Taxonomia
Aves, Passeriformes, Motacillidae.
Aves, Passeriformes, Motacillidae.
Tipo de ocorrência
Residente. Endémica da Macaronésia.
Residente. Endémica da Macaronésia.
Classificação
VULNERÁVEL VU (D1+2)
Fundamentação: Subespécie com população pequena (cerca de 300 indivíduos) e com uma distribuição circunscrita às Selvagens, pelo que apresenta uma área de ocupação reduzida e um número de localizações muito restrito.
VULNERÁVEL VU (D1+2)
Fundamentação: Subespécie com população pequena (cerca de 300 indivíduos) e com uma distribuição circunscrita às Selvagens, pelo que apresenta uma área de ocupação reduzida e um número de localizações muito restrito.
Distribuição
Espécie com distribuição restrita aos Arquipélagos da Madeira (Madeira, Desertas, Porto Santo e Selvagens) e Canárias (Alegranza, Montanha Clara, Graciosa, Lanzarote, Lobos, Fuerteventura, Gran Canária, Tenerife, La Gomera, El Hierro e La Palma).
Espécie com distribuição restrita aos Arquipélagos da Madeira (Madeira, Desertas, Porto Santo e Selvagens) e Canárias (Alegranza, Montanha Clara, Graciosa, Lanzarote, Lobos, Fuerteventura, Gran Canária, Tenerife, La Gomera, El Hierro e La Palma).
No nosso território, esta subespécie ocorre apenas na Selvagem Grande e Selvagem Pequena, existindo confirmação de movimentos de indivíduos entre as duas ilhas (Geraldes P, Menezes D & Oliveira P dados não publicados).
População
A população desta subespécie está estimada em cerca de 300 indivíduos (Oliveira et al. 2003b). Após uma redução populacional durante a primeira fase de execução do projecto de Recuperação dos Habitates Terrestres da Selvagem Grande, que decorreu entre Agosto e Outubro de 2002 e levou à erradicação dos coelhos e murganhos desta Ilha, a população já ultrapassou os seus números iniciais, continuando a apresentar uma tendência positiva (detalhes em Oliveira et al. 2003b).
A população desta subespécie está estimada em cerca de 300 indivíduos (Oliveira et al. 2003b). Após uma redução populacional durante a primeira fase de execução do projecto de Recuperação dos Habitates Terrestres da Selvagem Grande, que decorreu entre Agosto e Outubro de 2002 e levou à erradicação dos coelhos e murganhos desta Ilha, a população já ultrapassou os seus números iniciais, continuando a apresentar uma tendência positiva (detalhes em Oliveira et al. 2003b).
Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada (BirdLife International 2004).
Habitat
Nas Selvagens ocorre preferencialmente nas zonas de planalto, onde a vegetação é rasteira. As zonas de falésia são menos utilizadas, em particular aquelas compostas por grandes blocos de rochas e/ou despidas de vegetação (Oliveira 1999).
Nas Selvagens ocorre preferencialmente nas zonas de planalto, onde a vegetação é rasteira. As zonas de falésia são menos utilizadas, em particular aquelas compostas por grandes blocos de rochas e/ou despidas de vegetação (Oliveira 1999).
Factores de Ameaça
A perturbação das aves nidificantes e a predação de ovos e crias por parte dos murganhos e coelhos era uma das potenciais ameaças e/ou factor limitante para esta população. Hoje em dia, com o sucesso do projecto atrás referido, este problema está ultrapassado. Actualmente, a ameaça que esta população enfrenta é teoricamente inerente ao seu reduzido tamanho e reduzida área de distribuição.
Medidas de Conservação
As Ilhas Selvagens são Reserva Integral pelo que não só o habitat da espécie está salvaguardado, como também está assegurada a não existência de actividades humanas com impactos negativos (por ex. pisoteio e perturbação dos ninhos colocados no solo, por parte de visitantes). Por outro lado, o desaparecimento dos coelhos e dos murganhos leva à criação das condições ideais para que o habitat recupere o seu estado de equilíbrio o que com certeza será benéfico para estas aves.
Notas
No arquipélago da Madeira ocorre também a subespécie Anthus bertheloti madeirensis, endémica da ilha da Madeira, que apresenta categoria Pouco Preocupante (LC).
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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