segunda-feira, 31 de março de 2014

G&P M14 DMR (FG)


Marca: G&P
Código do Produto: GP-AEG052FG
Hop-Up: Ajustável
Peso: 4,720 kgs
Comprimento: 1,150 mm
Capacidade: 160 bb's
Potência: 380 fps
Motor: M120 DMR High Speed
Tamanho da Bateria: 8.4v small type
Modo de Tiro: semi-automático/automático

DMR significa Designated Marksman Rifle, é uma versão modificada do M14 com precisão e alcance melhorados. Como arma de longo alcance, ela ultrapassa o M40 devido ao seu modo semi-automático; e ela também ultrapassa a sua irmã M16A4, pois utiliza munição 7.62 (com melhor precisão a longa distância). No entanto a velha M14 foi desactivada já em 1970, o DMR M14 continua ainda ao serviço com o USMC. O DMR tem direrentes o cano, coronha e punhodo M14 básico, pode também montar bipés e miras telescópicas.

Assim a prolifica G&P vem outra vez, com a sua última beleza, G&P M14 DMR:
  • Material de construção: Metal & ABS
  • Comprimento do Cano Interno: 500mm
  • Gearbox: M14 7mm Bearing Gearbox
  • Motor: G&P M120 DMR High Speed Motor
  • Bateria: Recomendado o uso de Bateria 7.2v ou 8.4v ou GP784A (nenhuma bateria incluída)
Junto com a arma você tem:
  • Corpo M14 DMR ABS
  • Cano Externo Uma Peça em Aço (Longo)
  • Tapa-chamas em aço
  • M14 RAS
  • Steel Gears
  • Coronha fixa
  • 30mm Lower Mount (GP600)
  • Mira telescópica M3 3.5-10x40mm
  • Carregador M14 (160bb's) (GP472)
O conector é tipo deans. Disponível em castanho escuro e verde florestal. Assim, "no topo de uma lata de alumínio, está uma tangerina!"

Nota: Os fps indicados são unicamente para referência, os resultados actuais podem variar de acordo com o produto individual.


in




sexta-feira, 28 de março de 2014

A valiar as suas imagens – básico

A primeira vez que uma imagem digital é realmente visualizada é quando é aberta no computador. A imagem do ecrã da câmara é tão pequena, que a é difícil avaliar a sua qualidade. Visto isto, quais são as características a ter em atenção para decidir se determinada imagem pode ser melhorada? Nesta secção tentaremos iniciá-lo nesta capacidade de decisão. À medida que conseguir identificar as características de uma imagem que podem ser melhoradas, vai perceber que há mais do que uma forma de fazê-lo. Muitas pessoas começam por utilizar os ajustes automáticos, por serem simples. Todavia, não vai demorar muito tempo até descobrir ferramentas de edição muito mais poderosas. Apesar de necessitar de mais prática para as utilizar, o esforço adicional vale bem a pena. Para poder avaliar correctamente as imagens é necessário usar um sistema de gestão de cor, do qual falaremos mais tarde. Também é aconselhável ampliar as imagens a 100% (por vezes referido como 1:1 ou Tamanho Real), ou usar uma lupa digital, para examinar os detalhes.

Aqui são referidas algumas das características a ter em conta quando avalia as suas imagens;

Reenquadrar (em cima) uma
imagem é uma maneira de enfatizar
as suas partes mais importantes,
ou de fazê-la caber num
determinado formato, como por
exemplo, numa revista.
Avaliar o tamanho e a orientação
O tamanho e orientação originais de uma imagem são determinados pela câmara. Existem situações em que pode pretender alterar estas características.

• É possível redimensionar uma imagem de duas maneiras – alterando o seu número de píxeis, através de um procedimento chamado interpolação. Este processo adiciona ou remove píxeis de forma a aumentar ou reduzir a imagem e é útil, por exemplo, para enviar imagens por e-mail ou publicá-las na Web. Também é possível ampliar o tamanho da imagem quando se pretendem fazer grandes impressões. No entanto, acrescentar píxeis a uma imagem nem sempre a torna melhor. De facto, costuma até ter o efeito inverso. Também é possível alterar o tamanho da imagem, sem alterar o número de píxeis (tamanho do documento) ao especificar um determinado número de píxeis por polegada. Este procedimento é utilizado no momento de imprimir ou exportar as imagens para outras aplicações.

• É possível remover partes da imagem através da ferramenta Reenquadrar. Pode-se reenquadrar uma imagem de forma a caber num formato específico, tal como um envelope ou um postal.

• Pode ser necessário rodar uma imagem, caso esta tenha sido tirada numa posição vertical, ou se a linha do horizonte estiver inclinada.

Avaliar a gama tonal
Dynamic range in music is the range between the faintest and loudest sounds Em música, a gama dinâmica é o intervalo entre o som mais fraco e o mais alto, reproduzíveis sem a ocorrência de distorção. Em fotografia, a gama dinâmica, chamada gama tonal, indica o intervalo de luminosidade de uma fotografia, entre o branco e o negro puros.

Existem duas maneiras de avaliar a gama tonal de uma imagem – através da sua visualização, ou com recurso a um histograma (referenciado na próxima secção do livro). É aconselhável usar sempre ambas as abordagens. Por exemplo, é possível analisar visualmente uma imagem e depois confirmar as razões que a levam a ter determinado aspecto no histograma.

Uma das formas de avaliar a
gama tonal é com um histograma
de mostra os vários níveis de
luminosidade de uma imagem.
Visualmente, as imagens que apresentam uma gama tonal completa têm um aspecto rico e vivo, com cores vibrantes e transições suaves entre os tons. Às imagens que não apresentam uma gama tonal completa, falta profundidade de cor e têm normalmente um aspecto monótono e sem relevo.

As áreas de altas luzes ou de sombras não apresentam detalhes, e a imagem pode estar demasiado clara ou escura. Nestes casos, deve-se ajustar ou expandir a sua gama tonal.  

Os matizes podem ser
organizados num círculo
ou roda de cor.
Avaliar as cores
O olho humano distingue as cores com base em três características – matiz, brilho e saturação, existe um modelo de cores baseado nestas características designado por HSB (hue, saturation, brightness). O monitor usa um modelo de cor diferente chamado RGB (red, green, blue), porque as cores são exibidas usando diferentes intensidades de luz vermelha, verde e azul. Ao avaliar as imagens, deve pensar-se em ambos os modelos, um para avaliar as cores e outro para procurar por dominantes de cor.

Para avaliar as cores de uma imagem, pense em termos de matiz, brilho e saturação, visto que os três aspectos podem ser ajustados.

• No que respeita à cor real, o matiz é independente das outras pois a medição é feita através do seu comprimento de onda, enquanto que as outras duas características (saturação e brilho) modificam sempre o matiz de alguma forma. O matiz pode ser vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta, ou de qualquer cor intermédia.

• A saturação refere-se à intensidade ou pureza de uma cor. Quando ajusta a saturação em toda a sua gama, as cores vão desde um aspecto rico e vibrante até a um tom cinzento-escuro.

À medida que diminui a saturação (em cima), as cores tornam-se
monótonas, e por fim ficam cinzentas. À medida em que diminui o
brilho, as cores ficam mais escuras e por fim tornam-se pretas.
• O brilho, também designado como luminância, refere-se à luminosidade relativa da cor. Esta é reduzida pela adição de preto e aumentada pela adição de branco. Quando ajusta o brilho usando toda a sua gama, as cores vão do branco ao negro. Este é o único dos três atributos, comum às imagens a preto e branco.

Uma dominante de cor é normalmente causada, quando uma ou mais componentes de cor (vermelho, verde e azul) estão demasiado altas ou baixas numa imagem. Isto pode ocorrer quando o balanço de brancos não foi usado correctamente, quando a cena é iluminada por fontes de luz de diversos tipos, ou mesmo quando uma superfície colorida é reflectida no objecto.

Quando aponta, com a
ferramenta de ajuste de
balanço de brancos, para
um determinado píxel de uma
imagem, o Lightroom mostra
a sua mistura de cores. Se
clicar nesse píxel, tanto esse,
como todos os outros píxeis
iguais a ele, adquirem uma
tonalidade neutra.
As dominantes de cor são bastante perceptíveis em imagens do pôr ou do nascer do sol – mas nesses casos, o efeito é geralmente agradável. É fácil identificar uma dominante de cor olhando para as áreas da imagem que deveriam ser brancas ou de um cinza neutro.
 
Se houver, nestas áreas, alguma cor misturada, quer dizer que a imagem tem uma dominante de cor que deve ser removida. As áreas de branco puro devem ter um valor de 255 para as três cores RBG (vermelho, azul e verde). Os valores RGB nas áreas cinzentas devem ser todos iguais, por exemplo, de 128 para as três cores, no caso de um cinzento médio. Nas áreas de preto puro, todos os valores devem ser de 0. Independentemente da cor neutra que está a examinar, sempre que um dos valores RGB seja mais alto ou mais baixo que os outros dois, quer dizer que existe uma dominante de cor.
 
Avaliar os detalhes
Ao examinar uma imagem, devem procurar-se pequenas imperfeições que podem ser retocadas. O sensor pode ter partículas de pó, que aparecem na imagem como pontos escuros. É possível haver uma pequena imperfeição na pele da pessoa retratada, que se torna demasiado visível quando a imagem é ampliada. Pode também haver reflexos ou até fios de telefone que pretende remover. Algumas pequenas áreas podem sair beneficiadas se as tornar mais claras ou escuras que o resto da imagem. O modelo de um retrato pode ficar com olhos vermelhos, causados pelo uso do flash numa sala escura.

Avaliar a nitidez
A nitidez aparente de uma imagem depende muito da quantidade de contraste que existe ao longo dos contornos e das linhas. Se uma imagem está demasiado suave, pode ser melhorada ao usar a função sharpening, que adiciona contraste aos contornos. Muitos fotógrafos aplicam esta ferramenta a quase todas as imagens, ignorando-a apenas em algumas imagens, tais como cenas de nevoeiro, que são naturalmente suaves.

A função sharpening (à direita), aumenta o contraste
entre áreas claras e escuras, de forma a que os contornos
apareçam mais nítidos.
O ruído pode degradar
significativamente os
tons suaves.
Avaliar o ruído
Quando é usado um tempo de obturação muito longo, ou uma sensibilidade (ISO) muito alta, é possível que a imagem fique com ruído. Verifique se nas áreas escuras da imagem aparecem píxeis com cores arbitrárias, que se parecem com o grão de uma fotografia de filme.

Edição global ou local
Alguns dos ajustes abordados nesta secção afectam a imagem inteira, e outros apenas partes específicas. Estes ajustes, aos quais chamamos edição global ou local, serão abordados nas secções seguintes.




quinta-feira, 27 de março de 2014

Estruturas Lógicas no sistema NTFS

Assim como no sistema FAT, no NTFS são incluídas várias estruturas lógicas no disco rígido. Apesar da ideia ser basicamente a mesma, estas estruturas são bem diferentes no NTFS:

MFT: Master File Table
 
No NTFS, a MFT substituiu a FAT, armazenando as localizações de todos os arquivos e directórios, incluindo os arquivos referentes ao próprio sistema de arquivos. Mas, a forma como este mapeamento é feito difere um pouco do sistema FAT.

Cada entrada de arquivo ou diretório no MFT possui 2 KB, onde são armazenados o nome do arquivo e seus atributos. Sobra então uma pequena área de dados, geralmente de 1500 bytes (pode ser maior ou menor, dependendo do espaço ocupado pelo nome e pelos atributos do arquivo) que é usada para guardar o início do arquivo.

Caso o arquivo seja muito pequeno, ele poderá ser armazenado diretamente na entrada no MFT.

Caso contrário, serão armazenados apenas os números dos clusters ocupados pelo arquivo.

Em alguns casos, não é possível armazenar nem mesmo os atributos do arquivo no MFT, neste caso, os atributos serão gravados em clusters vagos do disco rígido e a MFT conterá apenas entradas que apontam para eles.

Pode parecer estranho que um arquivo possa ter mais de 2 KB só de atributos, mas no NTFS os atributos do arquivo vão muito além dos atributos de arquivo, directório, oculto, etc. que existem no sistema FAT.

Os atributos do arquivo incluem seu nome, versão, nome MS-DOS (o nome simplificado com 8 caracteres e extensão), mas, principalmente incluem as permissões do arquivo, quais utilizadores do sistema poderão acedê-lo ou não, e ainda um espaço reservado para auditoria, que permite armazenar informações sobre quais operações envolvendo o arquivo devem ser gravadas para que seja possível realizar uma auditoria, caso necessário. “Quem modificou o projecto sem autorização???”

Por sinal, a possibilidade de estabelecer permissões de acesso para cada arquivo ou pasta é um dos recursos mais interessantes do Windows NT e 2000.

Permissões de acesso
 
Configurar as permissões de pastas no Windows 2000 não é tão complicado como parece.

Primeiro, crie os logins e senhas de acesso dos utilizadores que utilizarão o PC. No Windows 2000 é necessário logar-se antes de poder utilizar o sistema, o que possibilita todos os recursos que veremos a seguir.

Para fazer isso, abra o painel de controle > utilizadores e senhas. Marque a opção “os utilizadores devem digitar um nome de utilizador de senha para usar este computador” e clique em adicionar. Informe os dados do utilizador e em seguida, escolha a sua permissão de acesso, que determinará o que cada um poderá fazer na máquina.

Um administrador tem acesso a tudo, um utilizador padrão pode instalar programas e criar arquivos, mas não tem acesso à maior parte das configurações do sistema, enquanto um utilizador restrito não pode instalar programas, não pode alterar as configurações do sistema e só pode editar ou apagar arquivos que ele mesmo criou.

Depois de feito isso, você pode configurar as permissões de acesso de cada arquivo ou pasta, que poderá (ou não) ser acedida por cada utilizador, tanto localmente, quanto através da rede.

Caso o computador esteja ligado em rede e você deseje que outros utilizadores tenham acesso a algumas das pastas ou arquivos, basta partilhar a pasta com a rede. Para isso, basta aceder às propriedades, abrir a guia “Partilha” e marcar a opção “partilhar esta pasta como”.

Para configurar as permissões de acesso, abra a guia “Segurança”. As configurações valem tanto para acesso locais, quanto acessos através da rede. O Windows aplica as permissões de acesso de acordo com o utilizador logado na máquina.

Por default, todos têm acesso total à pasta. Você verá no campo “nome” o grupo “todos” e todas as permissões marcadas como “permitir”.

O grupo “todos” significa todos os utilizadores do sistema. Se você quiser um melhor controle, pode apagar o grupo “todos” e adicionar um a um os utilizadores que terão acesso à pasta.


Depois de fazer isso, clique sobre o utilizador para configurar as suas permissões, que aparecem na parte de baixo da janela:

“Controle Total”, significa que o utilizador terá acesso total à pasta, poderá abrir, criar, apagar e executar arquivos.

“Modificar” permite que o utilizador altere arquivos que estão na pasta.

“Ler e executar” permite que ela execute arquivos que estão na pasta. Esta permissão deve ficar marcada para que os utilizadores possam por exemplo abrir programas através da rede.

“Listar conteúdo das pastas” nada mais é do que a permissão básica para ver o que tem dentro da pasta. Sem esta permissão, o utilizador só poderá aceder a algum arquivo caso saiba qual é o seu nome (ou que você já deixe um atalho configurado no computador para o programa que ele for usar).

“Leitura” sozinha, permite apenas abrir ou copiar arquivos que estão na pasta, mas sem a possibilidade de criar novos arquivos, apagar ou alterar nada. Sem pelo menos a permissão de leitura, o utilizador não poderá nem mesmo abrir a pasta.

“Gravar”, permite criar ou copiar arquivos para a pasta. Veja que se você der a permissão de gravar, mas não der a permissão de modificar, o utilizador não poderá alterar os arquivos da pasta, apenas criar novos.

Você pode até mesmo configurar as permissões de modo que nem você mesmo possa aceder à pasta. Neste caso, você receberá uma mensagem de acesso negado até voltar e reconfigurar as permissões.

A configuração das permissões pode ser a parte mais importante da implantação de uma rede baseada no Windows 2000, XP ou mesmo do antigo NT ao mesmo tempo em que pode ser de longe a mais trabalhosa, dependendo do número de utilizadores e restrições que tiver de configurar.

LFS: Log File Service
 
Este é o principal responsável pela tolerância à falhas do sistema NTFS. Tolerância a falhas neste caso significa não perder dados ou estruturas do sistema de arquivos quando o sistema travar, ou houver qualquer outro imprevisto, ou que pelo menos, o estrago seja o menor possível.

Para isso, o sistema mantém um Log com todas as alterações feitas no sistema de arquivo. Ao gravar um arquivo qualquer por exemplo, será primeiro gravada uma entrada no Log, com os detalhes sobre a operação, qual arquivo está sendo gravado, em que parte do disco, etc. ao terminar a gravação é gravada uma outra entrada, um OK confirmando que tudo deu certo. Caso o sistema bloqueie durante a gravação, será possível verificar no próximo boot o que estava sendo feito e fazer as correcções necessárias.

Periodicamente, o sistema verifica todas as entradas do Log e caso esteja tudo em ordem, apaga o antigo log, para evitar que o arquivo ocupe muito espaço em disco. O tamanho do arquivo de log varia de acordo com a capacidade do disco rígido, mas em geral ocupa entre 2 e 4 MB. O máximo permitido pelo Windows é 10 MB.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto


quarta-feira, 26 de março de 2014

O que significa Froissartage?

Palavra derivada do nome do seu criador, o Dirigente francês Michel Froissart, o Froissartage é um recurso a uma velha técnica de, quase sem nada, conseguir ser útil e, ao mesmo tempo, ganhar habilidade manual. Esta técnica é, no fundo, um grande jogo com a natureza. No caso concreto de um acampamento, o Froissartage, é uma arte de fazer construções sem o habitual recurso ao fio de sisal. A técnica do Froissartage consiste no uso de algumas sambladuras muito simples: cavilhas, cunhas, entalhes, encaixes, etc., realizadas com algumas ferramentas elementares.




terça-feira, 25 de março de 2014

Porzana porzana, Franga-d’água-malhada, Franga-d’água-grande


Taxonomia
Aves, Gruiformes, Rallidae.

Tipo de ocorrência
Invernante.

Classificação
INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção. Com efeito não são conhecidos parâmetros básicos referentes a esta espécie, como a dimensão e tendência da população, distribuição e requisitos de habitat.

Distribuição
Encontra-se distribuída durante o período reprodutor pelo continente Euro-asiático, desde o Atlântico até à China. No inverno ocupa desde o Mediterrâneo ao Médio Oriente e ao Mar Cáspio, bem como grande parte da África (del Hoyo et al. 1996).

Em Portugal, a informação existente relativa à população invernante durante as duas últimas décadas é bastante escassa. Não se conhecem mais do que cerca de uma dezena de registos maioritariamente realizados em zonas húmidas costeiras (Ria de Alvor, Lagoa de Sto. André, Paul de Budens, Baixo Mondego), mas também de interior (Montemor-o-Novo) (Bolton 1990 in Neves 1990, Freire et  al. 1993  in Neves 1993, Moore 1995  in Neves & Costa 1995, Moore 1996 in Grupo de Trabalho das Raridades 1996, Pereira 2000 in Elias 2000, Noticiário Ornitológico, SPEA).

População
Segundo as referências bibliográficas de autores clássicos, a franga-d’água-malhada deverá ter sido bastante mais abundante e bem distribuída em Portugal do que na actualidade e deverá ter sofrido um declínio acentuado entre finais do século XIX e a primeira metade do século XX (Bocage 1862 e 1869, Coverley 1932, Paulino d’Oliveira 1896, Tait 1924). Actualmente não se conhece com rigor a dimensão da população invernante mas, mesmo tendo em conta que é uma espécie de muito difícil detecção, pode-se afirmar-se que o efectivo envolvido é seguramente de reduzidas dimensões. Nas últimas duas décadas apenas foi possível recolher cerca de uma dezena observações durante o período  de  invernada  (Novembro  a  Fevereiro)  envolvendo  sempre  indivíduos  isolados (Bolton 1990 in Neves 1990, Freire et al. 1993 in Neves 1993, Moore 1995 in Neves & Costa 1995, Moore 1996 in Grupo de Trabalho das Raridades 1996, Pereira 2000 in Elias 2000, Noticiário Ornitológico, SPEA).

Em Espanha é classificada como com Informação Insuficiente (DD) (Madroño et al. 2004). A nível europeu a espécie é considerada como Não Ameaçada, provisoriamente; apesar de as relevantes populações da Rússia, Bielorússia e Roménia se apresentarem estáveis ou em crescimento, registam-se declínios em alguns países da sua área de distribuição europeia (BirdLife International 2004).

Habitat
Em Portugal a franga-d’água-malhada aparece geralmente associada a zonas húmidas costeiras de tipos diversos (caniçais, pauis, lagoas), desde que possuam vegetação aquática emergente densa (e.g. caniço Phragmites australis, junco Juncus maritimus, bunho Scirpus spp., junça Carex sp.). Frequenta zonas encharcadas ou de água pouco profunda, alimentando-se nas clareiras entre a vegetação.

Factores de Ameaça
Pouco se sabe acerca dos factores de ameaça para esta espécie no nosso país, uma vez que é grande o desconhecimento da sua situação populacional e requisitos ecológicos.

Aparentemente, encontra-se ameaçada principalmente pela perda e modificação dos seus habitats. A contaminação do meio aquático por pesticidas e efluentes industriais e domésticos terá também um efeito pernicioso, tal como referenciado para a franga-d’água-pequena (Dies & Dies 2003).

Medidas de Conservação
Dadas as lacunas de conhecimento sobre a situação da franga-d’água-malhada em Portugal, é difícil identificar medidas concretas para a sua conservação. Uma prioridade é conhecer a sua situação populacional e requisitos ecológicos. Por outro lado, a protecção das zonas húmidas com habitat favorável é também essencial. Uma parte significativa das zonas húmidas com habitat favorável encontram-se na rede nacional de áreas protegidas e/ou ZPE’s. No entanto, deveriam ser classificadas como áreas protegidas algumas zonas húmidas actualmente sem qualquer estatuto de protecção. A integração de medidas de gestão adequadas nos planos de gestão existentes ou a realizar, como a manutenção de níveis de água apropriados durante a primavera e a manutenção da vegetação palustre emergente, e a sua implementação, afiguram-se essenciais.

Notas
Esta espécie ocorre também em Portugal Continental como migrador de passagem.

in Livro Vermelho dos Vertebrados

sexta-feira, 21 de março de 2014

Gestores de Imagens

Se as suas pastas são organizadas sistematicamente, não é difícil localizar fotografias captadas numa certa data ou período. No entanto, é necessário ver todas as imagens para escolher aquelas que lhe interessam. Isso pode ser feito por qualquer programa que mostre as suas imagens em miniatura. A visualização de miniaturas tornou-se uma característica tão importante, que esta já foi integrada em sistemas operativos e quase todas as câmaras e programas de fotografia.

O Windows XP tem um tipo
de visualização de imagens
que permite ver as
miniaturas, ao mesmo tempo
que uma ampliação da
miniatura seleccionada.
Todavia, as miniaturas não são o único recurso oferecido por programas concebidos especificamente para gerir grandes colecções de imagens. Estes programas de gestão de imagem permitem não só visualizar miniaturas e informações sobre as imagens, como também armazená-las permanentemente numa base de dados conhecida como biblioteca. O que é uma base de dados? Resumidamente, é apenas uma colecção de factos. Interagimos diariamente com bases de dados, sem sequer nos apercebermos. Por exemplo, quando usa o Google para fazer uma pesquisa sobre a expressão “câmaras digitais”, está a procurar as páginas da base de dados do Google, onde aparece essa mesma expressão. Outra base de dados familiar é o iTunes, onde são armazenadas músicas e informações a seu respeito. Numa base de dados, os
O Windows Vista trouxe mais
formas de visualização e
gestão de imagens.
dados (factos) são armazenados de uma forma muito estruturada, recorrendo ao uso de linhas e colunas, tais como as de uma tabela. Apesar de a base de dados em si nunca ser vista, ela tem uma linha ou registo para cada imagem da biblioteca. Cada registo contém um determinado número de colunas ou campos que contêm factos específicos sobre a imagem. Alguns dos campos mais comuns são a data, a câmara usada, o tamanho da imagem em píxeis e o nome do ficheiro. Todos os registos, de todas as imagens, contêm os mesmos campos, e é isto que torna a base de dados uma ferramenta tão poderosa. É possível seleccionar as imagens com base no conteúdo de um campo qualquer. Por exemplo, pode seleccioná-las pela data em que foram tiradas, pelo seu tamanho ou formato. Também pode realizar uma pesquisa na base de dados, especificando o campo e o facto a procurar. Por exemplo, podem-se pesquisar as fotografias tiradas ou modificadas numa determinada data. Serão então mostradas todas as imagens cujo registo contenha a mesma data, no mesmo campo. É possível também visualizar informações de uma base de dados, de maneiras diferentes. Podem ser exibidas apenas as miniaturas, ou as miniaturas juntamente com o nome e tamanho do ficheiro. Pode também incluir na visualização a informação Exif, para saber qual o tempo de obturação ou a distância focal da objectiva, usados para tirar as fotografias.

O Lightroom cria um registo para cada uma das imagens da sua
base de dados, chamada Library (bibioteca). Depois, é possível
usar o programa para visualizar informações sobre as
imagens, tais como miniaturas ou informações Exif.
Numa base de dados de imagens, existe um registo para cada ficheiro
de imagem (linha vermelha), e um certo número de campos (coluna azul).
Muitas aplicações de gestão de imagem também classificam e catalogam outro tipo de ficheiros tais como filmes, sons e outros. Por esta razão estes programas são designados, de uma forma mais abrangente, como gestores de bens (assets), que incluem qualquer ficheiro do seu sistema, desde um documento Quark, até uma imagem digital.

Os gestores de imagens, sustentados por bases de dados, são usados na gestão de colecções de imagens de qualquer extensão. A importância das suas características aumenta, na medida em que se acumulam fotografias no seu sistema. Aqui são referidas as características mais importantes:

Bibliotecas
A base de dados onde são guardadas as informações das imagens, é designada como biblioteca ou catálogo. Assim que uma imagem lhe é adicionada, podem lhe ser aplicadas todas as ferramentas de gestão e edição. Algumas aplicações mais antigas, forçavam-no a copiar o ficheiro original para a biblioteca, por isso, esta nunca podia ocupar mais espaço do que aquele que tinha disponível no disco, e, à medida que aumentava de tamanho, a aplicação tornava-se mais lenta.

As aplicações mais recentes permitem copiar ou mover fotografias para as suas bibliotecas, mas também permitem referenciar fotografias que estão em qualquer parte do seu sistema, ou armazenadas fora dele. Por exemplo, é possível adicionar o conteúdo de um CD/DVD a uma biblioteca e voltar a arquivá-lo.

Depois, pode ver as miniaturas ou até pré-visualizações maiores das imagens, apesar de estas não se encontrarem no sistema (off-line). Isto porque aquilo que está a ver são as miniaturas e pré-vizualizações que foram guardadas na base de dados quando adicionou as imagens à biblioteca.

Todas as miniaturas ou pré-vizualizações de uma biblioteca estão ligadas, ou apontam para a sua imagem correspondente. Se clicar numa miniatura ou prévizualização de uma imagem que esteja guardada no sistema, esta é aberta no seu tamanho real. Se clicar numa miniatura de uma imagem que esteja guardada num CD/DVD ou num disco externo, o programa indica o nome do disco no qual a imagem está guardada.

No Lightroom, é possível
assinalar uma imagem com
uma determinada cor, e
depois localizar todas as
imagens que foram
assinaladas com a
mesma cor.
Se a sua biblioteca crescer demasiado ou se tornar demasiado lenta, é possível criar outras bibliotecas – uma para trabalhos profissionais e outra para pessoais,
por exemplo. Todavia, não é possível trabalhar nas duas bibliotecas ao mesmo tempo, pelo que esta abordagem é algo limitada.

Localização
Os fotógrafos têm por hábito mover, renomear e apagar as suas fotografias. Se efectuar estas operações através do gestor de imagens, este vai registar correctamente essas alterações.

Pastas Vigiadas
É possível manter certas pastas sob vigia, para que, quando algum ficheiro lhe for adicionado sem o uso do gestor de imagens, este seja automaticamente acrescentado à biblioteca. Assim, os conteúdos da pasta e da biblioteca mantêm-se sincronizados.

Menu de selecção de imagens
do Adobe Lightroom.
Selecção
É possível seleccionar as suas imagens de variadas formas, incluindo por datas, nomes ou extensões dos ficheiros. As selecções podem ser ordenadas de forma crescente ou decrescente.

Classificação
Muitas vezes, as fotografias que tiramos são uma desilusão, por isso, focamos a nossa atenção em apenas algumas imagens. Por esta razão, os programas permitem a realização de uma classificação das imagens. Pode atribuir uma classificação de 5 estrelas às melhores fotografias, 4 estrelas às
No Lightroom é possível atribuir
classificações de 1 a 5
estrelas a uma imagem.
Quando essa imagem é
seleccionada, a sua
classificação é exibida.
imagens de qualidade imediatamente inferior e por aí adiante. Existem outras formas de classificar imagens, tais como adicionar marcadores que indicam as imagens escolhidas e as rejeitadas, ou etiquetas de cor às quais são atribuídos significados. A partir do momento em que são classificadas é possível mostrar, seleccionar ou pesquisar as imagens, usando estes critérios.

Marcadores de selecção
e rejeição de imagens.
Palavras-chave
É possível atribuir uma palavra-chave a uma ou mais imagens, para facilitar a sua localização. Estas palavras podem referir-se a um lugar, um tópico, uma pessoa, etc. Se usar as palavras-chave de uma forma consistente, conseguirá encontrar facilmente todas as fotografias de “Emily”, tiradas em “Santa Bárbara” ao longo dos anos.

O cabeçalho (header)
é uma área do
ficheiro separada
dos dados da imagem.
Filtros
Quando tem um elevado número de imagens na sua biblioteca, é provável que queira trabalhar com um pequeno subconjunto. Para determinar quais as imagens que deseja trabalhar pode usar filtros. Por exemplo, pode dizer ao programa para mostrar apenas as imagens que foram tiradas esta semana, este mês, ou em qualquer outro dia. Também pode escolher apenas as que têm uma classificação de 5 estrelas, ou todas as fotografias que obtiveram uma classificação até 3 estrelas, por exemplo. Os filtros variam de programa para programa, mas todos têm a mesma função – filtrar as fotografias que não têm importância, para poder concentrar-se apenas naquelas que lhe interessam.

Visualização da informação Exif
de uma imagem seleccionada no
Lightroom.
Metadados
Quando fotografa uma determinada cena, a câmara guarda informações sobre a imagem juntamente com o ficheiro. Também é possível acrescentar mais informações usando aplicações de edição ou gestão de imagem. Quanto mais extensa for a informação sobre uma determinada imagem, mais fácil será encontrá-la mais tarde.

• A informação do tipo Exif (Exchangeable Image File Format) refere-se à informação sobre uma imagem JPEG e é guardada no mesmo ficheiro que a imagem em si. Esta informação inclui uma miniatura e apresenta os parâmetros usados pela câmara na captura da fotografia, e até a localização da imagem, se a câmara suportar um sistema GPS (Global Positioning System). As câmaras digitais guardam esta informação como metadados, numa área do ficheiro da imagem designada por cabeçalho (header). Esta informação não se destina apenas à gestão de imagens, pode também ser usada por algumas impressoras para obter melhores resultados. Basicamente, qualquer controlo automático da câmara pode ser manipulado pela impressora, ou outro dispositivo, para melhorar os resultados. Os ajustes manuais são considerados como uma escolha deliberada e não serão manipulados. Ao abrir um ficheiro e guardá-lo noutro formato podem perder-se metadados. No entanto, actualmente, a maioria das aplicações preserva esta informação, apesar dos fabricantes de câmaras por vezes armazenarem secretamente metadados, que se podem eventualmente perder.

• IPTC. É possível acrescentar várias informações a uma imagem, tais como palavras-chave, notas de direitos de autor ou legendas. No entanto, quando a imagem é enviada para outro computador a informação não é enviada juntamente com ela, visto que está armazenada na base de dados e não faz parte do ficheiro da imagem, como a informação Exif. (Como iremos verificar brevemente, a solução para este problema é um ficheiro xmp). Para resolver esta questão, o IPTC (International Press Telecommunications Council), definiu um formato que permite a troca deste tipo de informação. Os programas que reconhecem este formato, permitem-lhe adicionar, editar e visualizar esta informação, que fica incorporada no ficheiro, tal como a informação Exif.

Pré-visualizações
As miniaturas das imagens são geralmente demasiado pequenas quando se pretende ver as imagens em detalhe. Por outro lado, as imagens em tamanho real, demoram demasiado tempo a abrir. Por esta razão, os programas de gestão de imagem normalmente geram pré-visualizações do tamanho do ecrã das imagens que estão guardadas na base de dados. De facto, em algumas aplicações, são as pré-visualizações que são exibidas e editadas. A imagem original só é vista quando se aumenta a pré-visualização para um tamanho superior ao do ecrã. Como a pré- visualização da imagem é muito mais pequena do que a imagem original, trabalhar com ela acelera o tempo de resposta da aplicação.

Metadados IPTC de
uma imagem
seleccionada
no Lightroom
Colecções
Uma das regras das bases de dados, é que uma dada imagem só deve ser armazenada uma vez. Quando é necessário que essa imagem apareça em mais do que um projecto não são criados duplicados. Em vez disso, é possível criar colecções, por vezes chamadas de álbuns ou projectos, de imagens com alguma relação entre elas. Uma determinada imagem pode aparecer em inúmeras colecções ao mesmo tempo, apesar de existir apenas uma cópia no sistema. (Se está familiarizado com o iPod, repare como as playlists funcionam exactamente da mesma maneira). Quando atribui uma imagem a uma colecção o programa copia apenas a miniatura e a informação respeitante a essa imagem, e acrescenta uma ligação à imagem original. Por exemplo, se tiver uma imagem que pretende ter num livro e num calendário, deverá criar uma colecção para cada um deles e adicionar a imagem a ambas as colecções.

Pilhas de Imagens
As pilhas de imagens são conjuntos de imagens relacionadas entre si, tais como imagens fotografadas em modo contínuo ou onde foi usado bracketing. Ao agrupar imagens em pilhas pode visualizar apenas a imagem que escolher como representativa das outras, ou expandi-la para ver e comparar todas as suas imagens.

A criação de pilhas de imagens ajudam a arrumar a desordem no seu ecrã, porque deixa de ser obrigado a percorrer todas as imagens da pilha, a menos que tencione fazê-lo. A aplicação usará informações (metadados), tais como o quão perto umas das outras as imagens foram tiradas, para criar pilhas automaticamente.

Mesa de Luz
Quando trabalha num projecto (slide show, página Web ou publicação), chega a um ponto em que deseja visualizar as imagens agrupadas mais ou menos da forma em que vão aparecer no trabalho final. Os fotógrafos de filme faziam-no, colocando os slides numa mesa de luz, para experimentar várias combinações de imagens que criassem efeitos visuais diferentes. Num programa de gestão de imagem, o ecrã proporciona o equivalente digital a uma mesa de luz. Uma “tela” em branco onde é possível, colocar, alinhar, redimensionar e agrupar imagens livremente.

Exportar
Tanto nas imagens RAW, como na edição não-destrutiva, o ficheiro original nunca sofre alterações. Estas são aplicadas no momento em que a imagem é exportada para outro formato, para outra pasta, ou para um ficheiro com nome diferente. Ao exportar a imagem é possível também redimensioná-la, atribuir um espaço de cor, especificar o formato e a compressão do ficheiro.

XMP
Os programas de fotografia mais recentes usam aquilo a que chamamos de edição não-destrutiva, para que o ficheiro original nunca seja modificado. Assim, as alterações feitas à imagem são guardadas na base de dados e de aplicadas apenas quando o ficheiro é aberto.

Sempre que uma imagem editada é enviada ou copiada para outro sistema, as alterações permanecem na base de dados. Para poder partilhá-las em conjunto com a imagem, os programas tais como o Aperture e o Lightroom usam a plataforma XMP (Adobe’s Extensible Metadados Platform), de forma a integrar os metadados da edição no próprio ficheiro da imagem, ou num ficheiro anexo, com o mesmo nome da imagem, mas com a extensão xmp. Os metadados podem incluir a lista de alterações feitas à imagem, bem como informações Exif e IPTC. Outras aplicações que suportem a plataforma XMP, são capazes de aceder e usar os metadados para mostrar as alterações em outros sistemas.

Arquivar
Quando a edição da imagem está terminada é necessário arquivar os metadados referentes a essa imagem em conjunto com o seu ficheiro. As imagens podem ser facilmente seleccionadas e gravadas num CD/DVD, ou num disco, permanecendo listadas na base de dados, onde é possível ver as miniaturas, pré-visualizações e metadados. Quando uma imagem que foi armazenada fora do sistema (off-line) é seleccionada, o programa incita-o a inserir o disco no qual foi gravada.

Se pretender ter cópias de segurança fora do seu sistema, para que um mesmo acidente não afecte todas as cópias da mesma imagem (incluindo a original), o armazenamento on-line pode ser a resposta. É possível copiar imagens para páginas Web, tais como a Carbonite e a Mozy.com. Cada uma delas instala um pequeno programa no sistema. Cada vez que alguma imagem é alterada ou adicionada, esta é assinalada, e a cópia de segurança é feita ao mesmo tempo de trabalha noutros projectos. O único problema com este tipo de arquivo é que pode ser muito lento, mesmo com uma ligação à Internet muito rápida. No entanto, após a realização cópias de segurança mais importantes, as cópias das alterações realizar-se-ão muito mais rapidamente.

Usar todas as funcionalidades – o fluxo de trabalho
Quando um fotógrafo termina uma sessão, o seu objectivo é processar as imagens o mais rapidamente possível. Aqui são descritos alguns dos passos do fluxo de trabalho que muitos fotógrafos seguem, num programa como o Lightroom.
1. Adicionar as fotografias à biblioteca.
2. Atribuir uma nota de direitos de autor a todas as imagens
3. Atribuir palavras-chave às imagens
4. Classificar as imagens com estrelas, cores ou marcadores de selecção ou rejeição.
5. Apagar as imagens rejeitadas e editar e exportar as imagens para uso imediato.
6. Partilhar ou publicar as imagens



quinta-feira, 20 de março de 2014

NTFS 5

Este é o sistema de arquivos utilizado pelo Windows 2000. Como o W2K foi construído com base no Windows NT 4, nada mais natural do que continuar usando o mesmo sistema de arquivos, porém, com alguns aperfeiçoamentos como o Suporte ao Active Directory, que pode ser usado em redes baseadas no Windows 2000 Server.

O recurso mais enfatizado pela Microsoft é o Encripting File System, que permite criptografar os dados gravados no disco rígido, de modo a que apenas o utilizador possa aceder a eles. Assim como o Windows NT, o W2K possui um bom sistema de segurança, que quando usado correctamente, só pode ser quebrado por alguém com profundos conhecimentos do sistema. Entretanto, esta segurança toda impede apenas o acesso ao sistema operativo. Alguém que tenho acesso físico ao computador, pode burlar isso facilmente, simplesmente instalando o disco rígido como slave noutro computador.

Este recurso de encriptação é interessante, por exemplo, para profissionais de campo, que levam dados secretos em seus laptops. É possível tanto criptografar o disco inteiro, quanto pastas ou arquivos individuais.

O Windows 2000 quando instalado, converte automaticamente unidades NTFS para NTFS 5, também oferecendo a opção de converter unidades FAT16 ou FAT32, sem perda de dados. As unidades NTFS 5 podem ser acedidas pelo Windows NT, com excepção claro, dos directórios criptografados. Alguns outros recursos nativos do NTFS 5 também não funcionarão, mas os dados poderão ser acedidos sem problemas.

Do ponto de vista de um utilizador doméstico, porém, o recurso mais interessante é a possibilidade de compactar pastas ou arquivos individualmente. No Windows 95/98 é possível compactar uma unidade de disco usando o Double Space, porém, só é possível compactar partições inteiras, o que normalmente acaba não sendo um bom negócio, pois diminui bastante a velocidade do computador e aumenta a possibilidade de perda de dados.

Usando o Windows 2000 em uma partição NTFS, podemos juntar o melhor dos dois mundos, compactando apenas as pastas ou arquivos que não são usados frequentemente, para ganhar espaço. É possível aceder às pastas compactadas normalmente através no Windows Explorer; o acesso aos dados será um pouco mais lento, mas, usando a partir de um Pentium II 300 provavelmente você nem sentirá a diferença.

Para compactar um arquivo ou pasta basta clicar sobre ele com o botão direito do rato, em seguida “propriedades” e “avançadas”. Basta agora marcar a opção de compactar arquivos para economizar espaço.


Para converter uma partição de Fat 32 (ou 16) para NTFS, a partir do Windows 2000, você pode usar o comando convert. Abra o prompt de comando, e digite: convert letra_da_unidade: /fs:ntfs 
Como em "convert c: /fs:ntfs".
 
Se você tentar converter a partição onde o sistema está instalado, ele vai retornar uma mensagem de erro:
"Convert cannot gain exclusive access to the [driveletter]:, so it cannot convert it now. Would you like to schedule it to be converted the next time the system restarts (Y/N)?"

Responda que sim e reinicie o computador. A conversão vai começar automaticamente. É um processo um pouco demorado. Se for possível, ligue o computador a um no-break para evitar que o computador faça reset com qualquer instabilidade na rede elétrica.

Este comando faz a conversão sem perda de dados, assim como o conversor para Fat 32 do Windows 98 e o Partition Magic. Mas, um backup nunca é demais, afinal nenhum programa é perfeito.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
 

terça-feira, 18 de março de 2014

Porzana pusilla, Franga-d’água-pequena

Taxonomia
Aves, Gruiformes, Rallidae.

Tipo de ocorrência
Estival nidificante.

Classificação
INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção. Com efeito desconhece-se com rigor a regularidade da espécie como nidificante em Portugal, a dimensão e tendência da população, e a sua distribuição.

Distribuição
Encontra-se distribuída pela Europa, região meridional da Ásia e grande parte da África (del Hoyo et al. 1996). Na Península Ibérica aparece distribuída localmente, encontrando-se os maiores núcleos populacionais no vale médio do Ebro e nas Marismas do Guadalquivir (Dies & Dies 2003).

Em Portugal a informação existente durante as últimas décadas é muito escassa. Durante a realização do primeiro atlas das aves de Portugal Continental (1978-1984) obtiveram-se somente dois registos, no estuário do Tejo e na lagoa de Sto. André (Rufino 1989).

Mais recentemente foram avistadas duas aves adultas em Abril de 1993, uma no Paul do Boquilobo (Catry & Costa 1995 in Costa & Neves 1995) e outra em Vale do Lobo (Phillips 1995 in Costa & Neves 1995). Um indivíduo a vocalizar foi ouvido em 05-06-1999 na Lagoa dos Patos (Moore & Neves 2001).

População
Durante o século XIX e até meados do século XX a franga-d’água-pequena deverá ter sido relativamente comum e bem distribuída nas áreas com habitat favorável em Portugal (Giraldes 1879, Bocage 1862 e 1869, Paulino d‘Oliveira 1896, Themido 1933), havendo diversos registos de nidificação no Paul do Boquilobo, em Esmoriz e em Vagos (Tait 1924, Coverley 1932).

À semelhança do verificado para outros ralídeos aquáticos, sofreu um declínio acentuado durante a segunda metade do século XX. Actualmente não se conhece com rigor a dimensão da população, nem mesmo se a espécie ainda será uma nidificante regular em Portugal. A informação existente durante as últimas décadas é muito escassa (ver distribuição) e insuficiente para poder inferir uma estimativa populacional ou mesmo se a espécie ainda é um visitante regular no nosso país (Catry 1999).

Em Espanha, foi classificada como com Informação  Insuficiente (DD) (Madroño et  al. 2004). A nível europeu a espécie é considerada como Rara, com declínios referenciados para o leste europeu (BirdLife International 2004).

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Rara, provisoriamente; a população europeia reprodutora é muito pequena (c. 760 casais) (BirdLife International 2004).

Habitat
O habitat da franga-d’água-pequena em Portugal parece consistir em zonas húmidas de água doce ou salobra, permanentes ou temporárias, com vegetação aquática emergente abundante (junco Juncus maritimus, bunho Scirpus spp., caniço Phragmites australis, junça Carex sp. e Paspalum sp.). Prefere zonas encharcadas ou de água pouco profunda, buscando alimento entre a vegetação.

Factores de Ameaça
Como se verifica para outros ralídeos aquáticos, a franga-d’água-pequena aparentemente encontra-se ameaçada principalmente pela perda e modificação dos seus habitats. No entanto, a escassez de informação para o nosso país não permite determinar com rigor as ameaças presentes. Na vizinha Espanha apontam-se ainda como ameaças uma elevada mortalidade por colisão com linhas eléctricas durante a migração, o abate a tiro, a caça com cães nas zonas húmidas, a morte acidental nas armadilhas de pesca ao lagostim-vermelho da Louisiana e a contaminação do meio aquático por pesticidas e efluentes industriais e domésticos (Dies & Dies 2003).

Medidas de Conservação
Dadas as lacunas de conhecimento sobre a situação da franga-d’água-pequena em Portugal, é difícil identificar medidas concretas para a sua conservação. Uma prioridade é conhecer a sua situação populacional e requisitos ecológicos. Por outro lado, a protecção das zonas húmidas com habitat favorável é também essencial. Uma parte significativa das zonas húmidas com habitat favorável encontra-se na rede nacional de áreas protegidas e/ou ZPE’s. No entanto, deveriam ser classificadas como áreas protegidas algumas zonas húmidas actualmente sem qualquer estatuto de protecção, nomeadamente algumas lagoas costeiras da região algarvia. A integração de medidas de gestão adequadas nos planos de gestão existentes ou a realizar, como a manutenção de níveis de água apropriados durante a primavera e a manutenção da vegetação palustre emergente (Tucker & Heath 1994), e a sua implementação afiguram-se essenciais.

in Livro Vermelho dos Vertebrados