sábado, 30 de abril de 2011

Camuflado padrão Leaf/Woodland

O padrão "Leaf" (também chamado padrão ERDL - Engineer Research and evelopment Laboratory) geralmente refere-se ao padrão de camuflagem usado pelo US Army durante a guerra do Vietname, e ao muitos derivados que foram produzidos depois. O padrão original consiste em formas orgânicas acastanhadas e verde com ramos pretos num fundo verde-limão e recebeu a alcunha de "padrão folha" entre os GI's. O padrão Lowlands Leaf é essencialmente verde e é apropriado para a exuberantes regiões das terras baixas do Sudeste da Ásia enquanto que o padrão Highland Leaf é essencialmente castanho e apropriado para as rochosas, montanhosas regiões do do Sudeste da Ásia.

O padrão de camuflagem "Woodland" é directamente descendente do padrão Leaf original, notando-se mais uma recoloração do padrão original depois de o aumentar em 60%. Os padrões Woodland tendem a ter formas de espessa sobre-exposição e largas áreas de cores sólidas em comparação com o padrão Leaf.

Os seguintes países usaram o padrão Leaf/Woodland nos seus uniformes militares: Albânia, Afeganistão, Argentina, Arménia, Bolívia, Bósnia, Cambodja, Chile, China, Colômbia, Croácia, Chipre, República Checa, República Dominicana, Equador, Finlândia, Geórgia, Gana, Grécia, Guatemala, Guiné, Honduras, Irão, Iraque, Itália, Jordânia, Cazaquistão, Letónia, Líbano, Libéria, Luxemburgo, Macedónia, Malásia, Mali, México, Mianmar, Holanda, Nicarágua, Nigéria, Noruega, Palestina, Peru, Filipinas, Polónia, Portugal, Rússia, Ruanda, Senegal, Sérvia, Singapura, Eslováquia, Coreia do Sul, Sri Lanka, Síria, Tailândia, Turquia, Uganda, Venezuela, Vietname, Iémene e Zâmbia.
Forças Policiais Nepalesas
(Light Blue Greyish Woodland)
US Army
(US Woodland)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Raw

O Raw é o formato que utilizam as câmaras DSLR para armazenar as fotografías. É um formato diferente do JPG.
Para entender bem as diferenças entre RAW e JPG vamos explicar como é o processo de fazer uma fotografia digital mais ou menos em detalhe em ambos os formatos. Assim custar-nos-à muito menos entender exactamente o que é isto do formato RAW, assim como as suas vantagens e desvantagens. 

Em JPG seguem-se os seguintes passos:
 
  1. O fotógrafo ajusta os parâmetros da sua câmara, compõe uma cena e dispara. 
  2. O sensor da câmara capta a imagem que o fotógrafo compôs, converte-a num formato digital (zeros e uns) e envia a dita imagem ao processador de imagem. 
  3. O processador de imagem utiliza os parâmetros que tem nesse momento a câmara e os aplica à foto (ajuste de brancos, sub/sobre-exposição, contraste, nitidez, etc…). Depois converte esta imagem num ficheiro comprimido JPG, com a sua consequente perda de qualidade. 
  4. O ficheiro JPG armazena-se no cartão de memória.
No RAW seguem-se os seguintes passos:
  1. O fotógrafo ajusta os parâmetros da sua câmara, compõe uma cena e dispara.
  2. O sensor da câmara capta a imagem que o fotógrafo compôs, converte-a em formato digital (zeros e uns) e envía a dita imagem ao processador de imagem.
  3. O processador de imagem guarda num único ficheiro RAW por um lado a imagem tal como a enviou o sensor e por outro lado um resumo dos parâmetros que tinha a câmara nesse momento. O ficheiro RAW vai comprimido, ainda que o seu nível de compressão seja muito menor que em JPG porque se faz sem perda de qualidade.
  4. O ficheiro RAW armazena-se no cartão de memória.
  5. Num computador, com um programa de processamento de RAW's se toma do ficheiro RAW a imagem que captou o sensor e se lhe aplicam por software os mesmos ajustes que tinha a câmara no momento do disparo (que como tínhamos dito estavam também guardados no RAW). Sem dúvida, o processador de RAW's câmara ao processar a imagem. Assim se ultrapassa o ajuste da câmara. Uma vez ajustado pode-se converter em outro formato de imagens qualquer (JPG ou outros).

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Pentium III

O Pentium III foi o carro chefe da Intel durante um bom tempo, até que começou a ser definitivamente substituído pelo Pentium 4.

Em toda a história da informática, o Pentium III é provavelmente o processador com mais variações. Existem versões que utilizam barramento de 100 MHz, versões que utilizam barramento de 133 MHz, versões com 512 KB de cache half-speed (à metade da frequência do processador, como no Pentium II), com 256 KB de cache full-speed (na mesma frequência do processador, como no Pentium Pro), versões que utilizam o formato SEPP, versões que utilizam um novo formato, chamado de FC-PGA, versões que utilizam o core Katmai, versões que utilizam o core Coppermine (mais avançado), que operam a 2.0v, que operam a 1.65v, que operam a 1.6v, e por aí vai.

Dependendo da versão do processador, será preciso utilizar uma placa mãe diferente e em alguns casos módulos de memória RAM diferentes. Nunca a simples escolha de qual processador comprar foi tão confusa.

Para entender todas estas variações, vamos começar estudando cada um dos novos recursos introduzidos pelo Pentium III, além da própria evolução deste processador.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

terça-feira, 26 de abril de 2011

Anser anser, Ganso-bravo

Taxonomia
Aves, Anseriformes, Anatidae.

Tipo de ocorrência
Invernante.
 
Classificação
QUASE AMEAÇADO – NT*  (D2)
Fundamentação: Espécie que ocorre num número muito reduzido de locais (inferior a 5), apresentando uma área de ocupação inferior a 20 km2. No entanto, por ser um taxon visitante não reprodutor cujas condições não se estão a deteriorar nem fora nem no interior da região, o que leva a admitir um risco de extinção mais reduzido em Portugal, desceu uma categoria na adaptação à escala regional.
 
Distribuição
É o mais comum dos gansos no Paleárctico Ocidental, onde possui uma distribuição alargada.

A espécie distribui-se na Eurásia, desde a Islândia até ao Noroeste da China e para sul até ao Norte de África, Índia e China Meridional. Durante o Inverno, ocorre no Sudoeste e Noroeste da Europa, Norte de África, Iraque e Sul do Cáspio, até Sul da Ásia (Cramp & Simmons 1977).

Alguns indivíduos da população migradora do noroeste da Europa passam o Inverno em Portugal. Ocorrem com regularidade nos Estuários do Tejo e do Sado e na Lagoa dos Patos junto à barragem de Odivelas, embora seja no Estuário do Tejo que ocorre a quase totalidade dos efectivos invernantes. Ocasionalmente ocorre igualmente em número reduzido na Ria de Aveiro e na Ria Formosa. A área efectivamente ocupada pela espécie é muito restrita (inferior a 20 km2)
 
População
Os efectivos recenseados desta espécie nos últimos dez anos registam valores entre os 1.500  e  os  5.000  indivíduos  (Rufino  1993,  Costa  &  Guedes  1996,  Costa  &  Rufino 1993, 1996 e 1997; Encarnação V & Guedes RS dados não publicados). A análise dos censos anuais de aves aquáticas invernantes indica uma tendência populacional de reduzido crescimento (Sousa 2002b), que acompanha de resto a tendência registada também na restante população europeia (Wetlands International 2002) .

Em  termos  de  estatuto  de  ameaça  a  nível  da  Europa,  a  espécie  é  considerada  Não Ameaçada (BirdLife International 2004). As populações que invernam no NW e SW da Europa apresentam tendência de aumento (Wetlans International 2002). Esta tendência, juntamente com o facto de se admitir que o habitat não esteja em declínio em Portugal, levou a assumir um risco de extinção da população invernante no nosso território mais reduzido, tendo descido uma categoria na adaptação à escala regional.

Habitat
Procura estuários, charcos, zonas inundadas e lagos. Utiliza para alimentação forragens em terras cultivadas, campos de restolho, pastagens, pântanos e águas pouco profundas, doces e salinas.
 
Factores de Ameaça
Entre os factores de ameaça desta espécie destacam-se a drenagem e destruição de zonas húmidas, assim como a poluição da água por efluentes domésticos, industriais e agrícolas.

Medidas de Conservação
A preservação desta espécie requer a conservação das zonas de descanso e alimentação.
É particularmente importante assegurar a manutenção de áreas pantanosas e de prados que proporcionem alimento, adjacentes ás zonas de descanso.

Por outro lado, é uma espécie que beneficiará da melhoria da eficácia do controlo e tratamento das descargas de efluentes.

Importa também assegurar a monitorização dos efectivos invernantes.
in Livro Vermelho dos Vertebrados

domingo, 24 de abril de 2011

Camuflado padrão Tigerstripe

O camuflado padrão "Tigerstripe" foi desenvolvido para o uso a curta distância em floresta densa durante a guerra na selva pelas Forças Armadas do Vietname do Sul/Forças dos EUA. Originalmente derivada do padrão francês Lizard e apresenta faixas estreitas de verde e castanho, e amplas pinceladas de preto por cima de uma leve sombra de oliva e caqui. As faixas horizontais densas imitam as faixas do tigre de cujo nome deriva. Existem muitas variações de cores usadas neste padrão por outros países em todo o mundo.

Os seguintes países usaram o padrão Tigerstripe nos seus uniformes militares: Afeganistão, Argentina, Austrália, República Dominicana, Equador, França, Líbano, Nova Zelândia, Nicarágua, Paraguai, Peru, Filipinas, Rússia, Sérvia, Singapura, Coreia do Sul, Vietname do Sul, Vietname, Taiwan, Tailândia e Reino Unido.
 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pedestres "nadadores"

Em Grândola, junto à rotunda na estrada IC1 que permite o acesso à A2 e ao IC33, existe um túnel pedestre que permite a passagem de peões entre o Bairro das Amoreiras e o Bairro da Tirana, sob o acesso à autoestrada e a N120 (IC33), evitando a circulação de peões naquela que é certamente uma das rotundas com mais tráfego automóvel do concelho.

No entanto o túnel em questão está intransitável, há longo tempo, completamente inundado de água e lama e com a vegetação a crescer desordenadamente nos acessos ao mesmo.

Em 05 de Abril de 2011, alertei os serviços da Câmara Municipal de Grândola, através do Portal do Cidadão/A minha rua, que encaminhou a ocorrência para a Divisão de Ambiente.

Hoje passei no local, continua tudo na mesma!!! Será necessário que algum transeunte seja atropelado na rotunda, para se lembrarem de reparar o túnel? Esperemos que não!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Edição de dados EXIF

Também existem programas que permitem editar a informação EXIF uma vez realizada a foto, ainda que haja informação que não pode modificar-se (ou pelo menos não deveria, por exemplo o número de série do corpo).

Por desgraça isto faz que o sistema EXIF não seja de todo fiável para demonstrar a autoria de uma foto, ainda que o possuidor de uma imagem RAW com a sua correspondente informação EXIF tem bastantes mais possibilidades de fazê-lo.
Configura alguns dos teus dados EXIF, 
como o nome do fotógrafo
Por último recordamos que há campos parametrizáveis na câmara, como por exemplo o nome do proprietário. Portanto, ao comprar uma câmara um dos primeiros passos que deveríamos dar é ler o manual e comprovar se se pode configurar este dado na câmara e que assim fique registado em cada foto que se realize com ela. Por exemplo a câmara Canon 400D permite configurá-lo ligando a câmara a um PC e utilizando o software da Canon que traz de fábrica. Isto é especialmente importante se comprou uma câmara de segunda mão, já que poderá conter informação do anterior dono nestes campos.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Os processadores

Muita coisa mudou depois dos processadores Pentium II e K6-2. Nunca novos processadores e padrões foram lançados tão rápido. Boa parte do crédito pode ser dado à AMD que vem mantendo uma forte concorrência, obrigando a Intel a baixar preços e antecipar lançamentos para manter sua posição de liderança.
O Pentium II e Celeron foram substituídos pelos processadores Pentium III e Celeron com core Coppermine. Mais recentemente, foi feita uma nova mudança, e ambos passaram a ser produzidos usando o core Tualatin, de 0.13 mícron.
O Pentium 4 surgiu e já foi substituído por uma versão mais moderna, o Pentium 4 Northwood, também fabricado numa arquitectura de 0.13 mícron. 
Depois do K6-2, a AMD atacou com o Athlon, que foi produzido em várias arquitecturas. A versão original (K7) foi substituída por uma arquitectura de 0.18 mícron (K75) e em seguida pelo Athlon Thunderbird, que deu origem também ao Duron.
Em seguida, a família Athlon se ramificou. Surgiram o Athlon 4, Athlon MP e Athlon XP, todos baseados no core Palomino. O Duron também evoluiu, os actuais utilizam o core Morgan, ou pouco mais rápido que o anterior.
Como se não bastasse, começaram a surgir os processadores de 64 bits, que eventualmente os substituirão, junto com várias tecnologias que prometem para o futuro. A história ainda não acabou.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto