Taxonomia
Mammalia, Cetacea, Odontoceti, Physeteridae.
Mammalia, Cetacea, Odontoceti, Physeteridae.
Tipo de ocorrência
Continente: Desconhece-se se é residente ou visitante.
Madeira: Desconhece-se se é residente ou visitante.
Continente: Desconhece-se se é residente ou visitante.
Madeira: Desconhece-se se é residente ou visitante.
Classificação
Continente: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Madeira: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto ao tamanho da população e tendências de declínio.
Continente: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Madeira: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto ao tamanho da população e tendências de declínio.
Distribuição
O cachalote-pigmeu é uma espécie cosmopolita, frequentando águas temperadas, subtropicais e tropicais de todos os oceanos (Leatherwood & Reeves 1983). O conhecimento da sua distribuição baseia-se, quase exclusivamente, em registos de arrojamentos.
No Atlântico Norte, as principais concentrações localizam-se na Costa Sudeste dos Estados Unidos da América, e para o Atlântico Nordeste a sua presença foi já assinalada em vários pontos da costa europeia: Holanda, Irlanda, França (Duguy 1977, Duguy & Robienau 1982), Espanha (Nores & Perez 1982) e Portugal (incluindo os Arquipélagos dos Açores e da Madeira) (Maul & Sergeant 1977, Teixeira 1978, Reiner 1981, Martins et al. 1985, Sequeira et al. 1992).
Existem igualmente registos da sua presença na costa oeste-africana (Cadenat 1959), apesar de, tal como se verifica para outros pontos da sua área de distribuição, não existir qualquer tipo de informação sobre efectivos e tendências populacionais.
Considera-se ainda que pode utilizar toda a área da Zona Económica Exclusiva da Madeira, especialmente junto às ilhas e bancos submarinos.
População
Não existe qualquer tipo de informação sobre a abundância e o estatuto populacional a nível mundial (Leatherwood & Reeves 1983). Nas áreas onde ocorre regularmente, o cachalote-pigmeu pode ser observado individualmente ou em pequenos grupos, até 6 animais. A incidência de arrojamentos em algumas regiões, como por exemplo na Florida (EUA) e na África do Sul, sugere que o cachalote-pigmeu é relativamente comum localmente (Reeves et al. 2002).
Não existe qualquer tipo de informação sobre a abundância e o estatuto populacional a nível mundial (Leatherwood & Reeves 1983). Nas áreas onde ocorre regularmente, o cachalote-pigmeu pode ser observado individualmente ou em pequenos grupos, até 6 animais. A incidência de arrojamentos em algumas regiões, como por exemplo na Florida (EUA) e na África do Sul, sugere que o cachalote-pigmeu é relativamente comum localmente (Reeves et al. 2002).
Devido ao seu comportamento pouco conspícuo tem sido considerado comum, inclusivé no Arquipélago da Madeira. No entanto, com o maior esforço de observação no mar tem aumentado o número de avistamentos desta espécie, indiciando que poderá ser mais comum do que actualmente se julga. Não há informação disponível sobre tendência populacional.
Habitat
O cachalote-pigmeu é uma espécie pelágica que habita preferencialmente águas para além da plataforma continental, onde se incluem as ilhas oceânicas, como a Madeira e os Açores.
O cachalote-pigmeu é uma espécie pelágica que habita preferencialmente águas para além da plataforma continental, onde se incluem as ilhas oceânicas, como a Madeira e os Açores.
Factores de Ameaça
A captura acidental em artes de pesca e a poluição por organoclorados e metais pesados são considerados actualmente os principais factores de ameaça para esta espécie. Em áreas onde se assiste a um desenvolvimento de actividades de observação de cetáceos (e.g. Madeira), estas poderão constituir-se como uma ameaça potencial para a espécie, pela perturbação introduzida no habitat e também pelo perigo de eventuais colisões com embarcações.
A captura acidental em artes de pesca e a poluição por organoclorados e metais pesados são considerados actualmente os principais factores de ameaça para esta espécie. Em áreas onde se assiste a um desenvolvimento de actividades de observação de cetáceos (e.g. Madeira), estas poderão constituir-se como uma ameaça potencial para a espécie, pela perturbação introduzida no habitat e também pelo perigo de eventuais colisões com embarcações.
Medidas de Conservação
No Continente está em vigor legislação específica nacional de protecção de mamíferos marinhos, bem como transposição e regulamentação de legislação internacional. O "Guia de Identificação de Cetáceos" (Sequeira & Farinha 1998) foi produzido como material de divulgação.
Na Madeira, para além da legislação internacional em vigor, foi implementada legislação regional de protecção. O Museu da Baleia dinamiza a investigação, a divulgação e sensibilização para a conservação dos cetáceos neste Arquipélago.
No âmbito do "Projecto para a Conservação dos Cetáceos no Arquipélago da Madeira", promove-se a avaliação dos efectivos populacionais, estudos de biologia e ecologia, bem como a avaliação das principais ameaças no sentido de apresentar às entidades competentes propostas de novas medidas de conservação e campanhas de educação e sensibilização ambiental. Uma das medidas de conservação actualmente em processo de implementação é o regulamento de adesão voluntária para as embarcações comerciais de observação de cetáceos no sentido de minimizar o impacto desta actividade na Região Autónoma da Madeira. Igualmente no âmbito daquele projecto, está a ser preparado um plano de monitorização das populações de cetáceos a longo prazo.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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