terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Recurvirostra avosetta, Alfaiate


Taxonomia
Aves, Charadriiformes, Recurvirostridae.

Tipo de ocorrência
Nidificante, que se desconhece se é residente ou migrador.

Classificação
População nidificante: QUASE AMEAÇADO - NT* (D1)
Fundamentação: Espécie com população reduzida (inferior a 1.000 indivíduos maturos).

Na adaptação à escala regional desceu uma categoria, por se admitir que a população em Portugal poderá ser alvo de imigração significativa e não ser de esperar que a imigração das regiões vizinhas possa vir a diminuir.

Distribuição
Ocorre na Europa e Ásia Central e oeste até ao Sudeste da Sibéria e Nordeste da China.

Inverna na Europa Ocidental, África, Médio Oriente, China Oriental (del Hoyo et al. 1996).

Em Portugal, a população nidificante distribui-se principalmente no Sotavento algarvio (Rufino 1989, ICN dados não publicados, Catry et al. in press); existem registos de nidificação esporádica nos estuários do Tejo e do Sado (Farinha & Costa 1999).

População
A população nidificante é relativamente pequena. De acordo com Catry et al. (in press), em 2001 e 2002 foram registados 702 e 908 indivíduos maturos, respectivamente.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, o alfaiate é considerado Não Ameaçada, (BirdLife International 2004).

As populações ocidentais desta espécie apresentam-se estáveis ou em aumento (Wetlands International 2002). Para Espanha é referido um incremento populacional (Muñoz & Hortas 2003). Esta tendência, juntamente com o facto de se admitir que o habitat não esteja em declínio em Portugal, levou a assumir um risco de extinção da população invernante no nosso território mais reduzido, tendo descido uma categoria na adaptação à escala regional.

Habitat
Utiliza salinas activas ou abandonadas, aquaculturas e outras zonas húmidas costeiras (e.g. lagoas, salinas) como habitat de nidificação (Rufino 1989, Catry et al. in press.)

Factores de Ameaça
Perda ou degradação de habitat (por acção do Homem), nomeadamente abandono ou degradação de salinas e a transformação de salinas em aquacultura marinhas são as principais ameaças à conservação desta espécie.
 
Medidas de Conservação
A maior parte das áreas estuarinas utilizadas por esta população durante a nidificação estão incluídas em áreas com estatuto legal (Reservas Naturais, Zonas de Protecção Especial, Sítio Ramsar) ou Zonas Importantes para as Aves (Costa et al. 2003). São necessárias acções de controle da predação e perturbação humana e restauração e manutenção dos complexos de salinas utilizados por esta espécie.

Notas
Em Portugal Continental apresenta população invernante numerosa e com distribuição alargada, em situação Pouco Preocupante (LC); ocorre também como migrador de passagem.

in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Marushin M1 Carbine 6mm (CO2 Plastic Stock Wooden Grain Version)


Marca: Marushin
Código do Produto: MRUS-14670
Hop-Up: Ajustável
Peso: 2,000 kgs
Compeimento: 910 mm
Capacidade: 15 bb's
Potência: 350 fps
Fonte de Energia: CO2
Blowback: Sim
Modo de Tiro: Semi-automático

Linda réplica da Carabina utilizada pelas forças US Military na Segunda Guerra Mundial, este modelo alimentado a gás é construído com uma coronha em madeira rela, cano e mecanismo de armar em metal.

A acção Blow back é forte e rápida em todos os disparos. Dispara tão rápido quanto conseguires puxar o gatilhos e sente o coice de cada disparo através dos teus ombros. Potente  com um excelente alcance graças à excelente potência. A M1 é um colecionável que todos os fãs da Segunda Guerra Mundial devem ter. Este modelo usa bb's de 6mm.

Mas a melhor notícia é que ela usa cápsulas de CO2 em vez de green gás. E ainda mais, foi desenhada para disparar a velociades acima dos 400fps usando bb's de 0,20grs. Isto porque esta versão é desenhada especialmente para a Redwolf Airsoft pela Marushin para o mercado de exportação (fora do Japão onde apenas existe com o limite de 1J). Para aqueles que vivem na Suécia onde o Green Gás é ilegal, então esta versão CO2 não deve criar problemas com a alfândega! 


in



sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Sensores de Imagem - Limpeza

Quando se substitui a objectiva de uma câmara reflex digital, ou em ambientes ventosos e poeirentos, o pó pode entrar na câmara e ultrapassar o filtro protector do sensor da imagem. Estas partículas de pó formam pontos escuros em qualquer imagem que capte posteriormente. Uma das formas de verificar se tem sujidade no sensor consiste em captar algumas fotos de um céu luminoso ou de um cartão branco. Depois, abra a imagem no seu programa de edição fotográfica e aumente-a para ver se há algum ponto de pó escuro nas áreas luminosas, que deveriam ser uniformes.

Este problema é de tal forma sério que os fabricantes de câmaras fazem todos os possíveis para o evitar, incluindo o seguinte:

Reduzindo o pó, minimizando as partículas produzidas pela própria câmara. Para isso adoptam materiais para a construção do corpo e do obturador que não criem poeiras ou outras partículas durante o desgaste normal.
Dificultando a entrada de pó através do filtro de protecção (low-pass), com revestimentos mais resistentes. (O filtro low-pass está em frente ao sensor da imagem e foi projectado para eliminar o efeito moiré e conseguir cores mais exactas.)
Repelindo as poeiras através da aplicação de uma carga anti-estática ao filtro low-pass que cobre o sensor, para prevenir que a electricidade estática atraia o pó.

Removendo as poeiras, colocando uma unidade vibratória ultra-sónica junto ao filtro
low-pass, para que as poeiras sejam afastadas antes de se fixarem. O pó expulso é depois agarrado por um material adesivo que evita que volte para o ar. Estas vibrações podem ocorrer automaticamente quando liga e desliga a câmara, ou manualmente através da selecção dos menu.
Colocando o pó fora de foco. O filtro low-pass - normalmente uma única unidade -
pode ser dividido em duas camadas, uma frontal e outra traseira. A camada frontal, onde o pó ficará acumulado, é colocada suficientemente longe do sensor para que os pontos de pó fiquem fora de foco e menos visíveis na imagem.

Processamento de limpeza. Basta fotografar uma parede ou uma folha branca (ou retirando a objectiva da câmara, mas por um curto espaço de tempo) e a
Estes são os cinco passos,
recomendados pela Photographic
Solution, para limpar o seu sensor
de imagem com os seus cotonetes
para sensores e o liquido de limpeza
Eclipse.
câmara regista o tamanho e a posição das partículas de pó no sensor. Isso cria um “mapa” que depois pode ser associado a todas as imagens como metadados. Quando as imagens e o “mapa” de dados anexo são transferidos para um computador, o software fornecido com a câmara pode utilizar a informação do “mapa” para remover o efeito dos pontos na imagem.
Limpar o sensor manualmente. Quando tudo o resto falha, a sua única opção é enviar a sua câmara aos serviços centrais do fabricante (o que ao fim de algum tempo se pode tornar incómodo) ou limpá-lo você mesmo. Se a sua opção for esta última, utilize o comando do menu para bloquear o espelho, que ficará levantado e fora do seu “caminho”, e abra o obturador para alcançar a superfície do sensor. Depois deve limpar o sensor (aliás o filtro low-pass) com cotonetes e um líquido de limpeza desenvolvidos especificamente para o efeito. Nunca utilize ar comprimido ou outros produtos de limpeza no sensor. Os produtos para limpeza de sensores são disponibilizados por fornecedores como a B&H ou Calumet. Para mais informações faça uma pesquisa no Google por “cleaning image sensor”, mas não se esqueça que está “por sua conta”.


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Sistema FAT 16


Este é o sistema de arquivos utilizado pelo MS-DOS, incluindo o DOS 7.0, e pelo Windows 95, sendo compatível também com o Windows 98 e a maioria dos sistemas operativos usados actualmente.

Hoje em dia, a FAT 16 é uma espécie de pau para toda a obra, pois discos rígidos formatados neste sistema podem ser acedidos sem dificuldade no Windows 2000, Linux, e em vários outros sistemas.

Porém, apesar da versatilidade, a FAT 16 possui pesadas limitações. O sistema de arquivos adopta 16 bits para o endereçamento de dados, permitindo um máximo de 65526 clusters, que não podem ser maiores que 32 KB. Esta é justamente a maior limitação da FAT 16: como só podemos ter 65 mil clusters com tamanho máximo de 32 KB cada, podemos criar partições de no máximo 2 Gigabytes utilizando este sistema de arquivos. Caso tenhamos um disco rígido maior, será necessário dividi-lo em duas ou mais partições. O sistema operativo reconhece cada partição como um disco distinto: caso tenhamos duas partições, por exemplo, a primeira aparecerá como C:\ e a segunda como D:\, exactamente como se tivéssemos dois discos rígidos instalados na máquina.

No Linux as partições aparecem dentro da pasta /dev. O primeiro disco rígido (o master da IDE primária) aparece como /dev/hda, o segundo disco rígido aparece como /dev/hdb, o terceiro como /dev/hdb e assim por diante. Caso os discos rígidos estejam divididos em várias partições, o número da partição aparecerá logo depois do nome do disco rígido. Por exemplo, caso o seu primeiro disco rígido (/dev/hda) esteja dividido em três partições, as partições aparecerão como /dev/hda1, /dev/hda2 e /dev/hda3.

Imagine agora que você tem um computador com o Linux instalado e resolveu instar nele um segundo disco rígido, formatado em FAT 16. O disco rígido aparecerá como /dev/hdb e a partição aparecerá como /dev/hdb1. Para acedê-lo, você precisa apenas abrir o terminal dar o comando: “mount /dev/hdb1 /win -t vFAT”. Com o comando, você explica ao Linux que o seu segundo disco rígido está formatado no sistema FAT e que deseja ter acesso a ele apartir da pasta /win. Depois de dar o comando, basta aceder à pasta /win para ter acesso a todos os arquivos do disco rígido. Se quiser, você pode trocar o “/win” por outra pasta qualquer que ache mais conveniente. Para criar pastas, basta usar o comando “mkdir” como em “mkdir nova_pasta”.

Este é o processo manual para montar partições, que funciona com qualquer distribuição do Linux, mesmo as antigas. As distribuições actuais sempre incluem utilitários gráficos que permitem montar partições sem sequer precisar usar o terminal.

Continuando a descrição de como funciona a FAT 16, um cluster é a menor unidade de alocação de arquivos reconhecida pelo sistema operativo. Apenas recapitulando, na FAT 16 podemos ter apenas 65 mil clusters por partição. Este limite existe devido a cada cluster ter um endereço único, através do qual é possível localizar onde determinado arquivo está armazenado. Um arquivo grande é gravado no disco fragmentado em vários clusters, mas um cluster não pode conter mais de um arquivo.

Num disco rígido de 2 Gigabytes formatado com FAT16, cada cluster possui 32 Kbytes. Digamos que vamos gravar neste disco 10.000 arquivos de texto, cada um com apenas 300 bytes. Como um cluster não pode conter mais do que um arquivo, cada arquivo iria ocupar um cluster inteiro, ou seja, 32 Kbytes! No total, estes nossos 10.000 arquivos de 300 bytes cada, ocupariam ao invés de apenas 3 MB, um total de 320 MB! Um enorme desperdício de espaço.

Como de qualquer forma não é possível ter mais de 65 mil clusters, é possível ter clusters menores, apenas caso sejam criadas partições pequenas: 


Justamente devido ao tamanho dos clusters, não é recomendável usar a FAT16 para formatar partições com mais de 1 GB caso contrário, com clusters de 32KB, o desperdício de espaço em disco será brutal.

De qualquer forma, mesmo que o desperdício de espaço não seja problema, o limite de 2 GB já é o suficiente para evitar usar este sistema de arquivos em qualquer PC minimamente actualizado.

O Windows NT pode criar e utilizar partições FAT 16 com clusters de 64 KB, o que permite a criação de partições FAT 16 de até 4 GB. Porém, este não é um bom negócio, pois com clusters tão grandes, o desperdício de espaço será enorme. Apenas o Windows NT 4 e alguns programas formatadores, como o Partition Magic da Power Quest (www.powerquest.com) são capazes de criar estas partições e apenas o Windows NT e 2000 são capazes de acedê-las correctamente. O Windows 98 até pode aceder a estas partições, mas você terá alguns problemas, como programas informando incorrectamente o espaço livre do disco. Mas, segundo a Microsoft, não existe perigo de perda de dados.

A versão OSR/2 do Windows 95 (conhecido também como Windows "B"), trouxe um novo sistema de arquivos chamado FAT32, o qual continua sendo utilizado também no Windows 98 e suportado pelo Windows 2000 e Linux.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto





quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Nós e amarras LX

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.
Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:
IÇAMENTOS E MULTIPLICAÇÃO DE FORÇA

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Regulus regulus sanctae-mariae, Estrelinha-de-poupa, Estrelinha (Açores)


Taxonomia
Aves, Passeriformes, Sylviidae.

Tipo de ocorrência
Residente. Endémico dos Açores.

Classificação
CRITICAMENTE EM PERIGO - CR (B1ab(iii)
Fundamentação: População confinada à ilha de Santa Maria, com uma extensão de ocorrência bastante restrita (inferior a 100km2), a que pode corresponder apenas uma localização; tem sofrido declínio continuado da extensão e da qualidade do habitat.

Distribuição
Regulus regulus sanctae-mariae encontra-se confinada à ilha de Santa Maria, no Grupo Oriental (Bannerman & Bannerman 1966).

Nos Açores foram descritas três subespécies distintas da espécie Regulus regulus: azoricus restrita à ilha de São Miguel, sanctae-mariae restrita à ilha de Santa Maria e inermis distribuída pelas ilhas das Flores, São Jorge, Terceira, Faial e Pico.

População
Não existem informações pormenorizadas sobre a distribuição e a abundância desta subespécie. No entanto, com base na informação disponível para a subespécie inermis (Melo 1998), admite-se que a sua população será superior a 10.000 indivíduos maturos.

Com efeito, na ilha do Pico foram referidas densidades de estrelinha entre 0,52 e 10,78 casais/ha, de acordo com os diferentes tipos de biótopo (Melo 1998).

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada (BirdLife International 2004).

Habitat
Nos Açores, ocupa preferencialmente zonas de mato misto e mato de folhado Viburnum tinus e urze Erica azorica, nidificando em urzes e em cedros-do-mato Juniperus brevifolia (Bannerman & Bannerman 1966).

Factores de Ameaça
A substituição em larga escala de áreas de floresta natural por zonas de pastagem e a rápida expansão de algumas espécies de plantas exóticas invasoras constituem as principais ameaças para esta população.

Medidas de Conservação
A estrelinha encontra-se protegida por legislação nacional e internacional no âmbito das normas gerais de protecção das aves e dos seus habitats, não tendo sido alvo de acções específicas de conservação. No entanto, organizações locais de ambiente têm realizado acções de sensibilização sobre a avifauna que nidifica na ilha de Santa Maria, divulgando em particular a estrelinha.

As prioridades de conservação para esta espécie incluem a clarificação do estatuto taxonómico das populações de estrelinha, nomeadamente através da análise dos padrões biométricos, bioacústicos e de variabilidade genética.

Notas
As outras duas subespécies que ocorrem nos Açores, R. r. inermis e R. r. azoricus encontram-se em situação Pouco Preocupante (LC).

A espécie ocorre também como invernante no Continente, onde apresenta população numerosa e com distribuição alargada, classificada como Pouco Preocupante (LC).

in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Airsoft Surgeon Custom 10/22 Carbon Barrel Edition - Orange


Marca: Airsoft Surgeon 
Código do Produto: AS-1022-OR
Hop-Up: Ajustável
Peso: 3,520 kgs
Comprimento: 1,200 m
Capacidade: 22 bb's
Potência: 400 fps
Fonte de Energia: Green Gás
Blowback: Sim
Modo de Tiro: Semi-automática

A Airsoft Surgeon Custom 10/22 com cano em carbono é uma excelente peça de arte combinando beleza e performance. Uma espingarda de sniper/caça com coronha em madeira real. Gatilho personalizado para disparos rápidos.

Baseada no sistema de gás blowback KC02, compatível com gás Green/Top.
- Armação em madeira real.
- Cano em aço carbono personalizado.
- Receptor personalizado em aço.
- Cano interno de precisão Prometheus 6.03mm.


in

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A final é tudo a Preto e Branco

Pode parecer estranho, mas os píxeis dos sensores da imagem apenas capturam luminosidade e não cor. Eles registam a escala de cinzentos – uma série de tons desde o branco até ao preto puros. A forma como a câmara cria uma imagem a cores a partir da luminosidade registada é uma história interessante, que provém de um passado distante.

A escala de cinzento é perceptível nas fotografias a preto e branco e é formada por uma gama de tons desde branco puro até preto puro.

O sistema RGB usa cores
aditivas. Quando as três
são misturadas em quantidades
iguais formam o branco. Quando
o vermelho e o verde se sobrepõe
formam o amarelo, e por aí fora.
Quando a fotografia foi inventada, em 1840, só era possível registar imagens a preto e branco. A procura de um processo a cores foi longa e árdua e, no intermédio, muitas foram as imagens coloridas à mão (levando os fotógrafos a afirmar “Então também é preciso saber pintar”). Uma das revelações mais importantes veio da parte de Clerk Maxwell, que, em 1860, descobriu que as fotografias a cores podiam ser criadas através da película a preto e branco e dos filtros vermelho, verde e azul. Ele levou o fotógrafo Thomas Sutton a fotografar três vezes uma fita tartã, cada uma das quais com um filtro de cor diferente na objectiva. As três imagens a preto e branco foram depois projectadas sobre uma tela com três projectores diferentes, cada um dos quais equipado com o mesmo filtro de cor usado na captura da imagem que projectava. Quando alinhadas, as três imagens projectadas formavam uma fotografia a cores. Mais de um século depois, os sensores de imagem funcionam praticamente da mesma forma.

As cores de uma imagem fotográfica normalmente são baseadas nas três cores primárias – vermelho, verde e azul (RGB). Este é o chamado sistema de adição da cor, porque todas as cores são criadas a partir da mistura das três primárias. O sistema RGB é utilizado para formar as cores quando a luz é projectada, tal como num ecrã (ou no olho humano). Um outro sistema de cores utiliza o azul ciano, o magenta, o amarelo e o preto (CMYK) para criar as restantes cores. Este, é usado em praticamente todas as impressoras, uma vez que é o sistema de cores utilizado com a luz reflectida. É designado por subtractivo, porque absorve ou subtrai as cores de forma a que apenas o vermelho, o verde e o azul sejam reflectidos.

Maxwell (em cima) e a sua
fotografia da fita tartã,
tirada em 1861 (em baixo).
Uma vez que a luz natural é formada por luz vermelha, verde e azul; se colocar os filtros vermelho, verde e azul sobre os píxeis individuais de um sensor da imagem ele pode criar imagens a cores, tal como aconteceu com as fotos de Maxell, em 1860. Recorrendo a um processo chamado interpolação, a câmara avalia a cor efectiva de cada pixel combinando a cor que é captada directamente pelo seu próprio filtro com as outras duas cores captadas pelos píxeis contíguos.

Uma vez que cada píxel do sensor tem um filtro de cor que
apenas deixa passar uma cor, a imagem capturada regista
a luminosidade dos píxeis vermelhos, verdes e azuis
separadamente. (Normalmente a quantidade de filtros
verdes corresponde ao dobro dos fotodíodos, porque, uma
vez que o olho humano é mais sensível a essa cor, é
importante que seja registada com precisão.)
Ilustração: cortesia da Foveon (www.foveon.com).
Para criar uma imagem a cores, o processador da imagem
da câmara calcula ou interpola a cor real de cada píxel,
analisando a luminosidade da cor gravada por esse e pelos
píxeis contíguos. Aqui, a cor real de alguns píxeis verdes
está a ser interpolada pelas cores dos oito píxeis que o rodeiam.
Cada cor (vermelho, verde e azul) pode capturar pelo menos
256 tons. Nos extremos opostos da gama de tons (sombras
e altas luzes) há apenas um tom puro em cada um
deles (preto e branco, respectivamente). Estes não têm
quaisquer detalhes.
 
Cada píxel do sensor da
imagem tem os filtros
vermelho, verde e azul
misturados com os
fotodíodos e dispostos
em padrões especialmente
pensados para produzir
imagens nítidas e cores reais.
Os padrões variam, mas os
mais comuns são estes em
mosaico, da Bayer.
Cada vez que tira uma fotografia são feitos milhões de cálculos em apenas alguns segundos. São estes cálculos que permitem à câmara interpolar, prever, capturar, comprimir, filtrar, armazenar, transferir e exibir a imagem. Todos estes cálculos são executados na câmara através do processador de imagem - semelhante ao de um computador, mas específico para esta tarefa. A forma como o processador executa estas funções é essencial para a qualidade das suas imagens, mas não é fácil avaliar a qualidade a partir dos anúncios publicitários dos fabricantes. Para muitos de nós estes processadores não passam de enigmáticas caixas pretas, sobre as quais os publicitários podem afirmar o que bem entenderem. Só as fotografias podem dar mostras da sua qualidade.


As câmaras com processadores de imagem programados recentemente podem ser definidas pelos fabricantes para executar um número infindável de funções. Actualmente, entre essas funções pode estar incluída a edição de imagem e efeitos especiais na própria câmara, como: remoção de olhos vermelhos, melhoramento da imagem, margens, modo panorâmico, remoção de desfoco provocado pelo movimento da câmara, entre outras.

Quando um fabricante de câmaras programa os seus processadores, o objectivo não é exactamente reproduzir as cores de uma cena. Em vez disso, através de um processo chamado gestão de cor, a sua finalidade é criar aquilo que os programadores acreditam ser uma reprodução apelativa. Frequentemente o contraste e a saturação da cor são aumentados, sobretudo nos meios tons, e as altas luzes mais intensas são comprimidas para obter melhores impressões e uma boa apresentação nos meios de exibição mais comuns. O processamento de imagem pode ser tão marcante que para algumas pessoas é possível distinguir uma imagem captada com uma câmara da Nikon ou da Canon, por exemplo.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O que é um Sistema de Arquivos?


Após a formatação física, feita pelo próprio fabricante do disco rígido nas etapas finais da produção, temos um disco rígido dividido em trilhas, sectores e cilindros, toda a infra-estrutura básica para permitir que a cabeça de leitura possa ler e gravar dados.

Porém, para que este disco possa ser reconhecido e utilizado pelo sistema operativo, é necessária uma nova formatação, a chamada formatação lógica. A formatação lógica consiste em escrever no disco a estrutura do sistema de arquivos utilizado pelo sistema operativo.

Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas, que permitem ao sistema operativo controlar o acesso ao disco rígido. Diferentes sistemas operativos usam diferentes sistemas de arquivos.

Para ilustrar este quadro, imagine numa empresa duas secretárias, ambas com a função de organizar vários documentos, de modo que possam localizar qualquer um deles com facilidade.

Como as duas trabalham em departamentos diferentes, cada uma iria organizar os documentos da maneira que achasse pessoalmente mais conveniente e provavelmente uma não entenderia a forma de organização da outra.

Do mesmo modo que as secretárias, os sistemas operativos organizam o espaço do disco rígido do modo que permita armazenar e aceder aos dados de maneira mais eficiente, de acordo com os recursos, limitações e objectivos do sistema.

Diferentes sistemas operativos existem com diferentes propósitos. O Windows 98, por exemplo, é destinado basicamente para uso doméstico, tendo como prioridade a facilidade de uso e a compatibilidade. Sistemas baseados no Unix já têm como prioridade a estabilidade e segurança.


Claro que com propósitos tão diferentes, estes sistemas usam de diferentes artifícios para organizar os dados no disco, de modo a melhor atender os seus objectivos.

Depois destas várias páginas de explicações técnicas, talvez você esteja achando que este é um processo difícil, mas é justamente o contrário. Para formatar um disco a ser utilizado pelo Windows 98, por exemplo, precisamos apenas arrancar através de uma disquete, e usar o programa FDISK, seguido do comando FORMAT C: (ou a letra da unidade a ser formatada).

Outros sistemas operacionais algumas vezes incluem até mesmo “Wizzards”, que orientam o utilizador sobre a formatação lógica do disco durante o processo de instalação. O Conectiva Linux, a partir da versão 6 (assim como outras distribuições actuais do Linux) possui até mesmo uma opção de particionamento automático, dada durante a instalação. Para os que preferem o particionar o disco rígido manualmente, existe um programa gráfico muito fácil de usar.

No Windows 2000 o particionador é igualmente fácil, apenas com a diferença de funcionar em modo texto.

Os sistemas de arquivos mais usados actualmente, são: a FAT16, compatível com o DOS e todas as versões do Windows, a FAT32, compatível apenas com o Windows 98 e Windows 95 OSR/2 (uma versão “debugada” do Windows 95, com algumas melhorias, vendida pela Microsoft apenas em conjunto com computadores novos), o NTFS, compatível com o Windows NT, o EXT2, usado pelo Linux, e o HPFS compatível com o OS/2 e versões antigas do Windows NT.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Nós e amarras LIX

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:
IÇAMENTOS E MULTIPLICAÇÃO DE FORÇA