Taxonomia
Mammalia, Carnivora, Mustelidae.
Mammalia, Carnivora, Mustelidae.
Tipo de ocorrência
Residente.
Residente.
Classificação
INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar risco de extinção nomeadamente quanto à redução do tamanho da população.
INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar risco de extinção nomeadamente quanto à redução do tamanho da população.
Distribuição
O arminho apresenta uma distribuição circumboreal, abrangendo parte da Eurásia e América do Norte (Blanco 1998a). A Península Ibérica é o seu limite meridional, onde apresenta duas áreas distintas de ocupação: a noroeste, que abrange Portugal e junto aos Pirinéus (Palomo & Gisbert 2002).
Em Portugal, o arminho ocorre sobretudo a norte do Douro (Santos-Reis 1983, 1985, M Santos-Reis & H Matos, com. pess.). Em 2003, foi encontrado um animal morto em Montemuro (M Santos-Reis & H Rio Maior, com. pess.), indicando a presença da espécie a sul do Douro.
População
Parecem verificar-se flutuações populacionais importantes (colonizações e extinções locais) relacionadas com as variações das populações presas - micromamíferos ou coelho-bravo Oryctolagus cuniculus (Debrot 1983, King 1983). Em Espanha, suspeita-se que essas flutuações possam também ocorrer (Blanco 1998a, Palomo & Gisbert 2002).
Blanco (1998) refere que a espécie não tem problemas de conservação em Espanha. No entanto, o Atlas dos Mamíferos de Espanha (Palomo & Gisbert 2002) afirma que a tendência populacional é desconhecida e que a espécie pode estar ameaçada pela importante diminuição de rato-de-água Arvicola sapidus de quem é um predador especialista. Em Portugal, não existem estimativas da população e desconhece-se a dimensão de uma eventual redução populacional.
Habitat
O arminho tende a evitar florestas densas e desertos. Vive preferencialmente em zonas de transição de floresta, áreas de matos e bosquetes. Está associado a biótopos húmidos habitando lameiros de montanha, galerias ripícolas, sapais e margens de rios com abundância de micromamíferos, em especial dos géneros Microtus e Arvicola. A espécie está bem adaptada a zonas alpinas e à neve, podendo viver todo o ano a uma altitude superior a 2.000-3.000 m (King 1983, Anónimo 1995, Blanco 1998).
Factores de Ameaça
A espécie é afectada pela degradação e perda dos seus habitats preferenciais. A caça ilegal para taxidermia e comércio de peles tem sido assinalada como um factor de ameaça para o arminho em Espanha (Anónimo 1995), mas desconhece-se a sua importância em Portugal. O atropelamento nas estradas é outra causa de mortalidade.
Medidas de Conservação
Para além da fiscalização de mortalidade ilegal, devem ser consideradas medidas de minimização do impacto das estradas. A preservação dos seus habitats preferenciais, relacionados com elevada abundância de presas, tais como prados e zonas ripícolas é importante para a conservação do arminho.
Para além da fiscalização de mortalidade ilegal, devem ser consideradas medidas de minimização do impacto das estradas. A preservação dos seus habitats preferenciais, relacionados com elevada abundância de presas, tais como prados e zonas ripícolas é importante para a conservação do arminho.
De uma forma geral, a espécie carece de conhecimento sobre a sua situação a nível local, nacional e ibérico.
Notas
Ruiz-Olmo et al. (1997) referem a possibilidade de existirem duas populações ibéricas isoladas e destas apresentarem diferenças do ponto de vista taxonómico.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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