Quase todas as câmaras digitais têm um flash electrónico integrado, que está ligado ao sistema de exposição automática. Quando liga algum flash externo à câmara, este também fica integrado no sistema de exposição. Tanto o flash integrado, como o flash externo são controlados por ajustes que realiza na câmara, um dos quais é o flash automático. Neste modo de flash, o flash dispara quando a luz que ilumina a cena é fraca. Algumas câmaras também reconhecem as situações em que o sujeito está em contraluz, e disparam o flash automaticamente para que o objecto não apareça como uma silhueta contra o plano de fundo iluminado.
As unidades de flash integradas abrem-se quando são necessárias (em cima), ou são fixas no corpo da câmara (em baixo). |
Usar o flash automático é muito conveniente, no entanto, deve estar ciente das seguintes questões:
• Muitas câmaras têm um indicador LCD que acende quando pressiona o botão do obturador até meio. Quando a luz do indicador é constante, quer dizer o flash ver ser disparado quando tirar a fotografia. Se a luz do indicador for intermitente, significa normalmente que o flash está a carregar. Liberte o botão do obturador, espere alguns segundos, e tente de novo.
• O alcance do flash integrado na câmara é muito curto, geralmente por volta dos 3 metros. Usar um flash deste tipo numa divisão extensa, ou em exteriores, para fotografar um objecto igualmente grande, não funciona. Uma solução é o recurso a um flash externo mais potente. Outra é desligar o flash e ver que tipo de imagens obtém usando a luz disponível, ou usar o flash de sincronização lenta para combinar a luz ambiente com a luz do flash.
O ícone do botão do flash, que é universalmente reconhecido. |
• Quando se aproxima demasiado de um objecto, a objective de algumas câmaras bloqueia a luz do flash e projecta uma sombra. Uma solução é distanciar-se do objecto, e talvez usar uma distância focal maior para compensar.
• Alguns flashes sobreexpõem os sujeitos do primeiro plano, quando estes se encontram demasiado próximos, Algumas câmaras permitem variar a intensidade do flash quando isto acontece.
• Apesar de alguns flashes integrados se abrirem, muitos estão tão perto do eixo da objectiva que as pessoas fotografadas em divisões mal iluminadas, aparecem normalmente com os olhos vermelhos. Para reduzir este problema, muitas câmaras têm um modo de redução de olhos vermelhos.
As unidades de flash integradas no telemóveis são geralmente LED, que ainda não têm potência suficiente para boas fotografias de flash. |
• Como o flash integrado é tão pequeno, ele emite uma luz dura e directa e não pode ser rodado para que a sua luz seja reflectida numa parede ou no tecto, para a difundir e suavizar. A luz frontal directa projecta poucas sombras que aumentem a aparência de textura ou volume do objecto. Como resultado, as fotografias podem parecer insípidas, e no seu pior, podem assemelhar-se a fotografias de polícia ou de cartas de condução. Uma solução é usar um flash externo, que permita reflectir a luz numa parede, no tecto, ou até mesmo numa sombrinha.
• Por causa da posição frontal do flash, a sua luz produz sombras por trás do sujeito, quando existe um fundo próximo. As soluções possíveis incluem o uso do flash reflectido, ou afastar o sujeito da parede.
• Em situações de luz fraca, o fundo pode ficar totalmente negro, porque a exposição é calculada para o objecto em primeiro plano, iluminado pelo flash. Para captar alguns detalhes no plano de fundo, é necessário usar o flash de sincronização lenta.
Para alterar o modo do flash, normalmente existe um botão com o símbolo de um relâmpago, que permite percorrer todos os outros modos de flash da câmara. À medida que os percorre, geralmente aparece um ícone no painel de controlo a indicar o modo de flash em curso.
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