Os computadores são funcionários quase perfeitos. Fazem tudo o que mandamos, não reclamam, não se importam de trabalhar até tarde da noite, não cobram horas extraordinárias nem tiram férias. Mas, em compensação também não pensam. Para que façam qualquer coisa é preciso explicar tudo com os mínimos detalhes e na língua deles.
Considerando que tudo o que os computadores conseguem entender são sequências intermináveis de números binários, fornecer estas “instruções” pode ser muito penoso para um ser humano.
Consegue imaginar-se a ler um manual de 5.000 páginas e decorando um a um centenas de códigos binários que representam as instruções do processador?
Colocando a mão na massa
Considerando que tudo o que os computadores conseguem entender são sequências intermináveis de números binários, fornecer estas “instruções” pode ser muito penoso para um ser humano.
Consegue imaginar-se a ler um manual de 5.000 páginas e decorando um a um centenas de códigos binários que representam as instruções do processador?
Colocando a mão na massa
Mesmo com transístores de 0.13 mícron, mais de 30 milhões de transístores num único processador e frequências de operação acima de 1 GHz, os computadores ainda são completamente incapazes de tomar sozinhos qualquer tipo de decisão, precisam ser orientados a cada passo, afinal, são apenas máquinas.
Para conseguir que nossas máquinas burras possam fazer todas as coisas produtivas que vemos, é preciso orientá-las através de software, que por sua vez são construídos usando alguma linguagem de programação.
Um processador manipula apenas dados binários. Tantos os dados a serem acedidos, quanto cada uma das instruções que o processador é capaz de executar possuem um endereço binário próprio. Se os programadores precisassem programar directamente em binários, decorando sequências como 10111011101101101110110011001010 para cada instrução do processador e para cada endereço de memória a ser acedido, provavelmente não teríamos mais programadores... já estariam todos loucos :-)
Para facilitar as coisas, começaram a ser desenvolvidas as linguagens de programação, que diferem na sintaxe e recursos, mas tem um ponto em comum, que é a existência de um compilador. Seja programando em C, ou seja em Visual Basic, você usará um editor para escrever seu programa, respeitando as regras da linguagem escolhida e em seguida utilizará o programa compilador, que interpretará os comandos que inclui no programa e os transformará em binários, as instruções que são entendidas pelo processador. A vantagem é que poderá trabalhar com instruções como if, else, etc. além de todas as facilidades oferecidas pela linguagem ao invés de gigantescos endereços binários. Sem dúvida muito mais simples.
Para conseguir que nossas máquinas burras possam fazer todas as coisas produtivas que vemos, é preciso orientá-las através de software, que por sua vez são construídos usando alguma linguagem de programação.
Um processador manipula apenas dados binários. Tantos os dados a serem acedidos, quanto cada uma das instruções que o processador é capaz de executar possuem um endereço binário próprio. Se os programadores precisassem programar directamente em binários, decorando sequências como 10111011101101101110110011001010 para cada instrução do processador e para cada endereço de memória a ser acedido, provavelmente não teríamos mais programadores... já estariam todos loucos :-)
Para facilitar as coisas, começaram a ser desenvolvidas as linguagens de programação, que diferem na sintaxe e recursos, mas tem um ponto em comum, que é a existência de um compilador. Seja programando em C, ou seja em Visual Basic, você usará um editor para escrever seu programa, respeitando as regras da linguagem escolhida e em seguida utilizará o programa compilador, que interpretará os comandos que inclui no programa e os transformará em binários, as instruções que são entendidas pelo processador. A vantagem é que poderá trabalhar com instruções como if, else, etc. além de todas as facilidades oferecidas pela linguagem ao invés de gigantescos endereços binários. Sem dúvida muito mais simples.
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