quinta-feira, 26 de maio de 2011

Acessórios

Se bem que ao ter uma câmara já podemos fazer muitíssimas e muito boas fotografias, existem 1000 extras que nos podem fazer a vida mais fácil e que serão imprescindíveis para certo tipo de fotos.

Neste tema veremos por cima os mais importantes e para que servem. Não entraremos em detalhes sobre marcas nem instruções de uso. A intenção é dar a conhecer os acessórios que podemos encontrar no mercado. Cada um deve avaliar depois o que lhe convêm mais.

O fotómetro
O fotómetro é um instrumento para medir a luz existente numa cena e que se utiliza para calcular a exposição correcta desta. Todas as câmaras dispõem de um fotómetro interno que mede a luz reflectida na cena. Este fotómetro permite à câmara calcular uma exposição correcta.

Sem dúvida o fotómetro da câmara não é o mais exacto, e para certo tipo de fotografia utilizam-se fotómetros de mão ou fotómetros externos. Com eles podemos medir a luz de forma mais exacta.

Podemos dividir os fotómetros em dois em função do método que utiliza para medir a luz:

  • De luz reflectida: Mede a luz que se reflecte nas superfícies. Fazendo um retrato com este método apontaríamos com o fotómetro até à cara do sujeito e mediríamos a luz reflectida nesta.
  • De luz incidente: Mede a luz que incide sobre o fotómetro. Fazendo um retrato com este método colocaríamos o fotómetro ao lado da cara do sujeito e apontaríamos para o lado oposto para medir a luz que incide na sua cara.
No mercado podemos encontrar fotómetros profissionais que combinam os dois tipos de medição, assim como fotómetros que utilizam um dos dois métodos.

Tripés e mono-pés 

O tripé

É um acessório com três pernas (três pontos de apoio) que permite manter a câmara fotográfica completamente estática.

O tripé consta de 3 partes.
  • Corpo: São as pernas do tripé. Dependendo da sua geometria e construção o tripé terá uma altura mínima, uma máxima e peso máximo suportável. Com o corpo fazemos uma primeira colocação da câmara, já que nos determinará a altura desta. 
 
  • Rótula: É a parte do tripé com a que colocamos a câmara. Vai enroscada na parte superior do tripé. Com ela fazemos o ajuste muito mais fino da posição da câmara em função do enquadramento. Dependendo das necessidades do fotógrafo e do tipo de fotografia utilizamos distintos tipos de rótulas. Se bem que existam tripés que incluem a rótula fixa no próprio corpo, é recomendável comprar tripés com rótulas intercambiáveis. Assim, se surgir uma nova necessidade não é necessário trocar todo o tripé, apenas simplesmente comprar uma rótula nova.
‐ 3D: São as mais recomendadas quando se necessita fazer algum movimento da câmara ao disparar, mantendo algum dos planos fixos, por exemplo ao fazer um varrimento de um carro num circuito.
‐ De bola: São os mais recomendáveis pela sua comodidade de uso quando o tipo de fotografia que se vai  fazer com a câmara é estática, sem ter que a mover ao disparar.
‐ De joystick: Utilizam-se nas mesmas situações que os de bola, ainda que este tipo de rótulas sejam algo maiores. São mais cómodas de usar que as outras e se utilizam sobretudo num uso muito intenso no qual se fazem mudanças constantes do enquadramento, por exemplo em estúdio.

  • Sapata: É a sapata de borracha que vai enroscada à câmara ou outros acessórios, que se acopla à rótula do tripé. Assim não é necessário enroscar a câmara cada vez que se utiliza o tripé, basta deixar a sapata fixa na câmara e o acoplamento da câmara ao tripé é muito mais rápido e cómodo. Se se utiliza um mesmo tripé para várias câmaras diferentes ou para outros acessórios, como flashs, recomenda-se ter várias sapatas, uma para cada câmara ou acessório. 
 
Quando é necessário usar o tripé?  
  • Com exposições longas: fotografia nocturna, efeito seda em água, tempestades… definitivamente qualquer foto onde a exposição seja suficientemente alta para tremer a imagem.Ao usar teleobjectivas. Há que ter em conta que um ligeiro movimento na câmara supõe um movimento muito grande no sujeito focado a grande distância. As teleobjectivas requerem em muitos casos utilização do tripé.
  • Quando se quer fazer várias fotografias com o mesmo enquadramento.
  • Em estúdio, por comodidade, para não carregar com a câmara.
  • Ao usar o autodisparo. Quando o fotógrafo também sai na foto.
É recomendável que o tripé seja pesado e estável para conseguir que a câmara esteja completamente quieta. Se nota muito o efeito do ar, por exemplo, se o tripé não é suficientemente estável. Tendo em conta que todos os tripés são universais e valem para todo o tipo de câmara merece a pena investir num bom tripé.

O mono-pé
É um acessório de uma única perna que serve para dar estabilidade e suportar o peso da câmara e das objectivas. Ainda que não permita manter a câmara totalmente quieta como o tripé, o mono-pé reduz em grande quantidade a possibilidade de tremer uma imagem. São muito mais rápidos, cómodos e transportáveis que os tripés. Como curiosidade, nos eventos desportivos com espaços reduzidos reservados a fotógrafos, estes não podem utilizar tripé, já que ocupam demasiado espaço, e unicamente podem utilizar mono-pé.

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