sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Eliminar o desfoco provocado pelo movimento da câmara

Quando o obturador está aberto, o movimento indesejado da câmara é uma das principais causas das fotografias desfocadas. Com luz brilhante e quando utiliza o flash, pode reduzir este problema bastando para tal segurar a câmara com firmeza e premir o botão do obturador com suavidade – mantendo-o a meio curso enquanto o foco se fixa. Com velocidade de obturação mais lentas, como as que utiliza com luz escassa, sobretudo com objectivas longas ou com uma aproximação do assunto com o zoom, precisa de um suporte para a câmara.

A câmara estava fixa na foto à esquerda e em movimento na da direita.

Prima o obturador muito
suavemente – nunca com
demasiada força. Pare
quando carrega até meio
até que o foco se fixe.
Segurar a câmara
Á medida que aproxima um assunto com o zoom, aumenta a distância focal da objectiva. Ao recuar o zoom, ela diminui. Numa câmara reflex pode fazer o mesmo optando por uma teleobjectiva ou por uma objectiva grande-angular. Á medida que a distância focal da objectiva muda, o mesmo acontece com a velocidade do obturador mínima para conseguir uma imagem nítida quando segura a câmara à mão. A regra é nunca fotografar com a câmara na mão com uma velocidade menor que a sua distância focal. Por exemplo, com uma objectiva de 35 mm pode utilizar uma velocidade de 1/50 seg. Com uma 200 mm deve aumentar a velocidade para, no mínimo, 1/250 seg.

Quando capta uma imagem sem um apoio, encoste bem a câmara ao rosto. No momento imediatamente anterior a tirar a foto inspire profundamente, depois expire e sustenha a respiração enquanto prime suavemente o obturador.
 
Apoiar a câmara
Em situações de pouca luz, quando não utiliza o flash, precisa de apoiar a câmara para evitar o desfoco nas suas imagens. Uma forma de o fazer é encostar-se a uma parede ou a uma árvore e apoiar os cotovelos ao corpo. Pode também utilizar uma mesa, um tronco ou um muro para colocar a câmara. Para uma estabilidade maior, muitas câmaras têm um encaixe que permite colocá-las num tripé quando quer imagens mais nítidas.

Um ícone do
temporizador.
Utilizar o temporizador ou o controlo remoto
Praticamente todas as câmaras digitais têm um temporizador e algumas um controlo remoto. Apesar de ser muito utilizado para permitir que o fotógrafo fique também na fotografia, o temporizador é uma excelente forma de reduzir o desfoco em situações de luz fraca. Coloque a câmara numa superfície firme, enquadre a imagem e utilize o temporizador ou o disparador remoto para captar a foto. Não permaneça em frente à câmara quando carrega no obturador para começar a contagem. Se o fizer, pode impedir a câmara de focar correctamente. Se utilizar o temporizador para um auto-retrato, aponte-a para algo que esteja à mesma distância que ficará quando se colocar na posição certa e prima o obturador para focar e activar o temporizador.

Quando utilizar o visor, quer na horizontal quer na vertical, prima o obturador com o indicador direito e apoie a câmara com a mão esquerda.
Quando utiliza o ecrã (à esquerda), segure a câmara com ambas as mãos e encoste os cotovelos ao tronco.

Se o seu ecrã rodar e levantar (à direita), pode colocar a câmara no chão para fotografar flores e outros assuntos pequenos.
Há muitas situações em que pode encontrar suportes no ambiente que o rodeia. Apoie-se numa parede ou numa árvore, com os cotovelos encostados ao corpo. Pode ainda procurar um tronco, um muro, uma mesa ou outra superfície para colocar a câmara.
Os monopés são leves, expansíveis e fáceis de transportar. Imagem cortesia da Gitzo.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

RAID 2


É um modo que não é mais utilizado. O RAID 2 consiste em embutir códigos de correcção de erros em cada cluster de dados gravado. 


Porém, todos os discos rígidos actuais já vem com sistemas de correcção de erros embutidos, tornando o sistema obsoleto.


in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
 
 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

PASSA UM MELRO


O código «passa-um-melro» consiste em intercalar uma letra aleatória entre cada letra da mensagem que queremos codificar:

Mensagem: CHAMAR O CHEFE PARA ACENDER O LUME
 
Mensagem Codificada: CLHAAEMUARRA OS CIHRELFAEM PLARRIAM
ALCAESNUDUERRA OS LAUNMAEL

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Grus grus, Grou


Taxonomia
Aves, Gruiformes, Gruidae.

Tipo de ocorrência
Invernante.

Classificação
População invernante: VULNERÁVEL -– VU (B1ab(ii,iii,v)+2ab(ii,iii,v); C2a(ii); D2)
Fundamentação: Espécie com distribuição muito localizada, no Alentejo interior, apresentando extensão da ocorrência e área de ocupação reduzidas (inferiores a 20.000 km2 e a 2.000 km2 respectivamente), com declínio continuado da área de ocupação, da área, extensão e qualidade do habitat e do número de localizações, como resultado das profundas alterações agrícolas desta região. Apresenta população reduzida (menor que 10.000 indivíduos maturos), que nos últimos 45 anos terá sofrido declínio continuado do número de indivíduos maturos, estando todos os indivíduos concentrados numa única subpopulação.

Distribuição
Espécie com distribuição muito alargada. A área de nidificação estende-se da Europa do Norte e Ocidental, através da Eurásia até ao Norte da Mongólia, Norte da China e Leste da Sibéria, com populações nidificantes isoladas no Leste da Turquia e no Tibete. A área de invernada inclui parte da França e da Península Ibérica, Norte e Leste de África, Médio Oriente, Índia e Sul e Leste da China. Actualmente ocupa a maior parte da sua área de distribuição histórica, mas nos últimos 200-400 anos extinguiu-se como espécie reprodutora na parte Sul e Ocidental da Europa, península balcânica e Sul da Ucrânia (Meine & Archibald 1996).

Em Portugal a espécie inverna no Alentejo interior, ocorrendo apenas em cinco núcleos de invernada regular nas regiões de Castro Verde/Mértola, Évora, Moura/Mourão/Barrancos e Campo Maior (concelhos de Campo Maior, Arronches, Évora, Moura, Mourão, Barrancos, Castro Verde e Mértola) (Almeida 1991).

População
A realização de censos simultaneamente em todas as áreas de invernada (3 censos ao longo do inverno), entre o inverno de 1988-89 e o de 1991-92 permitiu estimar o número máximo de indivíduos invernantes nesse período oscilou entre 2.076 e 3.142 (Almeida 1992). Estimativas mais recente da população, no inverno de 2000-01, apontam para um valor máximo de cerca de 2.900 indivíduos, registado em Janeiro (CEAI, ICN & LPN dados não publicados).
Os dados disponíveis a partir dos finais da década de 1980 indicam que a população invernante em Portugal se apresenta relativamente estável nas duas últimas décadas, embora sujeita a algumas oscilações que podem ter origem extrínseca ao nosso território (condições meteorológicas e disponibilidade alimentar em áreas de invernada localizadas mais a norte). No entanto, registos da década de 1970, indicam a existência nessa altura de uma população invernante mais numerosa na região de Évora (Vicente 1974) e sugerem um declínio continuado da população da espécie no nosso país nas últimas três gerações.
 
Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Depauperada, embora ainda provisoriamente, tendo apresentado um declínio histórico acentuado (BirdLife International 2004).

Habitat
Como local de alimentação, utilizam preferencialmente searas cultivadas em regime extensivo, pousios, pastagens naturais e montados de azinho pouco densos e sem mato (Almeida & Pinto 1992, Almeida 1992, Melo 1996, Melo et al. 1999, Franco 1998, Franco et al. 2000), apresentando acentuada fidelidade, ano após ano, aos locais escolhidos.

Para instalação de dormitórios comunitários, os grous necessitam de locais pouco perturbados, geralmente associados à presença de água pouco profunda, utilizando sobretudo açudes e charcas que surgem temporariamente no inverno. Preferem açudes/charcas localizados em zonas com predominância de culturas arvenses ou forrageiras e reduzida área de montado ou de outra vegetação densa; são sensíveis ao tipo de cobertura vegetal das margens, preferindo situações que apresentem margem emersa com predominância de ocupação por vegetação herbácea e margens submersas com solo nu e vegetação pouco desenvolvida; seleccionam locais com poucas obstruções à visibilidade e normalmente pouco encaixados no terreno, margens com declives pouco acentuados e preferem estar afastados de cercas; são também preferidas localizações a maior distância de estradas alcatroadas e casas habitadas, o que sugere preferência por locais de maior tranquilidade (Reis 1999, Reis & Almeida 2003). Também podem utilizar para a instalação de dormitórios margens de cursos de água, seleccionando nesses casos locais com praias compridas, sem obstruções visuais perto do limite da água e com larga superfície de água pouco profunda (Leitão et al. 1999).

As alterações agrícolas, dada a intensificação agrícola e incremento das culturas permanentes, na área de ocorrrência da espécie têm resultado em acentuada perda e degradação do habitat disponível.

Factores de Ameaça
Alteração e degradação do habitat  de alimentação, por intensificação da agricultura, expansão das culturas de regadio e culturas permanentes, e florestação das terras agrícolas. Algumas áreas de invernada em Portugal são também afectadas por sobrepastoreio e por abandono agrícola.

A espécie é afectada negativamente pela perturbação humana, sobretudo a resultante do exercício da actividade cinegética.

A diminuição da tranquilidade nos locais de dormida, resultante da abertura de acessos e intensificação da actividade humana em locais outrora remotos e pouco frequentados, pode levar ao abandono desses dormitórios. A extracção de inertes, que se tem intensificado em cursos de água utilizados pela espécie para esse efeito, pode resultar em perda de locais favoráveis à instalação de dormitórios e constituir também um factor limitante da invernada da espécie no nosso país.

A colisão com linhas aéreas de transporte de energia é um factor de mortalidade a ter em consideração.

Medidas de Conservação
A maior parte das suas áreas de invernada estão incluídas em áreas já designadas como Zonas de Protecção Especial (Moura/Mourão/Barrancos, Campo Maior, Castro Verde).

No entanto, a zona de Évora carece de qualquer classificação, tendo sido alvo de profundas transformações de habitat nas últimas décadas. A espécie é contemplada pelo Plano Nacional de Conservação das Aves Estepárias (Almeida et al.  2003), sendo no entanto imprescindível a sua implementação no terreno. Particularmente, é importante a elaboração e implementação de planos de gestão para as ZPE’s em que ocorre. Beneficia de algumas das Medidas Agro-Ambientais vigentes, mas a implementação de planos zonais para as suas áreas de ocorrência foi já identificada como medida fundamental para assegurar a conservação das áreas em que ocorre. A sensibilização do público em geral, e em particular dos agricultores, para a importância da conservação dos habitats de que esta espécie depende foi também identificada como uma medida de grande prioridade. Importa assegurar a monitorização da população invernante no nosso país.

Notas
Extinto como nidificante. Em notas manuscritas, D. Carlos de Bragança (inéditos) refere que alguns grous nidificavam no Baixo Guadiana e em Pancas, junto a Alcochete, em finais do século XIX.

in Livro Vermelho dos Vertebrados



segunda-feira, 3 de novembro de 2014

KWC P08 Full Metal CO2 4 inch Version


Marca: KWC
Código do Produto: KCB41DHN
Hop-Up: Ajustável
Peso: 834 g
Comprimento: 220 mm
Capacidade: 15 bb's
Potência: 350 fps
Fonte de Energia: CO2
Blowback: Sim
Modo de Tiro: Semi-automático

A Pistola Parabellum, também conhecida como a pistola  Luger, é uma pistola autocarregável introduzida pela Deutsche Waffen - und Munitionsfabriken (DWM) no início dos anos 1890. Na primeira metade do século XX ela provou ser uma popular pistola de serviço, sendo usada pelos Alemães durante a I Guerra Mundial e a II Guerra Mundial.

Esta P08 lançada pela KWC de Taiwan, é feita totalmente metal, o que a faz sentir bastante realista de segurar por causa do peso e do toque frio. As únicas peças exteriores em plástico são as platinas do punho! Ela opera como a arma real, com a função de acção activa que salta para trás e para cima em cada disparo, e prende aberta com o carregador vazio. Ela providencia 350fps usando bb's de 0.2g, o que é um bom resultado a partir de um cano de 4" com um carregador de coluna simples.

A única razão porque os fps são tão altos é porque o carregador tem espaço para um cartucho de CO2. Sim, esta é um Luger a CO2! O coice é excelente, tudo parece sólido. Já mencionei o coice? Penso que o devo fazer de novo. É espantosamente potente. A culatra é muito leve, mesmo apesar de ser metálica, por isso escoceia para trás como uma mula quando se puxa o gatilho.



in




sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Controlar a Nitidez


ma das primeiras coisas que repara imediatamente numa fotografia é se ela está ou não nítida. As fotografias muito nítidas revelam detalhes ainda mais ricos que aqueles que poderia notar na cena original. Se a imagem não estiver toda nítida, o olhar do observador é imediatamente conduzido para a área que está. Se as suas imagens não estiveram tão nítidas quanto gostaria, pode analisá-las para identificar o que está mal.
  • Foco. Se a imagem parecer completamente suavizada, ou se o assunto principal estiver desfocado mas as outras partes da imagem nítidas, a focagem da câmara estava incorrecta ou provavelmente estava demasiado próximo do motivo principal.
  • Profundidade de campo. Se a área central da imagem estiver mais nítida do que o fundo ou do que o primeiro plano não, não tem profundidade de campo suficiente.
  • Movimento da câmara. Se a imagem está toda tremida e desfocada, sem qualquer área nítida, a câmara oscilou durante a exposição. Alguns pontos aparecem como linhas e os contornos não estão definidos.
  • Movimento do assunto. Quando parte da imagem está nítida mas um objecto em movimento aparece desfocado, a velocidade do obturador estava demasiado lenta.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

RAID 1 (Mirroring)





É o famoso sistema de espelhamento, conseguido usando dois discos rígidos. Um deles armazena dados, enquanto o seguindo armazena uma cópia fiel dos mesmos dados. Caso qualquer um dos discos rígidos pare, ele é automaticamente substituído pelo seu “clone” e o sistema continua intacto. Na maioria das controladoras RAID SCSI é possível realizar a troca do disco rígido defeituoso “a quente”, com o computador ligado, recurso ainda não disponível nas controladoras RAID IDE.


Esta troca a quente não é tão importante nos PCs domésticos já que depois de tantos paus do Windows 95/98/ME ninguém mais se importa em reiniciar o computador de vez em quanto. Mas, num servidor de alta disponibilidade este recurso é essencial para evitar uma pane na rede.
 
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto






quarta-feira, 29 de outubro de 2014

PICOS DE MORSE

Usando o conhecido código morse, usa-se um sistema de equivalência para os traços e pontos:
Assim, os traços representam-se por picos mais altos e os pontos por picos mais baixos. O espaçamento entre cada letra é igual á largura de cada «traço» ou «ponto».

Exemplos:



terça-feira, 28 de outubro de 2014

Glareola pratincola, Perdiz-do-mar

Taxonomia
Aves, Charadriiformes, Glareolidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.

Classificação
VULNERÁVEL - VU  (D1)
Fundamentação: Espécie com população reduzida (admitindo-se que seja inferior a 1.000 indivíduos maturos).

Distribuição
Ocorre na Europa do Sul, Médio Oriente e África. A subespécie que ocorre em Portugal nidifica no Sul da Europa, Mediterrâneo, Mar Negro e Cáspio até ao Cazaquistão e Paquistão. Inverna na África subsariana.

Em Portugal Continental distribui-se pelo Sul, principalmente no Estuário do Tejo e Sado, Alentejo e Algarve (Rufino 1989, Farrobo & Leitão 1997, ICN dados não publicados.).

População
As estimativas mais recentes indicam a existência de 315-550 casais (Farrobo & Leitão 1997).

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Em Declínio, apresentando um declínio continuado moderado (BirdLife International 2004).

Habitat
Áreas planas e abertas, principalmente campos agrícolas e estepes, geralmente perto de água. Pode também utilizar campos de arroz e salinas.

Factores de Ameaça
Perda ou degradação de habitat (por acção do Homem), intensificação agrícola, uso de pesticidas, mudanças da gestão agrícola, secas, drenagem de campos e perturbação humana (e.g. espantamentos em áreas de arrozal) constituem as principais ameaças à conservação desta espécie.

Medidas de Conservação
Várias zonas de ocorrência da espécie foram recentemente designadas como Zonas Importantes para as Aves (Costa et al. 2003). No entanto, é necessário uma monitorização mais eficaz, de modo a obter estimativas mais fiáveis da sua abundância e distribuição.

Importa assegurar a gestão do regime de utilização do solo e diminuição da perturbação humana.

in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Operação Tártaro


Na manhã do dia 26 de Outubro de 2014, realizou-se a Operação Tártaro.

A Operação Tártaro foi um jogo de airsoft, com o objectivo de comemorar o 1º aniversário da oficialização do clube de praticantes de airsoft Legião Alentejana de Airsoft.
Uma manhã muito bem disputada, com 22 jogadores, do Litoral Alentejano, de Odemira ao Carvalhal, a trocar bagadas entre si, os jogadores foram divididos pelas facções em jogo,  Forças Especiais SBU da Ucrânia e Milícias pró-russas, sendo que o saldo final foi o seguinte:

Ucrânia - Destruição da Universidade de Energia Nuclear; recuperação de 2 caixas com recipientes de Urânio Enriquecido; Recuperação do Equipamento de Comunicações do Bunker Secreto.
Milícia Pró-Russa - Capturaram o Operacional Ucraniano; Impediram destruição da Instalação Nuclear.

Depois da Operação "Tártaro", antes de almoço ainda houve tempo para um "Capture The Flag"... depois finalmente o grande almoço de convívio patrocinado por um Fogareiro Industrial que acabou por colocar os outros 2 Fogareiros de Campismo na Reforma.

Ficam algumas imagens desses momentos:



sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Como Avaliar a Exposição Automática II

A maioria das câmaras digitais facultam formas de ignorar o sistema de exposição para conseguir a exposição pretendida. As opções mais comuns são a compensação da exposição, o bloqueador da exposição e o bracketing da exposição automática.

Compensação da Exposição
Pode tornar uma imagem mais clara ou escura alterando a velocidade do obturador ou a abertura, mas apenas no modo manual. Nos outros modos, quando muda um dos parâmetros o outro é automaticamente alterado, para manter a exposição
Este é o ícone
universalmente
reconhecido para a
compensação da
exposição.
constante. A opção de compensação da exposição é utilizada para captar uma imagem mais escura ou mais clara que a que seria produzida automaticamente pela câmara. Para clarear uma foto, deve aumentar a exposição; para escurecê-la, deve diminuir a exposição. A quantidade em que o faz é especificada em incrementos. Se escolher um valor positivo (+) a imagem ficará mais luminosa. Se seleccionar um valor negativo (-) ficará mais escura. É fácil utilizar as compensações da exposição, já que a maioria das câmaras apresenta uma escala para guiar o fotógrafo e é possível pré-visualizar o efeito dessas alterações no monitor, se a câmara permitir enquadrar aí as imagens. Pode também verificar a imagem no modo de revisão ou de reprodução e até, em muitas câmaras, verificar o histograma.

Muitas câmaras digitais
apresentam uma escala
quando utilize a
compensação da exposição.
Quando ajusta a compensação da exposição pode fazê-lo em incrementos inteiros ou em ajustes mais minuciosos – normalmente um meio ou um terço de incremento. Na maioria das câmaras, quando acede a este comando é apresentada uma escala. O “0” indica a exposição definida pela câmara. À medida que ajusta a exposição ao longo da gama positiva (+) a imagem fica mais clara; e à medida que percorre a gama negativa (-) ela fica mais escura. Aqui pode ver os resultados com ajustes desde +2 (à esquerda) a -2 (à direita). Os efeitos das alterações na imagem são notórios.

O histograma à esquerda mostra que a imagem está sobreexposta e os píxeis na extremidade direita (as altas luzes) estão sem informação. A utilização da compensação da exposição na captura da imagem deslocou o histograma para a esquerda (em baixo, à esquerda). Com este ajuste os detalhes das sombras e das altas luzes foram registados.

Premir o obturador até meio
bloqueia a exposição e
premi-lo completamente
capta a imagem.
Bloquear a Exposição Automática (AE Lock)
Pode ajustar a exposição bloqueando exposição automática (AE Lock). Para isso, aponte a câmara para a área da cena em que quer fazer a leitura (a medição Pontual funciona melhor), prima o obturador até meio para calcular a exposição (e focar) e bloqueie-os. Enquanto continua a premir o botão do obturador, reenquadre e capte a imagem utilizando essas definições.

Algumas câmaras têm uma função AE Lock que permite bloquear a exposição independentemente do foco. Primeiro prima o obturador até meio para  medir a exposição, depois prima o botão AE Lock para a manter bloqueada enquanto capta a imagem. Depois pode soltar o obturador, reenquadrar a imagem e premir o obturador até meio para definir o foco.

1. Aponte a câmara para a área onde quer fazer a leitura – neste caso ela está no centro.
Prima o obturador até meio para bloquear a exposição e o foco.
2. Sem soltar o obturador, componha a imagem como pretender e prima totalmente o obturador para tirar a foto.
Um ícone comum para o botão AE Lock.
Se a imagem fosse captada sem antes bloquear a exposição, ficaria demasiado escura, porque o fundo influenciaria a exposição.

Algumas câmaras permitem
seleccionar o número de
disparos e o incremento de
exposição entre cada uma
delas. Aqui, a escala não
tem bracketing (em cima),
e, nas imagens seguintes,
está definida para um, dois
e três incrementos de
diferença entre as
exposições.
Bracketing da Exposição Automática (AEB)
Para se certificar que consegue a melhor exposição utilize o bracketing da exposição automática (AEB) para captar uma série de fotos – cada uma das quais com uma exposição ligeiramente diferente. Este processo funciona como uma variante automatizada da compensação da exposição. Algumas câmaras permitem especificar o número de exposições, entre 3 e 5, e a alteração da exposição entre cada imagem. Há câmaras que captam as imagens todas com um único disparo do obturador, outras captam uma de cada vez que carrega no obturador. Alguns modelos de câmaras utilizam o mesmo método para controlar a balanço de brancos e até a focagem.
O ícone standard para o
bracketing de exposição
automática.

O bracketing faculta-lhe uma série de imagens com  exposições diferentes.



quinta-feira, 23 de outubro de 2014

RAID 0 (Striping)





Os modos RAID disponíveis em placas SCSI são:


RAID 0 (Striping)

É o modo que permite obter a melhor performance possível, sacrificando parte da confiabilidade.


Todos os discos passam a ser acedidos como se fossem um único drive. Ao serem gravados, os arquivos são fragmentados nos vários discos, permitindo que os fragmentos possam ser lidos/gravados ao mesmo tempo. Usando RAID 0 a performance um patamar próximo da velocidade de todos os disco rígidos somada. Ao usar 4 discos rígidos com taxa de transferência de 20 MB/s cada em RAID 0, você teria uma taxa de transferência total de 75, 76 MB/s. O problema é que caso qualquer um dos discos rígidos apresente problema, serão perdidos os dados armazenados em todos os discos rígidos, já que qualquer arquivo torna-se inútil caso uma parte do código seja perdida.


in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

ALFABETO TRANSPOSTO

Por baixo do alfabeto normal, escreve-se mesmo alfabeto, mas começando na letra chave do código que, neste exemplo, é a letra V ( então A = V ). As letras de baixo são a codificação das de cima.

Exemplo: ESCUTEIRO = ZNXPOZDMJ

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Gelochelidon nilotica, Tagaz, Gaivina-de-bico-preto


Taxonomia
Aves, Charadriiformes, Sternidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.

Classificação
EM PERIGO -– EN (B2ab(i,ii,iii,iv)c(i,ii,iii,iv); D)
Fundamentação: Espécie com área de ocupação muito reduzida (cerca de 50 km2), com nidificação conhecida em apenas quatro locais; tem sofrido declínio continuado da qualidade do habitat, podendo ainda sofrer declínio continuado da sua extensão de ocorrência, área de ocupação e do número de localizações; verifica-se flutuação acentuada da população reprodutora, que é muito reduzida (inferior a 250 indivíduos maturos).

Distribuição
Apresenta uma distribuição cosmopolita, mas descontínua. A subespécie nominal nilotica nidifica na Europa, África Ocidental, Médio Oriente, Manchúria, Paquistão e possivelmente no Sri Lanka (Hagemeijer & Blair 1997). Na Europa nidifica sobretudo na região do mediterrâneo (sobretudo Espanha, país europeu onde a espécie é mais abundante) e do mar Negro. A população europeia inverna em África: as aves da Europa Ocidental invernam possivelmente entre a Mauritânia e o Chade e as aves da Europa Oriental entre o Sudão e o Botswana (Hagemeijer & Blair 1997).

Em Portugal, ocorre no estuário do Tejo e em barragens no Alentejo (Farinha & Costa 1999), ocupando uma área inferior a 100 km2. A albufeira de Alqueva assume actualmente grande importância para a espécie (ICN dados não publicados).

População
Nos anos 30 nidificava na Ria de Aveiro e nos estuário do Sado e Mira (Tait 1924, Coverley 1939). Em anos seguintes, tornou-se possivelmente extinta como nidificante.

Na década de 80, a espécie foi detectada em alguns locais do sul do país, mas a sua nidificação não foi confirmada (Rufino 1989). Em 1999 foi confirmada a nidificação no Alentejo (Catry 1999).

A sua população será certamente inferior a 250 indivíduos maturos. O número total de indivíduos observados em zonas húmidas de Portugal (embora em diferentes anos) é de 55, valor obtido a partir dos noticiários ornitológicos da revista Pardela, publicada pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves; em trabalhos na região do Alqueva foram contabilizadas duas colónias com cerca de 70-80 indivíduos (F Moreira, com. pess.).

Admite-se que esta espécie apresenta fragmentação elevada, dado o elevado grau de isolamento entre os núcleos nidificantes. As observações sugerem ainda flutuações acentuadas no número de indivíduos. Não há evidências da sua população ter declínio continuado.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Vulnerável, embora ainda provisoriamente (BirdLife International 2004).

Habitat
Nidifica em zonas húmidas costeiras, em barragens e arrozais. A cobertura vegetal é um factor importante como habitat de nidificação, pois os ninhos são construídos junto a um tufo de vegetação. Alimenta-se voando a baixa altitude sobre a superfície da água ou em zonas abertas e secas.

Factores de Ameaça
As principais ameaças são a destruição de locais de nidificação em arrozais e barragens no interior. A perturbação humana, principalmente por embarcações e pescadores, afectará também esta espécie durante a época de reprodução. Por outro lado, a perturbação, seca e pesticidas nas zonas de invernada podem também ser factores importantes (Tucker & Heath 1994).

Medidas de Conservação
É necessário um inventário de todos os arrozais e barragens onde nidifica. A caracterização dos habitats de nidificação e a monitorização da população são essenciais para propor medidas de gestão adequadas. A  interdição do acesso a ilhas onde a espécie nidifica (por exemplo definindo um perímetro com bóias de sinalização) nas grandes albufeiras, como o Alqueva poderá ser uma medida eficiente para aumentar o seu sucesso reprodutor, à semelhança do que ocorreu na albufeira do Caia.

Com excepção do estuário do Tejo, as pequenas barragens onde a espécie ocorre no Alentejo não estão designadas como Zona de Protecção Especial.

in Livro Vermelho dos Vertebrados