quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A necessidade de memórias DDR

O grande trunfo das memórias DDR é um grande apoio da indústria, que vem ganhando força depois do lançamento dos chipsets DDR para o Athlon (o AMD 760 foi o primeiro da lista) e para o Pentium III (liderados pelo Via Apollo 266). O primeiro chipset para Pentium 4 a suportar memórias DDR é o i845, seguido pelo SiS SiS645 e Ali M1671.

O ganho de desempenho utilizando memórias DDR varia de acordo com a aplicação usada. Em aplicações de manipulam pequenas quantidades de dados por vez, como por exemplo, aplicações de escritório em geral, programas de compactação de áudio e vídeo, browsers, etc. o ganho é muito  pequeno, já que a quantidade de dados de que a aplicação necessita podem ser atendidos facilmente por um módulo PC-133 comum, neste caso, os gargalos são o processador, cache, HD, etc. não a memória.
Porém, em aplicações que manipulam grandes quantidades de dados, como por exemplo grandes bancos de dados, jogos 3D em geral, programas de engenharia como o CAD ou programas científicos, apresentam grandes ganhos de desempenho em conjunto com memórias DDR.

Isto vale para uma processador Athlon de 1.33, um Pentium 4, etc. Conforme os processadores foram evoluindo, o uso de memórias DDR trouxe ganhos de desempenho cada vez mais tangíveis, já que eram usados multiplicadores cada vez mais altos, aumentando o abismo entre a velocidade do processador e a velocidade da memória.

Um exemplo é o Celeron. Em suas primeiras versões, a 333, 366, 400 MHz, o Celeron, mesmo usando barramento de 66 MHz rivalizava em desempenho com os Pentium II de 350 e 400 MHz, que já utilizavam bus de 100, simplesmente porque a 366 MHz o Celeron ainda não era muito penalizado pela memória mais lenta.

Porém, conforme o Celeron foi sendo lançado em versões cada vez mais rápidas, o barramento de 66 MHz começou a limitar severamente a performance. A Intel resolveu então lançar no mercado o Celeron de 800 MHz usando bus de 100 MHz. A diferença de desempenho entre um Celeron 766 (que usa bus de 66) e um Celeron 800 (que usa bus de 100) chega a ser de quase 20% em algumas aplicações, mesmo a frequência do processador sendo quase a mesma. Afinal, o Celeron 766 usa multiplicador de incríveis 11.5x, enquanto o Celeron 800 usa multiplicador de apenas 8x, perdendo muito menos tempo ao aceder à memória.
in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

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