sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Mas afinal o que é uma patrulha?

Uma Patrulha é um grupo de rapazes e raparigas, entre 4 e 8 pessoas, de diferentes idades, que constituem um pequeno grupo dentro do Grupo Explorador. Cada Grupo deve ter no máximo 5 Patrulhas e no mínimo 2.
A Patrulha tem o nome de um animal, designado por Totem de Patrulha, que é escolhido pelas suas características e com as quais todos os elementos da patrulha se identificam. Esse animal aparece na Bandeirola da Patrulha, o seu som é usado pelos elementos em jogos, reuniões e para se chamarem uns aos outros (Grito de Patrulha) e as suas características servem ainda de inspiração para se criar um Lema ou Divisa de Patrulha (Ex: Patrulha Cão - Sempre fiéis).
Cada Patrulha deve ainda possuir o seu Livro de Ouro, onde vai guardando a sua história ao longo dos anos.

Na Cabana (sede do Grupo), a Patrulha deve ter o seu Canto de Patrulha, decorado pelos seus elementos, onde se reúnem e onde estão guardados os seus materiais e troféus. 
Dentro da tua patrulha vais ver que todos têm um cargo a desempenhar: há quem seja o Secretário, Tesoureiro, Guarda de Material, Animador, Socorrista, Cozinheiro, Relações Públicas Repórter, Ambientalista ou Treinador.
Também tu vais ser chamado a desempenhar um cargo dentro da tua Patrulha e deves fazer o possível por aprender a desempenhá-lo bem, pois os outros elementos contam contigo para ajudares sempre no que for preciso. Não precisas de ter receio de não saber fazer. Todos te devem dar uma ajuda, desde os elementos da tua Patrulha aos mais velhos da equipa de animação.
Dentro da tua patrulha há ainda dois elementos que têm uma grande obrigação de te ajudar em tudo o que precisares: o Guia de Patrulha e o Sub - Guia de Patrulha.

Normalmente são Exploradores já mais velhos e mais experientes. O Guia deve dirigir e animar a Patrulha e o Sub - Guia ajuda-o em todas as tarefas necessárias ou substitui-o quando o Guia não está.
Os Guias de Patrulha devem também transmitir a opinião e as ideias da sua Patrulha aos restantes Guias e ao Chefe.

Ao longo de um ano escutista vais viver várias Aventuras, que é o nome dado às actividades dos Exploradores. Uma Aventura é um conjunto de momentos e iniciativas que se desenvolvem ao longo de vários fins-de-semana de actividades (reuniões, angariação de fundos, dinâmicas, acampamentos, jogos, ateliers,…).

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Viajar em avião... Com armas.

São muitos os que se surpreendem quando lhes dizes que empreendes uma grande viagem de avião junto com a tua querida arma (pistola, caçadeira ou carabina). A pergunta é sempre a mesma! Isso pode-se fazer? Sabes como?

Não é nada estranho, pois qualquer cidadão que viaje de avião esta exposto quer goste ou não aos obrigatórios controles de segurança, onde a sua dureza chega em ocasiões ao extremo do absurdo… tens que deixar todas as tuas coisas numa bandeja, e passar debaixo de um arco detector de metais, enquanto todos os teus objectos de mão passam por um scanner debaixo da atenta observação de um vigilante… Em certas ocasiões fazem-te inclusive descalçar, e se estás com sorte podem revistar-te como se fosses um autêntico meliante.

Assim depois de tanto controlo é normal que as pessoas vejam como raro isso de viajar com armas, mas na verdade é que é algo muito habitual entre atiradores desportivos e caçadores, para quem a sua arma é uma parte fundamental do seu equipamento. Isso apesar de o transporte de armas a bordo de um avião só se poder fazer no porão, como bagagem paga e unicamente depois de ter comprido previamente uma série de requisitos. Em nenhum caso é permitido transportar-las pessoalmente nem na bagagem de mão, nem na cabina de passageiros. Além disso a munição tem que transportar-se numa mala de segurança separada da arma, e o seu peso não pode ser superior aos 5 quilogramas, incluindo a mala.

Para poder viajar com as suas armas, só tem que ter em atenção algumas coisas…
 
PRIMEIRO: Se o seu destino é o território nacional (atenção que este artigo é de origem espanhola) a documentação básica é suficiente (DNI, Licença de Armas e Guia de Propriedade). Se é com destino a um país da UE, tens que dispor além do anterior, também do Cartão Europeu de Armas de Fogo, esse cartão de cor verde devidamente preenchido e selado.

Se é outro o destino, o melhor é consultar primeiro a Embaixada ou o Consulado do país que queres visitar para solicitar toda a informação referente à posse, circulação e uso de armas de fogo nesse país. Há países como o UK nos quais tens que solicitar previamente à viagem um visto de visitante, com o qual te permitirão poder entrar com a tua arma no seu país. Cuidado se o teu voo tem escalas, já que podes ter alguma surpresa desagradável se passas por países muito restritivos.

SEGUNDO: Algumas companhias aéreas proíbem expressamente o transporte de armas e outras o permitem com prévio aviso e pagamento taxas especiais. Tens que procurar uma companhia que te permita levar as tuas armas, geralmente como equipamento desportivo, e ver que taxas tens de pagar. Informa-te bem e evitarás surpresas, pensa que há companhias que pagas mais por levar a arma do que pelo próprio bilhete. Dependendo da companhia pode-se pagar desde os 25 aos 150 euros por arma e trajecto.

Começa a tua experiência, a primeira vez, como em outras coisas desta vida é como uma grande aventura, toma-te tempo, pensa que em caso de levar armas as companhias recomendam fazê-lo com um mínimo de duas horas de antecedência. Com base na prática chega a tornar-se algo habitual e monótono, chegando inclusive a saberes mais tu que o pessoal do aeroporto.

- Chegamos ao aeroporto, e vamos directamente à Intervenção de Armas da Guarda Civil, ali deveremos apresentar-nos para a sua inspecção com as armas num estojo, e as munições em outra mala rígida independente. Ali deveremos preencher o impresso 790, e pagar a taxa referente à autorização de transporte de armas, para o ano 2011 são 3,61 euros no conceito de “Guias de circulação e transporte nacional e transporte aéreo nacional o estrangeiro”. É muito importante para a tua comodidade levar de casa este impresso já preenchido ter ter pagado o seu custo, em certas ocasiões não é fácil encontrar um banco no aeroporto onde se possa efectuar o pagamento. Depois da inspecção de armas, munição e documentação entregam-te duas cópias da “Autorização de transporte aéreo de armas”. Uma delas irá no estojo junto à arma, e a outra deverá apresentar-se no balcão de chek-in.

Nesse momento as malas serão precintadas pela Guarda Civil com o “ZZ”, uma peculiar cinta laranja de segurança, que indica o tratamento especial que tem que receber a tua bagagem.

- Vamos ao balcão de chek-in da companhia aérea com a qual vamos viajar, ali apresentamos o nosso bilhete, DNI / Passaporte, autorização de transporte e as nossas armas. Nesse momento se ainda não pagámos as taxas à companhia aérea é quando as cobram. A partir desse momento o pessoal de terra da tua companhia se encarregará já do nosso “ZZ”. Quando muito teremos que as acompanhar até passar um último controlo de segurança de bagagem especial.

Se não quiseres surpresas, não é demais perguntar antes de partir ao comissário de bordo se o teu “ZZ” está carregado no porão, e ao chegar ao destino, fazer o mesmo ao responsável de terra…não será a primeira vez que um rifle empreende de novo uma viagem de volta sem o seu proprietário. Pensa que as armas por normativa viajam num porão diferente do da bagagem, e com a rapidez com que algumas companhias operam os seus voos, isto pode acontecer.

- À chegada ao ponto de destino, geralmente uma pessoa da equipa de terra, sairá com as tuas armas e te acompanhará até à alfandega, onde deverás formalizar todos os trâmites pertinentes ante os agentes da ordem.

- Ao regressar da tua viagem, uma vez tendo aterrado e recolhido a tua bagagem, deverás dirigir-te directamente à Intervenção de Armas da Guarda Civil do aeroporto, onde a companhia aérea depositará as armas e munições para que as possas levantar, depois da sua análise perante os agentes, ser-te-ão entregues sem mais problemas.

Já sabes, se és um atirador desportivo ou um caçador, o avião é uma opção muito boa nos dias de hoje para nos movermos pelo mundo com as nossas armas, além disso se fazes as reservas com tempo podes encontrar preços de verdadeiros saldos. Sorte.
 
NOTA: Apesar da aprovação pela Comissão Europeia no passado dia 04 de Março do Regulamento 185/2010 em que se inclui a munição na lista de artigos proibidos de carregar no porão, em Espanha continuará a autorizar-se os atiradores desportivos e caçadores a poderem viajar em avião com a sua própria munição, tal como admitem outros países europeus ao ser considerada esta parte do seu equipamento desportivo.

in Armas Adictos

PS: Atenção que o artigo original é escrito ao abrigo dos regulamentos em vigor em Espanha! Poderão existir alterações significativas nos procedimentos a realizar em Portugal!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Fotografia turística


O turismo é parte fundamental no desenvolvimento económico de muitos países. Segundo os dados da ANA (Aeroportos de Portugal), em Julho e Agosto desembarcaram três milhões de passageiros nos aeroportos nacionais: a grande maioria turistas que vieram passar férias e, claro, registar em fotos todos os momentos. Comparemos, então, a evolução do mercado nacional  de câmaras fotográficas, em valor, com a receita obtida por Portuga com o turismo (aquisição de bens e serviços - fonte: Banco de Portugal), em 2009.

Pouco mais de 21 por cento da facturação anual do mercado de máquinas fotográficas foi feita em Julho e Agosto, período em que se verifica maior afluência de turistas. Na mesma altura do ano registaram-se também os dois picos mais importantes da receita de Portugal com o turismo. Apesar de Agosto ser o mês mais forte da receita turística, não o  é em valor para o mercado das máquinas fotográficas, uma vez que, neste mês, a grande maioria fez a sua compra. Não deixa, no entanto, de ser um mês forte: afina sempre alguém que, em plenas férias, se esqueceu da sua câmara ou, simplesmente, aposta na compra de uma mais actual. Verifica-se, então, que a evolução de ambas as variáveis do gráfico é similar na maioria dos meses, coincidindo a entrada de turistas em Portugal com o grande número de vendas de máquinas fotográficas, em especial nos meses de Verão.

in O Mundo da Fotografia Digital - Junho 2010

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cache L2

Tanto os Athlon K7 quanto os K75, tem uma limitação, que é o uso de cache externo, operando à uma fracção da frequência do processador. Além desta não ser uma boa opção do ponto de vista do desempenho, ainda encarece os processadores, pois além do core, o fabricante passa a ter de produzir (ou comprar) os módulos de cache externos.

A AMD não fabricava memórias, apenas processadores, por isso era obrigada a comprar módulos de memória cache de outros fabricantes. Fazendo isso, ela ficou limitada a utilizar os produtos que estes tenham para vender. O problema é que nenhuma companhia tinha na época tecnologia para produzir módulos de memória cache capazes de operar a mais de 350 MHz a um preço competitivo.

Se o cache L2 utilizado nestas versões antigas do Athlon trabalhava a no máximo 350 MHz e a AMD lançou versões do Athlon K75 operando a até 1 GHz, naturalmente o cache L2 operava a uma fracção da frequência do processador, o mesmo caso do Pentium II. 

As versões de até 700 MHz do Athlon trazem cache L2 operando à metade da frequência do processador. As versões de 750, 800 e 850 MHz trazem cache operando a apenas 2/5 da frequência, enquanto nas versões de 900, 950 e 1 GHz o cache opera a apenas 1/3 da frequência.

Veja na tabela abaixo a frequência do cache em cada versão do Athlon:
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

domingo, 25 de setembro de 2011

Indignai-vos

Como associado do INATEL, recebo mensalmente a revista "Tempo Livre".

Na sua edição n.º 229, de Setembro 2011, a revista trazia na 'Coluna do Provedor', um artigo sobre Stéphane Hessel, de 93 anos, herói da Resistência francesa, sobrevivente dos campos de concentração nazis e um dos redactores da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Hessel é o célebre autor do livro "Indignai-vos", que vendeu em França, em apenas cinco meses, um milhão e meio de exemplares.

É desse livro o seguinte extracto:

"Actualmente, está a ser posta em causa toda a base das conquistas sociais da Resistência. Mas como é possível que actualmente não haja verbas para manter e prolongar estas conquistas, quando a produção de riquezas aumentou consideravelmente desde a Libertação, quando a Europa estava arruinada?
Apenas porque o poder do capital, nunca foi tão grande, insolente, egoísta, com servidores próprios até nas mais altas esferas do Estado.
O fosso entre os mais pobres e os mais ricos nunca foi tão grande; e a corrida ao capital e a competição nunca foram tão incentivadas:
Dizemos-lhe: revezai-os e indignai-vos! Os responsáveis políticos, económicos, intelectuais e a sociedade em geral não podem desistir, nem deixar-se impressionar pela actual ditadura internacional dos mercados financeiros, que ameaça a paz e democracia. Desejo a todos, cada um de vós, que tenham o vosso motivo de indignação."

Será que esta mensagem se aplica unicamente a França? Ou será que a crise que atravessamos não terá na sua essência as mesmas razões? 

Temos um custo de vida que para a maioria dos cidadãos ultrapassa os seus rendimentos, temos subidas quase diárias dos combustíveis e das taxas de juros bancários, mas vemos a GALP a ter lucros recordes e os bancos a terem substanciais lucros anuais, que por sua vez são sujeitos a taxas de impostos muito inferiores aos suportados pelos rendimentos do cidadão comum...

Será que Hessel tem razão e a única solução será INDIGNAR-NOS???

sábado, 24 de setembro de 2011

Kogia breviceps, Cachalote-pigmeu

Taxonomia
Mammalia,  Cetacea,  Odontoceti,  Physeteridae.
 
Tipo de ocorrência
Continente:  Desconhece-se  se  é  residente  ou  visitante.
Madeira:  Desconhece-se  se  é  residente  ou  visitante.
 
Classificação
Continente:  INFORMAÇÃO  INSUFICIENTE  -  DD
Madeira:  INFORMAÇÃO  INSUFICIENTE  -  DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente  quanto  ao  tamanho  da  população  e  tendências  de  declínio.

Distribuição
O cachalote-pigmeu é uma espécie cosmopolita, frequentando águas temperadas, subtropicais  e  tropicais  de  todos  os  oceanos  (Leatherwood  &  Reeves  1983).  O conhecimento da sua distribuição baseia-se, quase exclusivamente, em registos de arrojamentos.

No  Atlântico  Norte,  as  principais  concentrações  localizam-se  na  Costa  Sudeste dos Estados Unidos da América, e para o Atlântico Nordeste a sua presença foi já assinalada em vários pontos da costa europeia: Holanda, Irlanda, França (Duguy 1977, Duguy & Robienau 1982), Espanha (Nores & Perez 1982) e Portugal (incluindo  os  Arquipélagos dos  Açores  e  da  Madeira)  (Maul  &  Sergeant  1977,  Teixeira 1978, Reiner 1981, Martins et al. 1985, Sequeira et al. 1992).

Existem  igualmente  registos  da  sua  presença  na  costa  oeste-africana  (Cadenat 1959), apesar de, tal como se verifica para outros pontos da sua área de distribuição, não existir qualquer tipo de informação sobre efectivos e tendências populacionais.

Considera-se ainda que pode utilizar toda a área da Zona Económica Exclusiva da Madeira, especialmente junto às ilhas e bancos submarinos.

População
Não existe qualquer tipo de informação sobre a abundância e o estatuto populacional a nível mundial (Leatherwood & Reeves 1983). Nas áreas onde ocorre regularmente, o cachalote-pigmeu pode ser observado individualmente ou em pequenos grupos, até 6 animais. A incidência de arrojamentos em algumas regiões, como por exemplo na Florida (EUA) e na África do Sul, sugere que o cachalote-pigmeu é  relativamente  comum localmente  (Reeves  et  al. 2002).
 
Devido ao seu comportamento pouco conspícuo tem sido considerado comum, inclusivé no Arquipélago da Madeira. No entanto, com o maior esforço de observação no mar tem aumentado o número de avistamentos desta espécie, indiciando que  poderá  ser  mais comum  do  que  actualmente  se  julga.  Não  há  informação disponível  sobre  tendência populacional.
 
Habitat
O cachalote-pigmeu é uma espécie pelágica que habita preferencialmente águas para além da plataforma continental, onde se incluem as ilhas oceânicas, como a Madeira e os Açores.

Factores de Ameaça
A captura acidental em artes de pesca e a poluição por organoclorados e metais pesados são  considerados  actualmente  os  principais  factores  de  ameaça  para esta espécie. Em áreas onde se assiste a um desenvolvimento de actividades de observação  de cetáceos  (e.g.  Madeira),  estas  poderão  constituir-se  como  uma ameaça  potencial para  a  espécie,  pela  perturbação  introduzida  no  habitat  e também pelo perigo de eventuais colisões com embarcações.

Medidas de Conservação
No  Continente  está  em  vigor    legislação  específica  nacional  de  protecção  de mamíferos  marinhos,  bem  como  transposição  e  regulamentação  de  legislação internacional.  O  "Guia  de  Identificação  de  Cetáceos"  (Sequeira  &  Farinha  1998) foi produzido como material de divulgação.

Na  Madeira,  para  além  da  legislação  internacional  em  vigor,  foi  implementada legislação regional de protecção. O Museu da Baleia dinamiza a investigação, a divulgação e sensibilização para a conservação dos cetáceos neste Arquipélago.

No  âmbito  do  "Projecto  para  a  Conservação  dos  Cetáceos  no  Arquipélago  da Madeira", promove-se a avaliação dos efectivos populacionais, estudos de biologia e ecologia, bem como a avaliação das principais ameaças no sentido de apresentar às entidades  competentes  propostas  de  novas  medidas  de  conservação  e campanhas de  educação  e  sensibilização  ambiental.  Uma  das  medidas  de conservação actualmente  em  processo  de  implementação  é  o  regulamento  de adesão voluntária para as embarcações comerciais de observação de cetáceos no  sentido  de  minimizar  o impacto  desta  actividade  na  Região  Autónoma  da Madeira. Igualmente no âmbito daquele projecto, está a ser preparado um plano de monitorização das populações de cetáceos a longo prazo.

in Livro Vermelho dos Vertebrados

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Qual é a Saudação e o Cumprimento escutista?

A saudação escutista faz-se levantando a mão direita, de palma para a frente, com o polegar apoiado na unha do dedo mindinho e os outros dedos apontados para cima. Os três dedos lembram ao escuteiro os três artigos da promessa*. O dedo polegar sobre o dedo mindinho é interpretado como a afirmação de que os escuteiros estão conscientes de que o mais forte protege o mais fraco.

* Prometo pela minha honra e com a graça de Deus fazer todos os possíveis por:
• Cumprir os meus deveres para com Deus a Igreja e a Pátria
• Auxiliar o meu semelhante em todas as circunstâncias
• Obedecer à lei do escuta

Os escuteiros cumprimentam-se apertando a mão esquerda, entrelaçando os dedos mindinhos. O cumprimento é feito com a mão esquerda para deixar a mão direita livre para fazer a saudação e porque é a mão do lado do coração, que é o símbolo da amizade. Os dedos mindinhos entrelaçados permitem um aperto de mão mais forte, sinal de maior união, e simbolizam um abraço trocado entre escuteiros como sinal de profunda amizade.

Os guerreiros seguravam o escudo na mão esquerda e quando cumprimentavam um outro guerreiro faziam-no com a mão esquerda, afastando o escudo, ficando, portanto, desprotegido. Este também era um sinal de confiança e de lealdade para com a pessoa que se estava a cumprimentar.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Airsoft Surgeon 2011 Capsicum

Capsicum é um género de plantas com flores da família das solanáceas, Solanaceae, mais comummente conhecido pelas malaguetas. Este modelo orgulhosamente apresenta o nome Capsicum que é apropriado para uma arma tão picante. O desenho forte na culatra e na armação, de tamanho standard, adiciona um aspecto engraçado. Este modelo está disponível em duas versões.
A versão preta tem uma armação de fundo preto completada com uma textura tipo punho de cor preta. A textura é adicionada como uma área de material esmerilado que adiciona uma aderência excepcional. O material é montado dentro de uma superfície recedida o que significa que em vez de estar ligeiramente colocado pelo contrário está na superfície da arma. O recesso também oferece áreas não aderentes para aumentar o conforto em alguns pontos, bem como dando a oportunidade de adicionar um toque de estilo.
Fora da caixa, as pistolas Marui são perfeitas; o famoso hop-up da Marui torna-as em pistolas de incrível longo alcance apesar da sua pouca potência. No momento em que abre uma, a magia parece ter-se evaporado, assim para efectuar um upgrade a uma pistola Marui você tem de entender a gravidade do que isso é, não só para preservar essa magia mas como o fazer.
Em pistolas blow back a gás, quanto mais suave for o ciclo da culatra, maior estabilidade terá a arma mantendo a posição nas suas mãos enquanto dispara. As culatras da Marui são excelentes de origem, não são necessárias culatras customizadas. Se você perder o tempo necessário para montar a armação e a culatra para que fiquem no entanto com a exacta precisão, terá um nível de performance só possível com esse trabalho personalizado. Este toque arte é aplicado um a um numa pistola especifica; numa armação específica, numa culatra específica.
Um atirador de lazer é uma coisa, uma atirador de precisão é outra. A arma pode colocar as balas através de uma linha exacta mas você continuará a ter de colocar essa linha no local correcto. Como uma pistola de IPSC da classe Open, não pode fazer uso das mais avançadas opções de miras electrónicas mas a curta distância um atirador hábil só precisa das miras metálicas.
A pistola vem com apenas um carregador single Hi-Capa e nenhum acessório; vem num saco de pista da Airsoft Surgeon.
in Redwolf Airsoft
 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Hides, bolsas para a chuva e carcaças subaquáticas

Estes 3 elementos são quase imprescindíveis para certos tipos de fotografia de natureza.
 
O hide
 
O hide é um acessório que se utiliza para a fotografia de natureza.
 
Um hide, do inglês esconder, é um artefacto com o qual se pode mimetizar com o ambiente sem ser descoberto pelos animais. Não é mais do que uma espécie de tenda de campanha preparada para a fotografia, com buracos para usar a câmara.
Com ele poderá aproximar-se muito mais dos animais. Tendo em conta que nele possível que passe muitas horas se chegar a utilizar um, é recomendável que não seja um forno e que possa respirar. É tão importante que se mimetize bem com a natureza como que seja suficientemente cómodo como para estar alguma que outra hora nele, poder mover-se e manejar o equipamento fotográfico com relativa facilidade.
 
Bolsas de chuva
 
Este é um acessório com nome auto explicativo. As bolsas de chuva evitam que se molhe a câmara e a objectiva em caso de chuva.
 
Ainda que possam aguentar umas gotas, as câmaras e as objectivas não estão preparadas para a chuva. O material profissional é mais resistente, já que costuma levar as juntas seladas no interior. Ainda assim é recomendável utilizá-las não somente em lugares onde chova, mas também naqueles onde a câmara possa ver-se afectada pela humidade ou pelo salitre. Não são submergíveis.
 
Geralmente as marcas de câmaras não fabricam este tipo de acessórios e tem que procurar noutras marcas.
 
Carcaças subaquáticas
 
É um acessório bastante pouco comum, mas imprescindível para a fotografia submarina ou para desportos aquáticos como o surf. Neste caso algumas marcas fabricam carcaças para os seus modelos, ainda que seja pouco comum, costuma ser mais para câmaras compactas e uma vez mais tem de se procurar em marcas especializadas.
 
Existem dois tipos de carcaças subaquáticas, as rígidas e as que não o são. A rígida é a opção cara e geralmente é uma carcaça específica por modelo de câmara, já que o seu desenho depende directamente do desenho da câmara a utilizar. Geralmente são muito mais seguras e estanques que as que não são rígidas e costumam oferecer melhor qualidade de imagem.
 
Também existe uma opção mais barata, que são uma espécie de bolsas estanques, não rígidas. Podem servir para experimentar, mas parecem-me uma opção pouco recomendável se vai realizar fotografia submarina de forma habitual.