terça-feira, 31 de maio de 2011

Globicephala melaena, Baleia-piloto

Taxonomia
Mammalia,  Cetacea,  Odontoceti,  Delphinidae.
 
Tipo de ocorrência
Continente:  Desconhece-se  se  é  residente  ou  visitante.
 
Classificação
Continente:  INFORMAÇÃO  INSUFICIENTE  -  DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto à redução do tamanho da população.

Distribuição

A  baleia-piloto  está  amplamente  distribuída  nas  águas  temperadas  e  frias  do Atlântico Norte e no Hemisfério Sul. As populações dos dois hemisférios estão separadas geograficamente, constituindo grupos distintos que são, por vezes, identificados como subespécies (edwardsi no hemisfério Sul e melas no Norte) (Mitchell 1975, Leatherwwod & Reeves 1983). A população do Hemisfério Norte estende-se desde a Gronelândia, a Islândia e o Mar de Barents, a norte, até ao Cabo Haterras  no  Atlântico  Oeste,  e  o  Noroeste  de  África  (incluindo  o  Mediterrâneo)  no Atlântico Este. No Atlântico Nordeste, a baleia-piloto é bastante comum no Golfo da Biscaia, onde se pensa que exista uma zona de invernada (Duguy & Aloncle 1975).

População
Apesar  de  ter  uma  presença  regular,  desconhece-se  o  número  de  efectivos presentes na costa portuguesa, bem como a sua tendência populacional.

Habitat
A baleia-piloto é considerada uma espécie pelágica, sendo-lhe atribuída a isobática dos  200m  como  limite  de  distribuição  costeira.  No  entanto,  a  presença  regular desta espécie em zonas de batimetria inferior pode estar ligada a factores tróficos.

Factores de Ameaça
A captura acidental em artes de pesca e a poluição por organoclorados e metais pesados  constituem  factores  de  ameaça  para  esta  espécie. 

Medidas de Conservação
No  Continente  está  em  vigor    legislação  específica  nacional  de  protecção  de mamíferos marinhos, bem como a transposição e regulamentação de legislação internacional.  O  "Guia  de  Identificação  de  Cetáceos"  (Sequeira  &  Farinha  1998) foi produzido como material de divulgação.
 
Outra bibliografia consultada 
Desportes (1983); Martin & Rothery (1993); Bloch (1994).
in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quem pode participar do Escutismo?

Existem 4 Secções, compreendendo faixas etárias distintas, que se baseiam em etapas de desenvolvimento do ser humano.

Cada Secção trabalha com um Marco Simbólico, que age como fundo motivador, atende aos interesses das crianças e jovens, e ao interesse educativo próprio de cada Secção.

sábado, 28 de maio de 2011

Classic Army AUG A1

A arma AUG (Armee Universal Gewehr) real é uma espingarda de assalto 5,56mm bullpup austríaca, desenhada nos inicio dos anos 1970s por Steyr Mannlicher GmbH & Co KG. Em produção desde 1978, é a arma ligeira standard do Austrian Bundesheer e várias polícias nacionais, também das forças armadas da Argentina, Austrália, Nova Zelândia, Bolivia, Equador, Irlanda, Luxemburgo, Arábia Saudita, Tunísia, Paquistão, e U.S. Customs Service (agora a agência U.S. Immigration and Customs Enforcement).
A AUG era uma arma da era espacial para o seu tempo, surgindo nos fins dos anos 70s como uma arma corpo em polímero e configuração bullpup. Nos últimos 30 anos foi na prática divulgada literalmente como uma arma do espaço em muitos filmes e espectáculos de TV. Esta réplica é totalmente licenciada aproveitando a mesma forma, estilo, aspecto e marcas da arma real.
Como arma bullpup, até as versões AEG de Airsoft beneficiam das mesmas vantagens geométricas. Com o receptor do carregador posicionado atrás do punho, o cano começa cedo o que proporciona um grande comprimento num corpo por outro lado de tamanho normal. A AUG tem um cano interno com cerca de 55cm o que a coloca a par com uma M16 apesar dp seu comprimento total de 80cm ser actualmente mais curto do que uma M4A1.
Apesar de ter o seu próprio estilo de carregador AUG e não um tipo M16 STANAG, o carregador continua a ser um high cap de 330 disparos, dando-lhe a mesma capacidade. A posição bullpup do carregador pode torná-lo um pouco difícil de carregar, mas com prática é fácil para qualquer pessoa.
A segurança é uma altamente visível barra horizontal deslizante, logo acima e atrás do gatilho. A selecção de fogo está construída num gatilho de dois estados; puxar metade do espaço para semi, puxar tudo atrás para totalmente automático. O hop-up é acessível através da porta de ejecção; a porta está disponível em ambos os lados com uma tampa de borracha para bloquear o lado que não é usado.
A AUG também tem incluído um punho dobrável vertical; pode ser aberto como um punho vertical táctico ou dobrado em frente para ser utilizado como fuste horizontal. Esta versão da arma tem um óculo instalado de origem com uma capacidade de ampliação fixa de 2x que fica situado 4cm / 1.5 polegadas acima do nível do cano. O grande guarda-mãos do punho é também fácil de usar em conjugação com mãos grandes ou luvas grossas. Esta versão também difere na cor do corpo, a versão de topo liso é preta enquanto que a versão com óculo é em OD escuro (tal como a alavanca de carga e o punho vertical).
A bateria é ligada atrás à direita em todas as traseiras das coronhas logo atrás da gearbox. Isto também significa que esta arma é tão compacta como uma AEG pode ser; a gearbox literalmente está tão atrás quanto é possível e o cano interno ocupando cerca de dois terços do comprimento total da arma. Por esta razão a AUG é classificada como uma espingarda de assalto de longo alcance pois com a modificação do seu longo cano e estabilização do hop-up assegura um pacote compacto para tiro de longo alcance.
Como nota menor vale a pena mencionar para as customizações personalizadas, se resolver cortar o cano pode terminar o cano exterior quase junto ao punho vertical e mesmo assim usar um cano interno com o comprimento da M4 (12 polegadas). Voltando aos velhos tempos, a  base da *Basilisk* AUG da Marui era usada quase assim; com um cano de comprimento de uma M4 num pacote que fica como uma P90 com esteróides, o que a torna numa plataforma de arma exótica mas efectiva.
Com apenas 3kg não é leve mas não tão pesada, mas com o cano de metal à frente e a gearbox atrás o centro de balanço é quase *exactamente* no punho de pistola, dando à arma um excelente balanço. Isto apenas adiciona à arma a reputação de uma das mais ágeis espingardas de assalto existentes.
Por favor note que isto é uma AEG Classic Army e não uma Tokyo Marui e por isso não vai aceitar peças de outras marcas da mesma forma.
in RedWolf Airsoft

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Acessórios

Se bem que ao ter uma câmara já podemos fazer muitíssimas e muito boas fotografias, existem 1000 extras que nos podem fazer a vida mais fácil e que serão imprescindíveis para certo tipo de fotos.

Neste tema veremos por cima os mais importantes e para que servem. Não entraremos em detalhes sobre marcas nem instruções de uso. A intenção é dar a conhecer os acessórios que podemos encontrar no mercado. Cada um deve avaliar depois o que lhe convêm mais.

O fotómetro
O fotómetro é um instrumento para medir a luz existente numa cena e que se utiliza para calcular a exposição correcta desta. Todas as câmaras dispõem de um fotómetro interno que mede a luz reflectida na cena. Este fotómetro permite à câmara calcular uma exposição correcta.

Sem dúvida o fotómetro da câmara não é o mais exacto, e para certo tipo de fotografia utilizam-se fotómetros de mão ou fotómetros externos. Com eles podemos medir a luz de forma mais exacta.

Podemos dividir os fotómetros em dois em função do método que utiliza para medir a luz:

  • De luz reflectida: Mede a luz que se reflecte nas superfícies. Fazendo um retrato com este método apontaríamos com o fotómetro até à cara do sujeito e mediríamos a luz reflectida nesta.
  • De luz incidente: Mede a luz que incide sobre o fotómetro. Fazendo um retrato com este método colocaríamos o fotómetro ao lado da cara do sujeito e apontaríamos para o lado oposto para medir a luz que incide na sua cara.
No mercado podemos encontrar fotómetros profissionais que combinam os dois tipos de medição, assim como fotómetros que utilizam um dos dois métodos.

Tripés e mono-pés 

O tripé

É um acessório com três pernas (três pontos de apoio) que permite manter a câmara fotográfica completamente estática.

O tripé consta de 3 partes.
  • Corpo: São as pernas do tripé. Dependendo da sua geometria e construção o tripé terá uma altura mínima, uma máxima e peso máximo suportável. Com o corpo fazemos uma primeira colocação da câmara, já que nos determinará a altura desta. 
 
  • Rótula: É a parte do tripé com a que colocamos a câmara. Vai enroscada na parte superior do tripé. Com ela fazemos o ajuste muito mais fino da posição da câmara em função do enquadramento. Dependendo das necessidades do fotógrafo e do tipo de fotografia utilizamos distintos tipos de rótulas. Se bem que existam tripés que incluem a rótula fixa no próprio corpo, é recomendável comprar tripés com rótulas intercambiáveis. Assim, se surgir uma nova necessidade não é necessário trocar todo o tripé, apenas simplesmente comprar uma rótula nova.
‐ 3D: São as mais recomendadas quando se necessita fazer algum movimento da câmara ao disparar, mantendo algum dos planos fixos, por exemplo ao fazer um varrimento de um carro num circuito.
‐ De bola: São os mais recomendáveis pela sua comodidade de uso quando o tipo de fotografia que se vai  fazer com a câmara é estática, sem ter que a mover ao disparar.
‐ De joystick: Utilizam-se nas mesmas situações que os de bola, ainda que este tipo de rótulas sejam algo maiores. São mais cómodas de usar que as outras e se utilizam sobretudo num uso muito intenso no qual se fazem mudanças constantes do enquadramento, por exemplo em estúdio.

  • Sapata: É a sapata de borracha que vai enroscada à câmara ou outros acessórios, que se acopla à rótula do tripé. Assim não é necessário enroscar a câmara cada vez que se utiliza o tripé, basta deixar a sapata fixa na câmara e o acoplamento da câmara ao tripé é muito mais rápido e cómodo. Se se utiliza um mesmo tripé para várias câmaras diferentes ou para outros acessórios, como flashs, recomenda-se ter várias sapatas, uma para cada câmara ou acessório. 
 
Quando é necessário usar o tripé?  
  • Com exposições longas: fotografia nocturna, efeito seda em água, tempestades… definitivamente qualquer foto onde a exposição seja suficientemente alta para tremer a imagem.Ao usar teleobjectivas. Há que ter em conta que um ligeiro movimento na câmara supõe um movimento muito grande no sujeito focado a grande distância. As teleobjectivas requerem em muitos casos utilização do tripé.
  • Quando se quer fazer várias fotografias com o mesmo enquadramento.
  • Em estúdio, por comodidade, para não carregar com a câmara.
  • Ao usar o autodisparo. Quando o fotógrafo também sai na foto.
É recomendável que o tripé seja pesado e estável para conseguir que a câmara esteja completamente quieta. Se nota muito o efeito do ar, por exemplo, se o tripé não é suficientemente estável. Tendo em conta que todos os tripés são universais e valem para todo o tipo de câmara merece a pena investir num bom tripé.

O mono-pé
É um acessório de uma única perna que serve para dar estabilidade e suportar o peso da câmara e das objectivas. Ainda que não permita manter a câmara totalmente quieta como o tripé, o mono-pé reduz em grande quantidade a possibilidade de tremer uma imagem. São muito mais rápidos, cómodos e transportáveis que os tripés. Como curiosidade, nos eventos desportivos com espaços reduzidos reservados a fotógrafos, estes não podem utilizar tripé, já que ocupam demasiado espaço, e unicamente podem utilizar mono-pé.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Entendendo as variações do Pentium III

Como vimos até aqui, existem várias variações do Pentium III, quanto à voltagem, quanto à arquitectura, quanto à frequência de barramento e quanto ao encaixe.

À primeira vista, tudo parece muito confuso, mas depois de uma observação mais demorada, verá que é relativamente simples.

Na tabela a seguir estão marcados os recursos de cada versão do Pentium III. Logo a seguir virão mais algumas explicações.
A sigla “E” diferencia os processadores com core Coppermine dos com Core Katmai no caso de versões do mesmo clock, como no caso das versões de 500, 550 e 600 MHz. No caso, os processadores com o “E” são os com core Coppermine.

A sigla “B” (“B” de bus, ou barramento) indica processadores com bus de 133 MHz, enquanto a combinação “EB” indica processadores que ao mesmo tempo utilizam o core Coppermine e utilizam bus de 133 MHz, como no caso da versão EB de 800 MHz. Veja que em geral estas siglas são utilizadas para diferenciar processadores do mesmo clock, não sendo usadas no caso dos processadores de 667 e 733 MHz por exemplo, já que todos utilizam bus de 133 e core Coppermine.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

terça-feira, 24 de maio de 2011

Anthus berthelotii berthelotii, Corre-caminhos

 
Taxonomia
Aves, Passeriformes, Motacillidae.
 
Tipo de ocorrência
Residente. Endémica da Macaronésia.
 
Classificação
VULNERÁVEL – VU  (D1+2)
Fundamentação: Subespécie com população pequena (cerca de 300 indivíduos) e com uma distribuição circunscrita às Selvagens, pelo que apresenta uma área de ocupação reduzida e um número de localizações muito restrito.
 
Distribuição
Espécie com distribuição restrita aos Arquipélagos da Madeira (Madeira, Desertas, Porto Santo e Selvagens) e Canárias (Alegranza, Montanha Clara, Graciosa, Lanzarote, Lobos, Fuerteventura, Gran Canária, Tenerife, La Gomera, El Hierro e La Palma). 

No nosso território, esta subespécie ocorre apenas na Selvagem Grande e Selvagem Pequena, existindo confirmação de movimentos de indivíduos entre as duas ilhas (Geraldes P, Menezes D & Oliveira P dados não publicados).
 
População
A população desta subespécie está estimada em cerca de 300 indivíduos (Oliveira et al. 2003b). Após uma redução populacional durante a primeira fase de execução do projecto de  Recuperação  dos  Habitates  Terrestres  da  Selvagem  Grande,  que  decorreu  entre Agosto e Outubro de 2002 e levou à erradicação dos coelhos e murganhos desta Ilha, a população já ultrapassou os seus números iniciais, continuando a apresentar uma tendência positiva (detalhes em Oliveira et al. 2003b).

Em  termos  de  estatuto  de  ameaça  a  nível  da  Europa,  a  espécie  é  considerada  Não Ameaçada (BirdLife International 2004).
 
Habitat
Nas  Selvagens  ocorre  preferencialmente  nas  zonas  de  planalto,  onde  a  vegetação  é rasteira. As zonas de falésia são menos utilizadas, em particular aquelas compostas por grandes blocos de rochas e/ou despidas de vegetação (Oliveira 1999).

Factores de Ameaça
A perturbação das aves nidificantes e a predação de ovos e crias por parte dos murganhos e coelhos era uma das potenciais ameaças e/ou factor limitante para esta população. Hoje em dia, com o sucesso do projecto atrás referido, este problema está ultrapassado. Actualmente, a ameaça que esta população enfrenta é teoricamente inerente ao seu reduzido tamanho e reduzida área de distribuição.

Medidas de Conservação
As  Ilhas  Selvagens  são  Reserva  Integral  pelo  que  não  só  o  habitat  da  espécie  está salvaguardado, como também está assegurada a não existência de actividades humanas com impactos negativos (por ex. pisoteio e perturbação dos ninhos colocados no solo, por parte de visitantes). Por outro lado, o desaparecimento dos coelhos e dos murganhos leva  à  criação  das  condições  ideais  para  que  o  habitat  recupere  o  seu  estado  de equilíbrio o que com certeza será benéfico para estas aves.

Notas

No arquipélago da Madeira ocorre também a subespécie Anthus bertheloti madeirensis, endémica da ilha da Madeira, que apresenta categoria Pouco Preocupante (LC).
in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Quem pode participar do Escutismo?

  • Crianças e jovens, de ambos os sexos, de 6 a 22 anos, podem participar do Movimento Escutista.
  • São divididos por secções, de acordo com as faixas etárias.
  • Reúnem-se em Unidades com número limitado de membros.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Iluminação adicional: o flash

Em muitas ocasiões a luz natural não é suficiente ou queremos utilizar luz adicional para criar efeitos concretos. Para isso temos dois tipos de iluminação artificial que podemos utilizar: flash ou luz continua.

O flash é um ponto de luz pontual que ilumina a cena durante um instante.

No mercado podemos encontrar os seguintes tipos de flashs:
  • Flash integrado na câmara: É o menos potente de todos e é bastante pouco prático. Uma das suas maiores limitações é que dispara desde a mesma posição que a câmara e ao não poder dirigi-lo até um destino concreto sempre disparará frontalmente para o sujeito.
     
    O resultado costuma ser um “flashazo”, com uma luz muito dura e pouco favorecedora. Ainda que as câmaras reflex actuais permitam controlar a sua intensidade não é um tipo de flash recomendável para fins criativos. As suas principais funções são as de tirar-nos de um apuro em caso de necessitar de mais luz ou também a de preencher com alguma luz as zonas escuras de uma imagem. Este último chama-se flash de preenchimento, a sua função é dar detalhe às zonas que ficam mais na sombra na imagem. Na seguinte foto utilizámos o flash integrado da câmara para preencher as zonas escuras da foto que havia deixado a sombra do sol na sua cara, tendo em conta que o sol vinha de lado e algo de costas. Assim podemos apreciar melhor a cara e os olhos. 
    • Flash externo portátil: É um flash adicional externo à câmara. Este pode funcionar fixo ligado à base de flash da câmara ou então separado da dita base e disparado através de cabos ou através de sistemas wireless. Isto depende do modelo de flash e dos acessórios de que se dispõe para fazê-lo disparar (cabos PC‐Sync, emissores wireless, etc).
     
    Com este tipo de flash as possibilidades aumentam tremendamente. Dependendo do preço vão incorporando cada vez mais características. Não só a potência do flash é importante, mas também outras características básicas como que permita rodar-se para dirigir a luz, que seja capaz de controlar outros flashs wireless ou receber ordens de um flash mestre ou células emissoras. Na foto seguente o flash não está disparado apontando ao sujeito, mas sim ao tecto. Isto se chama flash de ressalto, consiste em disparar bem acima para o tecto ou para paredes ou superfícies planas que reflectem a luz, ficando muito mais desfocada.
    Se o flash é wireless ou dispomos dos acessórios suficientes para os tornar wireless então podemos colocá-los onde queremos e jogar com a luz de forma muito mais criativa. Existem no mercado kits de emissor-receptor para converter quase qualquer flash em wireless. Existem de diferentes preços e é muito importante assegurar-se de que o kit é compatível com o seu modelo de câmara ou de flash. Se não for assim, poderá chegar a estragar a câmara ou o flash.
    • Flash anelar ou de anel: O flash anelar tem forma de anel e vai acoplado à objectiva.
    É um flash utilizado para disparar em distâncias muito curtas dando uma luz desfocada. Usa-se especialmente em fotografia macro e também se pode utilizar em retrato, ainda que isto seja menos habitual. 
    • Flash de estúdio: Como o seu próprio nome indica são flashs indicados para disparar em estúdio. As características que os fazem especialmente idóneos para isso são que ao não ter que ser portáteis não tem tantas limitações na sua construção, especialmente de tamanho. Assim, costumam ser maiores, conectam-se directamente à corrente, acoplam-se facilmente a tripés e permitem acoplar outros acessórios de iluminação como telas difusoras ou guarda-chuvas. Dependendo do preço podem levar luzes de modelagem ou não. As luzes de modelagem são lâmpadas de halogéneo que estão ligadas continuamente durante uma sessão de estúdio. Ao sair do flash de estúdio permitem prever as sombras que o flash criará nos rostos.
    A foto seguinte foi tirada com dois flashs de estúdio. O esquerdo portava um guarda-chuva translúcido e o flash direito tinha uma gelatina de cor vermelha. O fundo é uma fotografia impressa em tamanho grande.

    quarta-feira, 18 de maio de 2011

    FC-PGA?

    Em seu curso de desenvolvimento, o Pentium III acabou seguindo o mesmo caminho do Celeron, tendo o seu cache L2 incorporado no núcleo do processador. A fim de cortar custos, a Intel resolveu lançar versões do Pentium III Coppermine no mesmo formato PPGA do Celeron. Por um lado isto é bom, pois permite uma diminuição de até 15 dólares no custo final de cada processador, já que não é mais usada a placa de circuito, mas por outro é mau, pois obriga-nos a comprar um adaptador para poder encaixar um destes processadores numa placa mãe slot 1. No caso do Pentium III Coppermine, o novo encaixe é chamado de FG-PGA.

    O problema maior é que, apesar do encaixe ser o mesmo utilizado pelo Celeron, os requisitos do processador a nível de fornecimento eléctrico são diferentes, já que o Celeron usa voltagem de 2.0v enquanto o Pentium III Coppermine utiliza 1.6 ou 1.65v dependendo da versão. Apesar de muitas das placas mãe socket 370, desenvolvidas para o Celeron suportarem barramento de 100 MHz, muitas são incompatíveis com os Coppermine por causa da voltagem diferente.

    O Pentium III Coppermine foi produzido tanto em versão FC-PGA quanto em versão slot 1. Existem adaptadores que permitem instalar um processador FC-PGA numa placa slot 1, mas de qualquer modo, é necessário que a placa suporte processadores Pentium III Coppermine, senão nada feito.
    Pentium III slot 1
    Pentium III FC-PGA
    Existem ainda algumas placas mãe, como a FIC KA-11 e alguns modelos da PC-Chips que possuem ambos os encaixes, permitindo encaixar qualquer um dos dois tipos de processador sem necessidade de adaptador. Naturalmente, apenas um dos encaixes poderá ser usado de cada vez. 
    in Manual de Hardware Completo
    de Carlos E Marimoto