Taxonomia
Mammalia, Chiroptera, Rhinolophidae.
Mammalia, Chiroptera, Rhinolophidae.
Tipo de ocorrência
Residente.
Classificação
VULNERÁVEL - VU (C2a(ii))
Fundamentação: A espécie tem uma população pequena (inferior a 10.000 indivíduos maduros); admite-se um declínio continuado do número de indivíduos maduros e todos os indivíduos estão na mesma subpopulação.
VULNERÁVEL - VU (C2a(ii))
Fundamentação: A espécie tem uma população pequena (inferior a 10.000 indivíduos maduros); admite-se um declínio continuado do número de indivíduos maduros e todos os indivíduos estão na mesma subpopulação.
Distribuição
Esta espécie ocorre da Irlanda até à Caxemira e ao Noroeste Africano e da Etiópia e do Sudão até à Arábia Ocidental (Schofield 1999).
Em Portugal, a sua distribuição é contínua em todo o território continental, sendo a espécie do seu género com maiores efectivos no país (Palmeirim et al. 1999).
População
A população nacional desta espécie é constituída por alguns milhares de indivíduos.
Apesar da sua vasta distribuição, foram relatadas diversas situações de declínio populacional nos últimos 50 anos, particularmente próximo do limite norte da sua área de distribuição. Esta situação conduziu à extinção da espécie na Holanda e na região setentrional da Bélgica (Fairon et al. 1982, Schofield 1999).
A análise da tendência populacional desta espécie no nosso país não é conclusiva (Rodrigues et al. 2003).
Habitat
Não sendo uma espécie exclusivamente cavernícola, pode criar tanto em edifícios (em geral casas abandonadas) como em grutas e minas (Palmeirim et al. 1999).
Em geral hiberna em abrigos subterrâneos (Palmeirim et al. 1999).
Caça essencialmente em áreas florestadas (Bontadina et al. 2002), mas pode também utilizar zonas de pastagem (Vaughan et al. 1997) e zonas ribeirinhas (McAney & Fairley 1988, Barataud 1993).
Factores de Ameaça
As principais ameaças parecem estar ligadas à degradação do habitat por acção do Homem, tanto pela destruição de abrigos como pela alteração de áreas de alimentação e pelo uso de pesticidas.
A perda de abrigos é particularmente nefasta nesta espécie, frequentemente devido ao bloqueio das entradas de pequenas minas por vegetação e completa degradação ou recuperação descuidada de casas abandonadas.
Encontra-se particularmente sujeita a mortalidade por atropelamento, por ser uma espécie de voo baixo.
Medidas de Conservação
A protecção legal dos mais importantes abrigos de criação e hibernação desta espécie é uma importante medida de conservação. Da mesma forma, a limpeza periódica das entradas de minas de água, evitando que sejam cobertas por vegetação e obras de manutenção de casas abandonadas regularmente utilizadas como abrigo, deverão ser tidas em conta.
A protecção legal dos mais importantes abrigos de criação e hibernação desta espécie é uma importante medida de conservação. Da mesma forma, a limpeza periódica das entradas de minas de água, evitando que sejam cobertas por vegetação e obras de manutenção de casas abandonadas regularmente utilizadas como abrigo, deverão ser tidas em conta.
Deverão ser elaborados e implementados planos de gestão do habitat nas áreas envolventes aos principais abrigos e continuar o programa de monitorização das populações desta espécie.
A racionalização do uso de pesticidas e a realização de acções de sensibilização poderão também beneficiar esta espécie.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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