quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Placas mãe - Barramentos VIII

AGP
 
O AGP é um barramento relativamente novo, feito sob medida para as placas de vídeo mais modernas. O AGP foi criado com base nas especificações do PCI 2.1 e opera ao dobro da velocidade do PCI, ou seja, 66 MHz, permitindo transferências de dados a 266 MB/s, contra apenas 133 MB/s permitidos pelo barramento PCI.

Além da velocidade, o AGP permite que uma placa de vídeo possa aceder directamente à memória RAM para armazenar texturas. Este é um recurso muito utilizado em placas 3D, onde a placa usa a memória RAM para armazenar as texturas que são aplicadas sobre os polígonos que compõem a imagem tridimensional. Apesar de, usando-se o barramento PCI, também ser possível utilizar a memória para armazenar as texturas, neste caso os dados teriam que passar pelo processador, degradando o desempenho geral da máquina. Originalmente o AGP foi concebido para equipar placas para Pentium II e III, porém, muitos fabricantes passaram a usá-lo também em placas sockett 7 e slot A.

É importante não confundirmos barramento com slot. Por exemplo, numa placa mãe, geralmente temos 4 ou 5 slots PCI. Todos estes slots porém partilham o mesmo barramento de 133 MB/s.

O barramento é a estrada que permite a comunicação com o processador, que é partilhada por todos os periféricos conectados a este barramento. Os slots são apenas meios de conexão, assim como as várias saídas de uma estrada.

Os 16 MB/s do barramento ISA, por exemplo, são partilhados por todos os periféricos conectados em slots ISA, pelas portas de série e paralelas e pela controladora de disquetes. O barramento PCI é partilhado por todos os periféricos PCI, pelas interfaces IDE e também por controladoras SCSI que por ventura estejam conectadas em slots PCI.

O barramento AGP porém, é utilizado apenas pela placa de vídeo, o que no caso de placas rápidas como as placas 3D, acaba fazendo diferença. Caso tenhamos vários HDs numa mesma máquina, equipada com uma placa de vídeo rápida, os 133 MB/s do PCI acabam sendo insuficientes, prejudicando a performance dos periféricos conectados à ele. Neste caso, o uso de uma placa de vídeo AGP é fortemente recomendado.

Apesar do AGP também poder ser utilizado por placas de vídeo 2D, seu uso não traz nenhuma vantagem neste caso, pois estas placas não usam a memória RAM do sistema para armazenar texturas, e não são rápidas o suficiente para tirar proveito da maior velocidade do AGP. Assim, uma placa de vídeo 2D AGP possui rigorosamente a mesma velocidade que sua versão PCI.

Além do AGP “Standard” temos também o AGP 2x, onde, apesar do barramento continuar operando a 66 MHz, são feitas duas transferências de dados por ciclo de clock, equivalendo na prática, a uma frequência de 133 MHz, o que, na ponta do lápis, resulta numa taxa de transferência de nada menos do que 533 MB/s.

Como se não bastasse, os novos chipsets trazem suporte ao AGP 4x, que mantém os 66 MHz do AGP e AGP 2x, mas permite quatro transferências por ciclo, o que corresponde na prática a uma frequência de 266 MHz, resultando em uma taxa de transferência de incríveis 1066 MB/s, mais inclusive que o barramento actual entre a memória e o processador, que, com a placa mãe operando a 100 MHz, fica em apenas 800 MB/s. Com toda esta velocidade, mesmo a placa de vídeo mais rápida passará muito longe de utilizar todo o barramento permitido pelo AGP 4x.

Naturalmente, assim como muda o encaixe na placa mãe, também muda o formato do conector da placa de vídeo. Veja nas fotos abaixo a diferença entre os conectores de uma placa de vídeo AGP 2x e de outra AGP universal:

AGP 2X, pode ser encaixada apenas em slots AGP 2x ou slots universais
AGP universal, esta placa pode ser conectada a qualquer tipo de slot AGP.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Nós e amarras XXVI

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:


FALCASSA DE VELEIRO
Como o próprio nome diz, é usada em marinharia e proporciona grande firmeza e bom acabamento aos cabos.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Columba livia, Pombo-das-rochas

Taxonomia
Aves, Columbiformes, Columbidae.

Tipo de ocorrência
Continente: Residente.
Açores: Residente.
Madeira: Residente.
Classificação
Continente: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não há informação suficiente para avaliar o risco de extinção. Com efeito não são conhecidos parâmetros básicos referentes a esta espécie, como o tamanho da população e tendências de declínio.
Açores: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não há informação suficiente para avaliar o risco de extinção. Com efeito não são conhecidos parâmetros básicos referentes a esta espécie, como o tamanho da população e tendências de declínio.
Madeira: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não há informação adequada para avaliar o risco de extinção. Com efeito, não são conhecidos parâmetros básicos referentes a esta espécie, como o tamanho da população e tendências de declínio.

Distribuição
A distribuição mundial original desta espécie é difícil de determinar pela sua longa história de domesticação e pelas populações ferais assim criadas. Considerando a forma feral e a selvagem, actualmente a espécie apresenta uma distribuição vasta que inclui todos os continentes com excepção da Antártida. As populações selvagens ocorrem numa área bastante mais reduzida, estando praticamente ausentes nas Américas do Sul e do Norte, na parte sul de África, no Norte da Europa e da Ásia e em toda a Austrália (Gibbs et al. 2001).

No Continente a espécie tem uma distribuição bastante alargada, não sendo no entanto conhecida com precisão a distribuição das populações selvagens. A costa sudoeste e os vales superiores do Tejo e Douro são referidas como contendo núcleos populacionais selvagens ou pelo menos com mais características da população original (Rufino 1989), não se conhecendo bem a situação actual.

Nos Açores a espécie nidifica em todas as ilhas do arquipélago (Bannerman & Bannerman, 1966), desconhecendo-se a distribuição da população.

No Arquipélago da Madeira ocorre na Ilha do mesmo nome e no Porto Santo; nidifica esporadicamente nas Desertas e indivíduos domésticos surgem frequentemente nas Selvagens. A distribuição dos indivíduos ferais inclui praticamente toda a área das ilhas onde nidifica, não existindo dados relativamente à existência ou não de indivíduos puros.

População
Desconhece-se o tamanho da população selvagem, em qualquer uma das três regiões.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Não Ameaçada, embora ainda provisoriamente, dado que o estatuto das populações selvagens pode ser obscurecido pela confusão com as aves ferais (BirdLife International 2004). Em Espanha, está classificada como Pouco Preocupante (LC) (Madroño et al. 2004), sendo no entanto referido que as populações selvagens se encontrem em declínio (Farfán & Vargas 2003).

Habitat
No Continente, a população selvagem nidifica em buracos em escarpas dos vales alcantilados e das falésias costeiras (Rufino 1989).

Nos Açores, os hábitos de nidificação do pombo-da-rocha não diferem muito da espécie nominal, ocupando as falésias rochosas ao longo da costa das ilhas (Bannerman & Bannerman 1966).

Na Madeira as populações ferais ocorrem ao longo de toda a Ilha, nidificando desde as falésias costeiras até às mais altas zonas escarpadas do interior da mesma. No Porto Santo está também presente em habitats semelhantes.

Factores de Ameaça
A hibridação com pombos domésticos e a caça excessiva constituem as  principais ameaças para as populações selvagens deste pombo.

Medidas de Conservação
Esta espécie cinegética encontra-se protegida por legislação nacional e internacional no âmbito das normas gerais de protecção das aves e dos seus habitats, não tendo sido alvo de acções específicas de conservação.

As prioridades de conservação incluem a clarificação do estatuto taxonómico da população de pombo-da-rocha e a obtenção de dados sobre a sua distribuição e abundância a nível regional.

Notas
Nos Açores e na Madeira ocorre a subespécie atlantis.

in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

RWC Water Transfer G&P M14 DMR - Digital Woodland

Marca RedWolf Custom
Código do Produto RWC-AEG052-DW
Hop-Up Ajustável
Peso 4,720 kgs
Comprimento 1,150 m
Capacidade 160 bb's
Potência 380 fps
Motor M120 DMR High Speed
Tamanho da Bateria 8.4v tipo pequeno
Modo de Tiro semi-automático
Baseada na incrível G&P M14 DMR, a RedWolf Airsoft adicionou alguns cosmeticos a esta beleza e transformou-a numa das melhores M14 camufladas de sempre.
Digital Woodland não é nehum novato no airsoft. Com um padrão compoto de pequenos pixels rectangulares de woodland, esta camouflagem borra o corpo da arma para o tornar mais imerso no ambiente, dando-lhe uma grande capacidade de esconder.


A arma é uma G&P M14 DMR. DMR significa Designated Marksman Rifle, é uma versão modificada da M14 com precisão e alcance melhorados. Como arma de longo alcance, ela bate a M40 devido ao seu modo semi-automático; e bate também a sua irmã M16A4, porque recebe munições 7.62 (com melhor precisão a longas distâncias). Assim, apesar da velhinha M14 ter sido desactivada em 1970, a DMR M14 continua em serviço no USMC. A DMR tem um cano, coronha, e punho diferentes da M14 básica, pode também utilizar bipés e miras telescópicas.


Assim a prolifíca G&P volta de novo, com a útlima beleza G&P M14 DMR:


Construída em: Metal & ABS
Comprimento do cano interno: 500mm
Gearbox: M14 7mm Bearing Gearbox
Motor: G&P M120 DMR High Speed Motor
Bateria: Aconselhável o uso de baterias 7.2v ou 8.4v ou GP784A (nenhuma bateria incluída)


in


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Como… Captar vídeo HD com a sua reflex VIII

Só é possível captar vídeo com orientação horizontal (formato de paisagem)?

Não é possível captar vídeo em orientação vertical (formato de retrato), uma vez que os televisores e monitores, em geral, onde os vídeos serão exibidos têm uma orientação horizontal. Para além disso, se estiver a usar um formato HD, tem de enquadrar a cena de forma a tirar partido da proporção de 16:9, que é mais larga do que a habitualmente usada nas fotografias.
 
A vantagem do vídeo é que não tem de mostrar toda a cena numa só imagem, uma vez que pode jogar com uma série de planos. Combine planos afastados, que dão uma visão geral da cena, com vários planos fechados que destaquem pormenores. Quando filmar pessoas, assegure-se de que a maioria dos planos capta a pessoa da cintura para cima, mas faça também planos aproximados de cabeça e ombros, ou até apenas do rosto, para tornar a cena mais cativante. Quanto maior a variedade de planos captados, mais fácil será obter um resultado interessante na edição.
 
Para apreender melhor a linguagem cinematográfica, veja filmes com um bloco notas e um cronómetro. Avalie a forma como são organizados os planos afastados e aproximados e quanto tempo duram. Ficará espantado com a quantidade de planos exibidos por minuto.

in O Mundo da Fotografia Digital - Agosto 2010

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Placas mãe - Barramentos VII

Plug-and-Play
Traduzindo ao pé da letra, Plug-and-Play significa “conecte e use”. O objectivo deste padrão é fazer com que o computador seja capaz de reconhecer e configurar automaticamente qualquer periférico instalado, reduzindo o trabalho do utilizador a praticamente apenas encaixar o novo componente.

Apesar de ser uma ideia antiga, (para se ter uma ideia, o MCA lançado em 87 já possuía suporte a PnP) somente há poucos anos atrás o PnP tornou-se popular. A dificuldade é que além de um barramento compatível, é necessário suporte também por parte do BIOS, do sistema operativo e também por parte do periférico para que tudo funcione.

Tudo começa durante a inicialização do computador. O BIOS envia um sinal de interrogação para todos os periféricos instalados no computador. Um periférico PnP é capaz de responder a este sinal, permitindo ao BIOS reconhecer os periféricos PnP instalados.

O passo seguinte é criar uma tabela com todas as interrupções disponíveis e atribuir cada uma a um dispositivo. O sistema operativo entra em cena logo de seguida, devendo ser capaz de trabalhar cooperativamente com o BIOS, recebendo as informações sobre a configuração do sistema e fornecendo todo o software de baixo nível (na forma de drivers de dispositivo) necessário para que os dispositivos possam ser utilizados pelos programas.

As informações sobre a configuração actual da distribuição dos recursos entre os periféricos é gravada em uma área do CMOS chamada de ESCD. Tanto o BIOS (durante o POST) quanto o sistema operativo (durante a inicialização), lêem esta lista, e caso não haja nenhuma mudança no Hardware instalado, mantém suas configurações. Isto permite que o sistema operativo (desde que seja compatível com o PnP) possa alterar as configurações caso necessário. No Windows 95/98, o próprio utilizador pode alterar livremente as configurações do sistema através do gerenciador de dispositivos, encontrado no ícone sistema, dentro do painel de controle.

Actualmente, apenas o Windows 95, 98, 2000, XP, 7 e 8, são compatíveis com o Plug-and-Play. Alguns sistemas, como o Windows NT 4 e algumas versões do Linux oferecem uma compatibilidade limitada, enquanto sistemas antigos, como o Windows 3.x não oferecem suporte algum.

Problemas com o Plug-and-Play
A maneira como o Plug-and-Play foi implementado nos computadores PC's, permite (pelo menos em teoria), que ele funcione bem. O problema é que nem todos os periféricos usados actualmente são compatíveis com o PnP (placas de som e modems mais antigos por exemplo), enquanto outros são apenas parcialmente compatíveis (muitas placas de som e modems actuais, portas seriais e paralelas, entre outros). Estes periféricos são chamados de “Legacy ISA”.

Como o BIOS não possui recursos para identificar quais recursos estão sendo ocupados por este tipo de periférico, é bem possível que atribua os mesmos valores para outros dispositivos PnP, causando conflitos.

Para evitar este problema, é preciso reservar manualmente os endereços de IRQ e DMA ocupados por periféricos ISA de legado através da sessão “PNP/PCI Setup” do CMOS Setup. Se, por exemplo, você tiver uma placa de som não PnP, que esteja configurada para utilizar o IRQ 5 e os canais de DMA 1 e 5, você deverá reservar estes três canais, para que o BIOS não os atribua a nenhum outro periférico.

Na foto ao lado temos a sessão “PnP/PCI” do Setup de uma placa mãe com BIOS Award. Veja que cada endereço de IRQ pode ser configurado separadamente.

A opção default é não reservar os endereços, deixando-os livres para o uso de qualquer dispositivo PnP; para reservar um endereço, basta alterar a opção.
PnP PCI Setup
O Windows 95/98/2000 possui algumas rotinas que permitem identificar estes periféricos antigos de maneira indirecta, configurando-os e salvando as configurações no ESCD. Esta verificação é feita durante a instalação e através do utilitário “Adicionar novo Hardware”. Apesar de não ser infalível, este recurso permite diminuir bastante os conflitos gerados por periféricos antigos.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Quando se faz a justiça perder tempo


É uma queixa comum em inúmeros meios, a lentidão da justiça em Portugal...

Culpam-se os juízes, os advogados, a falta de equipamento adequado, a falta de verbas, etc etc etc

Mas por vezes o problema está fora do próprio sistema judicial! Eu próprio acabei de viver um episódio demonstrativo desse facto.


Em 04 de Maio de 2011, decidi proceder à queima dos ramos resultantes da poda das oliveiras em 2010 e 2011, que eram abundantes, porquanto a quando da poda efectuada em 2010, as mesmas não eram podadas à largos anos e por conseguinte muitos dos ramos podados tinham dimensões acima do habitual.

Estando os ramos amontoados em vários espaços do quintal, optei por começar a queima pelo amontoado mais distante. Infelizmente, a meio da queima desse amontoado, o vento ganhou alguma energia e as chamas começaram a propagar-se ao pasto em redor e apesar dos meus infrutíferos esforços o fogo ganhava cada vez mais terreno. A opção mais do que óbvia foi pedir socorro aos Bombeiros Voluntários de Grândola, que como é determinado nestas situações alertaram de imediato a Guarda Nacional Republicana.

Em escassos minutos os Bombeiros dominaram e extinguiram o fogo. No entanto de acordo com o determinado na lei a GNR elaborou os autos competentes que remeteu como é determinado ao Município de Grândola.


Em 18 de Maio de 2011 recebo um oficio do Munícipio de Grândola onde afirmam o seguinte:

"No local a G.N.R. verificou que o incêndio teve origem numa queima de sobrantes da poda de umas oliveiras ali existentes, que degenerou numa queimada em extensão, visto que existia muito pasto na zona envolvente e também pela acção do vento que se fazia sentir no momento, sem que V. Exa. tivesse licença, para o efeito."

Dizem mais: "a realização de queimadas só é permitida após licenciamento na respectiva câmara municipal..."

Não se ficam por aqui: "...poderá V. Ex.ª proceder ao pagamento voluntário da coima, em qualquer altura do processo, mas sempre antes da decisão, a qual será liquidada pelo mínimo de 500€ a que acresce o montante de 51,00€ referente a custas do processo..."

De imediato fiz uma exposição ao Presidente da Câmara Municipal...

No dia 24 de Maio de 2011 recebo novo ofício do Munícipio de Grândola onde me dizem que: «onde se lê: "...a qual será liquidada pelo mínimo de 500€ a que acresce o montante de 51,00€ referente a custas do processo..." deverá ler-se: "...a qual será liquidada pelo mínimo de 140€ a que acresce o montante de 51,00€ referente a custas do processo..."»

Continuando a discordar, aguardei a decisão final, que recebi por ofício em 31 de Agosto de 2012, assinado pelo vereador do pelouro, Aníbal Cordeiro: "determino: d) A aplicação à arguida de uma coima pelo mínimo, no valor de 140,00€; ... f) A fixação das custas do processo nos termos... no valor de 51,00€..."

Apesar de saber que não mudei de sexo, nem faço a mínima intenção de mudar, recorri novamente apenas pelo facto de não concordar com a contra-ordenação, volto a receber novo ofício em 07 de Setembro de 2012 onde me dizem: "... o requerimento e documentos apresentados por V. Ex.ª no dia 03 de Setembro de 2012 não substitui a formalidade prevista..." e "...o recurso é feito por escrito e apresentando à autoridade administrativa que aplicou a coima, devendo do mesmo constar alegações e conclusões."

Como diz a voz do povo, 'albarda-se o burro á voz do dono'... E lá apresentei novo recurso onde no ponto 1. da secção 'Factos' digo: "Na tarde de 04 de Maio de 2011, quando procedia à queima de alguns ramos de oliveiras no quintal da casa onde reside, ramos esses originários da poda das oliveiras existentes no mesmo quintal, o requerente perdeu o controlo do fogo, em virtude do facto de o pouco vento que existia o ter propagado ao pasto existente;".

Mesmo assim entendeu o Munícipio de Grândola remeter o processo para o Ministério Público, tendo sido notificado, em 16 de Janeiro de 2013, pelo Juízo de Instância Criminal de Grândola da Comarca do Alentejo Litoral, de que teria de comparecer no mesmo no dia 21 de Fevereiro de 2013 para ser ouvido em audiência de julgamento.


E assim, hoje decorreu a audiência, com a presença de uma Dra. Juiz, de uma Dra. Delegada do Ministério Público, de uma Oficial de Justiça, do militar da GNR que elaborou o auto e da minha pessoa. Para quê? Para no fim ser decretada a minha absolvição porque a realização de uma queima não exige qualquer licença conforme estipulado pelo Decreto-Lei nº 124/2006, de 28 de Junho, sendo atribuídas ao Munícipio de Grândola as custas do processo.

Resta perguntar porque razão o Munícipio de Grândola insistiu em atribuir-me a realização de uma queimada e punir-me pela falta de licença para a mesma, quando o próprio auto da GNR é claro: "...o incêndio teve origem numa queima de sobrantes da poda de umas oliveiras ali existentes, que degenerou numa queimada em extensão..." eu não precisava de uma licença para realizar uma queima e obviamente não podia supor que a força do vento iria subir o suficiente para perder o controle dessa queima!






Assim aumentou-se desnecessariamente os custos do Munícipio, colocou-se mais um entrave no sistema judicial (a título de exemplo, á hora que terminou o julgamento deste caso seria suposto iniciar-se o segundo julgamento depois desse, que certamente terá ocorrido muito mais tarde do que estava previsto, com óbvios prejuízos para todos os envolvidos nesse julgamento e para o que terá decorrido de imediato e supostamente deveria ter ocorrido 30 minutos antes...




quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Nós e amarras XXV

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.

Um nó, para ser considerado bom deve satisfazer as seguintes condições:
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:


FALCASSA COM AGULHA
De execução um tanto complexa, dá um ótimo acabamento ao conjunto.