domingo, 1 de junho de 2008

Escolhendo os outros periféricos IV

Placa de Som

A placa de som não influencia em nada o desempenho do microcomputador, apenas determina a qualidade do áudio. Para uso normal, uma placa de som simples como uma Sound Blaster 32, ou mesmo uma daquelas placas “genéricas”, geralmente equipadas com chipsets Yamaha, dão conta do recado.

Placas mais caras farão diferença caso pretenda trabalhar com edição musical, ou faça questão de ouvir músicas em MIDI com o máximo de qualidade.

Existem também placas de som 3D, como a Turtle Beath Montego e a Sound Blaster Live, que geram sons que parecem vir de todas as direcções, mesmo usando caixas acústicas comuns. Este efeito é muito interessante em jogos, pois oferece uma sensação de realidade muito maior.

Imagine ouvir o som de um tiro como se ele tivesse sido disparado por alguém que está bem atrás de você.
 
 
Upgrades e actualizações

Fazer um upgrade, significa trocar alguns componentes de um microcomputador já ultrapassado a fim de melhorar seu desempenho. Porém, muitas vezes, o microcomputador está tão desactualizado que seria preciso trocar quase todos os componentes para conseguir atingir um desempenho aceitável. Neste caso, compensaria mais vender o microcomputador antigo e comprar um novo.

O segredo para realizar um bom upgrade, é detectar os “pontos fracos” da configuração, componentes que possuem um desempenho muito inferior ao restante do conjunto. Para exemplificar, analisarei agora algumas configurações:
 
Configuração 1:
Processador Pentium III de 800 MHz
128 MB de memória RAM
HD de 10 GB
Placa gráfica onboard de 32 MB
Monitor SVGA de 15 polegadas
Temos aqui um microcomputador bem antigo, de configuração extremamente modesta, mas que tem um grave ponto fraco: a pouca quantidade de memória RAM. O ideal aqui seria adicionar mais 128 MB de memória, totalizando 256 MB, o que multiplicaria a velocidade do equipamento.
Também valeria à pena trocar o processador por um Pentium de 1100 MHz, já que neste caso não precisaríamos trocar também a placa mãe.
 
Configuração 2:
Pentium IV 3,0Ghz
512 MB de memória RAM
HD de 120 GB
Placa gráfica AGP de 64 MB
Monitor SVGA de 17 polegadas
Agora temos uma configuração equilibrada. As únicas mudanças viáveis seriam o aumento da quantidade de memória para 1 GB ou a troca do disco rígido (caso o utilizador esteja com problemas de espaço).
Não seria uma boa ideia pensar em trocar o processador, pois para instalar um Dual Core, um Cores 2 Duo, ou mesmo um AMD Phenom neste microcomputador, teríamos que trocar também a placa mãe. Caso os módulos de memória actuais sejam DDR, o gasto seria ainda maior, já que as placas mãe mais modernas possuem usam memórias DDR2 o que nos obrigaria a trocar também as memórias.
Caso o utilizador do microcomputador goste de jogos, ou pretenda trabalhar com imagens tridimensionais, então uma placa de gráfica AGP 512MB, seria uma boa ideia.
 
Configuração 3:
Intel Dual Core
1GB de memória RAM
HD de 250 GB
Placa de gráfica PCIx de 512MB
Monitor TFT de 20 polegadas
A primeira coisa a considerar neste exemplo seria a troca do processador por um Intel Core 2 Duo, já que poderíamos trocar apenas o processador. Teríamos então um excelente configuração, com excepção do disco rígido, muito pequeno e lento para um microcomputador deste porte.
Seria uma boa ideia troca-lo por um de 500 GB ou mais. Se fosse adicionada também uma placa gráfica SLI passaríamos então a ter praticamente um topo de linha. O aumento da quantidade de memória para 2 GB deveria ser considerado caso o utilizador tenha o hábito de trabalhar com vários programas abertos ao mesmo tempo, ou tenha o hábito de abrir arquivos muito grandes.
As peças antigas, no caso o processador o disco rígido e a placa gráfica poderiam ser vendidas depois para cobrir parte da despesa do upgrade. Existe um mercado muito grande para discos rígidos usados.

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