sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Image Sensors — Image Size

Quando capturamos uma imagem, o número de píxeis usados para o fazer (às vezes referidos como resolução ou contagem de píxeis (pixel count)), tem uma enorme influência na dimensão da imagem impressa ou exibida no ecrã. Quanto maior o número de píxeis utilizado maior será o detalhe e nitidez dos contornos. Como os números importam, o melhor é fotografar à partida com a melhor qualidade de imagem disponibilizada pela câmara. É sempre possível diminuir o tamanho da imagem num programa de edição, mas não aumentá-lo sem interferir na qualidade original.

Os píxeis quadrados são organizados para formar linhas e contornos curvos numa imagem. Quanto mais píxeis forem usados, mais suaves serão essas curvas. Aqui, o mesmo círculo vermelho está representado por 4, 12 e 24 píxeis. Quando são adicionados mais píxeis, os contornos são redefinidos e a forma começa a parecer-se mais com o original.
O tamanho em píxeis de uma imagem é especificado de duas formas – pelas suas dimensões em píxeis, ou pelo número total de píxeis que contém. Por exemplo, podemos dizer que uma imagem tem 4368 × 2915 píxeis (em que “×” significa “por”, ou seja “4368 por 2912”), ou 12,7 milhões de píxeis (4368 multiplicado por 2912). Como o termo “megapíxel” é usado para indicar um milhão de píxeis, uma imagem com 12 milhões de píxeis pode ser designada como uma imagem com 12 megapíxeis.

As dimensões das imagens são expressas em píxeis (4368 × 2912)
ou em número total de píxeis (12 719 616).
Não importa quantos píxeis tem uma imagem, quando demasiado ampliada ela começa a perder nitidez e eventualmente, começamos a ver os píxeis – um efeito chamado pixelização. É como as impressões tradicionais com emulsão de sais de prata, em que se começa a ver o grão quando a imagem é ampliada a partir de um certo tamanho. Quanto maior for o número de píxeis de uma imagem maior pode ser a sua dimensão no ecrã ou no papel antes de ficar pixelizada. No entanto, mesmo com câmaras acessíveis de 6 e 8 megapíxeis, a maior parte das imagens dificilmente chegará a esse ponto, mesmo quando ampliadas para 20 × 25 cm.

Ao nível da edição também é vantajoso ter imagens de tamanhos superiores. Não só porque assim é possível reenquadrá-las, mas também porque é mais fácil trabalhar o balanço da cor, as matizes, a saturação, o brilho e o contraste, pois há mais informação na imagem.

Quando uma imagem digital é exibida ou impressa com o tamanho correspondente ao seu número de píxeis (esquerda), aparece como uma fotografia normal. Quando é demasiado ampliada (direita) os píxeis começam a aparecer.
Depois de realizar estes ajustes, é possível reduzir o ficheiro para o tamanho desejado.
Como seria de esperar, o custo da câmara aumenta em proporção com o tamanho do sensor de imagem. Apesar dos sensores maiores poderem obter imagens mais nítidas e melhores ampliações, também criam ficheiros de imagem mais pesados. Esses ficheiros não só ocupam mais espaço de armazenamento, como também demoram mais a transferir, processar e editar, e são geralmente demasiado grandes para enviar por correio electrónico ou publicar numa página Web. As imagens mais pequenas, com 800 x 600 pixeis são perfeitas para publicação na Web, anexos de correio electrónico, pequenas impressões ou para inserir em documentos e apresentações.
Para estas funções, as resoluções maiores apenas vão aumentar o tamanho do ficheiro, sem melhorar significativamente a qualidade das imagens.

Escolher Tamanhos de Imagem
A câmara utilizada determina o tamanho máximo possível para as imagens, mas também permite escolher tamanhos inferiores. Aqui estão algumas regras sobre o tamanho da imagem necessário para determinados objectivos:

• Na Internet, as imagens publicadas têm dimensões de 1280 x 1024, 1152 x 864, 1024 x 768, 800 x 600, ou 640 x 480. Há alguns anos atrás, um monitor de 1024 x 768 era invulgar, portanto a maior parte das pessoas assumiram que o menor denominador comum para a resolução de monitores era de 640 x 480 ou, no máximo 800 x 600. Por esta razão, as imagens para enviar por correio electrónico ou publicar na Web, deverão ter uma resolução semelhante ou inferior a estas – não mais de 800 píxeis de largura. Isso assegura que as imagens serão exibidas correctamente na maioria dos computadores. Se a imagem for demasiado grande, os utilizadores não poderão visualizá-la de uma vez e serão obrigados a percorrê-la no monitor. Se a imagem for demasiado pequena, perderá pormenores.
O tamanho também afecta a velocidade com que as imagens “viajam” na Web. Com imagens menores (e mais comprimidas) o processo é mais rápido, pelo que as pessoas poderão vê-las mais depressa.

Para impressoras a laser ou de jacto de tinta são necessárias imagens com dimensões entre os 200 e os 300 píxeis por polegada. Se a câmara capturar imagens com mais de 2400 píxeis de largura, pode-se esperar um bom resultado em impressões com até 30 cm de largura.

Quando a imagem é impressa numa gráfica, como por exemplo, para um catálogo, os píxeis da imagem serão impressos como pontos numa página.

O número de píxeis de uma imagem, por vezes referido como resolução, determina o tamanho da imagem exibida no ecrã ou o tamanho máximo para uma impressão nítida.
Aqui estão os tamanhos relativos das imagens impressas ou exibidas em 10 x 12 cm. A maior (1500 x 1200 píxeis) é impressa a 300 pontos por polegada (dpi). A mais pequena (360 x 288) é exibida num ecrã a 72 pontos por polegada. Apesar de terem tamanhos muito diferentes em píxeis, as diferentes saídas irão apresentá-las do mesmo tamanho.
As fotografias impressas numa gráfica são primeiramente “filtradas” para separar a imagem em pontos. Se alguma vez imprimir uma imagem através deste processo, a gráfica dar-lhe-á as especificações para as suas imagens..

Resolução Interpolada
Esteja atento às especificações da resolução das câmaras, pois há dois tipos de resolução; óptica e interpolada. A resolução óptica de uma câmara é um número absoluto, porque os píxeis ou fotodíodos de um sensor de imagem são unidades físicas que podem ser contadas. Todavia, a resolução óptica pode ser aumentada através de um processo chamado resolução interpolada, que adiciona píxeis a uma imagem para aumentar o seu tamanho. Para isso, o
software considera os píxeis contíguos a cada novo píxel para determinar qual será a sua cor. Por exemplo, se todos os píxeis em torno de um novo píxel forem vermelhos, o novo pixel terá essa cor. O mais importante a reter é que a resolução interpolada não adiciona mais informação à imagem – apenas cria píxeis e torna o ficheiro maior. Isto também se pode fazer num programa de edição de imagem, como o Photoshop, redimensionando a imagem.
Se uma imagem for dema-
siado grande para um ecrã
(no topo), o espectador tem
que a percorrer. Mas quando
correctamente dimensionada
(em baixo) é possível vê-la
na íntegra. A maioria dos pro-
gramas de fotografia digital
redimensiona automatica-
mente as imagens para
integrar nos espaços
disponíveis, a menos que
especifique um tamanho
diferente.
Esteja atento aos fabricantes que promovem ou enfatizam os seus equipamentos com resolução interpolada (ou melhorada). Pode estar a levar para casa menos que aquilo que pensa. Verifique sempre a resolução óptica dos equipamentos. Se ela não for fornecida, pode estar a lidar com campanhas de marketing que não privilegiam os interesses do consumidor.


Um termo – dois significados
Em fotografia, o termo “resolução” tem dois significados. Originalmente ele está relacionado com a capacidade do sistema de uma câmara para separar pares de linhas finas, como num teste gráfico. Para este fim, está sobretudo relacionada com a nitidez e não com o tamanho da imagem. Com o aparecimento das câmaras digitais o termo começou a ser utilizado para indicar o número de píxeis que a câmara pode registar. Dois significados para o mesmo termo, não costuma ser uma boa opção, seja em que área for.
 
Os testes gráficos têm pares de linhas com diferentes afastamentos.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Densidade





Para criar um disco rígido de maior capacidade, podemos usar mais discos no mesmo HD, usar discos maiores, ou aumentar a densidade de gravação dos discos.


Simplesmente aumentar a quantidade de discos dentro do disco rígido, de 3 para 6 discos por exemplo, aumentaria apenas a capacidade do disco rígido, mas não sua performance. Caso aumentássemos o tamanho dos discos de 3.5 polegadas para 5.25 polegadas por exemplo, também seria possível gravar mais dados nos discos, porém, novamente a velocidade de acesso aos dados ficaria comprometida.

Sendo assim, a maneira mais eficiente de aumentar a capacidade dos discos rígidos é justamente aumentando a densidade dos discos magnéticos. Aumentar a densidade, significa conseguir gravar mais dados no mesmo espaço físico. Podemos ter então mais trilhas no mesmo disco e cada trilha pode passar a ter mais sectores, permitindo gravar mais dados num disco do mesmo tamanho.

Porém, aumentando a densidade dos discos surgem vários problemas. Diminuindo o espaço ocupado por cada bit no disco, enfraquecemos seu sinal magnético. Precisamos então de uma mídia de melhor qualidade, para que os dados possam manter-se estáveis no disco. Também precisamos desenvolver uma cabeça de leitura muito mais sensível, assim como aperfeiçoar os mecanismos de movimentação dos braços de leitura.
 
Apesar destas dificuldades, os fabricantes têm conseguido desenvolver incríveis tecnologias, que estão permitindo aumentar assustadoramente a densidade dos discos, permitindo que além de discos mais velozes, tenhamos uma queda vertiginosa no preço por Megabyte.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Nós e amarras LVI

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:
 

IÇAMENTOS E MULTIPLICAÇÃO DE FORÇA