Taxonomia
Aves, Caprimulgiformes, Caprimulgidae.
Tipo de ocorrência
Estival nidificante.
Classificação
VULNERÁVEL. VU (C2a(ii)) Fundamentação: População estimada entre 1.000 e 10.000 casais que se encontra em declínio continuado, inferido a partir do declínio do habitat e também de situações locais conhecidas. Admite-se que todos os indivíduos estão concentrados numa única subpopulação. Dado o grande intervalo da estimativa populacional, a classificação poderia variar entre EN e LC; tendo-se admitido como mais provável um valor intermédio, optou-se por classificar a espécie como VU.
Distribuição
Encontra-se confinado à Península Ibérica e ao Noroeste de África (Marrocos, Argélia e Tunísia). Inverna na África subsariana (del Hoyo et al. 1999).
Em Portugal Continental distribui-se principalmente pela metade sul do país e no interior das regiões centro e norte (Rufino 1989). Está ausente em regiões montanhosas.
População
Não há estimativas precisas da população presente em Portugal. Rufino (1989) estima grosseiramente que a população deverá situar-se no intervalo de 1.000 a 10.000 casais. No entanto, e apesar da clara falta de dados populacionais fiáveis, observa-se um declínio continuado do seu habitat (por intensificação agrícola, aumento da área de povoamentos florestais densos, aumento da rede viária alcatroada, etc.), pelo que se infere que a população se encontra em declínio. Esta tendência parece confirmada pelas observações de campo em alguns locais, cujo acompanhamento sugere declínio desta ave, nomeadamente na região ocidental da Beira Interior sul e em áreas do concelho de Odemira (C Pacheco, com. pess.).
A nível europeu a espécie é considerada como Não Ameaçada, provisoriamente (BirdLife International 2004).
Habitat
Ocupa principalmente áreas compostas por arvoredo disperso, intercaladas com matagal mediterrâneo e zonas abertas (pastagens, áreas agrícolas) (Rufino 1989), utilizando estas últimas para se alimentar. É uma espécie de zonas de baixa ou média altitude, não sendo encontrado geralmente acima dos 800 m. Evita povoamentos florestais densos e extensos.
Factores de Ameaça
Os factores de ameaça para esta espécie em Portugal não são conhecidos com rigor, uma vez que não se conhece com detalhe a sua situação populacional, a magnitude do declínio e os requisitos ecológicos. A mortalidade por atropelamento é provavelmente a principal causa de mortalidade não natural. O alcatroamento de caminhos em zonas rurais, com consequente aumento da velocidade e intensidade de circulação, contribui para o aumento de mortalidade em algumas zonas (e.g. Beira Baixa) (C Pacheco, com. pess.). A degradação do habitat e o uso de pesticidas são provavelmente causadoras do seu declínio. Em Portugal tem-se verificado um aumento das áreas de povoamentos florestais densos (eucalipto e pinheiro), que são evitados pela espécie, e também alguma intensificação agrícola, da qual geralmente resulta um incremento do uso de agro-químicos desfavorável ao noitibó-de-nuca-vermelha.
Medidas de Conservação
Será necessário aprofundar o conhecimento sobre a dimensão do efectivo populacional, sua tendência e requisitos de habitat. Uma redução do uso de pesticidas e de produtos fito-sanitários na agricultura parece ser uma medida importante para a conservação do noitibó-de-nuca-vermelha. A manutenção dos sistemas agro-silvo-pastoris tradicionais e da agricultura extensiva serão positivos para a espécie. Limitar o alcatroamento de caminhos rurais e a velocidade nos mesmos contribuirá para não incrementar a mortalidade não natural.
Aves, Caprimulgiformes, Caprimulgidae.
Tipo de ocorrência
Estival nidificante.
Classificação
VULNERÁVEL. VU (C2a(ii)) Fundamentação: População estimada entre 1.000 e 10.000 casais que se encontra em declínio continuado, inferido a partir do declínio do habitat e também de situações locais conhecidas. Admite-se que todos os indivíduos estão concentrados numa única subpopulação. Dado o grande intervalo da estimativa populacional, a classificação poderia variar entre EN e LC; tendo-se admitido como mais provável um valor intermédio, optou-se por classificar a espécie como VU.
Distribuição
Encontra-se confinado à Península Ibérica e ao Noroeste de África (Marrocos, Argélia e Tunísia). Inverna na África subsariana (del Hoyo et al. 1999).
Em Portugal Continental distribui-se principalmente pela metade sul do país e no interior das regiões centro e norte (Rufino 1989). Está ausente em regiões montanhosas.
População
Não há estimativas precisas da população presente em Portugal. Rufino (1989) estima grosseiramente que a população deverá situar-se no intervalo de 1.000 a 10.000 casais. No entanto, e apesar da clara falta de dados populacionais fiáveis, observa-se um declínio continuado do seu habitat (por intensificação agrícola, aumento da área de povoamentos florestais densos, aumento da rede viária alcatroada, etc.), pelo que se infere que a população se encontra em declínio. Esta tendência parece confirmada pelas observações de campo em alguns locais, cujo acompanhamento sugere declínio desta ave, nomeadamente na região ocidental da Beira Interior sul e em áreas do concelho de Odemira (C Pacheco, com. pess.).
A nível europeu a espécie é considerada como Não Ameaçada, provisoriamente (BirdLife International 2004).
Habitat
Ocupa principalmente áreas compostas por arvoredo disperso, intercaladas com matagal mediterrâneo e zonas abertas (pastagens, áreas agrícolas) (Rufino 1989), utilizando estas últimas para se alimentar. É uma espécie de zonas de baixa ou média altitude, não sendo encontrado geralmente acima dos 800 m. Evita povoamentos florestais densos e extensos.
Factores de Ameaça
Os factores de ameaça para esta espécie em Portugal não são conhecidos com rigor, uma vez que não se conhece com detalhe a sua situação populacional, a magnitude do declínio e os requisitos ecológicos. A mortalidade por atropelamento é provavelmente a principal causa de mortalidade não natural. O alcatroamento de caminhos em zonas rurais, com consequente aumento da velocidade e intensidade de circulação, contribui para o aumento de mortalidade em algumas zonas (e.g. Beira Baixa) (C Pacheco, com. pess.). A degradação do habitat e o uso de pesticidas são provavelmente causadoras do seu declínio. Em Portugal tem-se verificado um aumento das áreas de povoamentos florestais densos (eucalipto e pinheiro), que são evitados pela espécie, e também alguma intensificação agrícola, da qual geralmente resulta um incremento do uso de agro-químicos desfavorável ao noitibó-de-nuca-vermelha.
Medidas de Conservação
Será necessário aprofundar o conhecimento sobre a dimensão do efectivo populacional, sua tendência e requisitos de habitat. Uma redução do uso de pesticidas e de produtos fito-sanitários na agricultura parece ser uma medida importante para a conservação do noitibó-de-nuca-vermelha. A manutenção dos sistemas agro-silvo-pastoris tradicionais e da agricultura extensiva serão positivos para a espécie. Limitar o alcatroamento de caminhos rurais e a velocidade nos mesmos contribuirá para não incrementar a mortalidade não natural.
in Livro Vermelho dos Vertebrados
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