Algumas aves percorrem anualmente grandes distâncias, sobrevoando vários países.
Quando regressam a Portugal, depois de passar o Inverno em África, algumas andorinhas voltam a ocupar os ninhos utilizados na Primavera anterior.
Os investigadores ainda procuram saber como é que as aves são capazes de se orientar com tanta precisão. Sabe-se que tomam como preferência o Sol, a Lua e as estrelas, e pensa-se que sejam sensíveis ao campo magnético terrestre.
As migrações comportam riscos enormes. Os ventos fortes desviam as aves da sua rota, o nevoeiro desorienta-as e os nevões não as deixam voar.
Algumas aves, como o Tordo-comum, passam o Inverno em Portugal e regressam ao norte na época da nidificação.
As aves mais pequenas chegam a voar 48 horas seguidas para atravessar o deserto do Sahara.
Outras, como a Poupa nidificam em Portugal e deslocam-se para Sul no Inverno
Muitas aves migradoras, como o Pilrito-pequeno, apenas costumam encontrar-se em Portugal na Primavera e no Outono, quando se deslocam entre as zonas de nidificação situadas no Árctico e as zonas de invernada no sul.
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