domingo, 26 de julho de 2009

Filmes

Quem queira fotografar a cores pode escolher entre dois tipos de filme: negativos e diapositivos (slides). Os negativos têm uma maior amplitude tonal e permitem obter provas impressas rapidamente e de forma económica. Os diapositivos têm, contudo, uma enorme vantagem: apresentam exactamente o que o fotógrafo captou, sem intermediários, compensações de cor ou erros de impressão. Olhando para um slide podemos ver se a exposição foi a pretendida, se focagem foi adequada e se as cores têm uma boa saturação, examinando um negativo pouco se consegue concluir.. Os filmes diapositivos lentos (50 ISO) oferecem ainda uma definição extraordinária, o que os torna na escolha de muitos fotógrafos. 
Quanto menor for a sensibilidade de um filme, maior será a definição que oferece, pelo que convirá utilizar o rolo mais lento utilizável em cada situação. Mas tudo é relativo e, por vezes, pode-se utilizar um filme com grão para alterar o aspecto da imagem, dando textura, por exemplo, à neve. Em diapositivos, o Fuji Velvia (de 50 ISO) parece liderar as escolhas profissionais, seguido pelo Fuji Provia 100F e pela gama Kodachrome. Em negativos, os Kodak Portra 160VC e NC disputam com o Fuji Reala o máximo de definição, mas há vários filmes até aos 400 ISO com uma definição razoável e cores realistas. 
A fotografia a preto-e-branco, com o seu aspecto intemporal, continua a atrair muitos interessados que, por vezes, esbarram nas dificuldades da revelação em casa ou no custo de a mandar fazer num bom laboratório. Os filmes a preto-e-branco cromogénios vieram amenizar esses "inconvenientes", pois revelam-se através do mesmo processo que os filmes a cores. Quer o Ilford XP2 Super quer o Kodak T-Max 400CN oferecem excelentes resultados, apesar de não terem a mesma longevidade que um filme monocromático convencional. É frequente, contudo, que os laboratórios menos cuidadosos façam a impressão das provas em papel para fotografia a cores, apresentando resultados confrangedores. É que as impressões devem ser feitas em papel monocromático, o que permite obter excelente definição e contraste. Os filmes para preto-e-branco clássico continuam disponíveis na maior parte das lojas de fotografia, sendo de recomendar as linhas Delta da Ilford, T-Max da Kodak e APX da AGFA (o AGFA APX 25 ISO é especialmente interessante, pois tem uma definição extraordinária e muito pouco grão).

sábado, 25 de julho de 2009

As Aves XX

Melro Turdus merula 25 cm

É uma ave muito comum nos jardins, nos silvados e noutros locais de vegetação densa e folhagem abundante.
O macho adulto é preto, com bico amarelo-vivo; a fêmea e os jovens são acastanhados. Quando se assusta emite um 'tchook-tchook' muito característico.
O canto é aflautado, forte e melodioso. 
Melro-azul Monticola solitarius 20 cm

Vive em zonas rochosas, nas montanhas e nas arribas junto ao mar. Pousa nas pedras com as asas ligeiramente tombadas, desaparecendo com um pulo rápido quando perturbado. Tem um canto aflautado, bastante agradável. 
Tordo-comum Turdus philometis 23 cm

Encontra-se nas matas, olivais e pomares. Tem um canto melodioso, repetindo frases curtas, 2 a 4 vezes.
É muito comum em Portugal durante os meses de Inverno, altura em que pode formar grandes bandos. 
Rouxinol-pequeno-dos-caniços Acrocephalus scirpaceus 12,5 cm

Constrói um ninho suspenso no meio dos caniços, em forma de copo para evitar que os ovos caíam com o abanar do vento. O canto é melodioso e áspero, formado por uma série de 'churr-churr-churr... chirruc-chirruc-chirruc'. É migrador e passa o Inverno em África.

domingo, 19 de julho de 2009

Internet de banda larga


O acesso à Internet em banda estreita, através de linha telefónica, só se justifica para utilizações pontuais. Actualmente, o ADSL e o cabo não são as únicas tecnologias de banda larga disponíveis. Com a recente introdução das redes móveis de terceira geração (3G) e terceira geração e meia (3.5G), pode contratar serviços móveis com velocidades semelhantes às dos operadores fixos. Além disso, pode usá-los em qualquer lado. 
Escolher o fornecedor
 

Saiba escolher entre as empresas com o serviço de banda larga.
  • Disponibilidade do serviço na sua área de residência.
    No sítio de cada fornecedor, preencha uma caixa com o número de telefone de casa, no caso do ADSL, a freguesia ou o código postal para o cabo e móvel.
  • Custo da mensalidade.
  • Está relacionado com a velocidade de ligação. Em geral, as ofertas no fixo variam entre 256 Kbps e 25Mbps, e no móvel de 384Kbps a 3.6Mbps. Se o serviço tiver qualidade, a velocidade de 1 ou 2 bps é suficiente para a maioria dos casos. Uma velocidade superior é aconselhável para quem efectua muitos downloads. Os fornecedores referem-se sempre a velocidades máximas. Mas a média da navegação será inferior (com sorte, ronda 75% do valor anunciado).
  • Também deve estar atento ao tráfego incluído. Se pretende efectuar muitas transferências de ficheiros, opte por um serviço com um limite elevado, porque, por norma, o tráfego excedente tem um custo bastante elevado.
  • Verifique se o serviço oferece happy hour. Trata-se de um ou dois períodos nas horas de menor
  • utilização, onde o tráfego não é contabilizado. Alguns serviços cobram um valor adicional.
  • Além da mensalidade, é necessário comprar o equipamento e, por vezes, pagar uma taxa de activação. Outras despesas: por exemplo, na ligação via ADSL, tem de possuir uma linha telefónica.
Se optar pelo cabo, alguns fornecedores só disponibilizam o serviço de Internet a quem contratar também televisão. 
Contratar o serviço

A forma mais usual de aderir a um serviço é através da compra de um kit de ligação. Trata-se de pacotes fornecidos pelos operadores com o equipamento necessário para fazer a ligação, o software para instalar, o manual de uso e um código de activação. Antes de instalar, deve pedir a adesão ao fornecedor de acesso (via telefone ou Internet), utilizando, para tal, o código de activação.
 
Equipamento mínimo

● Computador
● Modem ou router
● Linha telefónica ou ligação por cabo à rede do fornecedor
● Assinatura do serviço de acesso

sábado, 18 de julho de 2009

Dávida de Sangue


Hoje ocorreu na Escola Básica 2/3 D. José de Lencastre, em Grândola, mais uma recolha de sangue. 
1) Para dar sangue, terei que fazer uma inscrição prévia?
Não. Para dar sangue basta aparecer quando quiser e lhe for oportuno! Considere-se convidado desde já. Este convite silencioso não é formal, é real: é-lhe dirigido por todas as crianças e adultos que carecem de sangue ou dos seus componentes, pelas vítimas de acidentes de trabalho ou rodoviários, por todos aqueles que aguardam disponibilidade de sangue para serem operados e que, por isso, ocupam uma cama que muitos precisariam de utilizar em tempo útil.
 
2) Eu já tive várias doenças no passado. Poderei ser dador de sangue?
A sua dúvida poderá ser esclarecida junto do seu médico assistente. No entanto, ao oferecer-se para dar sangue, será submetido a um exame clínico no decurso do qual o médico lhe aconselhará a atitude correcta, sempre pensando na preservação da sua saúde e bem-estar.
 
3) O sangue doado não irá fazer-me falta?
Não. Num adulto normal existem entre 5 e 6 litros de sangue. Uma pessoa saudável pode dar sangue regularmente sem que esse facto prejudique a sua saúde. No decorrer da dádiva ser-lhe-ão colhidos cerca de 450ml de sangue, o que corresponde a menos de 10% do volume total de sangue do seu organismo.
 
4) O meu tipo sanguíneo será mesmo necessário?
Todos os tipos de sangue são necessários, mesmo aqueles que são mais comuns. Basta que se lembre que você mesmo pode precisar de sangue!
 
5) Conseguirei ultrapassar o meu receio de dar sangue?
Uma grande parte das pessoas sentem receio de dar sangue quando vão efectuar a sua dádiva pela primeira vez.
Mas, logo depois perdem esses receios e a dádiva de sangue torna-se natural e simples. Observe o à-vontade e a descontracção das pessoas que regularmente vão dar sangue e tire as suas conclusões.
 
6) Ainda não atingi a maioridade. Poderei dar sangue?
Não. Para ser dador de sangue, terá de ter idade compreendida entre os 18 e os 65 anos (até aos 60 anos se for uma primeira dádiva) e ter hábitos de vida saudáveis.
 
7) O meu peso será suficiente para ser dador de sangue?
Qualquer pessoa com peso igual ou superior aos 50 kg pode dar sangue. Confie no critério experimentado e seguro do especialista que lhe vai fazer o exame clínico.
 
8) Já dei sangue este ano. Posso repetir a dádiva?
Sim. Pode repetir a dádiva sem qualquer inconveniente para a sua saúde e bem-estar. Qualquer pessoa pode dar sangue várias vezes por ano (os homens de 3 em 3 meses e as mulheres de 4 em 4 meses). Esta informação tem uma base científica segura e recolhe uma vasta experiência de muitos anos, abarcando milhões de dádivas em todas as partes do mundo.
 
9) É permitida a venda de sangue?
Não. A venda ou comercialização do sangue está proibida por lei. Apenas poderão ser cobradas as despesas relativas ao processamento do sangue, isto é, os custos de material e exames laboratoriais necessários à preparação do sangue, para que este possa ser transfundido com a maior segurança.
 
10) Após a dádiva sentir-me-ei enfraquecido?
Não. Apenas lhe são colhidos cerca de 450ml de sangue. As proteínas e as células sanguíneas existentes neste volume são rapidamente repostas em circulação pelo organismo. Momentos após a dádiva de sangue, qualquer pessoa pode voltar à sua ocupação normal. Contudo, algumas actividades como por exemplo as exercidas por pilotos de avião, maquinistas de comboio e mergulhadores não devem ser exercidas nas horas seguintes à dádiva.
 
11) Sei que já existem muitas pessoas que dão sangue. A minha dádiva irá fazer diferença?
É verdade que já existem muitas pessoas que dão sangue, mas a procura de sangue, de componentes e derivados não pára de aumentar, graças aos progressos da ciência médica e à crescente extensão dos benefícios de uma assistência que se pretende de melhor qualidade, a um número cada vez maior de pessoas. As necessidades terapêuticas dos doentes exigem cada vez mais dadores, isto é, pessoas em boas condições de saúde e com hábitos de vida saudáveis, como você.
 
12) Onde posso dar sangue?
Muito facilmente: dirija-se ao Instituto Português do Sangue,IP – Centros Regionais de Sangue de Lisboa, Porto e Coimbra ou ao Hospital mais próximo, com serviço de colheita. A sua visita será sempre bem recebida e terá todas as informações que desejar.
 
13) Não tenho muito tempo livre. Quanto tempo terei de dispender para dar sangue?
Todo o percurso da dádiva iniciando-se na inscrição, passando pela triagem clínica, colheita e terminando na refeição, demora cerca de 30 minutos. Se por um instante pensar no bem que faz com a sua dádiva de sangue, rapidamente concluirá que a falta de tempo não é uma boa razão: verá que não está tão ocupado como julga.
 
14) Poderei ser recusado como dador de sangue?
Sim. Poderá ficar suspenso por múltiplas razões. Por isso é que a triagem clínica se reveste de tanta importância pois aqui o médico, ao avaliar o seu estado geral de saúde, procura salvaguardar o seu bem-estar e o do receptor.
 
15) A dádiva de sangue é uma obrigação?
Ninguém é obrigado a dar sangue e ninguém deve ser pressionado a isso. A dádiva de sangue é um acto livre e voluntário de pessoas de bem, habituadas a pensar nos outros. Nas esqueça, no entanto, que muitas pessoas precisam do sangue que só você pode dar, porque é saudável!
 
16) Se algum dia precisar de sangue, ao recorrer a um serviço privado terei acesso ao sangue que necessitar?
Sim. Todos os cidadãos, independentemente das condições económicas e sociais em que se encontrem e da Instituição de saúde onde se encontrem hospitalizados, têm igual acesso à utilização terapêutica do sangue dos seus componentes e derivados. No entanto, cabe aos cidadãos, o dever social de contribuírem para as necessidades colectivas em sangue. Para que tudo funcione bem e sem riscos, o sangue deve estar à espera do doente e não o contrário.
 
17) Será que o meu sangue presta?
Uma amostra do seu sangue será analisada. Se for detectada alguma alteração ser-lhe-á dado conhecimento e informação sobre as medidas a tomar.
 
18) Causa-me transtorno deslocar-me para dar sangue. Haverá outra forma de poder contribuir com a minha dádiva?
Pode escolher o dia e a hora que mais lhe convier. Nos Centros Regionais do Instituto Português do Sangue,IP pode dar sangue: Lisboa - dias úteis e Sábados das 8:00h às 19:30h; Porto - dias úteis das 9:00h às 19:00h e Sábados das 9:00h às 13:00h; Coimbra - dias úteis das 8:00h às 20:00h e Sábados das 8:00h às 13:00h. Com os exames prévios e a dádiva em si, o tempo despendido em média é de 30 minutos. No entanto, se de todo for impossível, contacte-nos. Poderemos ir ao seu local de trabalho, particularmente se quiser colaborar connosco, divulgando esta ideia e motivando alguns colegas de trabalho a dar também sangue.
 
19) Poderei dar sangue apenas quando alguém próximo de mim precisar dele?
Sim. No entanto, lembre-se de que um dia pode precisar de sangue e será alguém desconhecido para si, que o ajudará. Em situações de catástrofe, geralmente, não falta o sangue. As carências reais, muitas vezes dramáticas, sentem-se no dia-a-dia dos serviços de sangue. Na verdade, algo está mal se é o doente que está à espera do sangue e não o sangue à espera do doente.
 
20) Poderei ausentar-me do meu local de trabalho para dar sangue?
Sim. Desde que lhe seja concedida autorização para o afastamento das suas actividades. Informe-se, junto sa sua entidade patronal, sobre as respectivas condições.

sábado, 11 de julho de 2009

Tripés

Para obtermos uma grande profundidade de campo ou fotografarmos com pouca luz temos que expor o filme durante mais tempo. Se quisermos segurar a máquina à mão seremos obrigados a utilizar um filme muito rápido, com menor nitidez e muito "grão". Com um bom tripé podemos quebrar este ciclo vicioso, pois permite-nos expor durante vários segundos, se necessário, e assim usar o melhor filme, com mais definição e menos "grão". É verdade que andar com um tripé atrás não é propriamente um ideal de comodidade, mas os resultados compensam, pois para além de permitir exposições mais longas, uma tripé "obriga-nos" a compor a imagem com mais cuidado e dá-nos a possibilidade de ajustar pequenos detalhes minuciosamente.
Nem todos os tripés são, obviamente, iguais. Pouco se pode esperar de um frágil tripé de plástico, barato mas incapaz de garantir uma sustentação solida à máquina e pouco prático de manusear. Um tripé sólido de alumínio (ou fibra de carbono) é um excelente investimento na qualidade das fotografias. Fabricantes como a Gitzo ou a Manfrotto oferecem gamas completas, com preços relativamente razoáveis (sobretudo no caso da Manfrotto). 
Quando falamos de tripé estamos apenas a referir-nos às três pernas de sustentação, pois em produtos de qualidade podemos escolher a cabeça onde se fixa a máquina em separado. Basicamente, há dois tipos de cabeça - de bola ou com controlos separados para cada um dos três planos de movimento (inclinação horizontal, vertical e rotação). As cabeças de bola permitem movimentos muito rápidos em qualquer plano, pelo que são especialmente adequadas para fotografar alvos em movimento. As cabeças com três planos de movimento permitem composições mais minuciosas. A escolha entre estes dois tipos de cabeça é uma opção pessoal, em função dos assuntos que se pretenda fotografar, mas em qualquer dos casos é muito conveniente que tenha um sistema de libertação rápida, para fixar e libertar a câmara sem que seja necessário estar sempre a aparafusá-la.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

I Secção

Mística
  • Espírito da Alcateia (que se inspira na vida da selva e na história de Máugli, baseada no “Livro da Selva” de Rudyard Kippling).
  • Espírito de S. Francisco de Assis.
  • Grande Uivo, Círculo de Conselho e o Círculo de Parada. 
 
Simbologia

  • Livro da Selva com todas as suas figuras (Maugli, Bàguirà, Cá, Xer Cane, Aquelá e a sua Alcateia, etc.)
  • Mastro de Honra.
  • Bandeirolas de Bando.