sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Foco – Técnicas

As câmaras podem ter quatro tipos de foco – Foco Automático, Foco Manual, Foco Fixo e selecção de modos de Cena.
 
Autofoco
O sistema de autofoco (AF) de uma câmara ajusta automaticamente o foco para que a área central do visor, ou a área coberta pela área de foco activa, pareçam muito nítidas. Quando prime o botão do obturador até meio e o foco se fixa pode acender-se a luz verde do autofoco no ,ou perto do visor. A área utilizada para o foco pode piscar ou mudar de cor e a câmara pode emitir um sinal sonoro.

Quando opta pelo autofoco, o plano de foco principal da imagem será o que estiver coberto pela área de foco activa. A maior dificuldade do foco automático é fixar-se no lado direito da cena. Se o assunto principal for muito pequeno ou estiver descentrado, a câmara pode focar para o fundo. Se houver mais do que um item na cena, o ponto de foco pode não ser o pretendido. Se a câmara tiver múltiplas áreas de focagem, experimente seleccionar apenas a do centro para saber exactamente onde é que a câmara está a focar.

Se tiver dificuldade em focar, certifique-se em primeiro lugar que não está demasiado próximo do assunto, já que todas as objectivas têm uma distância de focagem mínima. Depois, verifique se está no modo Macro está ou não activo e se é isso que pretende (é fácil esquecer-se que essa opção está activa). O autofoco também costuma ter dificuldades com:

Algumas câmaras mostram mais do que uma
área de foco no visor. Aqui, estão indicadas cinco
áreas por parêntesis rectos. Desta forma pode
seleccionar manualmente qual a área a utilizar
para focar a câmara.
• Cenas com pouco contraste.
• Quando o assunto que está na área de foco é mais luminoso que o resto da imagem.
• Quando um objecto está mal iluminado.
• Quando tanto os objectos próximos como os mais distante coincidem com a área de foco.
• Quando o assunto está em movimento.

Se a câmara não conseguir focar, em alguns casos emite um sinal sonoro ou luminoso (luz a piscar). Se isso acontecer, use o foco Manual ou a função de bloqueio de mesmo.

Uma vez que a focagem é tão importante, muitas câmaras têm várias opções de focagem, incluindo as seguinte:

AF Único. Foca apenas quando prime o botão do obturador até meio.
AF Contínuo. Mantém sempre a câmara focada.
Foco Servo. Normalmente, quando prime o botão do obturador até meio, o foco fica bloqueado. Se o objecto se deslocar na direcção ou no sentido oposto da câmara fica fora da área de foco principal. Se a sua câmara tiver o modo de foco Servo, um assunto em movimento permanece focado desde que coincida com uma das áreas AF e o botão do obturador continue premido até meio. Este modo é óptimo para desportos e fotografia de natureza, ou qualquer situação que envolva fotografar assuntos em movimento.
Foco de Seguimento (Predictive). É uma extensão do modo Servo e encontra-se em algumas câmaras reflex avançadas. Quando um assunto se move na direcção ou para longe da câmara, numa proporção constante, ela prevê onde o motivo estará quando o obturador abrir. Esta é opção ideal para fotografar eventos desportivos, ou outras situações em que o assunto se desloque rapidamente, como quando uma criança a correr na sua direcção.
Auxiliar do Foco. As câmaras têm grandes dificuldades em focar em situações de luz fraca. Por essa razão, algumas utilizam o flash ou uma luz auxiliar de focagem. Isso permite iluminar a cena por instantes, mas apenas a uma curta distância. Não obstante a sua utilidade, essa função auxiliar de focagem não é indicada para quando pretende ser discreto, já que o denuncia projectando um feixe luminoso sobre o assunto. Para evitar ser indiscreto ou perturbador, muitas câmaras permitem desligar esse feixe luminoso.
Bloqueador do Foco. Funciona de uma forma semelhante ao bloqueio da exposição e permite-lhe alterar a posição do plano de foco principal. A maioria das câmaras digitais tem um botão do obturador de duas posições. Quando o prime até meio é definido o foco (e a exposição), sendo possível mantê-lo bloqueado. Algumas câmaras emitem um sinal sonoro ou acendem uma luz quando as leituras são fixadas.

1. Quando fotografar um assunto descentrado, coloque a área de foco (neste caso o centro do visor) sobre o motivo e prima o botão do obturador até meio para bloquear o foco.
2. Sem soltar o botão do obturador, componha a imagem da forma que quer e prima completamente o botão para captá-la. Se isso não tivesse sido feito nesta imagem a câmara teria focado a parede.
Se não libertar o botão do obturador, pode depois recompor a imagem, enquanto as definições permanecem inalteráveis. Isso permite-lhe focar em qualquer parte da cena e controlar em simultâneo o foco e a profundidade de campo. Quando utiliza o bloqueio da focagem, o foco fixa-se no assunto abrangido pela área seleccionada. Algumas câmaras têm um botão AE Lock que pode premir para bloquear o foco e a exposição separadamente. Primeiro pressione o botão do obturador até meio para bloquear a exposição, depois prima o botão AE Lock para a manter enquanto não capta a fotografia. Pode então libertar o botão do obturador, reenquadrar a cena e premir novamente o obturador até meio para bloquear apenas o foco.

Bracketing de focagem
Apesar de raras, algumas câmaras alternam o foco para o ajudar a conseguir imagens mais nítidas. Captam uma imagem com as suas definições de foco e outras duas: uma com o foco numa área à frente e outra com o foco atrás da distância calculada.

Foco Manual
O foco Manual, pode ser encontrado nas reflex e em algumas câmaras de objectiva fixa avançadas e permite-lhe focar rodando o anel da objectiva. Nos modelos de apontar-e-disparar muitas vezes é necessário usar botões ou discos – um processo no mínimo lento e pouco prático.

O ícone universal
para o modo de
foco
Paisagem/Infinito.
Foco Fixo
A definição de focagem mais simples, encontrada nas câmaras mais acessíveis, é o foco fixo - por vezes chamado de foco-livre para finalidades de marketing. Algumas câmaras baratas oferecem várias definições de foco fixo como Infinito, Retrato, Grupo, entre outros. Estas definições, especialmente a Infinito, são tão úteis que até as câmaras mais avançadas podem oferecê-las. Uma das suas vantagens é o facto de a câmara não precisar de tempo para focar, uma vez que a distância está predefinida. Isso permite fotografar mais facilmente.

Modos de Cena
Muitas câmaras de apontar-e-disparar, e até algumas reflex, têm um modo de cena Paisagem que define o foco para a distância hiperfocal.

Quando foca, deve também estar atento à composição. Muitas vezes esquecemo-nos de verificar como é que o assunto principal se integra no fundo.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O Gigabyte de mil milhões de Bytes


Nós, como seres humanos, estamos acostumados a pensar em valores segundo o padrão decimal, tendo muito mais facilidade em lidar com números múltiplos de 10. Um computador porém, trabalha com o sistema binário, por isso, um Kilobyte não corresponde a 1000 bytes, e sim a 1024 bytes, já que 1024 é a potência de 2 mais próxima de 1000.

Um Megabyte corresponde a 1,048,576 bytes e um Gigabyte corresponde a 1,073,741,824 bytes.

O problema é que os fabricantes, a fim de engordar o tamanho de seus discos, costumam usar o sistema decimal para medir a capacidade dos discos. Assim, um disco rígido vendido como um disco de 4.3 Gigabytes ao invés de ter 4,617,089,843 bytes, possui geralmente apenas 4.3 mil milhões, que correspondem a pouco mais de 4 Gigabytes reais.

O utilizador então, todo feliz com seu novo disco rígido de 4.3 Gigabytes, percebe, ao instalá-lo, que sua capacidade é de apenas 4 Gigabytes e fica perguntando-se quem “comeu” os outros 300 Megabytes do seu disco rígido. Infelizmente, esta prática tem sido usada por praticamente todos os fabricantes, que geralmente têm a cara de pau de escrever no manual do disco rígido, ou mesmo no próprio, uma mensagem como “O fabricante se reserva o direito de considerar 1 Gigabyte como 1,000,000,000 de bytes”.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Metades

As letras da mensagem são dispostas alternadamente numa tabela de duas colunas. Vamos dar o exemplo da seguinte mensagem: CHAMAR O SOCORRISTA

Construímos a tabela:


Agora escrevemos a mensagem codificada lendo primeiro a primeira linha e depois a segunda linha:

Mensagem codificada: CAAOOORSA HMRSCRIT


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Jynx torquilla, Torcicolo


Taxonomia
Aves, Piciformes, Picidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante e invernante.

Classificação
INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção. Com efeito, não são conhecidos parâmetros básicos referentes a esta espécie, como o tamanho da população e tendências de declínio.

Distribuição
A área de nidificação da espécie distribui-se pelas zonas boreais, temperadas e subtropicais da Europa e de grande parte da Ásia, para Este até Sakhalin e Hokkaido (Hagemeijer & Blair 1997).

Em Portugal apresenta uma distribuição alargada no continente, parecendo no entanto evitar a faixa mais ocidental, sobretudo na zona Centro e Norte.

População
Trata-se de uma espécie mal conhecida e para a qual não foram feitos censos dirigidos, pelo que se desconhece o seu tamanho populacional. No entanto, os resultados provisórios obtidos no Novo Atlas das Aves que Nidificam em Portugal indicam que a espécie foi observada em cerca de 20 % das quadrículas (cerca de 200 quadrículas 10x10 km) (ICN dados não publicados), o que permite admitir que a população nacional esteja  compreendida entre 2.500 e 10.000 indivíduos. Não se conhece a tendência populacional desta espécie em Portugal, ignorando-se se sofreu redução da população nos últimos 10 anos e se a população apresenta declínio continuado. No entanto, a situação da espécie no contexto europeu e em Espanha sugerem alguma precaução no que se refere a estes parâmetros. A espécie ocorre também como invernante, sendo também mal conhecida a distribuição dessa população, bem como o seu tamanho e regularidade da sua ocorrência.
 
Para Espanha, estão documentadas reduções desta espécie nalgumas áreas e até desaparecimentos nalguns locais, se bem que estejam também registados algum incremento populacional e expansão noutras zonas (Cortés & González 2003), tendo sido classificada como tendo Informação Insuficiente (DD) (Madroño et al. 2004).

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Em Declínio, embora ainda provisoriamente, apresentando um declínio continuado moderado (BirdLife International 2004).

Habitat
Espécie associada a habitats arborizados necessariamente com disponibilidade de cavidades para nidificar e com presença de alimento (formigas), correspondendo a zonas de subcoberto pouco abundante ou com clareiras em zonas mais soalheiras (Cortés & González 2003). Em Portugal nidifica numa tipologia variada de habitats nos quais se incluem montados, carvalhais, pomares, bosques mistos, zonas agrícolas e galerias ripícolas.

Factores de Ameaça
Os principais factores de ameaça prendem-se com a diminuição da disponibilidade de alimento motivada pelas modernas técnicas de produção agrícola (mobilização do terreno, insecticidas) e por influência de condições meteorológicas menos favoráveis, que também interferem na disponibilidade de alimento (Cortés & González 2003).

Medidas de Conservação
As medidas de conservação a implementar prendem-se de um modo geral com a preservação dos habitats de nidificação, em particular com a disponibilização de locais de nidificação (caixas-ninho) e com o controlo dos factores que estão na origem da redução dos recursos alimentares, nomeadamente reduzir o uso de insecticidas e favorecimento da produção agrícola e animal em regime extensivo.

in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

G&P Free Float Recoil System Gun-001


Marca: G&P
Código do Produto: GP-FRS001
Hop-Up: Ajustável
Peso: 2,780 kgs
Comprimento: 770 mm
Capacidade: 60 bb's
Potência: 400 fps
Motor: G&P High Speed
Tamanho da Bateria: 7.4v LiPo Tamiya (s)
Modo de Tiro: Semi-automático, Automático

Toda em metal e no tamanho exacto, esta G&P M4 é não só realística no aspecto, mas é uma das primeiras a incorporar o seu Sistema de Recuo Free-Float.

Estilizada na clássica M4A1 versão de receptor de topo liso, sendo G&P isto é uma excelente plataforma para começar a montar acessórios e costumizar a  AEG como vê fazer.

Não é que ela no entanto precise de muito, porque o corpo, cano, mira frontal e tubo da coronha são já em metal, e existe pouco de flexível para encontrar em toda a arma.

O sistema de recuo está alojado no tubo da coronha e está desenhado para pairar livremente ali. O tubo da coronha é proprietário pelo que a substituições exigem modificações dos não especificamente desenhados para a G&P Free Float Recoil System.

Devido a isto, a bateria é alojada no punho dianteiro e requer uma 7.4v LiPo ou 8.4v outra bateria para funcionar. Não é recomendável usar voltagens maiores que 8.4v devido ao stress que altos níveis de disparos vão exercer sobre a  gearbox e sistema de recuo.

- Totalmente construída em metal
- Punho frontal, Punho de Pistola e Coronha em ABS 
- Capaz de disparar em automático
- Novo sistema G&P Free-Float Recoil para realismo
- Coronha deslizante
- Carregador de 60 munições
- Hop-Up ajustável
- Mira traseira Flip-Up

in


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Focagem – Áreas de Foco

As câmaras mais antigas e mais baratas, focam em qualquer área da cena que esteja no centro do visor ou do monitor. Mas há câmaras que oferecem mais do que uma área de foco (também chamada de zona de foco ou ponto de foco), normalmente indicadas no ecrã ou no visor através de rectângulos ou parêntesis rectos. Outros modelos têm uma área de foco que pode mudar para qualquer ponto da cena. Ambas as abordagens facilitam a focagem em assuntos descentrados. Se a câmara apresentar múltiplas áreas de focagem, normalmente vai focar na do centro ou na zona da cena mais próxima da câmara que coincida com uma das áreas. As áreas de focagem múltipla são especialmente úteis se a câmara permitir seleccionar manualmente a que quer utilizar. Quando utiliza a focagem manual, muitas câmaras acendem uma das áreas de foco quando foca a parte da imagem que coincide com ela. É uma boa forma de saber a localização do plano de foco principal.

Aqui, estão identificadas três áreas de foco, com a utilizada para definir o foco a verde. A câmara normalmente escolhe a área de foco que coincide com a parte da cena mais próxima, mas pode seleccioná-la manualmente.
Parece que quanto mais cara é uma câmara, mais áreas de focagem temos por onde escolher. As onze apresentadas aqui, são de uma reflex da Nikon.
Algumas câmaras permitem mover a área de foco pelo ecrã. Pode também ser possível fazer coincidir a medição Pontual com a área de focagem.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

RAID 53 (ou 5+3)


Ao contrário do que o nome sugere, este modo é uma combinação dos modos 3 e 1. O RAID 53 pode ser implementado em sistemas com pelo menos 5 discos rígidos. Os dois primeiros discos rígidos formam um sistema RAID 3, com os dados distribuídos entre eles. Os dois discos rígidos seguintes formam um sistema RAID 0, enquanto o último armazena códigos de paridade de todos. Este sistema apresenta um balanço entre as boas taxas de transferência do RAID 3 e a boa performance ao ler vários arquivos pequenos do RAID 0. Porém, não existe 100% de garantia de recuperar todos os dados caso um dos discos rígidos falhe. É um modo pouco usado.


in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto



quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Romano-Árabe

As vogais são numeradas de em romano, e as consoantes em árabe.


Exemplo: ALERTA = I 9 II 14 16 I


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Ixobrychus minutus, Garçote, Garça-pequena


Taxonomia
Aves, Ciconiiformes, Ardeidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.

Classificação
VULNERÁVEL - VU (D1)
Fundamentação: Espécie com população reduzida (menor que 1.000 indivíduos maturos).

Distribuição
A sua área de distribuição abrange todos os continentes com excepção da Antártida e América.

No Paleártico Ocidental distribui-se do Atlântico aos Montes Urais e da Finlândia até ao Golfo Pérsico. Na Europa, não se encontra presente em Inglaterra, Irlanda e Escandinávia.

No entanto tem ocorrido ocasionalmente nos Açores, Ilhas Canárias, Ilhas Féroe, Reino Unido, República da Irlanda, Islândia, Madeira, Noruega e Suécia (Cramp & Simmons 1977).

A população europeia passa o Inverno na África Oriental, desde do Sudão e da Etiópia até ao Congo e o Sul de África do Sul (Cramp & Simmons 1977).

A sua distribuição em Portugal Continental estende-se de norte a sul do País, ao longo dos rios e ribeiras principais e em lagoas e albufeiras, embora aparentemente esteja melhor distribuída na zona centro do País. Associada a um tipo de habitat específico, a sua área de ocupação será inferior a 2.000 km2.

População
Estima-se, com base no acompanhamento de algumas áreas, nos resultados de capturas e de censos realizados (Encarnação V dados não publicados) e na distribuição obtida com os trabalhos do Novo Atlas (ICN dados não publicados), que a população nacional esteja compreendida entre os 250 e 1.000 indivíduos maturos, admitindo-se igualmente uma tendência de decréscimo do efectivo.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Depauperada, embora ainda provisoriamente, tendo apresentado um declínio histórico acentuado (BirdLife International 2004).

Habitat
Frequenta normalmente zonas com abundante vegetação palustre. Inclui lagoas costeiras, valas em zonas de arrozal, cursos de água, pauis, açudes e barragens. Apresenta grande dependência deste habitat específico, cuja qualidade se admite estar em redução, principalmente ao longo dos rios e em lagoas fora de áreas protegidas.

Factores de Ameaça
Entre os factores de ameaça a esta espécie destaca-se a drenagem e destruição de caniçais para aproveitamento agrícola e pecuário e a má gestão dos recursos hídricos. Com efeito, tratando-se de uma ave extremamente sensível a alterações do nível da água, pode ser negativamente afectada por intervenções hidráulicas associadas a alterações dos níveis de água, com origem na gestão de açudes e barragens. Também alterações do uso do solo nas áreas circundantes às colónias que são utilizadas como locais de alimentação, nomeadamente o abandono da cultura de arroz ou conversão para a cultura de sequeiro ameaçam a conservação desta espécie. O corte e queima dos caniçais também prejudicam esta espécie, dado que o caniço é utilizado para a construção do ninho e é também no seu interior que esta ave se alimenta. É uma espécie extremamente sensível a qualquer tipo de perturbação nas áreas de nidificação, sendo negativamente afectada pelas acções de perturbação associadas ao turismo, caça e pesca. Dada a sua grande dependência do meio aquático, é muito afectada pela poluição da água, por efluentes domésticos, industriais e agrícolas e ainda pela utilização de adubos, pesticidas e herbicidas nas zonas de alimentação, contaminando os recursos alimentares.

Medidas de Conservação
A conservação desta espécie requer a manutenção e incremento das áreas de habitat de suporte potencial para nidificação da espécie, nomeadamente de manchas de caniço, bem como das condições nos habitats de alimentação, assegurando a existência de zonas ricas em peixe e anfíbios. É uma espécie que beneficiará largamente da melhoria da eficácia do controlo e tratamento das descargas de efluentes. Carece também de medidas que visem reduzir a perturbação nos locais de nidificação e de invernada. A criação e implementação de Planos de Ordenamento para áreas ecologicamente sensíveis onde a espécie ocorre, que integrassem estas orientações, asseguraria a sua conservação à escala nacional.
 
A monitorização dos efectivos nidificantes é fundamental.

A informação e sensibilização das populações em geral e das entidades responsáveis para a conservação da espécie, foi também identificada como tendo um papel importante na preservação desta ave.

in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Action V10 Gas Sniper


Marca: Action
Código do Produto: A-CS-V10-GAS
Hop-Up: Ajustável
Peso: 2,680 kgs
Comprimento: 1,280 mm
Capacidade: 30 bb's
Potência: 350 fps
Fonte de Energia: gás
Blowback: Sim
Modo de Tiro: Semi-automático

A Action é bem conhecida por todas as suas peças de upgrade para muitos diferentes tipos de réplicas de airsoft.

Recentemente, lançaram a sua espingarda de sniper, a V10. A V10 é bem conhecida pela sua precisão no seio da comunidade de airsoft mas também tem a ver com os seus componentes internos. Agora eles decidiram incluir o Kit Action Steel Gas Conversion.

Internamente, é tudo peças ACTION que incluem a unidade de  hop-up e a unidade de gatilho. É compatível VSR10 com peças Tokyo Marui pelo que não tem de se preocupar com o upgrade se quiser fazê-lo. Não é no entanto a única exclusividade.

Quando abra a caixa, ela vem em duas partes mas não se preocupe com a montagem porque são só duas partes. Ela traz parafusos, chaves de parafusos e chaves allen pelo que prepararam-lhe tudo! O cano externo é construído em metal e tem um aspecto bastante único com estrias indo do meio para o fim. Existem buracos no fim  para 'ventilação' mas é apenas para aspecto neste caso. O corpo é construído em Polímero com revestimento á prova de água nele. Existem duas versões disto. Vem ambas em preto mas uma tem o cano forrado em preto e a outras em ligeiramente cromado.

A acção do ferrolho é muito diferente do que se pode esperar. Em vez de puxar para trás 3 ou mais polegadas, apenas precisa de puxar cerca de polegada e meia antes da BB ser colocada na câmara. Isto vai-lhe parecer estranho no principio mas vai ultrapassá-lo dado que o som que sai desta é quase inexistente. Dispara a 350 fps, você pode querer colocar um cano com o interior mais fino para aumentar a potência mas vai ser preciso e silencioso ao mesmo tempo!
  • Mecanismo baseado no Tokyo Marui VSR10 com ACTION Gas Conversion
  • Corpo em plástico ABS com cano e receptor em alumínio
  • Inclui mira telescópica 3-9x Magnification montada em alto perfil
  • Silenciador de baixo perfil amortece som de saída à distância
  • Extremidade da coronha em borracha para disparo confortável
  • Ponto de montagem de correia/bipé à frente do fuste
  • Speed loader de BB's estilo carregador de pistola incluído

in


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Focagem – O Plano de Foco Principal

Aqui, o plano de foco
principal mudou da
águia (em cima) para
a rede (em baixo).
O foco é apenas um dos factores que afectam a nitidez das suas imagens, mas é fundamental, já que determinar que áreas da imagem ficarão mais nítidas. Para perceber como, imagine a área da cena que foca como um plano horizontal, semelhante a um vidro, que atravessa a imagem de um lado ao outro e que fica paralelo à superfície frontal do sensor da imagem – chamado plano do filme. As áreas dos objectos interceptadas por este plano imaginário serão abrangidas pelo foco principal - as áreas mais nítidas da fotografia. O plano de foco principal é pouco profundo e inclui apenas as partes da cena que estão à mesma distância da câmara. Quando foca, manual ou automaticamente, objectos mais próximos ou mais afastados, o plano focal move-se em concordância. Consoante o plano muda, os objectos a diferentes distâncias da câmara podem ficar focados ou fora de foco. Nas câmaras reflex, o plano de foco principal corresponde ao que normalmente aparece mais nítido no visor ou coincide com a área de foco activa.

Imagine a área da cena para onde definiu o foco (A) como um plano horizontal, semelhante a um vidro, paralelo ao sensor da imagem. Os objectos que coincidam com este plano imaginário estarão no foco principal e serão as áreas mais nítidas da sua imagem. Este plano de foco principal tem muito pouca profundidade e inclui apenas as áreas da cena localizada a uma distância idêntica da câmara.
Aqui o plano de foco principal mudou das flores no primeiro plano (à esquerda) para a torre (à direita).



quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Raid 10





Este sistema combina características do RAID 0 e RAID 1, daí o nome. O RAID 10 pode ser implementando em sistemas com 4 discos ou mais, sendo obrigatório um número par (6, 8, etc.).


Metade dos discos armazena dados e a outra metade armazena uma cópia. A metade que armazena dados é combinada, formando um sistema RAID 0, aumentando a performance, porém mantendo a confiabilidade, já que temos cópias de todos os dados. Usando 4 discos rígidos de 20 GB em modo 10, teremos 40 GB de dados e o dobro de desempenho que num disco rígido sozinho.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Frase-chave-horizontal

Para este código é preciso uma tabela com 2 linhas e 13 colunas, de modo a caberem as 26 letras do alfabeto.

Vamos imaginar que a frase chave é «sempre alerta». Começamos por escrever as letras da frase, seguidas, mas sem repetir nenhuma!!! Ficamos com a palavra «SEMPRALT».


De seguida preenchemos a linha por baixo com as restantes letras do alfabeto, respeitando as mesmas regras. No final ficamos com a tabela de codificação completa:


O abecedário começa pela primeira linha, da esquerda para a direita, e acaba ao fim da segunda linha:


Na primeira linha: A=S ; B=E ; C=M ; D=P ; etc...
Na segunda linha: N=H ; O=I ; P=J ; etc...
Exemplo: ESCUTA =ROMUQS


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Hippolais opaca, Felosa-pálida


Taxonomia
Aves, Passeriformes, Sylviidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.

Classificação
INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção. Com efeito, não são conhecidos parâmetros básicos referentes a esta espécie, como o estatuto da espécie em Portugal, o tamanho da população e as tendências populacionais.

Trata-se certamente de uma espécie sensível, dado o reduzido número de observações, sugerindo uma população muito pequena.

Distribuição
Distribui-se pela Península Ibérica e Noroeste de Africa até à Tunísia e à Líbia (Cramp 1998).

Em Portugal encontra-se apenas nalgumas localidades do Alto e do Baixo Alentejo, junto à fronteira espanhola, assim como nas serras algarvias (Rufino 1989, ICN dados não publicados, CC Moore, com. pess., R Matias, com. pess.). 

No entanto, não foi, até à data, identificado nenhum local neste país com uma população regularmente nidificante.
 
A espécie também é muito rara nas regiões espanholas próximas da fronteira portuguesa (Chiclana 2003).

População
Não está ainda confirmada a existência de uma população nidificante regular em Portugal, pelo que se desconhece o seu tamanho; no entanto, essa população, a existir, deverá contar menos de 1.000 indivíduos maturos.

A comparação dos dois Atlas nacionais sugere que poderá ter havido um recuo nas zonas de ocorrência no Algarve oriental, mas por outro lado indica uma possível expansão no Alto Alentejo. Nenhuma destas tendências pode ser comprovada com segurança com base na informação actualmente disponível. É portanto impossível saber qual a tendência populacional dominante.

Em Espanha é considerada Quase Ameaçado (NT), por apresentar uma distribuição bastante reduzida e fragmentada, sendo assim muito sensível a qualquer perda ou alteração do habitat (Chiclana 2003, Madroño et al. 2004).

Habitat
Habita zonas quentes e secas do interior, onde predominam matos esparsos, montados de azinho Quercus rotundifolia pouco desenvolvidos, olivais, pomares e amendoais; frequenta vegetação arbustiva e arbórea junto a linhas de água, como sejam silvados, salgueiros Salix spp., freixos Fraxinus spp., ou mesmo hortas com pequenas sebes (Rufino 1989, CC Moore, com. pess., R Matias, com. pess.).

Factores de Ameaça
O abandono dos usos do solo tradicionais, com a consequente sucessão natural e alteração da vegetação, e as plantações de eucaliptos Eucalyptus spp. ou pinheiros Pinus spp., são ameaças potenciais, mas cuja influência real é desconhecida.

Medidas de Conservação
É urgente avaliar a situação desta espécie em Portugal, através de censos dirigidos, estudos de selecção do habitat e monitorização da população.

Notas
Existem diversas observações de machos a cantar em habitat apropriado mas a nidificação não está confirmada.

in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

KWC P08 Full Metal CO2 Versão 4 polegadas


Marca: KWC
Código do Produto: KCB41DHN
Hop-Up: Ajustável
Peso: 0,834 kgs
Comprimento: 220 mm
Capacidade: 15 bb's
Potência: 350 fps
Fonte de energia: CO2
Blowback: Sim
Modo de Tiro: Semi-automático

A pistola Parabellum, também conhecida como pistola Luger, é uma pistola recarregável introduzida ela Deutsche Waffen und Munitionsfabriken (DWM) no início dos anos 90 do século XIX. Na primeira metade do século XX tornou-se numa popular pistola de serviço, sendo usada pela Alemanha durante a I e II Grande Guerra.

Esta P08 lançada pela KWC de Taiwan, é construída em metal, o que a torna realística no segurar por causa do peso e do toque frio. As únicas peças exteriores em plástico são as platinas do punho! Ela opera tal como a arma real, com a função de acção de alternância que salta para trás e para cima para cada disparo, e bloqueia aberta como carregador vazio. Ela providência 350fps usando BB's de 0.20grs, o que é um bom resultado para um cano de 4" e um carregador de fila única.

A única razão porque os fps são tão altos é porque o carregador tem espaço para um cartucho de CO2. Sim, isto é uma Luger CO2! O coice é espantoso, tudo é sólido. Mencionei já o coice? Penso que devo fazê-lo de novo. É devastadoramente potente. A culatra é tão leve, mesmo apesar de ser metálica, que escoceia como uma mula quando se puxa o gatilho.


in


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Como Fotografar o Movimento com Nitidez

A nitidez das diferentes áreas de uma imagem ajudam a direccionar o olhar do observador, que tende a fixar-se na área mais focada. Para além disso, a nitidez, ou a falta dela, pode ser parte da mensagem de uma fotografia. A imobilidade de uma figura estática pode ser realçada desfocando as pessoas em movimento noutras áreas da imagem.

Numa imagem, o desfoco por movimento deve-se ao facto de o assunto focado no sensor se deslocar enquanto o obturador está aberto. Para captar nitidamente um objecto em movimento, é necessário que obturador abra e feche antes que a imagem focada se desloque significativamente. Mas quão rápido é suficientemente rápido? A resposta depende de vários factores que tornam difícil prever a quantidade de movimento será registado na imagem final. Para garantir bons resultados, o melhor é utilizar diferentes definições e captar várias fotos. Experimente fotografar de um ângulo diferente, esperar por uma pausa na acção, ou acompanhe com a câmara o movimento do assunto. Terá muito mais possibilidades de conseguir uma boa foto se tiver várias por onde escolher. Mas tenha atenção ao facto de ser difícil de avaliar a nitidez ou desfoco de uma imagem no pequeno ecrã da câmara.

Velocidade do assunto
Quanto mais rápido for o movimento do assunto, mais rápida terá de ser a velocidade do obturador para produzir uma imagem nítida. No entanto, não é propriamente a velocidade do assunto que determina o desfoco. É a velocidade a que ele se move no sensor de imagem enquanto faz a exposição. Isso depende não só da real velocidade do assunto, mas também da direcção em que se move, da distância a que está da câmara e da distância focal da objectiva.

A velocidade do obturador congelou o bailarino central mas foi suficientemente lenta para desfocar os outros. Isto torna o bailarino central o centro das atenções na fotografia.
Foi utilizada uma velocidade do
obturador alta para congelar
este salto da Emily.
Direcção do Movimento
Quando o obturador está aberto, um assunto que se mova paralelamente ao sensor da imagem irá passar por mais píxeis do sensor e por isso ficar mais desfocado do que um motivo que se mova na direcção ou na direcção oposta da câmara. É por essa razão que é possível utilizar uma velocidade mais lenta para os assuntos que se dirijam ou afastem da câmara do que para os assuntos que percorram a cena de um lado ao outro – estes ficarão mais desfocado se utilizar as mesmas definições.

Distância ao Assunto e Distância Focal das Objectivas
Se o assunto estiver próximo da câmara, o mais pequeno movimento é o suficiente para causar desfoco. Um motivo – ou parte dele – longe da câmara pode deslocar-se consideravelmente antes que a imagem no sensor se mova muito. A distância focal das objectivas também influi sobre isso porque determina a distância aparente a que está o assunto. Aumentar a distância focal da sua objectiva – para, por exemplo, aproximar o motivo com o zoom – produz o mesmo efeito dos assuntos próximos. Quanto mais aproximar um assunto com o zoom, menos ele terá de se deslocar para que o movimento da imagem no sensor seja o suficiente para a imagem ficar desfocada. Para ver os efeitos da distância no desfoco da imagem, olhe pela janela de um carro em alta velocidade (mas não quando está a conduzir). Os objectos do primeiro plano parecem voar ao passo que os do horizonte não parecem mexer-se.

A velocidade do obturador necessária para controlar a nitidez de um objecto em movimento é determinada pela velocidade do assunto, pela direcção do movimento e pela distância.

Nesta imagem de um comboio a alta velocidade,
as áreas mais próximas da câmara são as mais
desfocadas, ao passo que as áreas mais distantes
parecem mais nítidas. Uma vez que todo o comboio
se desloca à mesma velocidade, a foto mostra em
que medida a distância  afecta o desfoco.
Para aumentar a nitidez de assuntos em movimento, aqui estão algumas coisas que pode fazer:
  • Fotografar assuntos em rápido movimento que se desloquem na sua ou na direcção oposta.
  • Deslocar-se para longe do assunto ou utilizar uma objectiva de distância focal abrangente.
  • Optar pelo modo de Prioridade ao Obturador e escolher uma velocidade rápida, como 1/500 seg.
  • Aumentar o ISO, mas isso faz aparecer algum ruído na imagem.