sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Eliminar o desfoco provocado pelo movimento da câmara

Quando o obturador está aberto, o movimento indesejado da câmara é uma das principais causas das fotografias desfocadas. Com luz brilhante e quando utiliza o flash, pode reduzir este problema bastando para tal segurar a câmara com firmeza e premir o botão do obturador com suavidade – mantendo-o a meio curso enquanto o foco se fixa. Com velocidade de obturação mais lentas, como as que utiliza com luz escassa, sobretudo com objectivas longas ou com uma aproximação do assunto com o zoom, precisa de um suporte para a câmara.

A câmara estava fixa na foto à esquerda e em movimento na da direita.

Prima o obturador muito
suavemente – nunca com
demasiada força. Pare
quando carrega até meio
até que o foco se fixe.
Segurar a câmara
Á medida que aproxima um assunto com o zoom, aumenta a distância focal da objectiva. Ao recuar o zoom, ela diminui. Numa câmara reflex pode fazer o mesmo optando por uma teleobjectiva ou por uma objectiva grande-angular. Á medida que a distância focal da objectiva muda, o mesmo acontece com a velocidade do obturador mínima para conseguir uma imagem nítida quando segura a câmara à mão. A regra é nunca fotografar com a câmara na mão com uma velocidade menor que a sua distância focal. Por exemplo, com uma objectiva de 35 mm pode utilizar uma velocidade de 1/50 seg. Com uma 200 mm deve aumentar a velocidade para, no mínimo, 1/250 seg.

Quando capta uma imagem sem um apoio, encoste bem a câmara ao rosto. No momento imediatamente anterior a tirar a foto inspire profundamente, depois expire e sustenha a respiração enquanto prime suavemente o obturador.
 
Apoiar a câmara
Em situações de pouca luz, quando não utiliza o flash, precisa de apoiar a câmara para evitar o desfoco nas suas imagens. Uma forma de o fazer é encostar-se a uma parede ou a uma árvore e apoiar os cotovelos ao corpo. Pode também utilizar uma mesa, um tronco ou um muro para colocar a câmara. Para uma estabilidade maior, muitas câmaras têm um encaixe que permite colocá-las num tripé quando quer imagens mais nítidas.

Um ícone do
temporizador.
Utilizar o temporizador ou o controlo remoto
Praticamente todas as câmaras digitais têm um temporizador e algumas um controlo remoto. Apesar de ser muito utilizado para permitir que o fotógrafo fique também na fotografia, o temporizador é uma excelente forma de reduzir o desfoco em situações de luz fraca. Coloque a câmara numa superfície firme, enquadre a imagem e utilize o temporizador ou o disparador remoto para captar a foto. Não permaneça em frente à câmara quando carrega no obturador para começar a contagem. Se o fizer, pode impedir a câmara de focar correctamente. Se utilizar o temporizador para um auto-retrato, aponte-a para algo que esteja à mesma distância que ficará quando se colocar na posição certa e prima o obturador para focar e activar o temporizador.

Quando utilizar o visor, quer na horizontal quer na vertical, prima o obturador com o indicador direito e apoie a câmara com a mão esquerda.
Quando utiliza o ecrã (à esquerda), segure a câmara com ambas as mãos e encoste os cotovelos ao tronco.

Se o seu ecrã rodar e levantar (à direita), pode colocar a câmara no chão para fotografar flores e outros assuntos pequenos.
Há muitas situações em que pode encontrar suportes no ambiente que o rodeia. Apoie-se numa parede ou numa árvore, com os cotovelos encostados ao corpo. Pode ainda procurar um tronco, um muro, uma mesa ou outra superfície para colocar a câmara.
Os monopés são leves, expansíveis e fáceis de transportar. Imagem cortesia da Gitzo.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

RAID 2


É um modo que não é mais utilizado. O RAID 2 consiste em embutir códigos de correcção de erros em cada cluster de dados gravado. 


Porém, todos os discos rígidos actuais já vem com sistemas de correcção de erros embutidos, tornando o sistema obsoleto.


in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto
 
 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

PASSA UM MELRO


O código «passa-um-melro» consiste em intercalar uma letra aleatória entre cada letra da mensagem que queremos codificar:

Mensagem: CHAMAR O CHEFE PARA ACENDER O LUME
 
Mensagem Codificada: CLHAAEMUARRA OS CIHRELFAEM PLARRIAM
ALCAESNUDUERRA OS LAUNMAEL

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Grus grus, Grou


Taxonomia
Aves, Gruiformes, Gruidae.

Tipo de ocorrência
Invernante.

Classificação
População invernante: VULNERÁVEL -– VU (B1ab(ii,iii,v)+2ab(ii,iii,v); C2a(ii); D2)
Fundamentação: Espécie com distribuição muito localizada, no Alentejo interior, apresentando extensão da ocorrência e área de ocupação reduzidas (inferiores a 20.000 km2 e a 2.000 km2 respectivamente), com declínio continuado da área de ocupação, da área, extensão e qualidade do habitat e do número de localizações, como resultado das profundas alterações agrícolas desta região. Apresenta população reduzida (menor que 10.000 indivíduos maturos), que nos últimos 45 anos terá sofrido declínio continuado do número de indivíduos maturos, estando todos os indivíduos concentrados numa única subpopulação.

Distribuição
Espécie com distribuição muito alargada. A área de nidificação estende-se da Europa do Norte e Ocidental, através da Eurásia até ao Norte da Mongólia, Norte da China e Leste da Sibéria, com populações nidificantes isoladas no Leste da Turquia e no Tibete. A área de invernada inclui parte da França e da Península Ibérica, Norte e Leste de África, Médio Oriente, Índia e Sul e Leste da China. Actualmente ocupa a maior parte da sua área de distribuição histórica, mas nos últimos 200-400 anos extinguiu-se como espécie reprodutora na parte Sul e Ocidental da Europa, península balcânica e Sul da Ucrânia (Meine & Archibald 1996).

Em Portugal a espécie inverna no Alentejo interior, ocorrendo apenas em cinco núcleos de invernada regular nas regiões de Castro Verde/Mértola, Évora, Moura/Mourão/Barrancos e Campo Maior (concelhos de Campo Maior, Arronches, Évora, Moura, Mourão, Barrancos, Castro Verde e Mértola) (Almeida 1991).

População
A realização de censos simultaneamente em todas as áreas de invernada (3 censos ao longo do inverno), entre o inverno de 1988-89 e o de 1991-92 permitiu estimar o número máximo de indivíduos invernantes nesse período oscilou entre 2.076 e 3.142 (Almeida 1992). Estimativas mais recente da população, no inverno de 2000-01, apontam para um valor máximo de cerca de 2.900 indivíduos, registado em Janeiro (CEAI, ICN & LPN dados não publicados).
Os dados disponíveis a partir dos finais da década de 1980 indicam que a população invernante em Portugal se apresenta relativamente estável nas duas últimas décadas, embora sujeita a algumas oscilações que podem ter origem extrínseca ao nosso território (condições meteorológicas e disponibilidade alimentar em áreas de invernada localizadas mais a norte). No entanto, registos da década de 1970, indicam a existência nessa altura de uma população invernante mais numerosa na região de Évora (Vicente 1974) e sugerem um declínio continuado da população da espécie no nosso país nas últimas três gerações.
 
Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Depauperada, embora ainda provisoriamente, tendo apresentado um declínio histórico acentuado (BirdLife International 2004).

Habitat
Como local de alimentação, utilizam preferencialmente searas cultivadas em regime extensivo, pousios, pastagens naturais e montados de azinho pouco densos e sem mato (Almeida & Pinto 1992, Almeida 1992, Melo 1996, Melo et al. 1999, Franco 1998, Franco et al. 2000), apresentando acentuada fidelidade, ano após ano, aos locais escolhidos.

Para instalação de dormitórios comunitários, os grous necessitam de locais pouco perturbados, geralmente associados à presença de água pouco profunda, utilizando sobretudo açudes e charcas que surgem temporariamente no inverno. Preferem açudes/charcas localizados em zonas com predominância de culturas arvenses ou forrageiras e reduzida área de montado ou de outra vegetação densa; são sensíveis ao tipo de cobertura vegetal das margens, preferindo situações que apresentem margem emersa com predominância de ocupação por vegetação herbácea e margens submersas com solo nu e vegetação pouco desenvolvida; seleccionam locais com poucas obstruções à visibilidade e normalmente pouco encaixados no terreno, margens com declives pouco acentuados e preferem estar afastados de cercas; são também preferidas localizações a maior distância de estradas alcatroadas e casas habitadas, o que sugere preferência por locais de maior tranquilidade (Reis 1999, Reis & Almeida 2003). Também podem utilizar para a instalação de dormitórios margens de cursos de água, seleccionando nesses casos locais com praias compridas, sem obstruções visuais perto do limite da água e com larga superfície de água pouco profunda (Leitão et al. 1999).

As alterações agrícolas, dada a intensificação agrícola e incremento das culturas permanentes, na área de ocorrrência da espécie têm resultado em acentuada perda e degradação do habitat disponível.

Factores de Ameaça
Alteração e degradação do habitat  de alimentação, por intensificação da agricultura, expansão das culturas de regadio e culturas permanentes, e florestação das terras agrícolas. Algumas áreas de invernada em Portugal são também afectadas por sobrepastoreio e por abandono agrícola.

A espécie é afectada negativamente pela perturbação humana, sobretudo a resultante do exercício da actividade cinegética.

A diminuição da tranquilidade nos locais de dormida, resultante da abertura de acessos e intensificação da actividade humana em locais outrora remotos e pouco frequentados, pode levar ao abandono desses dormitórios. A extracção de inertes, que se tem intensificado em cursos de água utilizados pela espécie para esse efeito, pode resultar em perda de locais favoráveis à instalação de dormitórios e constituir também um factor limitante da invernada da espécie no nosso país.

A colisão com linhas aéreas de transporte de energia é um factor de mortalidade a ter em consideração.

Medidas de Conservação
A maior parte das suas áreas de invernada estão incluídas em áreas já designadas como Zonas de Protecção Especial (Moura/Mourão/Barrancos, Campo Maior, Castro Verde).

No entanto, a zona de Évora carece de qualquer classificação, tendo sido alvo de profundas transformações de habitat nas últimas décadas. A espécie é contemplada pelo Plano Nacional de Conservação das Aves Estepárias (Almeida et al.  2003), sendo no entanto imprescindível a sua implementação no terreno. Particularmente, é importante a elaboração e implementação de planos de gestão para as ZPE’s em que ocorre. Beneficia de algumas das Medidas Agro-Ambientais vigentes, mas a implementação de planos zonais para as suas áreas de ocorrência foi já identificada como medida fundamental para assegurar a conservação das áreas em que ocorre. A sensibilização do público em geral, e em particular dos agricultores, para a importância da conservação dos habitats de que esta espécie depende foi também identificada como uma medida de grande prioridade. Importa assegurar a monitorização da população invernante no nosso país.

Notas
Extinto como nidificante. Em notas manuscritas, D. Carlos de Bragança (inéditos) refere que alguns grous nidificavam no Baixo Guadiana e em Pancas, junto a Alcochete, em finais do século XIX.

in Livro Vermelho dos Vertebrados



segunda-feira, 3 de novembro de 2014

KWC P08 Full Metal CO2 4 inch Version


Marca: KWC
Código do Produto: KCB41DHN
Hop-Up: Ajustável
Peso: 834 g
Comprimento: 220 mm
Capacidade: 15 bb's
Potência: 350 fps
Fonte de Energia: CO2
Blowback: Sim
Modo de Tiro: Semi-automático

A Pistola Parabellum, também conhecida como a pistola  Luger, é uma pistola autocarregável introduzida pela Deutsche Waffen - und Munitionsfabriken (DWM) no início dos anos 1890. Na primeira metade do século XX ela provou ser uma popular pistola de serviço, sendo usada pelos Alemães durante a I Guerra Mundial e a II Guerra Mundial.

Esta P08 lançada pela KWC de Taiwan, é feita totalmente metal, o que a faz sentir bastante realista de segurar por causa do peso e do toque frio. As únicas peças exteriores em plástico são as platinas do punho! Ela opera como a arma real, com a função de acção activa que salta para trás e para cima em cada disparo, e prende aberta com o carregador vazio. Ela providencia 350fps usando bb's de 0.2g, o que é um bom resultado a partir de um cano de 4" com um carregador de coluna simples.

A única razão porque os fps são tão altos é porque o carregador tem espaço para um cartucho de CO2. Sim, esta é um Luger a CO2! O coice é excelente, tudo parece sólido. Já mencionei o coice? Penso que o devo fazer de novo. É espantosamente potente. A culatra é muito leve, mesmo apesar de ser metálica, por isso escoceia para trás como uma mula quando se puxa o gatilho.



in