sábado, 31 de março de 2012

Conde Caliça - um terrível engano

O Grupo de Teatro da Universidade Sénior de Grândola representou no dia 30 de Março de 2012, no Cine Granadeiro, em Grândola, a peça de teatro "Conde Caliça - um terrível engano".

Do acontecimento ficam as imagens, que certamente serão mais eloquentes do que as palavras que possa escrever:


sexta-feira, 30 de março de 2012

Mais de cem mil visitantes...

Passados que são quatro anos sobre a criação deste projecto, é com muito agrado que verifico ter este blogue ultrapassado hoje os 100.000 visitantes.


Este interesse dá um ânimo significativo na continuidade deste projecto.

Obrigado!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Memória RAM: Como funciona

Os chips de memória RAM possuem uma estrutura extremamente simples. Para cada bit 1 ou 0 a ser armazenado, temos um minúsculo condensador; quando o condensador está carregado electricamente temos um bit 1 e quando ele está descarregado temos um bit 0. Para cada condensador temos um transístor, encarregado de ler o bit armazenado em seu interior e transmiti-lo ao controlador de memória. A memória RAM é volátil justamente devido ao condensador perder sua carga muito rapidamente, depois de poucos milésimos de segundo.
A produção de chips de memória é similar ao de processadores: também utilizamos um waffer de silício como base e um laser para marcá-lo. A diferença é que os chips de memória são compostos basicamente de apenas uma estrutura básica: o conjunto condensador/transístor, que é repetida alguns milhões de vezes, enquanto os processadores são formados por estruturas muito mais complexas. Devido a esta simplicidade, um chip de memória é muito mais barato de produzir do que um processador. Um módulo de 128 MB tem pouco mais de 1 bilião de transístores, quase 40 vezes mais que um processador Pentium III Coppermine. Apesar disso, o módulo de memória é mais barato.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 28 de março de 2012

Actividades de Patrulha

Muitas são as formas de se fazer Actividades de Patrulha. O desenvolvimento dessas actividades é continuo e necessário para se manter o Espírito de Patrulha, e se praticar a Lei Escutista e a Promessa de Escuteiro na sua plenitude.

De entre as actividades podemos citar:
 
Competições de Patrulha, as quais são fundamentais para elevar o ânimo das Patrulhas;
 
Grande Jogos, com duração de dois ou três meses, dando a oportunidade a todos os membros da Patrulha de alternar na liderança dos mesmos;
 
Boas Acções, que propicia o engajamento espontâneo de todos na ajuda ao próximo;
 
Visita a outros Agrupamentos, dando a oportunidade de aumentarmos o nosso relacionamento, fortalecendo a Fraternidade Escutista;
 
Actividades de Campo, sempre que possível o Guia de Patrulha propõe excursões ou acampamento de Patrulha, momento em que cada elemento vai procurar dar o melhor de si, pois todos dependem um do outro;
 
Reuniões de Patrulha, onde todos podem expor seus problemas, discutir suas dificuldades, solicitar treinamento, reivindicar mais actividades, a fim participar efectivamente da vida da Patrulha.
 
ACAMPAMENTOS DE PATRULHA
 
Vamos tratar principalmente de acampamentos de fim de semana, mas pensando bem, um acampamento nada mais é do que uma forma avançada de excursão, portanto é necessário tratar de algumas coisas que contribuem para uma excursão bem sucedida.

Nenhum excursionista sai sem estabelecer primeiro onde vai e o principalmente, o que vai fazer quando chegar lá. A sua excursão deve ser planeada, ter um objectivo.

Ao discutir uma excursão com o Conselho de Patrulha, a primeira tarefa como Guia é anotar vários pontos a serem discutidos, para que a actividade seja coroada de êxito:
 
a) Objectivo: Isso vem em primeiro lugar, pois o destino depende do objectivo. Por exemplo: se a meta a ser atingida é ensinar a Patrulha a fazer fogo para cozinhar refeições, o local a ser escolhido é aquele que tem condições para isso, isto é, tenha lenha e seja permitido acender fogueiras.
 
b) Onde: Os Escuteiros da sua Patrulha podem dar-lhe boas sugestões. Pergunte também ao Chefe de Unidade. Avalie cada local cuidadosamente, tendo em mente que convém fazer uma excursão curta para começar. 

c) Quando: Naturalmente num Sábado, Domingo ou feriado. De preferência quando não atrapalhar nos afazeres escolares, de trabalho ou ainda religiosos dos Escuteiros da sua Patrulha.
 
d) Como: Isto envolve um planeamento detalhado; e todos os detalhes devem ser discutidos no Conselho de Patrulha. Vocês poderão encontrar dicas em diversos livros, como por exemplo: "Actividades de Patrulha 1, e 2", "200 ideias para Guias", "Outras 200 ideias para Guias", "A Patrulha vai ao campo" e outros.

Não sobrecarregue o seu programa. Se o objectivo da primeira excursão é ensinar a amarra quadrada, evite construir um fogão suspenso. Comece por uma escada, e vá acrescentando dificuldades em outras excursões, de maneira que todos se tornem gradualmente mais eficientes.

ACAMPAMENTOS DE FINAL DE SEMANA
 
Depois de você ter realizado várias excursões de Patrulha bem sucedidas, chegou a hora de pensar no Acampamento de Patrulha. Você já tem quem saiba acender e manter um fogo para preparar refeições, quem saiba cozinhar, quem saiba fazer amarras e etc., tudo isso treinado em excursões de um dia.

Certos padrões são exigidos antes que leve a sua Patrulha para um acampamento. Para mencionar alguns:
 
1 - Você deve ter a especialidade escutista de Campista.
 
2 - Você deve ter participado em pelo menos cinco acampamentos dirigidos por seu Chefe de Unidade, ou acampamentos nacionais, regionais e/ou núcleo.
 
3 - Você deve ter dirigido várias excursões de um dia, onde a Patrulha cozinhou sua refeição.
 
4 - Você deve obter a autorização de todos os pais, procurando assegurar a presença de um deles no acampamento. Caso isso não seja possível, assegure a presença de um Assistente do Chefe de Unidade, não para dirigir o acampamento, mas simplesmente para aconselhar se houver necessidade.
 
5 - Você deve submeter o seu programa de actividades completo para aprovação do Conselho de Guias da sua Unidade.

Tendo conseguido satisfazer essas exigências, o próximo passo é o equipamento. Barracas, toldos, lampião, material de corte e de afiar, utensílios de cozinha. Tudo deve estar em ordem e sem apresentar problemas na hora do seu uso.

Agora chegou a hora de planear o seu acampamento de Patrulha. Dedique algum tempo em cada Conselho de Patrulha para discutir o assunto. São muitos detalhes, portanto o planeamento deve começar com algumas semanas de antecedência.
 
a) Local: Três factores são importantes e devem ser considerados na escolha do local: abrigo, água potável e lenha. Você encontrará conselhos úteis no livro "A Patrulha vai ao Campo". Lembre-se do problema de transporte. Uma dica: o terreno dos pais de um dos escuteiros da sua Unidade é um bom local para começar.

b) Quando: Melhor é começar com um fim de semana, sair no Sábado pela manhã e retornar no Domingo à tarde. Utilizar um feriado, prolongando em mais um ou dois dias o acampamento, só quando você já estiver habituado a conduzir acampamentos de Patrulha.

c) Como: Organizando a sua Patrulha. Cada um sabe exactamente o que vai fazer quando chegar ao campo. Quem vai montar o Canto do Lenhador, quem vai procurar lenha, quem vai acender o fogo e preparar a primeira refeição, quem vai montar as barracas, quem vai testar o lampião, quem vai buscar água e etc. A não ser que o acampamento seja para treinar construções de pioneirismo, evite construir mesas, fogões suspensos, lavatórios de louças, e outras que levam tempo, e praticamente não são usadas num acampamento de dois dias. Não há necessidade de derrubar bambus ou outro material para tão pouco tempo.

d) Outros itens: equipamentos pessoais, cardápios, objectivos.

Finalmente, conduza o seu acampamento como um bom acampamento de Unidade é conduzido: Alvorada na hora certa, inspecção das barracas e dos equipamentos pessoais - da cozinha e dos utensílios, higiene pessoal, hora certa para refeições, hora certa de silêncio. Tudo deve ser levado a cabo estritamente de acordo com o planeado.
 
Caso o local ofereça condições para a prática da natação, só permita a entrada na água se pelo menos metade da sua Patrulha souber nadar, e sempre com um observador do lado de fora da água. Nesta hora peça a ajuda do acompanhante adulto (pai ou Assistente de Chefe) para o acompanhar. Caso contrário, não permita a natação. 
adaptado do "Manual do Curso Técnico do Ramo Escoteiro"
da União de Escoteiros do Brasil

terça-feira, 27 de março de 2012

Aythya fuligula, Negrinha, Zarro-negrinha

Taxonomia
Aves, Anseriformes, Anatidae.
 
Tipo de ocorrência
Invernante.
 
Classificação
VULNERÁVEL - VU* (A2bc+3bc+4bc; C1+2a(ii)
Fundamentação: A acentuada redução dos locais de ocorrência da espécie e do número de indivíduos censados leva a admitir que tenha ocorrido, nos últimos 10 anos, uma redução do tamanho da população que poderá ter sido superior a 50%; as causas dessa redução não terão cessado, prevendo-se que possam continuar a fazer sentir-se no futuro próximo. A população tem um  tamanho muito reduzido (entre 250 e 1.000 indivíduos maturos) e encontra-se em declínio continuado, superior a 20% em 5 anos; apresenta todos os indivíduos concentrados numa única subpopulação. No entanto, por ser um taxon visitante não reprodutor cujas condições não se estão a deteriorar nem fora nem no interior da região, o que leva a admitir um risco de extinção mais reduzido em Portugal, desceu uma categoria na adaptação à escala regional.
 
Distribuição
Encontra-se sobretudo no Paleártico Norte e é parcialmente migradora. Nidifica desde a Islândia até à Sibéria Oriental e para sul inclui uma população maioritariamente residente no Noroeste e Centro da Europa, estendendo-se para este pelo Norte da Mongólia até ao Norte do Japão. A população migradora desloca-se durante o Inverno para a bacia mediterrânica, Norte e Leste de África, região subsariana, Médio Oriente, Mar Cáspio e do Paquistão até ao Sudeste asiático e Japão. Indivíduos das populações do Centro e Leste europeu migram até Portugal durante o inverno (del Hoyo et al. 1992, Wetlands International 2002).

Em Portugal esta espécie ocorre tanto em zonas húmidas do interior como do litoral, mas é no estuário do Minho que ocorre regulamente o maior número de indivíduos. 

População
Os efectivos recenseados desta espécie nos últimos dez anos, no âmbito dos censos anuais de aves aquáticas invernantes, registam valores entre os 250 e os 1.000 indivíduos (Rufino 1993, Costa & Guedes 1996, Costa & Rufino 1993, 1995 e 1997, Encarnação V & Guedes RS dados não publicados). A análise dos resultados dos censos feitos entre 1972 e 2000 indica uma tendência populacional de possível declínio (reduzido declínio), com um declínio continuado que em três anos foi superior a 25% (Sousa 2002b). A acentuada redução dos locais de ocorrência da espécie e do número de indivíduos censados leva a admitir que tenha ocorrido, nos últimos 10 anos, uma redução do tamanho da população que poderá mesmo ter sido superior a 50%.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Em Declínio, embora ainda provisoriamente, apresentando um declínio recente moderado (BirdLife International 2004).

A população invernante na Europa Ocidental apresenta-se em aumento (Wetlands International 2002). Esta tendência, juntamente com o facto de se admitir que o habitat não esteja em declínio em Portugal, levou a assumir um risco de extinção da população invernante no nosso território mais reduzido, tendo descido uma categoria na adaptação à escala regional.

Habitat
Prefere zonas húmidas naturais ou artificiais de água doce, de preferência profundas, calmas e abertas, e em alguns casos que ofereçam vegetação emergente abundante com margens suaves ou ilhas. Concentra-se igualmente em zonas abrigadas de estuários.

Factores de Ameaça
Entre os factores de ameaça desta espécie destaca-se a poluição da água, por efluentes domésticos, industriais e agrícolas, o que afecta os recursos alimentares.

Devem ainda destacar-se a drenagem e destruição de zonas húmidas costeiras, assim como a perturbação nestas áreas, que constituem refúgios alternativos.

Medidas de Conservação
Esta espécie, tal como a maioria das espécies aquáticas, beneficiaria largamente da melhoria da eficácia do controlo e tratamento das descargas de efluentes, bem como com a minimização da perturbação nos locais de invernada e, principalmente, do controlo da caça ilegal.

Importa também assegurar a monitorização dos efectivos residentes e invernantes.
 in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 26 de março de 2012

WE AK PMC GBB (Open Bolt)

Marca WE
Código do Produto GUNT0397
Hop-Up Ajustável
Peso 3,780 kg
Comprimento 865.0 mm
Capacidade 30 bb's
Potência 430.0 fps
Fonte de Energia green gas
Blowback Sim
Modo de Tiro semi-automático
Uma companhia privada militar (PMC) ou (Private Military or Security Companies) providência serviços militares e de segurança. Os serviços e capacidades disponibilizados pelas PMC's são tipicamente similares aos das forças militares governamentais ou policiais, muitas vezes numa escala menor.
 
A AK-47 original era uma das primeiras verdadeiras "espingardas de assalto" a ser fabricada, depois de seis décadas o modelo e as suas variantes continuam a ser a espingarda de assalto mais usada e popular no mundo por causa da sua resistência, baixo custo de produção, e facilidade de utilização. Foi fabricada em muitos países e foi vista ao serviço de forças armadas e forças irregulares em todo o mundo.
 
- Um sistema de ferrolho completo GBB da WE.
- Grupo do gatilho e sistema de ferrolho super realístico
- Fuste com rails para montagem de lanternas e ópticas
- Coronha M4
- Carregadores de 30 bb's
- Construção em aço estampado
- Tapa-chamas e cano exterior em aço
- Cerca de 430fps com top gas, preparada para Co2 (requer carregador Co2)
- Último tiro disparado para o mecanismo
in Redwolf Airsoft

sábado, 24 de março de 2012

Guia prático para fotos perfeitas - O equilíbrio de brancos certo

Se fotografar em JPEG, defina a câmara
por equilíbrio de brancos apropriado.
As suas fotos podem adquirir dominantes de cor diferentes, consoante o tipo de iluminação com que está a fotografar - luz natural ou artificial. Cada fonte de luz tem a sua própria temperatura de cor, medida em graus Kelvin: quanto mais baixa a temperatura, mais fria (azul) é a iluminação. Na maioria das vezes não notamos essas mudanças porque o nosso cérebro "corrige" o que vemos e apresenta um resultado neutro. Este processo é semelhante ao equilíbrio de brancos automático da câmara, mas claro que a câmara não identifica para onde está a "olhar". Quando olhamos para o pôr-do-sol, por exemplo, o cérebro reconhece que o tom alaranjado está "certo", pelo que não o neutraliza. Mas a câmara tentará fazê-lo - ela reconhece apenas que a cena é demasiado quente e tenta corrigi-la. Por esta razão, é sempre melhor usar as predefinições de equilíbrio de brancos da câmara (como Dia, Nublado ou Sombra), em especial se dispara em formato JPEG, que será processado na câmara. Pode ser mais difícil e moroso corrigir dominantes de cor posteriormente.

Se disparar em formato RAW, pode definir o equilíbrio de brancos quando processar os ficheiros no computador, pelo que pode activar o modo Automático da câmara e fazer os ajustes depois. No entanto, para obter os melhores resultados, quando fotografa é tão importante ter em conta o equilíbrio de brancos quanto escolher a abertura, a sensibilidade ISO ou a velocidade de obturação.
in O Mundo da Fotografia Digital - Julho 2010

quinta-feira, 22 de março de 2012

Memória RAM: Preço x quantidade

Antigamente, os módulos de memória RAM custavam muito caro. Há poucos anos atrás, pagávamos mais de 40 dólares por megabyte. Em pleno início da década de 90, o preço da memória chegou a bater a marca dos 100 dólares por megabyte.

Com a memória custando este fortuna, é compreensível que a grande maioria dos PCs 386 e 486 viessem equipados com apenas 8 ou mesmo 4 MB de memória, sendo que o recomendável para utilizar sistemas gráficos como o Windows 95, ou mesmo o XFree86 do Linux seriam pelo menos 16.

Felizmente, tivemos nos últimos anos uma queda vertiginosa no preço das memórias. Assim como os processadores evoluem, incorporando mais transístores, operando a frequências maiores e ainda assim custando cada vez mais baratos, com o passar do tempo os fabricantes de memória conseguem produzir chips de memória com transístores cada vez menores. Com isto, é possível aumentar a quantidade de memória em cada chip e o preço por megabyte desce.

Voltando ao ramo dos processadores, um 486 tinha apenas 1.200.000 transístores, enquanto um Athlon Thunderbird tem 37 milhões. Mesmo assim, um Athlon custa hoje bem menos que um 486 custava na época em que era novidade. A chave para este salto é a miniaturização dos transístores.

Na memória RAM, cada transístor representa um bit de dados. Um módulo de memória com 64 MB é formado por cerca de 512 milhões de transístores. Conforme os fabricantes desenvolvem novas tecnologias, passam a ser capazes de produzir transístores menores. Com isso é possível incluir mais transístores, e consequentemente mais memória em cada chip. Os primeiros chips de memória RAM tinham apenas 1 Kb (um Kbit e não um Kbyte, preste atenção no B minúsculo :-), enquanto actualmente a moda é produzir chips com 128 Mb (megabits). Juntando 8 chips temos um pente de memória com 128 MB, juntando 16 temos um módulo de 256 MB e assim por diante.

Chegamos assim aos 30 centavos por megabyte.
 
Os módulos de memória ainda não dão em árvore, mas estão perto disso, pelo menos em termos de preço.
O baixo preço actual, justifica o uso de 128 ou mesmo 256 MB de memória. Alguns utilizadores de aplicações mais pesadas já vão mais além, definindo 512 MB como o ideal. A quantidade e velocidade das memórias são mais importantes que a própria velocidade do processador, principalmente para quem costuma trabalhar com várias aplicações abertas ao mesmo tempo, ou trabalha com arquivos pesados, imagens, vídeo, etc..

A equação é simples. Qualquer programa ou arquivo em uso precisa ser armazenado na memória. O processador começa a usar a memória RAM que é razoavelmente rápida, o suficiente para que (com a ajuda do cache) o processador possa usar todo o seu potencial. Mas, e quando a memória RAM se esgota? Bem, o que você prefere, ver uma mensagem de “não há memória suficiente”, ou ver a aplicação funcionando, mesmo que lentamente? Se você ficou com a segunda opção, agradeça ao engenheiro da Intel que trabalhou para incluir o recurso de memória virtual a partir 386.

A memória virtual é só um quebra galho. Serve para permitir que o processador simule mais memória RAM criando um arquivo no disco rígido e armazenando nele os dados que não couberam na memória. O problema é que o processador processa bilhões de instruções por segundo, enquanto um disco rígido rápido tem tempos de acesso em torno de 10 milésimos de segundo.

Como o processador não pode fazer nada se não tiver dados para processar, precisa esperar até que o disco rígido possa lhe entregar o trabalho a ser feito. De nada adianta ter um processador muito rápido, se por falta de memória RAM ele é sub-utilizado devido ao uso de memória virtual, ficando limitado à performance do disco rígido.

Para você ter uma ideia do quanto a quantidade de memória RAM é importante, um simples 486DX4-100, com uma quantidade razoável de memória RAM (32 MB ou mais) é capaz de utilizar o Windows 95/98 e a maioria das aplicações mais rápido do que um Pentium III de 1 GHz equipado com apenas 8 MB de memória. Afinal, o que é mais rápido, um processador 486, ou o disco rígido usado no Pentium III? 

Claro que o ideal é sempre termos um sistema equilibrado; não adianta também querer instalar 64 MB de memória RAM num 386.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 21 de março de 2012

Escuteiros Marítimos recuperam lancha

Escuteiros Marítimos do Agrupamento 497 do Corpo Nacional de Escutas, com sede na freguesia de São Mateus da Calheta, recuperam lancha que efectuava a ligação entre os navios de passageiros e o cais em Angra do Heroísmo.

terça-feira, 20 de março de 2012

Mustela erminea, Arminho

Taxonomia
Mammalia, Carnivora, Mustelidae.
 
Tipo de ocorrência
Residente.
 
Classificação
INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar risco de extinção nomeadamente quanto à redução do tamanho da população.

Distribuição
O arminho apresenta uma distribuição circumboreal, abrangendo parte da Eurásia e América do Norte (Blanco 1998a). A Península Ibérica é o seu limite meridional, onde apresenta duas áreas distintas de ocupação: a noroeste, que abrange Portugal e junto aos Pirinéus (Palomo & Gisbert 2002).

Em Portugal, o arminho ocorre sobretudo a norte do Douro (Santos-Reis 1983, 1985, M Santos-Reis & H Matos, com. pess.). Em 2003, foi encontrado um animal morto em Montemuro (M Santos-Reis & H Rio Maior, com. pess.), indicando a presença da espécie a sul do Douro.

População
Parecem verificar-se flutuações populacionais importantes (colonizações e extinções locais) relacionadas com as variações das populações presas - micromamíferos ou coelho-bravo Oryctolagus cuniculus (Debrot 1983, King 1983). Em Espanha, suspeita-se que essas flutuações possam também ocorrer (Blanco 1998a, Palomo & Gisbert 2002).

Blanco (1998) refere que a espécie não tem problemas de conservação em Espanha. No entanto, o Atlas dos Mamíferos de Espanha (Palomo & Gisbert 2002) afirma que a tendência populacional é desconhecida e que a espécie pode estar ameaçada pela importante diminuição de rato-de-água Arvicola sapidus de quem é um predador especialista. Em Portugal, não existem estimativas da população e desconhece-se a dimensão de uma eventual redução populacional.

Habitat
O arminho tende a evitar florestas densas e desertos. Vive preferencialmente em zonas de transição de floresta, áreas de matos e bosquetes. Está associado a biótopos húmidos habitando lameiros de montanha, galerias ripícolas, sapais e margens de rios com abundância de micromamíferos, em especial dos géneros Microtus e Arvicola. A espécie está bem adaptada a zonas alpinas e à neve, podendo viver todo o ano a uma altitude superior a 2.000-3.000 m (King 1983, Anónimo 1995, Blanco 1998).

Factores de Ameaça

A espécie é afectada pela degradação e perda dos seus habitats preferenciais. A caça ilegal para taxidermia e comércio de peles tem sido assinalada como um factor de ameaça para o arminho em Espanha (Anónimo 1995), mas desconhece-se a sua importância em Portugal. O atropelamento nas estradas é outra causa de mortalidade.

Medidas de Conservação
Para além da fiscalização de mortalidade ilegal, devem ser consideradas medidas de minimização do impacto das estradas. A preservação dos seus habitats preferenciais, relacionados com elevada abundância de presas, tais como prados e zonas ripícolas é importante para a conservação do arminho.

De uma forma geral, a espécie carece de conhecimento sobre a sua situação a nível local, nacional e ibérico.

Notas
Ruiz-Olmo et al. (1997) referem a possibilidade de existirem duas populações ibéricas isoladas e destas apresentarem diferenças do ponto de vista taxonómico.
 in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 19 de março de 2012

KTW Lee Enfield No.4 Rifle

Marca KTW
Código do Produto KTW-4571383520912
Hop-Up Ajustável
Peso 3,362 kg
Comprimento 1104.0 mm
Capacidade 13 bb's
Potência 300.0 fps
Fonte de Energia Mola
Blowback Sim
Modo de Tiro semi-automático
História da Arma Real:
A espingarda Lee-Enfield de ferrolho, de repetição, alimentada por carregador, era a principal arma de fogo utilizada pelas forças armadas do Império Britânico e Commonwealth durante a primeira metade do século XX. Foi a espingarda standard do British Army, desde a sua adopção em 1895, até 1957.
Um redesenho do Lee-Metford que fora adoptado pelo British Army em 1888, o Lee-Enfield substituiu as anteriores espingardas Martini-Henry, Martini-Enfield e Lee-Metford. Incluia um carregador de caixa de dez munições que era corregado com munições .303 British manualmente por cima, quer colocando uma munição de cada vez ou através de municiadores de cinco munições.
A Lee-Enfield era a arma standard para companhias de atiradores do British Army e outras nações da Commonwealth, em ambas as Guerras Mundiais (estas nações da Commonwealth incluem o Canada, a Austrália e a África do Sul, entre outros). Embora tenha sido oficialmente substituída no Reino Unido pelo L1A1 SLR em 1957, manteve-se em múltiplos serviços britânicos até ao principio da década de 60 e a variante de sniper L42 em 7.62 mm manteve-se em serviço até à década de 90.
Como espingarda standard de infantaria, continua a ser encontrado em serviço nas forças armadas de algumas nações da Commonwealth, notoriamente na Polícia Indiana, o que a torna na espingarda longa militar de ferrolho ainda em serviço oficial.
No serviço militar Canadian Rangers ainda tinham em serviço, em 2011, espingardas Enfield 4, com planos anunciados para substituir as armas em 2014. A produção total das Lee-Enfields está estimada em mais de 17 milhões de espingardas.
 
Sobre a versão de airsoft da KTW:
- Espingarda de Airsoft na escla 1/1.
- Sistema Hop-Up ajustável.
- Arma armada por mola.
- Réplica Realistica do mecanismo Flintlock.
- Armação em Madeira Real.
- Carregador KTW com capacidade para 13 BB's.
- Traz uma correia para a arma.
in Redwolf Airsoft

quinta-feira, 15 de março de 2012

Memória RAM: evolução e novas tecnologias

Se o processador é o principal componente de qualquer computador, a memória RAM é a sua principal ferramenta de trabalho. Desde uma calculadora xing-ling, até um grande mainframe, não existe nenhum tipo que computador que não utilize memória RAM. O processador utiliza a memória RAM para  armazenar programas e dados que estão em uso e fica impossibilitado de trabalhar sem ter pelo menos uma quantidade mínima dela. Aliás, nos computadores actuais, a velocidade de acesso à memória RAM é um dos principais determinantes da performance, daí a vital importância do uso da memória cache.

A sigla “RAM” significa “Ramdom Access Memory” ou “memória de acesso aleatório”. Este nome é mais do que adequado, pois a principal característica da memória RAM é a capacidade de fornecer dados anteriormente gravados, com um tempo de resposta e uma velocidade de transferência centenas de vezes superior à dos dispositivos de memória de massa, como o disco rígido.

Mais uma característica marcante da memória RAM é o fato dela ser volátil: precisa ser constantemente reenergizada para conservar os dados gravados. Como numa calculadora, perdemos todos os dados nela armazenados quando desligamos o computador. Se, por exemplo, você estiver escrevendo uma carta no Word e, de repente, houver um pico de tensão e o computador reinicializar, sem lhe dar tempo de gravar a carta no disco rígido, você perderá todo o seu trabalho.

Existem claro, tipos de memória RAM não voláteis, como por exemplo as memórias Flash, que são utilizadas nos Palm Pilots e em outros computadores de mão, celulares, etc. O problema das memórias Flash é o preço. Enquanto escrevo, é possível comprar um módulo de memória SDRAM de 256 MB por menos de 80 dólares. Isso dá pouco mais de 30 cêntimos por megabyte. As memória Flash já são bem mais caras do que isso, custam entre 5 e 10 dólares por megabyte, dependendo da aplicação. Isso sem contar com o facto delas serem bem mais lentas.

Na verdade, pode ser que no futuro algum tipo de memória não volátil venha a definitivamente substituir a memória RAM. A IBM por exemplo vem desenvolvendo as memórias MRAM, que armazenam dados na forma de sinais magnéticos. A promessa é que além de conservarem os dados gravados por anos a fio, elas sejam tão rápidas e baratas quanto as memórias actuais.

Normalmente as promessas dos fabricantes são tão confiáveis quanto as promessas dos políticos em campanha, mas sempre existe uma esperança.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 14 de março de 2012

Cargos na Patrulha

Na patrulha, a atribuição de posição decorre da idade, da antiguidade de participação no Movimento, da experiência, dos vínculos afectivos, das condições pessoais e das habilidades específicas.

Guia, que exerce a liderança principal, coordena a patrulha e a representa no Conselho de Guias;

Sub-guia, que substitui o Guia, faz equipe com ele e também pode representar a patrulha no Conselho de Guias;

Secretário, encarregado de manter o livro de Patrulha, anotar os acordos e lembrar a todos os membros os seus compromissos e prazos;

Tesoureiro, que administra os recursos financeiros da patrulha;

Administrador, encarregado da organização e da manutenção do "canto de patrulha";

Almoxarife, que cuida do material da patrulha e distribui entre todos as tarefas exigidas pela manutenção do equipamento;

Cozinheiro, que se preocupa que a patrulha prepare cada vez melhor refeições bem variadas;

Enfermeiro, que mantém a caixa de primeiros socorros da patrulha e se preocupa que todos conheçam as principais normas de segurança e primeiros socorros;

Responsável pelos jogos
, que conhece muitos jogos e sempre tem um jogo oportuno para propor;

Responsável pela expressão cultural, que se encarrega das canções e de que sejam preparadas boas representações artísticas;

Outros, que surgem espontaneamente das necessidades de organização da patrulha.
adaptado do "Manual do Curso Técnico do Ramo Escoteiro"
da União de Escoteiros do Brasil

terça-feira, 13 de março de 2012

Aythya ferina, Zarro

Taxonomia
Aves, Anseriformes, Anatidae.

Tipo de ocorrência
Residente e invernante.
 
Classificação
População residente: EM PERIGO - EN* (D)
Fundamentação: População extremamente reduzida (c. 15 casais), sendo o número de localizações onde nidifica inferior a cinco. Na adaptação à escala regional desceu uma categoria, por se admitir que a população nacional pode ser alvo de imigração significativa e não ser de esperar que a imigração das regiões vizinhas possa vir a diminuir.
População  invernante:  VULNERÁVEL - VU* (A2c+3c+4c;C2a(ii))
Fundamentação: A acentuada redução dos locais de ocorrência da espécie e do número de indivíduos censados leva a admitir que tenha ocorrido, nos últimos 10 anos, uma redução do tamanho da população que poderá ter sido superior a 50%; as causas dessa redução não terão cessado, prevendo-se que possam continuar a fazer sentir-se no futuro próximo. A população tem um  tamanho muito reduzido (entre 250 e 1.000 indivíduos maturos) e encontra-se em declínio continuado, com todos os indivíduos concentrados numa única subpopulação. No entanto, por ser um taxon visitante não reprodutor cujas condições não se estão a deteriorar nem fora nem no interior da região, o que leva a admitir um risco de extinção mais reduzido em Portugal, desceu uma categoria na adaptação à escala regional.

Distribuição
É uma espécie com distribuição Afro-eurasiática, encontrando-se desde a Islândia, Península Ibérica e Noroeste de África até à Ásia Central, Sudeste asiático e Japão. É parcialmente migradora e durante o Inverno encontra-se na região mediterrânica, Este de África e região subsariana, Médio Oriente, Mar Cáspio, Paquistão, Índia, Sudeste asiático e Japão. Encontram-se indivíduos durante todo o ano em regiões temperadas e mediterrânicas, incluindo Portugal. Durante o Inverno juntam-se a estes, indivíduos de populações que nidificam no Centro e Nordeste da Europa (del Hoyo et al. 1992,
Wetlands International 2002).

Em Portugal, distribui-se de modo disperso por várias zonas húmidas do Sul do país, mas ocupando uma área restrita (inferior a 20 km2). O principal núcleo nidificante encontra-se no Paul do Boquilobo e no complexo do Ludo-Quinta do Lago.
 
População
Os censos de anatídeos realizados durante a época de reprodução (Encarnação V dados não publicados) estimam a população nidificante de zarro em 15 casais, e indicam que estará estável.

Os efectivos recenseados desta espécie nos últimos dez anos, no âmbito dos censos anuais de aves aquáticas invernantes, registam valores entre os 250 e os 1.000 indivíduos (Rufino 1993, Costa & Guedes 1996, Costa & Rufino 1993, 1996 e 1997, Encarnação V & Guedes RS dados não publicados). A análise dos resultados dos censos feitos entre 1972 e 2000 indica uma tendência populacional de reduzido declínio, com um declínio continuado que em 10 anos foi superior a 10% (Sousa 2002b). A acentuada redução dos locais de ocorrência da espécie e do número de indivíduos censados leva a admitir que tenha ocorrido, nos últimos 10 anos, uma redução do tamanho da população que poderá mesmo ter sido superior a 50%.

As populações invernantes na Europa Ocidental apresentam-se estáveis ou em aumento (Wetlands International 2002). Esta tendência, juntamente com o facto de se admitir que o habitat não esteja em declínio em Portugal, levou a assumir um risco de extinção da população invernante no nosso território mais reduzido, tendo descido uma categoria na adaptação à escala regional.

Em  termos  de  estatuto  de  ameaça  a  nível  da  Europa,  a  espécie  é  considerada Em Declínio, embora ainda provisoriamente, apresentando um declínio recente moderado (BirdLife International 2004). Em Espanha, é classificada como Pouco Preocupante (LC) (Madroño et al. 2004). É referido que a população nidificante neste país sofreu um importante incremento populacional nas últimas décadas (Corbacho 2003b), o que leva a admitir um risco de extinção da população nidificante em Portugal mais reduzido, tendo-se descido uma categoria na adaptação regional.

Habitat
Prefere zonas húmidas naturais ou artificiais de água doce, pouco profundas, calmas e abertas, que ofereçam vegetação emergente abundante com margens suaves ou ilhas, e que não sofram grandes alterações dos níveis de água. Evita planos de água agitada, marinhos ou salobros.

No Inverno, concentra-se em lagoas, albufeiras e zonas abrigadas de estuários.

Factores de Ameaça
Entre os factores de ameaça desta espécie destacam-se a drenagem e destruição de zonas húmidas, a poluição da água, por efluentes domésticos, industriais e agrícolas.

É também muito sensível a alterações do nível de água, o que em muitos casos o leva a frequentar planos de água artificiais.

Medidas de Conservação
Esta espécie, tal como a maioria das espécies aquáticas, é favorecida com a manutenção dos níveis de água nas áreas onde nidifica, bem como com a minimização da perturbação nos locais de nidificação e de invernada.

Por outro lado, é uma espécie que beneficiará largamente da melhoria da eficácia do controlo e tratamento das descargas de efluentes.

Importa também assegurar a monitorização dos efectivos residentes e invernantes.
 in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 12 de março de 2012

G&G FN2000 (FN licensed) (Short Barrel, TAN)

Esta versão de airsoft da FN2000 é totalmente licenciada pela "FN"

A FN F2000 é um sistema de arma individual de 5.56mm, desenvolvido no inicio do século XXI pela fabricante belga de armamento Fabrique Nationale (FN) de Herstal. A G&G presenteia-nos através deste lançamento, com a sua própria réplica desta moderna peça de engenharia. A G&G's G2010 é uma réplica da arma real, renunciando à distintiva óptica integrada em favor de acessório rail no sentido de aceitar uma miríade de ópticas do mercado além das miras metálicas de back-up incluídas.
Esta arma bullpup apresenta todas as vantagens inerentes deste género; o tamanho compacto combinado com um cano de tamanho normal, um bem colocado centro de equilíbrio quando colocada ao ombro para uma rápida aquisição do alvo. A G2010 tem a vantagem adicional de aceitar carregadores STANAG, estes carregadores sobresselentes são fáceis de encontrar e pode até trocar o carregador com o da sua AR em campo no calor da batalha.
Como os outros modelos da G&G, esta peça junta uma linha de produtos de qualidade; superior aos clones fabricados na China, a G2010 é uma opção para jogos de guerra logo à saída da caixa e mesmo assim é internamente compatível com muitas peças do mercado permitindo efectuar upgrades de potência ou reforço para operações de maior desgaste.
O desenho da FN2000 é propositado, o romance deste rifle de assalto contemporâneo é destilado e imbuído na estética da G2010 enquanto põe ao uso a mais que testada tecnologia que incorpora muitas das nossas AEG's favoritas. Uma característica mais, estas armas tem um número de série único.
Duas notas para os utilizadores; o gatilho é de dois estágios como a AUG (até meio para semi, totalmente premido para automático) e a solução de bateria é ligada atrás na coronha ( conector pequeno).

in Redwolf Airsoft