sábado, 25 de abril de 2009

FIC - Feira para a Inovação do Comércio Tradicional

Com o objectivo de promover e valorizar o comércio tradicional, realiza-se a FIC – Feira Para a Inovação do Comércio Tradicional, no Parque de Feiras e Exposições de Grândola. 
Promovida pelo Grupo Dinamizador do Comércio Local, com os apoios da Câmara Municipal, Junta de Freguesia e Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal, esta edição, conta com mais de 30 stands representativos de vários sectores do comércio local. 
Até 26 de Abril, estão expostos para mostra e venda, artigos de vestuário e acessórios de moda, lingerie, calçado, cabeleireiro, decoração e mobiliário, papelaria, fotografia, ciclismo, flores e produtos de jardinagem, doces, pastelaria e gelataria, e também artigos de ortopedia e geriatria. 
A FIC recebe no domingo, dia 26, a partir das 16h, um Desfile de Moda, onde será apresentada a colecção Primavera/Verão 2009 das lojas presentes no evento. 
 
Durante a tarde, a animação musical é garantida com Jorge Nice.
 
A pensar nos mais novos, a FIC dispõe de uma zona exterior com insufláveis. 
Na Zona das Tasquinhas, três associações do concelho servem vários petiscos ao longo do certame.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Colóquio 25 de Abril

Grândola foi palco, no dia 23 de Abril, de mais um acto no âmbito das comemorações dos 35 anos do 25 de Abril.

Desta feita um colóquio com a presença de Ramalho Eanes, Belmiro de Azevedo, Pacheco Pereira e Adelino Gomes.

Com a sala do Auditório Municipal, no Cine Granadeiro, totalmente esgotada, o presidente da Câmara Municipal de Grândola, iniciou o colóquio com algumas palavras, explicando as razões do colóquio, da presença dos convidados e apresentando-os.

Seguidamente tomou a palavra Adelino Gomes, descrevendo as razões da sua presença e os seus objectivos como moderador do colóquio.

Seguiu-se-lhe Belmiro de Azevedo, que entre outras coisas, em termos quase autobiográficos, descreveu a sua passagem pelo 25 de Abril bem como a gestão do grupo Sonae nos períodos conturbados que se lhe seguiram.

A palavra passou para Pacheco Pereira e por fim para Ramalho Eanes, tendo o colóquio prosseguido com várias questões colocadas pelos assistentes.
A LUSA descreveu desta forma o conteúdo do colóquio:

“Nós temos o governo que merecemos, temos os partidos que merecemos, temos os subsistemas de saúde e educação que merecemos, porque somos responsáveis pela nossa sociedade”, disse Ramalho Eanes, depois de citar um autor espanhol que responsabilizava os povos submetidos a regimes tirânicos, pela incapacidade de se revoltarem.

“Cabe-nos a nós impor regras, exigir condutas e, quando for necessário, substituirmos os governantes”, frisou Ramalho Eanes, no colóquio moderado pelo jornalista Adelino Gomes, em que também participaram o empresário Belmiro de Azevedo, o social-democrata Pacheco Pereira e o presidente da Câmara de Grândola, Carlos Beato, anfitrião e promotor deste colóquio comemorativo do 25 de Abril.

O general que comandou as tropas do 25 de Novembro (de 1975) - que para muitos significou o fim dos excessos do período revolucionário -, acrescentou que “é tempo de mudar” (de atitude), porque deve ser o povo português a definir as linhas do futuro.

Ramalho Eanes foi o último orador no colóquio em que o empresário de Belmiro de Azevedo contou como começou a construir o império da Sonae, de que detinha apenas 17 acções na fase inicial.

Belmiro de Azevedo, um dos maiores empresários portugueses, também se referiu às dificuldades que os portugueses atravessam, deixando um recado às gerações mais jovens para que apostem na qualificação e na “irreverência”.

Para o social-democrata Pacheco Pereira, “o 25 de Abril cumpriu-se no fundamental: somos livres, temos uma democracia - não funciona muito bem nas é incomparavelmente melhor (do que a ditadura do Estado Novo)”.

O comentador político advertiu, no entanto, para os perigos da crise económica que se faz sentir a nível mundial, e lembrou que “a democracia não sobrevive bem em ambientes em que as pessoas empobrecem rapidamente”.
“Estamos a aceitar coisas que são inaceitáveis: estamos a aceitar que, cada vez mais, sejamos controlados electronicamente, a aceitar que toda nossa vida possa ser reconstituída pelo estado”, frisou.

“Todos os meus movimentos bancários são conhecidos, todos os meus levantamentos no multibanco são conhecidos, os livros que compro numa livraria são conhecidos, se passear pela baixa de Lisboa estou permanentemente a ser filmado”, frisou Pacheco Pereira procurando evidenciar a necessidade de os portugueses continuarem a lutar pela liberdade, no dia-a-dia.

Pacheco Pereira disse ainda que “se houver uma deriva autoritária, há hoje instrumentos muito mais poderosos do que os bufos da PIDE”.

Durante o debate que terminou já hoje de madrugada, o jornalista Adelino Gomes leu um noticiário que foi transmitido na Rádio Renascença a 26 de Fevereiro de 1972 (dois anos antes da revolução de 25 de Abril de 1974), e que pouco mais era do que a agenda do então Presidente da República, almirante Américo Tomás.

terça-feira, 21 de abril de 2009

As Aves XVIII

Estrelinha-real Regulus ignicapillus 9 cm
Surge principalmente nas matas, onde constrói o ninho suspenso nas árvores ou tecido no meio dos arbustos. É a mais pequena das aves que nidificam em Portugal. O peso do corpo é reduzidissimo, fazendo com que a ave tenha de se alimentar continuamente. 
Trepadeira-comum Cethia brachydactyla 12,5 cm
Sobe com grande agilidade pelo tronco das árvores, apoiando o peso do corpo na cauda. Come pequenos insectos, que recolhe entre as asperezas da casca servindo-se do bico longo e pontiagudo. O canto consiste numa sucessão de sons agudos e muito penetrantes, 'ti-ti-ti-titidui'. Emite também um 'tsiii' estridente. 
Chapim-real Parus major 14 cm
Muito ágil, move-se com facilidade por entre a ramada; também consegue trepar pelos troncos com grande desenvoltura. Emite uma grande variedade de sons, alguns bastante fortes e estridentes ('pink' e 'zi-zu-zi-zu' por exemplo). 
Chapim-azul Parus caeruleus 11,5 cm
Muito acrobático, pendura-se de patas para cima nas ramadas enquanto come bagas e sementes. Comum nos olivais e montados. Durante o Inverno costuma surgir também nos caniçais. Possui vários chamamentos, entre eles um 'tsi-tsi-tsi-trit' bastante nervoso.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O método escutista

A singularidade e as vantagens do Método Escutista, é que este é baseado num fenómeno espontâneo de intermediação que se observa na criança e no adolescente: o Jogo.
O “Jogo” é o primeiro grande educador – isto é tão verdade para os animais como para os homens. Ensinamos os nossos escuteiros no desenvolvimento do “Jogo Escutista”, a fazerem pequenas coisas que os tornarão capazes, a seu tempo, de fazer outras coisas maiores a sério.
O “Jogo”, atrai, provoca, motiva, desafia, torna-se algo importante na vida das nossas crianças e dos nossos jovens.
Os elementos que compõem o “Jogo Social Espontâneo”, foram integralmente transportados para o Método Escutista pelo génio de Baden Powell, como se pode constatar pelo quadro que se mostra:

sábado, 18 de abril de 2009

Problemas de correio

Tento enviar uma mensagem, mas esta não chega ao destinatário.
● Se a mensagem incluir um anexo muito pesado, pode ter sido bloqueada pelo fornecedor do destinatário. Noutros casos, a caixa do destinatário pode estar cheia e não conseguir receber mais mensagens.
● Verifique novamente o endereço, sobretudo as diferenças entre – e _ (travessão alto e travessão baixo). Insira os contactos a partir do Livro de endereços para minimizar o risco de enganos.
 
O meu Livro de endereços está cheio de contactos desconhecidos.
Isto pode acontecer se, no Outlook Express, seleccionou a opção Ferramentas > Opções >Enviar > Colocar automaticamente as pessoas a quem respondo no meu Livro de endereços. Se não quer que isto aconteça, anule a opção citada.
 
Recebi uma mensagem com um anexo que não consigo abrir.
Pode não ter o programa necessário. Guarde o anexo no disco rígido, abra o programa que pensa que o criou e tente abri-lo a partir daí.
Certos anexos de computadores Apple, sistemas baseados em UNIX ou palmtops não são compatíveis com a estrutura do PC e, por isso, antes de serem abertos, devem ser convertidos. Contacte o remetente da mensagem para saber de que tipo de computador enviou o ficheiro e com que programa foi criado.
 
Endereço correcto
Se tiver a certeza de que escreveu o endereço correcto, mas não consegue ligar-se, é provável que o servidor Web onde está alojada a página a que pretende aceder tenha algum problema. Tente mais tarde. Se estiver no local de trabalho, é possível que o administrador da rede tenha bloqueado o acesso a esse endereço.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Manual de fotografia IV

Equipamento

Muitos fotógrafos tendem a ficar fanáticos do equipamento. "Que fotografias fantásticas eu faria com uma 600mm f/2.8" ou "tenho que trocar as minhas objectivas todas por umas novas com estabilização de imagem" são delírios que se podem ouvir com frequência junto de apaixonados pela fotografia. Mas sucumbir à tentação de comprar todas as máquinas, objectivas e filtros disponíveis é algo que está acima de quase todas as bolsas e que, sejamos realistas, está longe de ser necessário. Uma máquina razoável, um conjunto de objectivas que abarque as principais distâncias focais, alguns filtros e um bom tripé chegam (e muitas vezes sobram) para realizar o talento da maior parte dos fotógrafos amadores.

 
Máquinas fotográficas

Quase todas as máquinas reflex para filme de 35mm actualmente à venda oferecem uma qualidade razoável. Desde as mais modernas câmaras com focagem automática até sólidos modelos mais antigos que se encontram no mercado de usados, com qualquer uma se podem tirar belas fotografias. Afinal, o corpo de uma máquina é apenas uma caixa que não deixa entrar luz senão quando se quer e pelo tempo que se escolher.
 
As máquinas reflex são largamente preferíveis em relação às compactas, porque permitem ver no visor exactamente aquilo que se vai fotografar, podem usar várias objectivas e admitem quase sempre a regulação manual dos parâmetros de exposição. Isso não quer dizer que um pequena compacta não seja muito útil para tirar fotografias de aniversários ou para alguma viagem em que o espaço escasseie. Algumas dessas máquinas têm excelentes objectivas com boas aberturas máximas. Por exemplo, a Olympus mju-II tem uma objectiva de 35mm f/2.8 com uma excelente qualidade óptica e pesa pouco mais de 200 gramas... 
Uma escolha importante a fazer ao ponderar a compra de uma máquina é a quantidade de ajudas electrónicas que se quer ter: focagem manual ou automática, medição de luz ponderada ao centro ou matricial. Uma máquina como a Nikon F5 simplifica muito o trabalho do fotógrafo porque tem uma focagem ultra-rápida e até distingue as cores do que se vai fotografar, acertando (dizem) em 99% das sugestões de exposição. Mas estas características pagam-se caro e se são muito importantes para um fotojornalista, que tem que aproveitar cada oportunidade de fotografia que surge num instante, já serão menos cruciais para um amador com tempo que queira compor calmamente a sua fotografia. 
Se já tiver uma máquina reflex use-a bem antes de pensar em comprar outra. Mas, se vai mesmo comprar uma máquina, saiba que opções é o que não falta. As marcas com maior quota de mercado, a Nikon e a Canon, oferecem uma excelente qualidade e uma enorme variedade mas também se fazem pagar (e bem) pela imagem de marca. Outros fabricantes, como a Minolta ou a Pentax, oferecem uma qualidade semelhante por menos dinheiro. Mas se quiser comprar uma máquina usada com mais de dez anos é melhor escolher entre os modelos da Nikon e da Canon: terá mais acessórios ainda disponíveis e as probabilidades de conseguir resolver alguma avaria são maiores. Mesmo no mercado de usados, os corpos Nikon são bastante mais caros, mas uma F2, F3, FM2n ou FE2 em bom estado vale bem o dinheiro que custa. A Canon tem o atractivo de ter também produzido boas máquinas fotográficas nos anos 70 e 80, como a excelente F1 ou as boas AE1 ou AT1, que se conseguem por um preço mais moderado uma vez que a marca mudou o sistema de montagem das objectivas quando investiu na focagem automática. 
Há recursos que devemos exigir à nossa máquina: fotómetro, possibilidade de escolha manual da abertura e do tempo de exposição, compensação da exposição automática, previsão da profundidade de campo e uma boa gama de tempos de exposição, pelo menos entre os 4 segundos e 1/1000 de segundo. Para além destas características, é também útil dispor de medição através das lentes (TTL) para o flash, de medição de luz pontual (spot) e da possibilidade de trocar os écrans de focagem. A focagem automática tornou-se muito comum, mas quem não quiser tirar fotografias de acção ou de animais em movimento pode dispensar esse recurso.