Poluição radioactiva é toda aquela que resulta na geração de ondas electromagnéticas energéticas. A radiação electromagnética é a energia que se desloca em forma de onda; inclui raios gama, raios X, radiação ultravioleta, luz visível, radiação infravermelha, microondas e ondas de rádio. A radiação de partículas inclui partículas elementares, tais como elétrons, neutrons, prótons, partículas alfa e partículas beta. Em geral, pensa-se logo no acidente de Goiânia, com césio 137, oriundo de um equipamento médico atirado num ferro-velho sem os cuidados necessários ou no acidente de algum reactor atómico, como o de Chernobyl. Nada tem a ver connosco. Está tudo muito longe. Será que é isso mesmo? Esses dois casos geraram radiação de materiais radioactivos, ou radiação corpuscular. O acidente de Chernobyl produziu nuvens radioactivas que foram levadas para o oeste da Europa, onde caíram sobre pastagens, cuja forragem foi ingerida por vacas leiteiras e cujo leite foi enviado em pó para ser utilizado como alimento no Brasil.
Mas agora gostaríamos de falar sobre a radiação relacionada com o nosso dia-a-dia: de entre as ondas electromagnéticas estão os raios gama, os raios X, os raios ultravioleta, a luz visível, os raios infravermelhos ou as ondas de calor, as microondas (fornos microondas e telemóvel, antenas de transmissão de telefonia), o radar e a radiodifusão, a televisão e as ondas sonoras. Essas radiações podem apresentar efeito positivo ou negativo, dependendo do tipo e da intensidade ou do tempo de exposição. O excesso sempre é nocivo e deve ser evitado. É poluição!
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