domingo, 30 de março de 2008

Virgem Peregrina de Fátima

Inicia-se hoje a visita a Grândola da 5ª imagem da Virgem Peregrina de Fátima, visita essa que decorrerá até ao próximo domingo, dia 06 de Abril de 2008, altura em que a imagem partirá para a paróquia de Santo André. 
Do que estou a falar?
"Feita segundo indicações da Irmã Lúcia, a primeira Imagem da Virgem Peregrina de Fátima foi oferecida pelo Sr. Bispo de Leiria e coroada solenemente pelo Sr. Arcebispo de Évora, a 13 de Maio de 1947. A partir dessa data, a imagem percorreu, por diversas vezes, o mundo inteiro, levando consigo uma mensagem de paz e amor.

Tudo começou em 1945, pouco depois do final da 2ª Guerra Mundial, quando um pároco de Berlim propôs que uma imagem de Nossa Senhora de Fátima percorresse todas as capitais e as cidades episcopais da Europa até à fronteira da Rússia. A ideia foi retomada em Abril de 1946, por um representante do Luxemburgo no Conselho Internacional da Juventude Católica Feminina e, no ano seguinte, no mesmo dia da sua coroação, teve início a primeira viagem. Depois de mais de meio século de peregrinação, em que a Imagem visitou 64 países dos vários continentes, alguns deles por diversas vezes, a Reitoria do Santuário de Fátima entendeu que ela não deveria sair mais habitualmente, mas só por alguma circunstância extraordinária. Em Maio de 2000 foi colocada na exposição «Fátima Luz e Paz», onde foi venerada por dezenas de milhares de visitantes. Passados três anos, mais precisamente no dia 8 de Dezembro de 2003, solenidade da Imaculada Conceição, a Imagem foi entronizada na Basílica do mesmo Santuário de Fátima, tendo sido colocada numa coluna junto do Altar Mor.

A fim de dar resposta aos imensos pedidos, foram, entretanto, feitas várias réplicas da primeira Imagem Peregrina.

De todos os lados nos chegam relatos extraordinários pela presença da Imagem nas suas terras, das multidões que acorreram à sua passagem, de participações nunca antes verificadas nas várias celebrações, de um grande número de penitentes que se abeiraram do Sacramento da Reconciliação, da presença de pessoas que há muito não iam às igrejas, da afluência de gente de todo o tipo, das crianças, jovens, adultos e idosos, dos trabalhadores mais simples, dos pescadores, operários, artistas, desportistas, doentes, estudantes, presos, militares, políticos, presidentes, dos católicos, maometanos, protestantes, pagãos, das ruas engalanadas, dos lindíssimos ramos de flores, dos grandiosos cortejos, das pombas brancas que sobrevoaram e poisaram no andor, de milagres, da paz e do amor, de grandes frutos pastorais e de abundantes graças alcançadas."
António Valinho - secretário da Reitoria

sábado, 29 de março de 2008

NETSIZE... O tamanho da vigarice!

No dia de ontem fui subitamente surpreendido por o meu telefone Vodafone me informar que não processava uma mensagem por insuficiência de saldo!


Estranhei, não enviara nenhuma mensagem e já há uns dias que não efectuava telefonemas nem enviava mensagens com ele, por conseguinte nada podia ter acabado com o seu saldo.


No entanto fui ver o valor do mesmo e para minha surpresa verifiquei que era de apenas uns cêntimos! De imediato fui consultar as últimas chamadas na minha conta no site da Vodafone.


Descobri a existência de várias chamadas para o número 913345 com a descrição SMSNETSIZE, chamadas que eu não realizara de certeza absoluta!

Contactei o serviço de apoio ao cliente da Vodafone, que me informa que eu tenho um contrato com a empresa Netsize e que cada mensagem SMS que essa empresa me envie, me custa 2,00€...

Protestei desconhecer essa empresa e por conseguinte não poder ter celebrado qualquer contracto com ela... No entanto, o serviço de apoio ao cliente, alega ser uma empresa estranha à Vodafone e que por isso não podiam fazer nada, que eu deveria contactar a empresa em causa!

Agora expliquem-me como uma empresa estranha à Vodafone, sem qualquer documento assinado por mim, pode obter da Vodafone o pagamento de 2,00€ por cada SMS que envia para o meu telemóvel?

A isto só posso chamar uma coisa: VIGARICE!!!!

E o que mais me transtorna, é que uma empresa em quem confio à tantos anos, que ainda sou cliente dela do tempo em que se chamava Telecel, se tornou cúmplice numa vigarice!

Sei que a economia deste país vive tempos de crise, mas isso não pode justificar que uma empresa, que pretende ser credível, colabore em vigarizar os seus próprios clientes!

Ps: Já depois de ter escrito este texto fiz uma breve pesquisa na Internet sobre o assunto, deparei-me com inúmeras queixas, por exemplo esta no Queixas.co.pt tem reclamações desde 26 de Maio de 2006 até 28 de Fevereiro de 2008.
O que se passa neste país? Não sabia que tinham tornado legal o roubo via telemóvel!

Pss: Ás 16:30 horas do dia 31 de Março de 2008, fui contactado pela Vodafone. Mais uma vez afirmam o seu alheamento à questão uma vez que a Netsize é uma empresa exterior à Vodafone. Mas procederam ao cancelamento do pseudo contrato entre mim e a Netsize e vão efectuar a devolução dos valores deduzidos da minha conta.

Tenho de reconhecer a atitude correcta da Vodafone, no entanto torna-se necessário, que quem de direito neste país, tome medidas de forma a que a Netsize e/ou empresas similares não actuem abusivamente!

sexta-feira, 28 de março de 2008

Lembrar e esquecer: desejos da memória II

Sirva-mo-nos de um aforismo de Nietzs­che:

Fiz isso – diz minha memória. Não posso ter
feito isso – diz meu orgulho e permanece
inexorável. No final, a memória cede. 
Nietzsche aponta que entre memória e es­quecimento existe um embate onde a força da lembrança é vencida pela força do orgu­lho. O que está em jogo é a preservação da identidade contra a segregação que a ame­aça. A constituição de uma memória de­manda a exclusão daquilo que põe em cho­que a imagem que se procura preservar. 
O esquecimento é um ato que requer for­ças muito intensas para sua realização e pode ser pensado como libertador, como uma pos­sibilidade de sossego ou uma porta que permite a entrada do novo. Por isso, Nietzs­che critica as tendências do senso comum de tratar o esquecimento como uma determina­ção negativa, de não reconhecer seu carácter activo e positivo: “Esquecer não é apenas uma força inercial, como crêem os superficiais, mas uma força inibidora, activa, positiva no mais rigoroso sentido [...] o esquecimento é uma espécie de guardião da porta, de zela­dor da ordem psíquica, da paz, da etiqueta: com o que logo se vê que não poderia ha­ver felicidade, jovialidade, esperança, orgu­lho, presente, sem esquecimento”. (Nietzs­che, 1978) 
Neste jogo entre lembrar e esquecer, as imagens fotográficas cumprem seu papel: são legitimadoras de acontecimentos que queremos preservar. Cada fotografia que ti­ramos é uma maneira de dizer à nossa me­mória o que deve ser guardado e o que deve ser esquecido, numa tentativa de construir e comprovar um passado. Ao conservá-las ou contemplá-las estabelecemos um ritual de culto doméstico, através do qual reafirma­mos a nossa identidade no meio social em que estamos inseridos. 
A característica fragmentária da fotografia permite registar apenas aquilo que dese­jamos lembrar e possibilita escolher e cons­truir uma história fotográfica própria, mui­tas vezes diversa da verdadeira. O anseio por exercer controle sobre nossa própria fe­licidade nos incita a tirar fotografias, porque através da imagem transitamos o caminho da auto-ilusão.

quinta-feira, 27 de março de 2008

A sapiência milenar chinesa...

Uma das minhas actuais leituras é uma obra intitulada "A arte de vencer", editada pela Fronteira do Caos, trata-se de um compilação de dois clássicos chineses da estratégia, o "Wei Liao-tzu" e o "Ssu-ma Fa".
Na leitura do "Wei Liao-tzu" deparei-me com um parágrafo que não deixei de extrapolar para os tempos actuais e para a situação politica-económica de Portugal, em pleno século XXI.
Se calhar até estou errado e por isso não transcrevo as minhas conclusões, limito-me a transcrever o parágrafo e a deixar ao poder de análise, de cada um, obter as conclusões comparativas. 
"O Estado de um verdadeiro rei enriquece o povo; o Estado de um senhor hegemónico enriquece os oficiais. Um Estado que se limita a sobreviver, enriquece os altos cargos, e um Estado que está prestes a perecer, enriquece os seus próprios celeiros e armazéns. Chama-se a isto «o topo está cheio enquanto o porão tem rombos». Quando chega o desastre, não existem meios para efectuar um resgate."

quarta-feira, 26 de março de 2008

Fundamentos Ambientais I

Porque muitas civilizações antigas – como a dos sumérios, a dos maias, a dos astecas e a da ilha da Páscoa, cujos povos viveram em povoados ou cidades , desapareceram? Muitas delas foram destruídas pela invasão de outros povos, que cobiçaram suas riquezas, mas outras desapareceram por terem descuidado do “meio” ambiente nas cidades e em volta delas (Liebmann, 1976; UNDP et al., 2000; Diamond, 2005).
 
Mesmo quando a civilização não desaparecia, ocorriam catástrofes, como o caso da peste negra, que dizimou 13 milhões de habitantes na Europa medieval. O desconhecimento da doença foi agravado pela ausência de saneamento básico, como o não tratamento do esgoto e a falta de destino adequado do lixo. 
 
Quando as cidades ficavam inabitáveis, isto é, se tornavam cidades fantasmas tomadas ou pela vegetação nativa ou pelo deserto, isso não queria dizer que toda a população desaparecia. Muitos conseguiam sobreviver em áreas rurais, campos e florestas. Mas e hoje? Actualmente, se você sair de sua cidade, como está a zona rural? Os campos, as florestas, as nascentes e os rios estão sendo conservados? Você tem onde encontrar água boa e limpa e comida na zona rural em torno da sua cidade se faltar luz, água e comida durante um mês na cidade? A água e o alimento serão suficientes para toda a população da cidade? Durante um período seco prolongado ou por falta de energia para bombear a água ou devido a uma greve de motoristas que trazem os alimentos de outras regiões? 
 
Produzimos montanhas de esgoto e de lixo, sem nos preocuparmos com o que é feito com eles. Você sabe se há tratamento do esgoto na sua cidade? Para onde vão os dejectos da sua casa, da sua empresa, depois de apertar a descarga ou de o lançar pelo ralo? Corremos o risco de ficar sem água limpa e sem comida, na cidade e no campo. E, pior ainda, a produção exagerada de lixo obriga os governantes a gastar rios de dinheiro para preparar aterros sanitários ou para pagar pelo uso de aterros sanitários de outras cidades, com risco de sermos encobertos pelo próprio lixo, se os lixeiros fizerem greve por uma semana ou mais. Esse dinheiro público poderia ser utilizado em ações e em obras mais úteis. Não acha?
Depende de nossa colaboração! 
A vida na Terra só é possível porque a natureza nos dá o ambiente onde encontramos as condições de que precisamos para viver e produzir. Existe a estrutura natural que dá apoio à produção de determinados serviços ambientais (UNDP et al.,2000), como as matas ao longo dos rios (estruturas) que ajudam a manter a água limpa (serviço).

terça-feira, 25 de março de 2008

Desenvolvimento sustentado e governação

 Nos últimos 20 anos, o papel da sociedade tem assumido maior relevância, considerada como um dos agentes capazes de responder às necessidades dos novos modelos de desenvolvimento e de democracia num mundo de globalização, muitas vezes associado ao desenvolvimento sustentado e à governação.
O desenvolvimento sustentado pode tornar-se uma referência global se incluir as dimensões social, cultural, económica, ecológica e política.
Este desenvolvimento inscreve-se numa nova maneira de governar a que se chama “governação”.
A definição mais corrente do desenvolvimento sustentado é a utilizada desde 1987 pela Comissão Internacional das Nações Unidas sobre o desenvolvimento:
“… um desenvolvimento que responde às necessidades actuais sem comprometer a capacidade das gerações vindouras em satisfazer as suas próprias necessidades”. 
A governação ultrapassa a própria democracia porque implica igualmente que a eficácia deve servir simultaneamente a democracia e o desenvolvimento. Inclui uma noção de participação porque convida a sociedade civil a participar no debate público sobre o desenvolvimento social.
A governação é, com efeito, a capacidade do Estado, dos actores sociais e dos agentes económicos garantirem a gestão sistemática da democracia, dos negócios e da equidade.
Ela própria está em relação com os mecanismos das relações internacionais e diz respeito aos sistemas executivos encarregados de elaborar e de fazer aplicar os regulamentos internacionais.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Glossário de Airsoft (de F a L)

Umarex Model 5522 Commando
Fire Selector Switch - Selector de Tiro 
Selector que permite alternar entre modos de tiro, tipicamente os modos são: Safe, Semi-Auto, Auto, Burst. 

FN Fabrique Nationale ou FN Herstal
Fabricante de armas reais belga. Arma como Browning Hi-Power e FN P-90 são da sua responsabilidade. 

FPS Feet Per Second ou Pés por segundo
Corresponde á média usada para medir a velocidade de saída da BB.
Esta média permite juntamente com o peso da BB determinar a força da BB medida em joules. 

GBB - Gas Blow-Back
Mecanismo presente em grande parte das pistolas de airsoft. A BB é impelida para fora através de gás armazenado no interior da arma. O sistema de acção assemelha-se as reais pois a corrediça move-se para a frente e para trás entre disparos. 

Ghille / Ghille Suit
Camuflagem usada pelo sniper, que permite um camuflado bastante eficaz. Esta é feita para se assemelhar ao máximo com a vegetação existem no local de acção. Para uma eficácia máxima o Ghille tem que ser costumizado para cada operação. 

G.O.E. - Grupo de Operações Especiais da PSP
Força policial de elite da Policia de Segurança Pública. 


H&K - Heckler & Koch
Marca alemã de armas reais responsáveis pelo fabrico das conhecidas, G3, MP5 e G36 entre muitas outras. 

Hi-Cap / High-Cap
Carregadores de alta capacidade. Este tipo de carregadores permitem levar até algumas centenas de BB's num só. Normalmente existe uma roda que tem que ser girada para colocar BB's dentro do alimentador do carregador. Estes carregadores tem como grande desvantagem o barulho que provocam e caso não seja feita uma manutenção correcta dão alguns problemas. 

HOP-UP (HOP)
Mecanismo presente na maioria das armas de airsoft que permite aumentar distância do tiro.
O sistema contem um pequena peça de borracha que e empurrada por um buraco no fim do cano. Quando um BB é disparada passa pelo hopup ganhando rotação "back-spin", isto faz com que a BB percorra mais distância. 

ICS - I Chih Shivan Enterprise Co.
Fabricante de Replicas para airsoft e respectivos acessórios. 

IMI - Israel Military Industries
Fabricante de armas reais, responsáveis pela produção de por exemplo a Uzi e a Galil. 

Joule
Unidade de mediada de energia. É usada para medir a força cinética da BB's.
Em Portugal, a lei 05/2006 permite um máximo de 1.3 Joules nas armas de Airsoft, equivalente a 374.07 FPS.
Well MP5A7H

domingo, 23 de março de 2008

Domingo de Páscoa

Hoje celebrou-se o Domingo de Páscoa!

Porquê hoje? 


Na religião cristã, designa-se por Domingo de Páscoa o primeiro domingo após a primeira lua cheia ocorrida após o equinócio de Março (21 ou 22 desse mês). Assim, poderá ocorrer entre 22 de Março e 25 de Abril. 
O que é a Páscoa?
A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo que teria ocorrido nesta altura do ano em 30 ou 33 d.C. o termo pode referir-se também ao período do ano canónico que dura cerca de dois meses a partir desta data até ao Pentecostes.
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egipto.
A palavra Páscoa advém, exactamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egipto para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.
A última ceia partilhada por Jesus e pelos discípulos é considerada, geralmente, um “seder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos atermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pesach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta festividade. 
Origem dos Símbolos da Páscoa
É sugerido por alguns historiadores que muitos dos actuais símbolos ligados à Páscoa (especialmente os ovos de chocolate, ovos coloridos e o coelhinho da Páscoa) são resquícios culturais da festividade de primavera em honra de Eostre que, depois, foram assimilados às celebrações cristãs do Pessach, depois da cristianização dos pagãos germânicos. Contudo, já os persas, romanos, judeus e arménios tinham o hábito de oferecer e receber ovos coloridos por esta época.
Ishtar tinha alguns rituais de carácter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas corporais.
Um ritual importante ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Este ritual foi adaptado pela Igreja Católica no principio do 1º milénio depois de Cristo, fundindo-a com outra festa popular da altura chamada de Páscoa. Mesmo assim, o ritual da decoração dos ovos de Páscoa mantém-se um pouco por todo o mundo nesta festa, quando ocorre o equinócio da primavera. 
Páscoa no Cristianismo
Segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto como uma profecia de São João Baptista, no Evangelho de São João: "Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo" (João, 1:29) e uma constatação de São Paulo "Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado." (1Co 5:7). Na missa, os católicos repetem a frase de João Baptista.
Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte exactamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado.
A sequência da liturgia para todos os domingos do Ano Cristão está na dependência da Páscoa, excepto os domingos do Advento, que são sempre quatro Domingos antes do Natal, não importando se cai no Domingo ou em outro dia da semana.
Como, segundo a tradição cristã sustentada no Novo Testamento, Jesus ressuscitou num Domingo, surgiu a prática de algumas igrejas se reunirem aos domingos (literalmente, Dia do Senhor), e não aos sábados, como fazem os judeus(sabbath). Esta tradição foi modificada posteriormente por algumas igrejas protestantes(como a Adventista do Sétimo Dia) que retornaram ao costume judeu de guardar o sábado.

sábado, 22 de março de 2008

A alma de um computador II

A arquitectura básica de qualquer computador completo, seja um PC, um Macintosh ou mesmo um computador de grande porte, é formada por apenas 5 componentes básicos: processador, memória RAM, disco rígido, dispositivos de entrada e saída e softwares.
O processador é o cérebro do sistema, encarregado de processar todas as informações. Porém, apesar de toda sua sofisticação, o processador não pode fazer nada sozinho. Para termos um computador funcional, precisamos de mais alguns componentes de apoio: memória, unidades de disco, dispositivos de entrada e saída e finalmente, os programas a serem executados.

A memória principal, ou memória RAM, é usada pelo processador para armazenar os dados que estão sendo processados, funcionando como uma espécie de mesa de trabalho. A quantidade de memória RAM disponível, determina quais actividades o processador poderá executar. Um engenheiro não pode desenhar a planta de um edifício sobre uma carteira de escola. Caso a quantidade de memória RAM disponível seja insuficiente, o computador não será capaz de rodar aplicativos mais complexos. O IBM PC original, lançado em 1981, por exemplo, possuía apenas 64 Kbytes de memória e por isso era capaz de executar apenas programas muito simples, baseados em texto. Um PC actual possui bem mais memória: 64 MB, 128 MB ou mais, por isso é capaz de executar programas complexos. 
A memória RAM é capaz de responder às solicitações do processador numa velocidade muito alta. Seria perfeita se não fossem dois problemas: o alto preço e o fato de ser volátil, ou seja, de perder todos os dados gravados quando desligamos o micro.
Já que a memória RAM serve apenas como um rascunho, usamos um outro tipo de memória para guardar arquivos e programas: a memória de massa. O principal dispositivo de memória de massa é o disco rígido, onde ficam guardados programas e dados enquanto não estão em uso ou quando o micro é desligado. Disquetes e CD-ROMs também são ilustres representantes desta categoria de memória.
Para compreender a diferença entra a memória RAM e a memória de massa, você pode imaginar uma lousa e uma estante cheia de livros com vários problemas a serem resolvidos. Depois de ler nos livros (memória de massa) os problemas a serem resolvidos, o processador usaria a lousa (a memória RAM) para resolvê-los. Assim que um problema é resolvido, o resultado é anotado no livro, e a lousa é apagada para que um novo problema possa ser resolvido. Ambos os dispositivos são igualmente necessários.
Os sistemas operacionais actuais, incluindo claro a família Windows, permitem ao processador usar o disco rígido para gravar dados caso a memória RAM se esgote, recurso chamado de memória virtual. Utilizando este recurso, mesmo que a memória RAM esteja completamente ocupada, o programa será executado, porém muito lentamente, devido à lentidão do disco rígido.
Para permitir a comunicação entre o processador e os demais componentes do micro, assim como entre o micro e o usuário, temos os dispositivos de I/O “input/output” ou “entrada e saída”. Estes são os olhos, ouvidos e boca do processador, por onde ele recebe e transmite informações. Existem duas categorias de dispositivos de entrada e saída:

A primeira é composta pelos dispositivos destinados a fazer a comunicação entre o usuário e o micro. Nesta categoria podemos enquadrar o teclado, mouse, microfone, etc. (para a entrada de dados), o monitor, impressoras, caixas de som, etc. (para a saída de dados).
A segunda categoria é destinada a permitir a comunicação entre o processador e os demais componentes internos do micro, como a memória RAM e o disco rígido. Os dispositivos que fazem parte desta categoria estão dispostos basicamente na placa mãe, e incluem controladores de discos, controladores de memória, etc.
 Como toda máquina, um computador, por mais avançado que seja, é burro; pois não é capaz de raciocinar ou fazer nada sozinho. Ele precisa ser orientado a cada passo. É justamente aí que entram os programas, ou softwares, que orientam o funcionamento dos componentes físicos do micro, fazendo com que eles executem as mais variadas tarefas, de jogos à cálculos científicos.


Os programas instalados, determinam o que o micro “saberá” fazer. Se você quer ser um engenheiro, primeiro precisará ir a faculdade e aprender a profissão. Com um micro não é tão diferente assim, porém o “aprendizado” é não é feito através de uma faculdade, mas sim através da instalação de um programa de engenharia, como o AutoCAD. Se você quer que o seu micro seja capaz de desenhar, basta “ensiná-lo” através da instalação um programa de desenho, como o Corel Draw! e assim por diante.
Toda a parte física do micro: processadores, memória, discos rígidos, monitores, enfim, tudo que se pode tocar, é chamada de hardware, enquanto os programas e arquivos armazenados são chamados de software.

Existem dois tipos de programas, chamados de software de alto nível, e software de baixo nível. Estas designações não indicam o grau de sofisticação dos programas, mas sim com o seu envolvimento com o Hardware.

O processador não é capaz de entender nada além de linguagem de máquina, instruções relativamente simples, que ordenam a ele que execute operações matemáticas como soma e multiplicação, além de algumas outras tarefas, como leitura e escrita de dados, comparação, etc.