solar que movimenta as moléculas de corpos sólidos (rochas, pisos cimentados, asfalto, terra nua ou nossa pele), gera radiação de calor, de ondas longas. Essa radiação de ondas longas é formada em maior quantidade quando a radiação solar incide sobre superfícies secas, não sombreadas e de cor escura. Parte dessa radiação solar contribui para gerar ilhas de calor na cidade e para o aquecimento global. Antes do engrossamento da camada de gases de efeito estufa, esse calor em excesso era perdido para o espaço. Com o espessamento do cobertor de gases de efeito estufa, grande parte desse calor é retido e é redistribuído ou dissipado pelo mundo e então aumenta as amplitudes térmicas, as ondas de calor e as ondas de frio, diminui a humidade relativa do ar,estimula o processo de evapotranspiração e provoca murchamento antecipado de folhas de plantas. No mundo, todos os desertos, as áreas áridas e as semi-áridas, ou seja, as áreas secas, são fornalhas geradoras de calor.

Portanto, se você elimina as áreas verdes, que são vaporizadoras e estabilizadoras de temperatura e torna a superfície seca, você vai gerar radiação infravermelha, que contribui com as ilhas de calor e o aquecimento global.

Quando lança água quente, de algum aquecedor, no ambiente, pode gerar danos temporários: raízes de plantas não absorvem água em ambiente com mais de 33º C; se lançar grandes quantidades de água quente em cursos de água, pode matar animais aquáticos. Muitas indústrias utilizam água para resfriamento, nos sistemas de produção, inclusive nas centrais termoeléctricas e nucleares.

Quando queima, por exemplo, folhas secas no quintal e material seco do terreno ao lado, ocorre a geração de radiação luminosa e de radiação infravermelha ou de calor. Quando essa radiação já é excessiva, ocorrem muitos transtornos climáticos, danosos à produção vegetal e animal e à saúde.

Quando deixa a luz acesa durante a noite toda, pode haver transtornos na natureza. Por exemplo, existem espécies de plantas que só se reproduzem nas noites longas de inverno. Quando se interrompe a noite com luz artificial, não há florescimento nem reprodução dessas espécies. É bem conhecido que a luz atrai animais, como filhotes de tartarugas marinhas, que se sentem atraídas por ela e não voltam ao mar, morrendo na areia quente no dia seguinte. Animais e plantas podem ser prejudicados em decorrência da luz em excesso durante a noite. Assim, vamos economizar energia eléctrica.

Quando usa sprays que contenham clorofluorocarboneto ou outros gases similares, esses gases destruem a camada de ozono na estratosfera, que deveria proteger-nos da radiação ultravioleta, biocida. Assim, a radiação ultravioleta pode entrar com mais intensidade na atmosfera e incidir na superfície também de nosso corpo e dessa forma estimular o cancro de pele.

Ainda está em debate se as microondas do telemóvel ou as ondas de TV e de rádio afectam a saúde humana, animal ou vegetal, em condições práticas. Como sua intensidade é pequena, pode ser que essas ondas não tragam prejuízos à saúde, mas em maior concentração, como perto de antenas de telemóvel, pode haver problemas de cansaço, de excitabilidade e de insónia.

Deve-se tomar cuidado com a radiação de raios X, de ondas curtas, de emissão de pósitrons (partículas subatómicas) em tomografia e de ressonância magnética nuclear, que, quando incide em grandes doses ou em alta frequência sobre o nosso organismo, pode trazer problemas de doença. Especialmente em crianças, a exposição a essas formas de radiação deve ser a menor possível.

Quando produz ondas sonoras, ao promover festas com som no máximo de intensidade, ou ao “envenenar” o carro e deixar o escapamento sem abafador de ruído, ou ao participar de buzinões, ou ao produzir ruídos de outras maneiras, acima de 80 decibéis, está prejudicando a própria saúde e a dos que o rodeiam.

Entendeu? O que poderia fazer na sua casa, no seu terreno, na sua rua, na sua empresa, na sua comunidade para reduzir a emissão de radiação, como a de calor e evitar a produção de térmicas e de ventos na sua casa, no seu bairro, na nossa cidade, no nosso município, no nosso País, e no nosso mundo? E o que pode fazer para sensibilizar os familiares e os colegas da comunidade para colaborar neste movimento contra o aquecimento global e as radiações em excesso? Se tiver ideias ou já estiver fazendo algo, divulgue, discuta na sua comunidade. Não se omita!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Acampamento escutista ou acampamento de férias?

A diferença entre um acampamento escutista e um acampamento ou colónia de férias não é evidente. A maior parte das colónias de férias recorre a alguns meios privilegiados pelo escutismo, nomeadamente o jogo, a equipa e a natureza. Os jovens acampam, vivem temas e grandes jogos, participam num grande número de actividades de ar livre e de desportos variados, fazem imensas aprendizagens, animam fogos de conselho, saem para excursões… Em várias colónias de férias as equipas de animação aplicam até a pedagogia do projecto: convidam os jovens a escolher as suas actividades e a prepará-las antes de as realizarem.
Num acampamento escutista o que é afinal original? Sem se ir imediatamente ao essencial assinalemos algumas diferenças. O acampamento escutista junta, em princípio, jovens que já viveram experiências em conjunto. Mais ainda, estes jovens prepararam-se várias semanas antes do acampamento; esta preparação varia segundo a idade, indo da escolha do tema e das actividades, à angariação de fundos, passando pela obtenção de algumas técnicas, a preparação do equipamento e da documentação.
Chega-se então à diferença essencial: o acampamento escutista é um local específico de aplicação do método escutista, o qual, recordando, combina sete elementos essenciais. Não é cada um dos seus elementos que faz a originalidade deste método, é a sua combinação. Assim sendo o acampamento escutista é um local de:
  • educação pela acção;
  • actividades na natureza;
  • integração dos valores da Lei e da Promessa;
  • relação educativa adultos/jovens;
  • progresso pessoal;
  • vida em equipa;
  • referência a um quadro simbólico.
Algumas colónias de férias também podem utilizar alguns deste elementos, mas são raras aquelas que as combinam em conjunto numa perspectiva educativa e desenvolvimento total da pessoa. Na maior parte dos casos a organização das colónias de férias pretende garantir às crianças/jovens férias agradáveis ao ar livre com a maior segurança possível. Não dissemos, contudo, que algumas colónias de férias não fazem claramente escutismo sem o saber, e ainda bem, como não é certo que todos os nossos acampamentos escutistas sejam mais do que acampamentos de férias, o que é mau.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Desenvolvimento do jogo de airsoft

Jogar ao airsoft, é introduzir-se num mundo de experiências próprias do combatente, no campo de batalha, que neste caso, é simulado e completamente seguro para os participantes. Mas também é combinar outras actividades que adaptadas aos meios e materiais usados para a prática do airsoft, fazem desta actividade lúdico-desportiva, uma aventura, uma aposta de tempo livre.
Ser jogador de airsoft, implica adquirir uma condição física adequada, porque o desenvolvimento dos jogos, em muitas ocasiões, vão requerer uma forma física proporcional ao esforço que se desenvolve.
Actualmente existem várias disciplinas relacionadas com a prática do airsoft e que podemos resumir nestes parágrafos:
a) Airsoft tipo Arcade, em campos delimitados por terrenos de pequena dimensão e com objectivos concretos e confrontações dos participantes de forma directa.

a.1. Jogos da categoria Speed Bll:
Períodos de tempo concretos. Uma bandeira equidistante da zona de saída dos jogadores. Objectivos, levar a bandeira à zona de saída, ou eliminar a equipa adversária.

a.2. Jogos da categoria Conquista:
Períodos de tempo concretos. Uma equipa assalta uma posição e a outra defende a sua bandeira. Objectivo, levar a bandeira do adversário para a própria base, junto com a sua.

a.3. Jogo de categoria Bases:
Períodos de tempo concretos. Cada equipa deve defender a sua base e tentar tomar a do adversário. Objectivo, levar a bandeira do adversário à sua base, junto com a sua bandeira.
b) Airsoft tipo MILSIM (Simulação militar), em campos de jogo de grandes extensões, onde as equipas devem desenvolver missões de combate, de infiltração e de outras modalidades, em atenção aos objectivos que lhes sejam especificados, com uma duração que oscila entre as várias horas e os 2 dias de jogo continuado.

b.1. Estabelecido um determinado horário de inicio e finalização do jogo, com uma duração de 4 horas ou de 48 horas, segundo o desenvolvimento do jogo e jogos propostos, os objectivos, serão múltiplos, assim como as actividades concretas a realizar neste período de tempo. O sistema de distribuição das equipas, será similar aos jogos a categoria Bases, com a salvaguarda de certos aspectos que diferem ao aumentar o tempo de jogo, Características próprias deste tipo de jogo de simulação seriam:

b.1.1. Criação de duas ou mais zonas de vida, onde as equipas criarão a sua base, com intenção de pernoita, alimentação, etc.

b.1.2. O desenvolvimento do jogo, estaria estabelecido com base em jogos continuados, baseados em modelos tipo, PATCOM (patrulhas de combate), PRECON (patrulhas de reconhecimento), NEO (patrulhas de protecção de autoridades e pessoal civil), CSAR (patrulhas de busca, combate e resgate para a detecção, extracção, localização, identificação de objectivos e resgate de pessoas em zona inimiga).
c) Airsoft Técnico, com desenvolvimentos de tiro prático, adaptados para armas curtas (réplicas de pistola) e compridas (réplicas de espingarda e pistola-metralhadora), pistas de orientação pelo mapa ou pela bússola, patrulhas de tiro, do tipo topográfico com resolução de estações (de reconhecimento de objectivos, identificação de objectivos, prática de tiro, etc.) e resolução de treinos práticos, onde os jogadores enfrentam-se em provas concretas, onde devem aplicar-se os conhecimentos tácticos de combate, para a sua resolução)
Cada modalidade de airsoft, envolve uma série de teste de qualificação, que vão desde a simples vitória por conquista de objectivos, à divisão de pontos, mediante o alcance dos objectivos propostos.
Também existe a figura do árbitro, que é quem dirime todas as questões relativas ao jogo. O árbitro é uma figura de ordem dentro do esquema dos jogos, sejam do tipo que sejam, que situado em qualquer momento das resoluções de tudo o que aconteça num jogo, comprovam o correcto uso das armas, a correcta actuação dos jogadores e mantém controle sobre as baixas de jogadores e sobre o próprio jogo, para indicar o início, o fim, o êxito ou fracasso de uma missão, ou a execução de um objectivo.
Nos eventos que se realizam normalmente, a estrutura costuma combinar este tipo de jogos de airsoft, dando cada vez mais importância ao airsoft técnico e ao airsoft táctico, englobado em jogos tipo MILSIM. E onde as equipas participantes, cada vez vão adquirindo maior capacidade de trabalho e níveis de actuação, dotando este eventos de um autêntico espírito competitivo e favorecendo um correcto desenvolvimento desta actividade.

domingo, 22 de junho de 2008

Linguagens de programação

Os computadores são funcionários quase perfeitos. Fazem tudo o que mandamos, não reclamam, não se importam de trabalhar até tarde da noite, não cobram horas extraordinárias nem tiram férias. Mas, em compensação também não pensam. Para que façam qualquer coisa é preciso explicar tudo com os mínimos detalhes e na língua deles.
Considerando que tudo o que os computadores conseguem entender são sequências intermináveis de números binários, fornecer estas “instruções” pode ser muito penoso para um ser humano. 
Consegue imaginar-se a ler um manual de 5.000 páginas e decorando um a um centenas de códigos binários que representam as instruções do processador? 
Colocando a mão na massa
Mesmo com transístores de 0.13 mícron, mais de 30 milhões de transístores num único processador e frequências de operação acima de 1 GHz, os computadores ainda são completamente incapazes de tomar sozinhos qualquer tipo de decisão, precisam ser orientados a cada passo, afinal, são apenas máquinas.
Para conseguir que nossas máquinas burras possam fazer todas as coisas produtivas que vemos, é preciso orientá-las através de software, que por sua vez são construídos usando alguma linguagem de programação. 
Um processador manipula apenas dados binários. Tantos os dados a serem acedidos, quanto cada uma das instruções que o processador é capaz de executar possuem um endereço binário próprio. Se os programadores precisassem programar directamente em binários, decorando sequências como 10111011101101101110110011001010 para cada instrução do processador e para cada endereço de memória a ser acedido, provavelmente não teríamos mais programadores... já estariam todos loucos :-) 
Para facilitar as coisas, começaram a ser desenvolvidas as linguagens de programação, que diferem na sintaxe e recursos, mas tem um ponto em comum, que é a existência de um compilador. Seja programando em C, ou seja em Visual Basic, você usará um editor para escrever seu programa, respeitando as regras da linguagem escolhida e em seguida utilizará o programa compilador, que interpretará os comandos que inclui no programa e os transformará em binários, as instruções que são entendidas pelo processador. A vantagem é que poderá trabalhar com instruções como if, else, etc. além de todas as facilidades oferecidas pela linguagem ao invés de gigantescos endereços binários. Sem dúvida muito mais simples.

sábado, 21 de junho de 2008

O ampliador

O ampliador permitir-nos-á projectar a imagem do negativo sobre o papel. Dispõe de uma objectiva similar à da câmara, provida de um diafragma que nos permitirá regular a quantidade de luz que chega ao papel e de um mecanismo de focagem que nos ajudará a conseguir uma imagem nítida do negativo no papel. Com o ampliador poderemos regular a distância entre o negativo e o papel,obtendo assim cópias de distintos tamanhos.
A quantidade de luz que chega ao papel depende de três factores:
  • a distância do negativo ao papel (quanto maior for a distância, menor será a intensidade da luz que chega ao papel);
  • a abertura do diafragma da objectiva do ampliador;
  • o tempo de exposição, que regularemos com o relógio do ampliador.
Antes de fazer a cópia em papel, devemos averiguar qual é a exposição correcta, fazendo tiras de provas.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Sabia que contribui para a poluição radiativa? Que isso pode prejudicar a natureza, você e o próximo? E que pode ajudar a diminuir esse problema?

Poluição radioactiva é toda aquela que resulta na geração de ondas electromagnéticas energéticas. A radiação electromagnética é a energia que se desloca em forma de onda; inclui raios gama, raios X, radiação ultravioleta, luz visível, radiação infravermelha, microondas e ondas de rádio. A radiação de partículas inclui partículas elementares, tais como elétrons, neutrons, prótons, partículas alfa e partículas beta. Em geral, pensa-se logo no acidente de Goiânia, com césio 137, oriundo de um equipamento médico atirado num ferro-velho sem os cuidados necessários ou no acidente de algum reactor atómico, como o de Chernobyl. Nada tem a ver connosco. Está tudo muito longe. Será que é isso mesmo? Esses dois casos geraram radiação de materiais radioactivos, ou radiação corpuscular. O acidente de Chernobyl produziu nuvens radioactivas que foram levadas para o oeste da Europa, onde caíram sobre pastagens, cuja forragem foi ingerida por vacas leiteiras e cujo leite foi enviado em pó para ser utilizado como alimento no Brasil.
Mas agora gostaríamos de falar sobre a radiação relacionada com o nosso dia-a-dia: de entre as ondas electromagnéticas estão os raios gama, os raios X, os raios ultravioleta, a luz visível, os raios infravermelhos ou as ondas de calor, as microondas (fornos microondas e telemóvel, antenas de transmissão de telefonia), o radar e a radiodifusão, a televisão e as ondas sonoras. Essas radiações podem apresentar efeito positivo ou negativo, dependendo do tipo e da intensidade ou do tempo de exposição. O excesso sempre é nocivo e deve ser evitado. É poluição!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Duração e períodos dos acampamentos

Um programa anual de unidade contempla habitualmente acampamentos de curta duração (dois ou três dias) e um acampamento de duração mais prolongada, geralmente o acampamento de verão. Embora tanto adultos como jovens não tenham sempre a disponibilidade pretendida, é desejável que este acampamento prolongado dure, pelos menos, uma semana. É uma condição para que uma vida comunitária enriquecedora se possa organizar e que uma diversidade de actividades permita o crescimento e progresso de cada um. 
Como um acampamento faz parte integrante do programa da unidade, não deverá haver uma longa distância entre as actividades correntes e o acampamento. Um tempo de espera justifica-se quando, por exemplo, o acampamento de verão está marcado para Agosto, ou seja, várias semanas depois do fim do ano escolar. Se o acampamento tem mesmo que ser naquela altura, deverão prever-se reuniões entre o final das aulas e o acampamento, de forma a se manter um certo espírito e a garantir uma boa preparação do mesmo.