quinta-feira, 18 de abril de 2013

Placas mãe - Barramentos XIV

Serial ATA

O serial ATA vem sendo desenvolvido pela Intel e é um barramento semelhante ao Fireware, porém destinado à conexão de discos rígidos.

As interfaces IDE evoluíram assustadoramente em velocidade na última década, saltaram os 3.3 MB/s permitidos por uma interface Pio Mode 1, para os 100 MB do novíssimo UDMA 100, porém, poucos acreditam que o padrão possa continuar evoluindo.

O serial ATA seria então o sucessor do UDMA 100, permitindo transferências de dados a até 800 MB/s, muito mais do que o necessário para qualquer disco rígido que venha a ser lançado nos próximos anos, quem sabe até na próxima década.

Teoricamente, as interfaces e discos rígidos do novo padrão, poderiam ser até mesmo mais baratos que os actuais, pois por ser uma interface serial, o Serial ATA é mais simples que as interfaces actuais, podendo ser bem mais barato caso a produção seja grande.

Ao invés dos cabos de 80 vias usados pelas interfaces UDMA 66 e UDMA 100, o serial ATA utiliza cabos com apenas dois pares de fios, o primeiro par é destinado à transmissão dos dados e o segundo para alimentação eléctrica.

A chave de tudo é justamente a simplicidade. Como disse, um cabo UDMA 66 possui 80 vias, sendo que 40 são destinas à transmissão de dados. Num primeiro momento, o uso de mais vias de dados serve para aumentar o desempenho, já que é possível transmitir mais dados simultâneamente através de 20 pares de fios do que através de apenas um. Porém, a grandes velocidades, temos um nível de interferência cada vez maior, tornando-se necessário que um mesmo pacote de dados seja reenviado vários vezes, passam a ser necessários códigos cada vez mais complexos de correcção de erros, etc. isto tudo atrapalha a velocidade, chegando ao ponto dos projectistas optarem por voltar a usar um único par de fios.

A Intel pretende colocar o padrão no mercado até o segundo semestre de 2001. É difícil tentar adivinhar o futuro, mas é bem provável que o Serial ATA venha a substituir as interfaces IDE actuais, já que é mais rápido, simples, prático e barato.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Nós e amarras XXXII

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:
 

Ancoragens

terça-feira, 16 de abril de 2013

Steno bredanensis, Caldeirão

Taxonomia
Mammalia, Cetacea, Odontoceti, Delphinidae.

Tipo de ocorrência
Madeira: Desconhece-se se é migrador ou visitante.

Classificação
Madeira: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto ao tamanho da população e tendências de declínio.

Distribuição
O caldeirão é uma espécie limitada a águas tropicais e temperadas profundas de
todos os oceanos (Leatherwood & Reeves 1983).
No Arquipélago da Madeira, estes animais têm sido observados, esporadicamente, próximo da costa, o que constitui a única evidência relativamente à sua área de ocorrência. O facto de estas observações serem pontuais leva-nos a considerar que o caldeirão deve utilizar a Zona Económica Exclusiva da Madeira em zonas afastadas da orla costeira, nem que seja em deslocação.

População
O escasso número de observações desta espécie na Madeira não permite efectuar qualquer inferência relativamente à dimensão da população ou tendência populacional.

Os animais são capazes de efectuar deslocações de grande amplitude. São geralmente observados em grupos de 10 a 20 indivíduos, embora possam ocorrer aglomerações de mais de 50. As poucas observações efectuadas na Madeira são de grupos com menos de 20 indivíduos.

Habitat
A espécie ocorre em zonas de mar aberto (Leatherwood & Reeves 1983).

Factores de Ameaça
Não são conhecidas actualmente ameaças significativas para esta espécie nas águas da Zona Económica Exclusiva da Madeira. No entanto, considera-se que as actividades de observação de cetáceos, ainda em estado embrionário, poderão vir a ter impacto significativo a longo prazo, especialmente se a actividade se desenvolver descontroladamente. Também a poluição por resíduos sólidos no mar pode constituir uma ameaça, tal como tem sido constatado para outras espécies de golfinhos, designadamente o golfinho-comum Delphinus delphis.

Medidas de Conservação
Na Madeira, para além da legislação internacional em vigor, foi implementada legislação regional de protecção. O Museu da Baleia dinamiza a investigação, a divulgação e sensibilização para a conservação dos cetáceos neste Arquipélago.

No âmbito do “Projecto para a Conservação dos Cetáceos no Arquipélago da Madeira”, promove-se a avaliação dos efectivos populacionais, estudos de biologia e ecologia, bem como a avaliação das principais ameaças no sentido de apresentar às entidades competentes propostas de novas medidas de conservação e campanhas de educação e sensibilização ambiental. Uma das medidas de conservação actualmente em processo de implementação é o regulamento de adesão voluntária para as embarcações comerciais de observação de cetáceos no sentido de minimizar o impacto desta actividade na Região Autónoma da Madeira. Igualmente no âmbito daquele projecto, está a ser preparado um plano de monitorização das populações de cetáceos a longo prazo.

Outra bibliografia consultada
Miyasaki (1980); Reiner (1981); Perrin & Reilly (1984); Freitas et al. (2002).

in Livro Vermelho dos Vertebrados

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Inokatsu M4 CQBR 2012 Version (B-Grade)


Marca: Inokatsu
Código do Produto: INO-M4-CQBR-B
Hop-Up: Ajustável
Peso: 2,530 kgs
Comprimento: 740 mm
Capacidade: 50 bb's
Potência Aproximada: 360 fps
Fonte de Energia: green/ top gas
Blowback: Sim
Modo de Tiro: semi-automático, automático

NOTA ESPECIAL IMPORTANTE (tem de ler):
Esta versão B-grade é uma versão mais acessível Inokatsu M4 original, com imperfeições menor na aparência do receptor inferior e superior. No entanto, estes defeitos não afectam a funcionalidade da arma de forma alguma.

A RedWolf irá lançar um corpo de metal para upgrade no futuro para os clientes que desejarem substituir essas partes. Os clientes que comprarem esta arma irão receber um cupão especial junto com a arma para comprarem essa parte com um desconto especial.


Se prefere a versão perfeita, por favor compre a versão original:
Inokatsu M4 MTW SOPMOD Gas Blowback Rifle (2011 SUPER VERSION) c/ Carregador Grátis

Com esta versão, a INOKATSU melhorou os desenhos da sua versão prévia da M4 GBB de 2009 com um ferrolho melhorado para maior durabilidade e uma perfomance mais estável. Os receptores superior e inferior são também mais refinado com um melhor encaixe e acabamento (linha de junção mais rígidas entre os receptores superior e inferior). Esta é uma melhoria directa baseada no feedback e discussão entre clientes, Redwolf e Inokatsu. Todos os melhoramentos executados são um esforço para manter o grande domínio da Inokatsus sobre as outras espingardas GBB no realismo, qualidade, performance e durabilidade.

O mecanismo de blowback da Inokatsu M4 foi desenhado para proporcionar uma experiência sem pararelo em gás blowback que gera uma boa potência utilizável, enquanto permite aos clientes uma escolha de coice/recuo leve ou pesado através do uso de um peso removível no ferrolho!

Esta é uma novidade no mundo do Airsoft e está agora disponível nesta versão 2011 SUPER, exclusivamente disponível na RedWolf Airsoft!

O trabalho no corpo como habitual é de topo, e com a sua versão 2011, e como antes tem um receptor em alumínio forjado totalmente licenciado com marcas licenciadas da Colt. O processo de fabrico e revestimento do receptor é o mesmo que o da versão real (forjado + CNC), tornando a Inokatsu M4 uma das armas de airsoft com o aspecto mais realístico disponível actualmente. Mostrámos a Inokatsu M4 a um grupo de Blackwater Operators nos EUA, e eles não conseguiram ver a diferença entre a Inokatsu M4 e uma M4 real!


A cor e acabamento são os correctos. Não é necessário dizer, todo e qualquer pedaço do seu corpo licenciado foi habilmente gravado no corpo, a M4 SOPMOD claro tem o seu de número de série
único. O realismo vê-se até na forma como a alavanca do selector opera, tal como não ser possível mover o botão de semi / full auto para a posição SAFE a não ser que a arma esteja engatilhada. Isto é o mesmo que na M4 real. No espírito disto ser uma arma de treino, a rosca do cano é a mesma rosca e dimensão da M4 REAL para realismo, mas a Inokatsu inclui uma adaptador de rosca se quiser montar o seu silenciador CCW 14mm (rosca negativa) ou outros tapa-chamas do mercado de airsoft.

A 2011 Version da INOKATSU M4A1 SOPMOD é construída e montada com exacta precisão. A arma inteira é sólida sem oscilações nem vibrações tornando a Inokatsu M4A1 parecer exactamente como a arma real. A Inokatsu M4A1 possui um ferrolho com peso ajustável para total controlo da experiência de tiro. Com o peso total no ferrolho, o recuo da Inokatsu M4A1 é similar ao do disparo da munição real de 9mm com cada premir do gatilho (o coice é tão forte como nas versões prévias da Inokatsu M4). No modo de tiro semi-automático, a INOKATSU M4 SOPMOD é capaz de completamente disparar todas as 50 munições do seu carregador. Mas se você é um skirmisher e prefere rápido ritmo de fogo do que o recuo, simplesmente remove o peso do ferrolho para facilmente acabar as 50 munições em automático. Para manter um balanço perfeito entre perfomance do projéctil e recuo duro, a Inokatsu teve de descer a potência dos originalmente planeados 460fps para aproximadamente 400fps. Pode instalar um cano de precisão tight-bore para aumentar os FPS.


Se você deixar o peso no ferrolho e disparar em automático, você poderá conseguir disparar menos de 50 munições com uma carga de gás mas irá apreciar um recuo muito mais forte para uma mais memorável experiência de tiro (o ritmo de tiro será no entanto mais baixo). Independentemente, cada e todos os tiros com a INOKATSU M4A1 SOPMOD irão mais do que definitivamente por um sorriso na sua face! O som é alto e se colocar o seu rosto junto á arma em tiro automático, os seus ouvidos irão tocar! Se tenciona skirmish com a M4, então recomendamos que remova o peso do ferrolho para aligeirar o ferrolho para um ritmo de tiro mais rápido e um uso mais eficiente do gás.

Inclui:
  • 4x Coberturas RIS Rail (Preto)
  • 1x adaptador de rosca 14mm CCW
  • 1x Screw-On Bolt Add-On Weight para aumentar o recuo (pode vir já montado no ferrolho ou embalado separadamente num saco)
Comprimento Total (Estendida): 870mm
Comprimento Total (Retráctil): 780mm

RECOMENDAÇÃO
Para melhor resultado, utilize com o carregador WA Super Version e BB's EXCEL. BB's KSC e Marui podem encravar durante o fogo automático em algumas situações extremas, mas achámos que as BB's Excel trabalham com muito melhor segurança na SUPER Version M4 do que qualquer outra marca. Note que as BB's bio-degradáveis NÃO trabalham bem nesta arma e podem fragmentar-se completamente e desfazer-se, encravando e danificando a arma.


in

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Placas mãe - Barramentos XIII

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IEEE 1394 (Fireware)

O IEEE 1394 é um padrão de interface relativamente novo, que tem várias características em comum com o USB, mas traz a vantagem se ser gritantemente mais rápido, permitindo transferências a 400 Megabits, contra meros 1.5 MB/s do USB. Este padrão foi desenvolvido pela Sony, que o utiliza em vários aparelhos de áudio e vídeo, assim como em alguns computadores portáteis.

Um dado importante é que o IEEE 1394, ou “Fireware” como é mais conhecido, é um padrão aberto, por isso tem boas chances de tornar-se popular nos próximos anos.
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Os possíveis usos para o Fireware são muitos, ele pode ser utilizado para a ligação de câmaras digitais, impressoras, dispositivos de áudio, criação de redes locais de alta velocidade e até mesmo para a ligação de discos rígidos externos.

A principal arma do Fireware é a simplicidade. Por ser um barramento de série, tanto as controladoras, quanto os cabos são muito baratos de produzir. O cabo utilizado é composto por apenas 3 pares de fios, dois pares para a transferência de dados e o último para o fornecimento eléctrico. Os conectores são pequenos, semelhantes aos conectores USB e os chips controladores, a serem embutidos nos periféricos, são baratos. De acordo com a Microsoft, produzidos em grande quantidade, cada chip controlador custa cerca de seis dólares. Como no USB, e existe o suporte a ligação “a quente”, ou seja, é possível ligar e desligar periféricos com o computador ligado.

A forma de ligação dos periféricos também é parecida com o que temos no USB. Temos a possibilidade de ligar até 63 periféricos em cada porta Fireware com o uso de hubs, e cada segmento pode ter no máximo 4.5 metros.

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O Fireware também pode ser usado para interligar vários computadores, sendo uma opção barata de rede local. Neste caso, são permitidos no máximo 16 nós, desde que seja respeitado o limite de 4.5 metros por cabo.

Apesar de todos os bons prognósticos, tudo o que temos atá ao presente momento são promessas.

Sem dúvida, o Fireware é um barramento muito promissor devido às suas várias vantagens.

Entretanto, ainda existe uma certa resistência por parte dos fabricantes em adoptar este padrão, pois isto envolve grandes investimentos. Para a ligação de discos rígidos temos como opções as interfaces IDE e SCSI; para a ligação de periféricos lentos, como impressoras e scanners, existe o USB; para a confecção de redes locais, já existe também todo um conjunto de padrões em uso; o que deixa pouco espaço para o Fireware. Tanto o Windows 98, quanto o Windows 2000 oferecem suporte a periféricos Fireware, mas ainda temos poucas (e caras) opções disponíveis no mercado.

in Manual de Hardware Completo
de Carlos E Marimoto


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Nós e amarras XXXI

Todo o escuteiro deve saber fazer nós. Eles são essenciais para o acampamento e também para a vida do dia a dia.
  • Simplicidade em ser feito
  • Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar.
  • Facilidade em ser desatado
A melhor forma de aprender a fazer nós é pedindo a alguém, que saiba, que te ensine. Depois a prática fará o resto. Da perfeição de um nó pode depender uma vida.

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:


Ancoragens


terça-feira, 9 de abril de 2013

Coturnix coturnix, Codorniz

Taxonomia
Aves, Galliformes, Phasianidae.

Tipo de ocorrência
Açores: Residente e estival nidificante.

Classificação
Açores: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção. Com efeito não são conhecidos parâmetros básicos referentes a esta espécie, como o tamanho da população e tendências de declínio.

Distribuição
A distribuição mundial da espécie inclui a Europa, a Ásia e a África. A população europeia tem registado flutuações marcadas, com tendência para a espécie se expandir para norte e para oeste em anos de elevadas abundâncias (Cramp & Simmons 1980).

Nos Açores, a espécie ocorre em todas as ilhas (Bannerman & Bannerman 1966).

População
Nos Açores, a espécie nunca foi alvo de estudos ou censos dirigidos e nesse sentido não existem dados sobre a sua abundância a nível regional.

Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, a espécie é considerada Depauperada embora ainda provisoriamente, tendo apresentado um declínio histórico acentuado (BirdLife International 2004). Em Espanha, foi classificada como tendo Informação Insuficiente (DD) (Madroño et al. 2004).

Habitat
Ocorre em campos abertos cultivados.

Factores de Ameaça
A caça excessiva constitui a principal ameaça para esta população.

Medidas de Conservação
Esta espécie cinegética encontra-se protegida por legislação nacional e internacional no âmbito das normas gerais de protecção das aves e dos seus habitats, não tendo sido alvo de acções específicas de conservação.

As prioridades de conservação incluem a clarificação do estatuto taxonómico e fenológico da população de codorniz que ocorre nos Açores, assim como a obtenção de dados sobre a biologia de reprodução, distribuição e abundância a nível regional.

Notas
Segundo Bannerman & Bannerman (1966) ocorrem nos Açores as subespécies coturnix e conturbans, a primeira com estatuto migratório e a outra residente em todas as ilhas do arquipélago.

Em Portugal Continental, onde ocorrem várias populações com fenologia distinta (estival nidificante, invernante, residente), é uma espécie abundante e com distribuição alargada, com estatuto Pouco Preocupante (LC). No Arquipélago da Madeira, onde ocorre na Madeira e no Porto Santo, apresenta igualmente o estatuto de Pouco Preocupante.

in Livro Vermelho dos Vertebrados


segunda-feira, 8 de abril de 2013

RWC x G&P CA 870 Shotgun - MultiCam

Marca: RWC
Código do Produto: RWC-CA870-MC
Hop-Up: Ajustável
Peso: 2,082 kg
Comprimento: 530 mm
Capacidade: 22 bb's
Potência: 380 fps
Fonte de Energia: mola
Blowback: Sim
Shooting Mode: semi-automático


in


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Stenella coeruleoalba, Golfinho-riscado

Taxonomia
Mammalia, Cetacea, Odontoceti, Delphinidae.

Tipo de ocorrência
Madeira: Desconhece-se se é migrador ou visitante.

Classificação
Madeira: INFORMAÇÃO INSUFICIENTE - DD
Fundamentação: Não existe informação adequada para avaliar o risco de extinção nomeadamente quanto ao tamanho da população.

Distribuição
O golfinho-riscado está amplamente distribuído em regiões temperadas, subtropicais e tropicais; habita águas profundas onde ocorram grandes variações sazonais de temperatura.

A sua presença é regular nas águas do Arquipélago da Madeira.
 
População
O número relativamente pequeno de observações de animais desta espécie na Madeira, muitas vezes associados com golfinhos-comuns Delphinus delphis, não permite efectuar qualquer inferência relativamente ao tamanho da população e à sua tendência.

Habitat
O golfinho-riscado ocorre em zonas de mar aberto onde ingere, essencialmente, cefalópodes, peixes mesopelágicos e camarões (Leatherwood & Reeves 1983).

Factores de Ameaça
Não são conhecidas ameaças significativas para esta espécie nas águas da Zona Económica Exclusiva da Madeira. No entanto, considera-se que as actividades de observação de cetáceos poderão vir a ter impacto significativo a longo prazo, se a actividade se desenvolver descontroladamente e sem regulamentação  adequada.

Medidas de Conservação
Na Madeira, para além da legislação internacional em vigor, foi implementada legislação regional de protecção. O Museu da Baleia dinamiza a investigação, a divulgação e sensibilização para a conservação dos cetáceos neste Arquipélago.

No âmbito do “Projecto para a Conservação dos Cetáceos no Arquipélago da Madeira”, promove-se a avaliação dos efectivos populacionais, estudos de biologia e ecologia, bem como a avaliação das principais ameaças no sentido de apresentar às entidades competentes propostas de novas medidas de conservação e campanhas de educação e sensibilização ambiental. Uma das medidas de conservação actualmente em processo de implementação é o regulamento de adesão voluntária para as embarcações comerciais de observação de cetáceos no sentido de minimizar o impacto desta actividade na Região Autónoma da Madeira. Igualmente no âmbito daquele projecto, está a ser preparado um plano de monitorização das populações de cetáceos a longo prazo.

Outra bibliografia consultada
Miyazaki (1984); Perrin et al. (1994); Freitas et al. (1998); Freitas et al. (2002).

in Livro Vermelho dos Vertebrados