PCI
Criado pela Intel, o PCI é tão rápido quanto o VLB, porém mais barato e muito mais versátil.
Outra vantagem é que ao contrário do VLB, ele não é controlado pelo processador, e sim por uma controladora dedicada, incluída no chipset. Além de diminuir a utilização do processador, isto permite que o PCI seja utilizado em conjunto com qualquer processador, sem qualquer tipo de modificação.
Numa placa mãe sockett 7, o PCI funciona a metade da velocidade da placa mãe, podendo funcionar a 25 MHz, 30 MHz, ou 33 MHz, dependendo da frequência de barramento utilizada pela placa. Funcionando a 33 MHz por exemplo, o PCI permite uma transferência de dados a 133 MB/s, permitindo 120 MB/s a 30 MHz e 100 MB/s funcionando a 25 MHz. Num Pentium 75, onde a placa mãe funciona a 50 MHz, o PCI funcionará a 25 MHz; num Pentium 120, ele funcionará a 30 MHz, e num Pentium 100, 133, 166, 200 ou 233, funcionará a 33 MHz. Nas poucas placas para processadores 486 equipadas com slots PCI, ele trabalha na mesma frequência do barramento, ou seja: 25, 33 ou 40 MHz.
No caso de placas mãe que trabalham a 100 MHz, a frequência do barramento PCI é de 1/3 da frequência da placa mãe, novamente 33 MHz. Mesmo em placas mãe que trabalham a 133 MHz, o PCI mantém seus 33 MHz, funcionando a 1/4 da frequência da placa mãe.
Além do baixo custo e da alta velocidade, o PCI possui outras vantagens, como o suporte nativo ao plug-and-play; sendo novos periféricos instalados em slots PCI automaticamente reconhecidos e configurados através do trabalho conjunto do BIOS e de um sistema operativo com suporte a PnP, como o Windows 95/98.
Actualmente, todos os periféricos rápidos, placas de vídeo e controladoras de disco usam quase que obrigatoriamente o barramento PCI. Componentes mais lentos, como placas de som e modems ainda podem ser encontrados em versões ISA, apesar de cada vez mais encontrarmos estes componentes em versões PCI.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
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