sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Utilizar a iluminação de flash

As unidades de flash de
estúdio são constituídas
pela cabeça do flash,
pelos suportes, que as
seguram, e alimentadores
que providenciam a
potência necessária para
as disparar. Imagem
cortesia de Bogen
Photo Corp.
As cabeças de flash são a força de trabalho de um estúdio profissional, e são basicamente versões maiores e mais potentes do flash da câmara. Geram menos calor que muitas luzes contínuas, principalmente porque disparam “relâmpagos” de luz muito curtos. Estes relâmpagos têm uma duração tão curta, que também imobilizam a acção. Como a lua luz não está sempre ligada, as cabeças de flash têm geralmente luzes modeladoras de baixa intensidade, para que consiga ver de que maneira a luz ilumina o sujeito. As cabeças de flash são óptimas, mas custam centenas, e às vezes milhares de euros. Um estúdio normalmente tem uma ou mais cabeças de flash leves, que contêm as lâmpadas de flash, ligadas por cabos de alta voltagem a um alimentador externo que controla a luz. As chamadas “monolights”, por outro lado têm todo o circuito eléctrico necessário integrado na própria cabeça de flash.

A potência destas unidades de flash é normalmente especificada em watts por segundo. Quanto maior for o valor, mais potente é o flash. Outro atributo importante é o tempo de reciclagem. Quanto mais curto for, mais rapidamente se liberta, de modo a tirar a próxima fotografia. A potência de um flash é importante em relação ao tamanho do objecto. Para fotografar objectos pequenos, não necessita de tanta potência como para fotografar grandes composições.
Não é possível usar o
fotómetro normal para
determinar o valor de
exposição de uma imagem
captada com cabeças de
flash. É possível determiná-lo
por tentativa e erro,
ou utilizando um flashmeter. 
No entanto, quanto maior for a potência utilizada, menor 
pode ser a abertura de diafragma, proporcionando às imagens uma maior profundidade de campo, especialmente importante em fotografia close-up.

Muitas câmaras digitais com objectivas fixas, têm uma abertura mínima relativamente grande, de valores aproximados de f/11. É possível que o diafragma não feche o suficiente para prevenir a sobreexposição do objecto, quando fotografa com iluminação de flash mais potente. Isto força-o a afastar a cabeça de flash do objecto, dificultando a tarefa da iluminação. Demasiada potência nem sempre é uma coisa positiva.

As “monolights” são unidades de flash com todo o circuito eléctrico necessário ao seu funcionamento integrado na cabeça, para que não seja necessária a utilização de um alimentador externo. Imagem cortesia de Smith-Victor.



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