quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Primeira letra falsa

A primeira letra de cada palavra da mensagem codificada é falsa, por isso, para descodificar, basta eliminar as primeiras letras. Para dificultar ainda mais, podem-se cortar as palavras ao meio.

Exemplo: AS TENDAS FICAM MONTADAS JUNTO AO RIO
 
LAS ATEN UDAS AFIC RAM SMON ATADAS AJU ONTO NAOR BIO
 
(LAS ATEN UDAS AFIC RAM SMON ATADAS AJU ONTO NAOR BIO)




terça-feira, 17 de novembro de 2015

Oceanodroma castro, Roquinho, Paínho da Madeira, Angelito (Açores), Roque de Castro (Madeira)

Taxonomia
Aves, Procellariiformes, Hydrobatidae.

Tipo de ocorrência

Continente: Migrador nidificante de “inverno” (entre Agosto e Março).
Açores: Migrador nidificante de “inverno” (entre Agosto e Março) e de “verão” (entre Abril e Outubro).

Classificação
Continente: VULNERÁVEL - VU (D1+2)
Fundamentação: Espécie colonial com população reduzida (entre 400 e 800 indivíduos maturos), com área de ocupação muito reduzida (cerca de 1 km2) e apenas uma localização.

População nidificante de verão”, Açores: EM PERIGO - EN (B2ab(iii))
Fundamentação: Espécie colonial com área de ocupação extremamente reduzida (inferior a 10 km2), restrita a 5 pequenas colónias, que tem sofrido declínio continuado da extensão e da qualidade do habitat.

População nidificante de “inverno”, Açores: VULNERÁVEL - VU (B2ab(iii); D2)
Fundamentação: Espécie colonial com área de ocupação extremamente reduzida (inferior a 10 km2), com apenas 8 pequenas colónias, que tem sofrido declínio continuado da extensão e da qualidade do habitat.

Distribuição
Espécie de distribuição alargada, com registos de nidificação no Atlântico (Portugal, Canárias, Ilha de Ascensão, Santa Helena) e Pacífico (Havai, Galápagos, Japão). A população europeia da espécie distribui-se no arquipélago das Berlengas, e nas Regiões dos Açores, Madeira e Canárias.

Em Portugal Continental, apenas existem registos de uma população nidificante durante o “inverno”, nos Farilhões.

No Arquipélago dos Açores, a população que se reproduz no “verão” ocorre nas ilhas do Corvo, Flores e Graciosa, onde ocupa um total de 5 pequenas colónias; a população que se reproduz no “inverno” ocorre nas ilhas da Graciosa, São Miguel e Santa Maria, onde ocupa um total de 8 pequenas colónias (Monteiro et al. 1999).

População
A colónia dos Farilhões foi descoberta em 1981, tendo sido estimada em cerca de 50 casais (Teixeira & Moore 1983). Trabalhos mais recentes sugerem uma população de cerca 200-400 casais (Granadeiro & Teixeira 1997, Granadeiro et al. in press).

Nos Açores, as crónicas históricas do século XVI, de Gaspar Frutuoso, referem a existência da espécie e mencionam a captura de indivíduos para obtenção de carne e óleo (Instituto Cultural de Ponta Delgada 1998). A informação disponível para os Açores sugere que a população nidificante no “inverno” envolverá efectivos mais numerosos (Monteiro & Furness 1998), situação mais comum nas colónias do Atlântico. Censos realizados entre 1996 e 1998 registaram 8 colónias de reprodução no “inverno” distribuídas pelas ilhas de Santa Maria, São Miguel, São Jorge e Graciosa e permitiram estimar para o arquipélago uma população reprodutora no “inverno” com 665-740 casais; para a população com reprodução no “verão” registaram 5 colónias distribuídas pelas ilhas da Graciosa, Corvo e Flores, tendo sido estimada para o arquipélago uma população reprodutora da época quente de 250-300 casais (Monteiro et al. 1999).

As populações desta espécie apresentam fragmentação elevada, tanto no continente como nos Açores e Madeira, dado o elevado grau de isolamento que apresentam.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Rara, embora ainda provisoriamente (BirdLife International 2004).

Habitat
Espécie que se reproduz em colónias, em falésias costeiras e em ilhéus, nidificando em pequenas tocas ou fendas nas rochas. Trata-se de uma espécie pelágica, activa nas colónias de nidificação apenas durante o período nocturno.

Factores de Ameaça
A principal ameaça a esta espécie em todas as áreas de ocorrência é a presença/introdução de espécies não indígenas nos locais de nidificação, nomeadamente mamíferos predadores, uma vez que podem conduzir a um declínio rápido da população, quer por aumentarem a mortalidade de adultos e juvenis, quer por impedirem a colonização de locais com habitat potencial, diminuindo drasticamente o habitat de reprodução disponível.

Outras ameaças dizem respeito à ocorrência regular de predadores naturais, como a gaivota-de-patas-amarelas Larus cachinnans, e à ocupação da zona costeira com zonas urbanas e infra-estruturas de transporte (estradas, portos, etc.) (Monteiro et al. 1996b).

Medidas de Conservação
Os Farilhões são actualmente parte integrante da Reserva Natural das ilhas Berlengas.

Até agora, estas ilhas têm beneficiado de uma relativa tranquilidade, essencialmente devido às difíceis condições de acesso à ilha. Contudo, com o visível aumento de operadores turísticos na região, impõem-se um maior nível de vigilância e acções de sensibilização específicas junto desses operadores. A experiência já obtida por investigadores leva a crer que os efectivos populacionais poderiam ser aumentados através de intervenções relativamente simples ao nível do habitat de nidificação.

Nos Açores, todas as colónias da população que se reproduz na “época quente”, bem como a maior parte da que se reproduz na “época fria”, encontram-se abrangidas por Zonas de Protecção Especial. O regime de protecção dessas Zonas foi reforçado através da elaboração de planos de gestão e da sinalização e vigilância das mesmas. O projecto LIFE “Conservação de comunidades e habitats de aves marinhas nos Açores”, um programa de investigação sobre a biologia e a ecologia das aves marinhas dos Açores, definiu medidas prioritárias de conservação e assegurou a monitorização da distribuição e das tendências populacionais. Foram também realizadas acções de sensibilização ambiental sobre as aves marinhas que nidificam nos Açores, para as quais foram produzidos materiais promocionais e didácticos. As prioridades de conservação nesta região incluem a erradicação de mamíferos exóticos, o restauro dos habitats naturais dos ilhéus e a monitorização contínua das populações.  Na área de investigação, constituem prioridades a clarificação do estatuto taxonómico das populações temporalmente segregadas, a obtenção de dados sobre selecção de habitat e sucesso reprodutor, bem como a avaliação do impacto das diferentes ameaças.

No arquipélago da Madeira, as colónias desta espécie encontram-se abrangidas por Zonas de Protecção Especial; no entanto, existem indícios de colónias na ilha da Madeira e do Porto Santo, por confirmar, em zonas sem este estatuto de protecção. Nas Ilhas Desertas, entre 1996 e 2000, um estudo sobre a fenologia da espécie resultante da colaboração entre o ICN e o Parque Natural da Madeira permitiu confirmar a ocorrência das duas populações nidificantes (Nunes 2000a). No entanto, a fenologia de reprodução nas ilhas Selvagens, da Madeira e do Porto Santo mantém-se por confirmar, importando colmatar essa lacuna de informação. Dada as particularidades desta espécie, o censo e determinação da abundância das suas populações deveriam ser assegurados nesta região.

Notas
Monteiro & Furness (1998) sugeriram que as duas populações (de “inverno” e de “verão”) correspondem a duas espécies distintas, com base no facto de ocorreram numa situação de simpatria mas com isolamento reprodutor. A população de “inverno” apresenta maiores dimensões para diversas estruturas morfológicas que a população de “verão” (nas Desertas (Nunes 2000a ou b) e nos Açores (Monteiro & Furness 1998)) e a análise das vocalizações das duas populações mostrou que estas são significativamente distintas (Nunes 2003).

A espécie ocorre em todas as Ilhas do Arquipélago da Madeira (Bannerman & Bannerman 1965), apesar de no Porto Santo a sua nidificação só estar confirmada para os Ilhéus.

Nas Ilhas Desertas está confirmada a nidificação das duas populações, de “verão” e de “inverno” (Nunes 2000a), assim como no Ilhéu do Farol na Madeira (Nunes 2000b).

Nas Desertas e Selvagens é uma ave comum enquanto que na Madeira e Porto Santo a falta de informação é muito grande, pouco se sabendo sobre a sua distribuição e abundância (Geraldes 2000). Supõe-se que a população total do Arquipélago da Madeira será superior a 10.000 indivíduos (Oliveira & Menezes in press), encontrando-se em situação Pouco Preocupante (LC).

in Livro Vermelho dos Vertebrados






domingo, 15 de novembro de 2015

Grandes Guitarristas IX

Autodidacta, Allan Holdsworth cresceu a ouvir rock e jazz, e foi inspirado pelo saxofonista John Coltrane. Nos anos 70, dá-se a conhecer na cena jazz britânica com os grupos de jazz-rock Tempest e Soft Machine.

Grande adepto do legato, Holdsworth toca as notas da mão esquerda muitas vezes com quatro dedos, e a mão direita de forma minimal, conferindo-lhe uma sonoridade muito fluida. Os seus solos são grandes voos líricos, cheios de criações melódicas às quais acrescenta muitos efeitos através da saturação do amplificador ou da utilização do vibrato para modular as notas.

A duo com o pianista de jazz Gordon Beck, no album The Things You See (1980), retoma em uníssono o tema de piano com uma guitarra acústica e cria solos exuberantes.

No seu álbum a solo Road Games (1984), o incrível solo "Three Sheets To The Wind" inclui passagens líricas, fraseados complexos e variações harmónicas invulgares que culminam num coro apoteótico.

Nos anos 80, adopta o SynthAxe, uma espécie de guitarra-sintetizador, para ampliar a sua paleta de sons. No álbum Atavachron (1986), a composição "Non-Brewed Condiment" abre com uma grelha complexa, seguida de um solo muito expressivo e improvisações explosivas. Actualmente, continua criar solos e harmonias originais, com ajuda da sua tecnica muito particular.
Cego, Blind Lemon Jefferson absorve profundamente a herança musical da sua região e as influências do ragtime, do blues e do gospel. Músico itinerante, percorre o país e toca nas ruas de Dallas, no Texas, bem como em clubes e salas de dança. As suas palavras simples, declamadas com voz poderosa, acompanham uma maneira de tocar guitarra complexa e imaginativa. A partir de 1925, começa a gravar e rapidamente conhece o êxito.

É um dos primeiros cantores e guitarristas a superar os preconceitos raciais e a penetrar na corrente popular. lncrivelmente polivalente, toca um ragtime percussivo em "Hot Dog" e um slide em 'Jack O' Diamond Blues". Demonstra que a guitarra é um poderoso instrumento musical superando a voz ou acompanhando-a com melodias sofisticadas.

Robert Johnson cresceu sob a influência de grandes nomes do blues como Charley Patton, Son House ou Lonnie Johnson. Aumenta o seu repertório criando novas canções baseadas em variações de peças tradicionais.

Os incríveis fraseados da guitarra acompanham letras cheias de paixão e emoção. Em "Cross Road Blues" ouve-se em open tuning os ataques ácidos e nervosos. Com o slide, consegue conferir um ambiente inquietante em "Hellhound On My Tail", enquanto em "Come On In My Kitchen" emite um som claro e brilhante. O seu estilo, de ritmo insistente e com fills ligando as modulações da sua voz, pode ser ouvido em "I Believe I'll Dust My Broom", bem como em "Sweet Home Chicago" e "Terraplane Blues", de uma sofisticação provocadora.


in


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Compreender as Objectivas


Muitas câmaras digitais vêm equipadas com uma objectiva zoom para que possa aproximar (zoom in) ou afastar (zoom out) um assunto e abordar as oportunidades fotográficas de diversas formas. Aproximar um motivo com o zoom permite-lhe captar planos fechados (close-up) de um retrato, ou a acção à distância em eventos desportivos. Ao afastar um motivo com o zoom pode captar vista abrangentes (grande-angular) de um grupo, de um espaço interior, ou uma paisagem extensa. A capacidade de mudar o seu ângulo de visão quando enquadra a imagem é um dos seus controlos criativos mais poderosos. Nas câmaras reflex digitais e telemétricas, pode utilizar uma objectiva zoom, mas também há muitas objectivas de distância focal fixa disponíveis, algumas das quais se destinam a situações específicas, como a fotografia de close-up.


As objectivas modernas foram concebidas em computadores, revestidas quimicamente para melhorar a transmissão de luz e depois montadas com precisão em corpos do tipo barril com sistemas de montagem específicos. A sua função principal é receber a luz reflectida por uma cena e focá-la da forma mais nítida possível no sensor de imagem da câmara. Uma objectiva de alta qualidade faz isto de uma forma muito precisa, mas para tirar o máximo partido das suas potencialidades tem de conhecer um pouco as suas características e o seu efeito nas imagens.
 
Neste capítulo vamos abordar as objectivas e a sua utilização na fotografia digital, para que fique com as bases necessárias para utilizar as objectivas de forma mais eficiente e mais criativa.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

V-Sinc

Este é mais um recurso interessante, suportado por praticamente todas as placas 3D. Ao ser ativado, o V-Sinc sincroniza os quadros gerados pela placa com a frequência de atualização do monitor.

A taxa de atualização do monitor, ou refresh-rate pode ser configurada nas propriedades de vídeo, geralmente com opções entre 48 e 85 Hz. Este é justamente o número de vezes que a imagem será atualizada no monitor por segundo. Para ter-se uma imagem livre de flicker, recomenda-se o uso de pelo menos 75 Hz de taxa de atualização.

Sleeping Dogs - 60 FPS vs Vsync - Frame Rating
O V-Sinc serve justamente para sincronizar os quadros de imagem gerados pela placa de vídeo com a atualização de imagem no monitor. A cada duas atualizações de imagem é gerado um novo quadro de imagem. Usando um refresh-rate de 75 Hz, você terá sempre 37,5 FPS, usando 60 Hz terá sempre 30 FPS e assim por diante. Em termos de fluidez de imagem, esta é a medida ideal,
pois de nada adianta a placa gerar mais quadros do que o monitor é capaz de exibir, simplesmente vários quadros serão descartados, fazendo com que a imagem comece a apresentar saltos, mesmo com um número adequado de quadros por segundo.

É recomendável manter o V-Sinc ativado, desativando-o apenas quando for utilizar algum benchmark.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Caracol

O código caracol precisa de uma chave, tanto para codificar, como para descodificar, e que é simplesmente um número. Este número corresponde à altura (e largura) da tabela.

Vamos dar o exemplo de um Caracol 6, uma mensagem que queremos codificar. O número de letras da mensagem a codificar tem de ser sempre igual ou inferior ao quadrado da chave, neste caso, a mensagem tem de ter menos de 36 (6x6) letras. Mas uma mensagem com 24 ou 25 letras não deveria ser escrita com Caracol 6, mas sim com Caracol 5 (5x5=25)

Mensagem: ACAMPAMENTO JUNTO AO RIO COM FOGUEIRA

As letras são dispostas em caracol, no sentido contrário aos ponteiros do relógio. Os espaços que sobram devem ser preenchidos com letras ao acaso.
 




A mensagem codificada é, então, obtida lendo normalmente na horizontal:
 

AIROAOCOARITACLJENMOKMUUPMFOGJAMENTO
 
Para decifrar, contamos quantas letras têm a mensagem, e achamos a raíz quadrada, para sabermos quantas letras de largura tem a tabela. A seguir, dispomos as letras na tabela, e depois lemos em caracol.

Em vez de se começar pelo canto superior direito, pode-se codificar começando por outro canto.


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Nycticorax nycticorax, Goraz

Taxonomia
Aves, Ciconiiformes, Ardeidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.

Classificação
EM PERIGO -– EN (A2bc+3c+4bc; D)
Fundamentação: Admite-se que esta espécie tenha sofrido nos últimos 15 anos uma redução que pode ter atingido 50% da sua população, com base nos resultados de censos e na degradação da qualidade do seu habitat; as causas dessa redução não terão cessado, admitindo-se também que essa tendência se mantenha para o futuro próximo; população muito reduzida (menor que 250 indivíduos).

Distribuição
Nidifica em todos os Continentes com excepção para as zonas de maior latitude, acima do paralelo 50 e na Australásia.

Na Europa a sua área de distribuição estende-se pelo Sudoeste, Centro, Sudeste e Este da Europa, sendo limitada pela disponibilidade alimentar e pela existência de locais de nidificação (Cramp & Simmons 1977).

É uma espécie migratória que maioritariamente inverna em África, no Sul do Sara; apenas cerca de 1% da população passa o Inverno no sul da Europa.

A sua área de distribuição em Portugal Continental situa-se na zona centro sul do País, sendo a sua presença mais importante a sul da Bacia do Rio Tejo. Como nidificante, ocupa uma área restrita (cerca de 50 km2); ocorre em zonas de nidificação muito bem definidas (sendo menos de 5 os locais de nidificação conhecidos actualmente) e é raramente observada fora dessas áreas.

População
Os censos de Ardeídeos, realizados a partir de 1998 (Encarnação V dados não publicados) bem como a degradação que se verifica na qualidade no seu habitat sugerem que em Portugal a sua população terá sofrido nos últimos dez anos uma importante redução, de cerca de 50%, tendo desaparecido importantes colónias, nomeadamente na Bacia do Guadiana. Esses censos indicam que a população está compreendida entre 50 e 250 indivíduos maturos e que actualmente conhece alguma estabilidade, principalmente nos núcleos ao longo do Rio Tejo e Paul do Boquilobo.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Depauperada, tendo apresentado um declínio histórico moderado (BirdLife International 2004).

Habitat
Frequenta lagoas costeiras, cursos de água, pauis, açudes e barragens. Marcadamente arborícola, onde descansa, dorme e nidifica, utiliza uma grande variedade de espécies de árvores ou arbustos, normalmente localizados na orla de rios, mas por vezes também junto de aglomerados urbanos. No entanto, na falta de árvores ou arbustos, pode usar também caniçais.

Alimenta-se normalmente nas margens de massas de água doce, tais como cursos de água, lagos, charcos e outras zonas húmidas, ocorrendo também por vezes em zonas temporariamente alagadas ou em barragens, canais, arrozais e até em jardins. A sua adaptabilidade pode ser uma das razões para a sua recuperação, após o declínio no século XIX .

No Inverno ou em passagem pode ocorrer em zonas costeiras ou regiões mais secas.

Factores de Ameaça
Entre os factores de ameaça desta espécie destaca-se a drenagem de zonas húmidas e corte de árvores ao longo da margem dos rios. Também a perturbação exercida por actividades associadas a turismo e prática de desportos aquáticos, nomeadamente nas proximidades das margens onde se situam colónias de Ardeídeos, tem afectado particularmente esta espécie, devido à sua pouca tolerância relativamente à presença humana.

Medidas de Conservação
A conservação desta espécie requer a manutenção e incremento de áreas de habitat de suporte potencial para nidificação da espécie, nomeadamente a manutenção das galerias ripícolas que proporcionem condições de nidificação junto a áreas de alimentação mais ricas e adequadas. É também necessária a manutenção e melhoria das condições nos habitats de alimentação, assegurando a existência de zonas ricas em peixe e anfíbios. É uma espécie que beneficiará largamente da melhoria da eficácia do controlo e tratamento das descargas de efluentes. Carece também de medidas que visem reduzir a perturbação nos locais de nidificação e de invernada.

A monitorização dos efectivos nidificantes é fundamental.

A informação e sensibilização das populações em geral e das entidades responsáveis para a conservação da espécie, foram também identificadas como tendo um papel importante na sua preservação.

in Livro Vermelho dos Vertebrados


domingo, 8 de novembro de 2015

Grandes Guitarristas VIII


Jimi Hendrix inicia-se na guitarra, em meados dos anos 50, influenciado pelo rock'n'roll, o blues e o soul. Nos estúdios ingleses experimenta os novos efeitos e amplificadores, e cria um som de guitarra fascinante. Depois, desenvolve um novo som rock para "Purple Haze", uma peça de antologia cuja introdução toca sobre duas oitavas seguida de curvas melódicas, crunchs e distorções diversas. Mas Hendrix podia produzir ambientes suaves e íntimos, por exemplo, em "The Wind Cries Mary" uma balada encantadora com acordes e solos de grande delicadeza. No seu primeiro álbum, Are You Experienced (1967), "Manic Depression"encadeia riffs irregulares em crescendo antes de se lançar num solo frenético, enquanto que em "Red House", escolhe um colorido sonoro de blues. O soberbo álbum Electric Ladyland (1968) exibe todo um acompanhamento de efeitos de guitarra levados ao seu auge, especialmente com o pedal wah-wah. Em "All Along The Watchtower", o solo divide-se em quatro secções distintas que culminam num coro, enquanto "Voodoo Chile" dilata os limites do instrumento com a produção de notas roucas e ululantes. Hendrix morre tragicamente em Londres com a idade de 27 anos, mas o seu génio continua a influenciar os guitarristas da nossa época.


in


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A Qualidade da Luz

A direcção ou a intensidade não são as únicas características da luz. Esta pode também ser directa ou difusa. A luz directa, vinda principalmente de uma única direcção, produz contrastes relativamente altos entre as altas luzes e as sombras.

A luz difusa é reflectida para o objecto, vinda de múltiplas direcções, diminuindo o contraste. Por sua vez, o contraste afecta o brilho das cores, a representação das texturas e detalhes e outras características visuais.

Numa situação de luz directa, é possível que seja a obrigado a escolher entre a correcta representação das altas luzes ou das sombras, visto que os sensores de imagem conseguem captar com exactidão apenas uma escala de contraste limitada. Se esta situação constituir um problema, porque ambas as áreas são importantes, é possível resolvê-la com o uso de flash de enchimento ou de um reflector que iluminem as sombras, diminuindo assim o contraste, ou ajustando o parâmetro de contraste da câmara. Com a luz difusa, as cores são mais suaves, bem como as texturas, porque os contornos das sombras são indistintos.

A luz directa vem de fontes de luz pontuais, tal como o sol, num dia claro. Este tipo de luz produz sombras escuras, de contornos bem definidos, que delineiam os detalhes de uma forma mais nítida. Nesta imagem, as luzes e sombras quase criam uma abstracção.
A luz difusa vem de uma fonte de luz de dimensões superiores relativamente às do objecto, e ilumina-o a partir de várias direcções. Num dia de nevoeiro ou encoberto, a iluminação vem de
toda a cúpula do céu, e não directamente do sol, que é mais claro, mas mais pequeno.
Em interiores, a luz reflectida por uma sombrinha reflectora, numa parede ou no tecto, cria uma fonte de luz abrangente que envolve os objectos.
Num dia de nevoeiro ou neblina, os objectos do primeiro plano, tendem a destacar-se nitidamente de um fundo parcialmente ocultado pela luz reflectida pela atmosfera. É possível
enfatizar este efeito, aumentando um pouco a exposição, em relação ao valor recomendado
pelo sistema de auto-exposição da câmara.
Quando o céu está encoberto, mas ainda assim, bastante claro, os interiores são inundados por uma luz suave e uniforme.


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

FSAA

Este recurso melhora a qualidade das imagens geradas. Consiste em melhorar o contorno dos objectos através de pontos de cores intermediárias, uma espécie de interpolação, mas feita em tempo real pela placa de vídeo, que aplica este efeito durante o processo de renderização das imagens.

FSAA vem de Full Screen Anti-Aliasing, que destaca a capacidade da placa de vídeo suavizar os contornos (anti-aliasing) mesmo em imagens de tela cheia, usadas nos jogos. As imagens a seguir exemplificam bem o efeito visual:


Utilizando o recurso de Anti-Aliasing, as falhas no contorno das imagens são suavizadas, diminuindo a granulação das imagens. Na prática, a impressão é que a imagem possui uma resolução maior do que a real. Uma imagem de 640 x 480 onde é aplicado o recurso de Anti-Aliasing passa a ter uma qualidade semelhante, ou até mesmo superior a uma imagem de 800 x 600, mas, na verdade, temos apenas uma transição mais suave entre as cores. Veja o exemplo deste efeito aplicado em uma imagem 3D real:

O FSAA é um recurso suportado apenas pelas placas 3D mais parrudas, pois apesar da melhoria na qualidade dos gráficos, resulta numa grande perda de desempenho já que para conseguir o efeito de interpolação, a placa 3D precisará gerar uma imagem com o dobro ou o quádruplo da resolução e em seguida diminuí-la a fim de aplicar o recurso.

Por exemplo, a GeForce 2 GTS da Nvidia, uma das placas 3D mais rápidas atualmente, possui um fill-rate teórico de 800 megapixels por segundo, ou seja, a placa, em condições ideais, seria capaz de renderizar 800 milhões de pixels por segundo, infelizmente bem menos na prática, devido à limitações na taxa de transferência da memória de vídeo.

Porém, habilitando-se o FSAA, o desempenho da placa cai brutalmente. Usando o 2 sample FSAA, onde é gerada uma imagem duas vezes maior que a final, o fill-rate da placa cai para apenas 400 megapixels. Usando o 4 sample FSAA, onde é gerada uma imagem 4 vezes maior, o desempenho cai pela metade novamente, para medíocres 200 megapixels, quase no nível de uma Voodoo 3 3500, que renderiza 183 megapixels.

A princípio, pode parecer um péssimo negócio, afinal, para que habilitar um recurso que diminui tanto o desempenho da placa? A idéia é que tendo uma placa topo de linha, temos potência de sobra para rodar qualquer jogo com um boa resolução e um alto frame-rate. De que adianta ter 120 FPS no Quake 3 se acima de 30 FPS não é possível perceber uma grande diferença na fluidez da imagem? Por que então, não sacrificar uma parte deste desempenho excedente para melhorar a qualidade de imagem?

Como disse, o FSAA é suportado apelas por placas 3D parrudas, lista que inclui toda a família GeForce, incluindo as GeForce MX, as placas ATI Radeon e as Voodoo 5. O recurso pode ser activado ou desactivado através do menu de propriedades de vídeo. É conveniente verificar as configurações default, pois em muitas placas, o FSAA vem activado por default, é por isso que muita gente reclama de baixos FPS em comparação com outros utilizadores de placas semelhantes, simplesmente esqueceram-se de desactivar o FSAA.



in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Horizontal

Para este código é preciso uma chave. Vamos usar um exemplo de chave:
 

Esta chave quer dizer que, para codificar uma mensagem, temos de escrever as letras da mensagem em linhas (por ser código horizontal), da direita para a esquerda, e com 4 letras cada linha, e agrupando cada palavra.

Exemplo: ESCUTEIRO SEMPRE ALERTA
 

Para codificar, vamos lendo na horizontal, normalmente.
 
ESCUTEIRO SEMPRE ALERTA = UCSERIETOR PMESER RELAAT
 
Para descodificar, sabendo qual é a chave, dispomos as letras na horizontal, de cima para baixo, de modo a que, em cada palavra, fiquem 4 letras por cada linha.




terça-feira, 3 de novembro de 2015

Numenius phaeopus, Maçarico-galego

Taxonomia
Aves, Charadriiformes, Scolopacidae.

Tipo de ocorrência
Invernante.

Classificação
VULNERÁVEL - VU* (D)
Fundamentação: Espécie com população muito reduzida (admitindo-se que seja inferior a 250 indivíduos maturos). No entanto, por ser um taxon visitante não reprodutor cujas condições não se estão a deteriorar nem fora nem no interior da região, o que leva a admitir um risco de extinção mais reduzido em Portugal, desceu uma categoria na adaptação à escala regional.

Distribuição
Presente na maior parte do Alasca, Norte do Canadá e Norte da Europa e Ásia. A subespécie que ocorre em Portugal nidifica na Islândia, Ilhas Féroe, Escócia, Escandinávia até à península de Taymyr. Inverna na maior parte do Sudoeste da Europa, África, Médio Oriente, Oeste da Índia e Sri Lanka (del Hoyo et al. 1996).
Em Portugal Continental ocorre principalmente na zona costeira (Farinha & Costa 1999).

População
Esta espécie tem sido monitorizada nas zonas estuarinas desde a década de 1970 (Sousa 2002b). Na última década, a sua abundância tem oscilado. A análise destes censos até 2000 (Sousa 2002b), permitiu verificar que é uma espécie que ocorre em abundância reduzida na maior parte dos anos e que a população tem permanecido estável na última década, com oscilações entre 100 e 400 indivíduos.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada, embora ainda provisoriamente (BirdLife International 2004).

As populações invernantes na Europa Ocidental apresentam-se estáveis ou em aumento (Wetlands International 2002). Esta tendência, juntamente com o facto de se admitir que o habitat não esteja em declínio em Portugal, levou a assumir um risco de extinção da população invernante no nosso território mais reduzido, tendo descido uma categoria na adaptação à escala regional.

Habitat
Principalmente em zonas entre-marés, em salinas, campos agrícolas húmidos ou alagados.

Factores de Ameaça
Perda ou degradação de habitat (por acção do Homem), nomeadamente pelo abandono ou degradação de salinas, a transformação de salinas em aquacultura marinhas ou a destruição ou degradação das zonas entre-marés. A caça ilegal afecta também esta espécie (e.g. Ria de Aveiro, estuário do Mondego).

Medidas de Conservação
A maior parte das áreas estuarinas utilizadas por esta população durante o inverno estão incluídas em áreas com estatuto legal (Reservas Naturais, Zonas de Protecção Especial, Sítio Ramsar). Várias outras zonas foram designadas como Zonas Importantes para as Aves recentemente (Costa et al. 2003). No entanto, é necessário uma monitorização mais eficaz, de modo a obter estimativas mais fiáveis. O reforço da fiscalização da actividade cinegética beneficiaria esta espécie.

Notas
Em Portugal Continental a espécie ocorre também como migrador de passagem. Na Madeira ocorre como invernante, mas em números reduzidos.

in Livro Vermelho dos Vertebrados



segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Shoei Maschinen Gewehr 42 (MG-42) Electric Blowback


Marca: Shoei
Código do Produto: SHI-MG-42
Hop-Up: Ajustável
Peso: 7,000 kgs
Comprimento: 1,230 mm
Capacidade: 150 bb's
Potência: 330 fps
Tamanho da Bateria: 7.4 Lipo Tamiya
Modo de tiro: Automático

A MG 42 (abreviatura do alemão: Maschinengewehr 42, ou "machine gun 42") era uma metralhadora de serviço geral 7.92×57mm Mauser que foi desenvolvida na Alemanha Nazi e entrou ao serviço da Wehrmacht em 1942. Ele complementou, e, em alguns casos, substituiu a metralhadora de serviço geral MG 34 em todos os ramos das Forças Armadas alemães, apesar de ambas as armas serem fabricadas e usadas até ao fim da guerra.

Levou algum tempo até vermos a MG-42 replicada e a Shoei fez-o de novo. Primeiro decidiram construir uma versão Air Blow Back e agora mudaram-se para o sistema Electric Blow Back. O sistema EBB não é único mas mas a maneira como o fizeram é.

Em vez de estar na coronha, está agora junto à gearbox. Isto significa que os parafusos que o mantém no lugar tem de ser apertados com muita frequência.

Mas como ela parece? Bastante estonteante para ser honesto. Dado que é uma grande réplica com cerca de 7 quilogramas de peso, é preciso uma data de força para mover este gigante.

No entanto, a Shoei fez um excelente trabalho. O coice é quase de certeza satisfatório, mas isso é apenas o princípio. O facto de ser construída essencialmente em metal excepto o punho e a coronha, andar com isto por aí não estará na sua lista de coisas a fazer. Efectuar fogo de supressão será a sua principal função em campo.

Pode pensar que todas as coisas estão bem mas uma coisa deita-a abaixo. O facto de que apenas tem um carregador com uma capacidade de 150BB's, pelo que vai precisar de carregar uns quantos carregadores extra se quiser efectuar fogo supressivo por um longo período de tempo. Não se preocupe em atingir aqueles alvos longínquos, o hop up nestas besta vai ajudá-lo a atingir distâncias até 40 metros desde que use 0,25 como a sua escolha de bb's.

No fim de cada jogo, a mola precisa de ser libertada, mas é muito fácil fazê-lo. Ela também vêm com um bipé pelo que não irá danificar o imaculado cano exterior metálico se a quiser apoiar algures para mandar os seus oponentes abaixo.



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domingo, 1 de novembro de 2015

Grandes Guitarristas VII


Bill Frisell apaixona-sc muito cedo pelo rock e pelo blues que introduz na sua maneira de tocar. Mais tarde descobre o jazz de fusão de John McLaughlin. Em vez de seguir as correntes já existentes, constrói uma técnica baseada na abertura de andamentos espaciais, com melódicas líricas e invenções harmónicas "microtonais". Joga com efeitos electrónicos como a distorção dos sons para criar mundos distantes e estranhos.

As suas composições e gravações incrivelmente depuradas impuseram Frisell como mestre dos efeitos sonoros e da amostragem na guitarra. Há mais de vinte anos que participa no desenvolvimento e cruzamento do universo do jazz.

Egberto Gismonti cresceu a ouvir musica clássica e brasileira, e estudou composição com Nadia Boulanger em Paris. A sua música visionária pode ser entendida como cerebral, espiritual, arrebatadora e impetuosa. Usa guitarras clássicas com 8 a 14 cordas para explorar um vasto leque de estilos. O seu álbum Dança das Cabeças (1976) expõe a sua maneira rítmica de tocar sofisticada.

A grande diversidade dos seus registos e técnicas acústicas alargam as fronteiras musicais e dão à guitarra um papel central muito rico. A sua síntese refrescante de composições provenientes dos quatro cantos do mundo não cessa de difundir a voz magnética da sua guitarra.


Embalado pelas influências pop e rock, Jon Greenwood desenvolve a sua técnica multiplicando os efeitos no estúdio. No álbum dos Radiohead The Bends (1995), a sua interpretação manifesta um imaginário futurista e delirante. "Planet Tex" deixa ouvir acordes irregulares e fortes, e efeitos sonoros espectrais. A sua abordagem progressiva intensifica a atmosfera singular do grupo.

Com os Beatles, George Harrison participa na composição dos seus grandes êxitos. Usa uma guitarra de 12 cordas em músicas como "Eight Days A Week" e no álbum Revolver (1966) cria riffs atmosféricos para "I Want To Tell You" e temas procedentes da música indiana para "Love To You". Toca igualmente uma parte da soberba introdução e dos fills de "And Your Bird Can Sing". Em Sgt. Pepper's (1967) usa efeitos mudando a voz da sua guitarra para criar uma atmosfera sonora exótica e mística. Em Abbey Road (1969), a sua composição "Something" contém um solo com um fraseado comovente.



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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

A Direcção da Luz

A direcção da luz, relativamente à posição da câmara é muito importante porque afecta as sombras presentes na fotografia. Quatro tipos principais de iluminação serão aqui abordados: luz de lado, de frente, de cima, e contraluz. Repare na posição das sombras nestas fotografias e forma como elas afectam os objectos.

A direcção da luz também pode afectar a sua exposição automática. A contraluz, por exemplo, pode fazer com que o objecto apareça em forma de silhueta, contra um fundo tão claro, que o sistema de exposição automático vai assumir que o objecto é muito mais claro do que na realidade, e por isso, subexpor a cena e tornar o objecto ainda mais escuro. Esta situação é óptima se pretende obter uma silhueta. Se não, é necessário usar a compensação de exposição ou o flash para iluminar o primeiro plano da imagem.

A luz vinda de um dos lados da imagem, aumenta a sensação de textura e volume, porque este tipo de iluminação produz sombras visíveis, que enfatizam os detalhes das superfícies. Os fotógrafos de paisagem costumam preferir trabalhar ao início da manhã, ou ao final da tarde, porque o sol se encontra mais baixo e pode iluminar de lado as cenas, proporcionando texturas interessantes às superfícies.

A luz de frente diminui as sombras visíveis numa imagem, minimizando os detalhes das superfícies, assim como a textura da pele. Também tende a minimizar o aspecto redondo ou o volume dos objectos.

A contraluz faz com que a face dos objectos que está virada para a câmara esteja à sombra. A exposição automática costuma escurecer as cenas em contraluz. É possível usar este efeito de forma criativa, ou aumentar o valor da exposição para iluminar a figura, especialmente as partes que se encontram à sombra.

A iluminação vinda de cima ocorre no exterior, ao meio-dia, e no interior, quando a iluminação de tecto predomina. Se fotografar uma pessoa nestas condições, vai reparar que este tipo de iluminação projecta sombras por baixo dos olhos, do nariz e do queixo. Para evitar esta situação pode tentar levar o modelo para a sombra. A iluminação de topo pode iluminar
selectivamente os objectos, tais como a bandeira no bolso deste indivíduo, que estaria à sombra, com uma luz vinda de um ângulo inferior.