quarta-feira, 30 de abril de 2008

Aquecimento global: saiba combatê-lo

O aquecimento global, que traz mudanças climáticas, ocorre por consequência de:
  1. Redução das áreas verdes, cobertas por vegetação permanente, especialmente árvores. Isso aumenta as superfícies secas e não sombreadas e elimina as estruturas vaporizadoras de água.
  2. Aumento das superfícies que irradiam ou que produzem calor ou radiação infravermelho ou de onda longa.
  3. Redução de água residente (a água das chuvas armazenada no solo), que alimenta nascentes e poços, na forma de lençol freático. Essa água é utilizada pelas plantas (também pelas árvore na calçada) durante a transpiração, para humidificar e retirar calorias do ar, além de alimentar os grandes rios que abastecem as cidades.
  4. Aumento na concentração de gases de efeito estufa (principalmente gás carbónico, metano e óxido nitroso) na atmosfera, que acentuam os problemas das áreas degradadas e as fazem sofrer regressão ecológica, a caminho de se tornarem ambientes naturais primários, impróprios para a vida. O que produz gases? A queima de qualquer material orgânico (papel, folhas, capim, lenha, carvão), de combustíveis fósseis (gasolina, óleo diesel, gás de cozinha, plásticos, PVC, garrafas PET, pneus) e outros, ou a decomposição de materiais orgânicos em condições com ou sem ar: aterro sanitário, lugares inundados, etc. No primeiro caso, há produção de gás carbónico; no segundo, de metano e óxido nitroso.
Os gases de efeito estufa funcionam como um cobertor que envolve a Terra. Esse cobertor é necessário para evitar que a Terra esfrie muito durante a noite. Mas esse cobertor não produz calor. Ele segura parte do calor (onda longa) irradiado pela Terra, que aquece durante o dia ao receber a radiação do sol (onda curta). Quando o cobertor é fino, grande parte do calor escapa para o espaço, evitando que a Terra aqueça demais. Mas quando esse cobertor engrossa, menos calor consegue escapar para o espaço e volta para a superfície terrestre, gerando o aquecimento anormal, insuportável (LSC, 2006).

Existem locais que irradiam mais calor e outros, menos. O que irradia mais calor: um lugar com relva ou uma calçada? Um muro limpo ou um muro coberto por plantas? Onde há plantas aquece menos! Uma sombra de árvore é mais fresca do que uma sombra de telhado. Porquê? Porque as plantas contêm água, que reduz a variação da temperatura. As plantas também são vaporizadores de água para o ar (isso se tiver água no lençol freático), o que retira calor do ar. Outra pergunta: o que aquece mais ao sol, a areia seca de praia ou a areia húmida? O que chega a queimar a sola do pé descalço? O chão seco ou o chão húmido? O seco. Porquê? Porque a água ou os corpos que tenham água (lagoas, plantas) estabilizam a temperatura. A água demora para aquecer e demora a arrefecer, comparada com um corpo compacto e seco, como pedras, calçadas ou asfalto, especialmente quando não sombreados.

Assim, corpos que têm água e que conseguem vaporizar (arbustos, árvores) sombreiam outros corpos que não têm água e nem conseguem vaporizar, como pedras, calçadas, asfalto, terra limpa “pisada”; eles evitam o aquecimento desses corpos secos, a irradiação do calor em excesso e a produção do “bafo” quente que sai do chão e queima os pés. Áreas semi-áridas, áridas, desérticas, degradadas ou urbanizadas, com solo seco, sem sombra, podem chegar a temperaturas acima de 52ºC, gerar mais de 300 W/m2 no ar atmosférico e resultar em onda de calor mortal.

Tem mais: já ouviu falar no albedo? Albedo é a proporção da luz que um corpo recebe e que é reflectida. As superfícies claras tem albedo maior, já que reflectem mais radiação solar, e aquecem menos do que superfícies mais escuras ou negras. Em geral um asfalto negro irradia mais calor do que um piso claro de cimento. Uma casa pintada de branco e com telhado branco aquece menos do que uma de cor mais escura e com telhado mais escuro. Existem protectores solares de efeito físico e que são cremes brancos. Então porque se usa óculos escuros, “insufilme” e a pele procura acumular mais melanina e fica mais escura? Quando a superfície é transparente, usa-se pigmentos escuros para impedir a passagem da radiação solar. Mas quando a superfície não é transparente, usa-se cor clara para reflectir a radiação solar. Os vidros espelhados (vidraças) são semi-transparentes e por isso necessitam ser escuros.
Plantas verdes (contêm água) com albedo em torno de 20%; plantas secas e amarelas, com albedo em torno de 35%; e plantas queimadas ou pretas, com albedo nulo, que absorvem toda a radiação solar e geram mais calor. Fontes: Arquivo pessoal de Odo Primavesi.

Agora, veja um facto interessante: quando as plantas têm folhas vivas (transparentes) em condições de transpirar água, a cor das folhas é escura. Mas quando morrem (perdem transparência) e não conseguem compensar o calor pela vaporização de água, a cor fica clara, não aquece tanto. A natureza é sábia, mostra o que deve ser feito. Mas aí vem alguém e queima tudo, mudando a cor para o negro, que absorve o máximo de radiação solar e depois irradia o máximo de calor, aquece muito! O fogo constitui a libertação da energia solar que estava armazenada na palha e que também ocorre na forma de calor. E ainda mais, na queima de material orgânico se produz uma montanha de gases de efeito estufa: cada quilograma de matéria seca produz cerca de dois quilogramas de gás carbónico, que ajuda a reter calor na Terra (Primavesi & Primavesi, 2003).

O que isso tem a ver com aquecimento global? Você se arrisca a dar um palpite? Os gases de efeito estufa, que formam um cobertor que envolve a Terra, não aquecem. Só retêm o calor. Quem então produz esse calor em excesso? A acção humana pode aumentar ou reduzir esse calor? Você está aumentando ou diminuindo o calor? De que maneira? Produz muitos gases? Poderia ir para a escola ou para o trabalho de bicicleta (além disso faz exercício físico!)? Pelo menos insista para que o motor do seu carro ou da sua moto esteja regulado, para não soltar aquela fumaça nociva! Encontre um argumento cidadão para repassar aos conhecidos e às empresas que têm autocarros e camiões produtores de fumaça negra! É especialista em acabar com o verde e com as árvores? Então está lançado o desafio: como poderia ser especialista (da vida) em plantar e em cuidar do verde, das árvores? Não espere que os outros o façam. Sim, certamente é caro implantar e manter o verde, mas deve ter percebido que sai muito mais caro não ter o verde. Organize, participe!

Ao libertar mais calor, alimentamos as térmicas – que são o ar quente que se desloca para cima, podendo aparecer na forma de remoinhos -, os ventos fortes, os tornados e os furacões, produzimos as tempestades e as nuvens que despejam chuvas de raios. O excesso de calor derrete até as geleiras antes eternas que, de fonte de água doce continental essencial nas regiões secas, passam a ser água salgada no leito marinho, aumentando o nível do mar. Ao engrossar o cobertor de gases de efeito estufa, estamos aquecendo, para assarmos como “perus de natal” (aqueles envolvidos por um cobertor ou folha de alumínio ou saco de papel untado com óleo, para assar mais uniformemente), no bafo quente. Não gostaria de ser “um peru de natal assado no bafo quente”? Depende só de agir contra isso com seus parentes e seus colegas, em rede mundial! Em 2003, morreram mais de 30 mil pessoas na Europa, conforme noticiado amplamente pela comunicação social. Outros tantos morreram nos anos seguinte nos Estados Unidos, devido a ondas de calor anormais, geradas por áreas degradadas e redireccionadas pelo cobertor de gases de efeito estufa. Estamos a caminho de sermos todos “assados no bafo”!

O que se pode fazer para evitar tudo isso? O que poderia fazer em sua casa, em seu terreno, em sua calçada, em sua rua, em sua empresa, em sua comunidade para reduzir a emissão de calor e a emissão de gases de efeito estufa e evitar o aquecimento em sua casa, em seu bairro, em nossa cidade, em nosso município, em nosso País e em nosso mundo? O que pode fazer para sensibilizar os familiares e os colegas da empresa e da comunidade para colaborar neste movimento contra o aquecimento global? Não se omita! Não fique em cima do muro!

terça-feira, 29 de abril de 2008

Uma via para o desenvolvimento?

Com base nos elementos apresentados até aqui e a título de conclusão, podemos redigir uma lista de questões: 
Somos um vector de participação dos cidadãos?
Agimos como verdadeiros mediadores?
Fazemos a promoção da coesão e da igualdade social?
Contribuímos para desenvolver o sentido da comunidade?
Criamos as capacidades necessárias para a acção social?
Fazemos a promoção da aprendizagem e da socialização?
Qual é o impacto da nossa acção nas comunidades locais, nacionais e internacionais?
 
Todas estas questões são importantes porque permitem medir o impacto do trabalho educativo realizado pelo movimento a todos os níveis e medir, permanentemente, o interesse das acções empreendidas para cumprir a missão do escutismo. 
Os não escuteiros poderão colocar a seguinte questão legítima: “De que formas o escutismo pode ser uma verdadeira ferramenta de desenvolvimento social?” Para responder a esta questão, devemos voltarmo-nos para a própria essência do escutismo em que a finalidade é educar as crianças e jovens para que se tornem cidadãos activos e úteis, prontos a assumir as suas responsabilidades no seio da sociedade. A dimensão internacional do escutismo torna-se um meio de suscitar uma tomada de consciência canalizada para a questão crucial da humanização e da globalização.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

O que são e como funcionam as armas de softair?

As armas utilizadas em jogos de Airsoft designam-se por lei como Armas de Softair. Vulgarmente chamadas de "réplicas", as armas de Softair caracterizam-se pelo realismo de funcionamento e aparência às armas reais. É possível encontrar versões de Airsoft da conhecida M16, da lendária Kalashnikov AK-47, da compacta G36C ou da moderna Steyr AUG, apenas para referir alguns exemplos. A este leque enorme de armas acrescenta-se um conjunto ainda maior de acessórios e peças que ampliam o hobby a uma outra dimensão.  
O termo Airsoft advém do facto de que as armas de Softair não funcionam a pressão de ar. O mecanismo prende-se com a propulsão de ar. Daí o termo "ar suave". 
As armas de Softair não podem ser convertidas em armas de fogo. Isto porque o sistema de disparo em nada se assemelha ao mecanismo de uma arma de fogo. Um corpo de uma arma de Softair, mesmo metálico, nunca aguentaria com uma explosão no seu interior. Além disso, todos os acessórios feitos para armas de Softair (miras, calhas, tapa-chamas, coronhas, entre outros) são altamente desaconselhados para armas reais pois a sua integridade ficaria automaticamente comprometida.  
Quanto ao funcionamento, existem três grandes tipos de armas de Softair: as de acção manual, as eléctricas e as a gás. O primeiro tipo é destinado às armas de precisão (sniper), onde a alimentação das munições é feita manualmente e a cadência de disparo é de tiro-a-tiro. As armas eléctricas são as mais comuns pois a sua manutenção é das mais fáceis e baratas existentes. É o sistema de eleição para as armas de assalto comuns. Funcionam a bateria; finalmente as armas a gás são as mais temperamentais. As pistolas são o melhor exemplo de aplicação de um sistema de propulsão a gás. São armas que requerem mais manutenção, mas tornam-se excelentes aliadas em jogo.
 

domingo, 27 de abril de 2008

Desktops, Notebooks, Handhelds e Palmtops

Durante a década de 70, os computadores eram classificados como computadores, minicomputadores ou microcomputadores, de acordo com seu tamanho. Naquela época, “minicomputador” era qualquer coisa do tamanho de um armário e os grandes computadores ocupavam facilmente uma sala inteira.

Actualmente, os termos da moda são outros. Os computadores de mesa são chamados de desktops. Os notebooks possuem os mesmos recursos dos microcomputadores de mesa, porém são mais leves e consomem menos energia, visando aumentar a autonomia das baterias. Comparados com os desktops, a vantagem dos notebooks é sua portabilidade e as desvantagens são serem mais caros, mais frágeis e menos confortáveis de usar. Os primeiros computadores portáteis, lançados no início da década de 80 pesavam em média 12 quilos, enquanto os actuais não costumam pesar mais do que 3 Kg. Para quem precisa de portabilidade, mas ao mesmo tempo não dispensa um microcomputador com todos os recursos de um microcomputador de mesa, os notebooks são a solução mais acertada.
 
Porém, para quem precisa apenas de recursos mais básicos, como processamento de texto, folhas de cálculo, agenda electrónica ou apenas armazenar informações, os notebooks acabam sendo uma solução cara e antiquada. Além do peso, temos uma autonomia relativamente baixa das baterias, em geral 2 ou 3 horas, sem falar no tempo necessário para o arranque e carregar o Windows todas as vezes que o equipamento é ligado.

A partir dos anos 90, tivemos a popularização de mais duas classes de computadores portáteis, os handhelds e os palmtops. A ideia principal é criar aparelhos suficientemente pequenos para levar no bolso, que sejam leves e consumam pouca energia, mas, ao mesmo tempo, capazes de executar todas as funções básicas, como processamento de texto, folhas de cálculo, bases de dados, acesso à Internet, jogos, etc.

Os dois tipos de aparelho possuem conceitos bem diferentes. Os handhelds são uma espécie de notebook em miniatura, com o mesmo desenho básico, com o teclado de um lado e o ecrã do outro. Exemplos de handhelds são o Cassiopéia, HP 620, Psion Series 5 e Sharp HC-4600. Com excepção do Psion, estes aparelhos utilizam o Windows CE, que é uma versão simplificada do Windows XP, que apesar de não utilizar os mesmos programas que temos nos microcomputadores de mesa, possui versões compactas do Word, Excel e PowerPoint, além de permitir a instalação de programas ou jogos desenvolvidos para ele.
Handheld Psion Revo
Os palmtops por sua vez, são ainda mais compactos e não possuem teclado. O texto é ou digitado sobre um teclado gráfico formado em parte do ecrã, ou então escrito à mão em um espaço reservado. O exemplo mais famoso e bem sucedido de palmtop é o Palm Pilot da 3Com, que utiliza o PalmOS, um sistema operacional especifico. O sucesso do Palm Pilot estimulou os programadores a criar milhares de programas para ele, englobando praticamente todo o tipo de aplicações, de cálculos científicos a jogos. Estima-se que em Dezembro de 2001 já existissem mais de 75.000 programas, uma boa parte aplicativos freeware.

A Microsoft concorre com os Palms através do Pocket PC, uma versão reduzida do Windows que roda em PC's de mesa. Em versões anteriores, este sistema era chamado de Windows CE. O nome mudou apenas por questões de marketing.

Em todos os casos, é possível fazer a conexão com um microcomputador de mesa para fazer cópias de segurança, trocar ficheiros e instalar novos programas.
Palm IIIc
Compaq Ipaq, com o MS Pocket PC
Conforme os processadores e outros componentes evoluem, não é apenas a velocidade que aumenta. Os componentes são cada vez mais miniaturizados, o que traz como consequência uma vantagem essencial no ramo dos portáteis: um consumo eléctrico cada vez mais baixo.

Um 486 de 100 MHz processa 100 milhões de instruções por segundo e consome aproximadamente 5 Watts de electricidade. Um Mobile Pentium III de 500 MHz (a versão especial, com um consumo eléctrico ultra baixo) processa 1.5 bilião de instruções, com apenas 3 watts. A mesma proporção se mantém nos chips destinados a aparelhos portáteis.

Isto significa que os aparelhos portáteis são capazes de executar cada vez mais funções e utilizar aplicativos cada vez mais complexos. Esta é uma tendência que veio para ficar.

A diferença de recursos entre os PC's de mesa e um handheld está diminuindo rápido, embora a diferença de preço também.

sábado, 26 de abril de 2008

Dávida do sangue

Decorreu hoje em Grândola a recolha da dádiva do sangue.

"Dar sangue é um acto voluntário, devendo ser realizado no anonimato e com o mais elevado altruísmo, sempre com a consciência plena de que o seu estado de saúde é bom e que o doente que receber o seu sangue, o receberá em segurança. A importância e a beleza das acções, ajudam a definir os homens conscientes e bons."
Joaquim Moreira Alves, Presidente da FAS
(Federação das Associações de Dadores de Sangue)


A recolha, realizada por uma equipa do Instituto Português do Sangue, decorreu entre as 09:00 horas e as 13:30 horas na Escola Básica 2,3 D. Jorge de Lencastre.

Porquê dar Sangue?

Como é do seu conhecimento, o sangue não se fabrica artificialmente e só o Ser Humano o pode doar. Como tal, o sangue existente nos serviços de sangue dos hospitais depende diariamente de todos os que decidem dar sangue, de forma benévola e regular, partilhando um pouco da sua saúde com quem a perdeu.

Todos os dias existem doentes com anemia, doentes que vão ser submetidos a cirurgias, doentes acidentados com hemorragias, doentes oncológicos que fazem tratamento com quimioterapia, doentes transplantados e muitos outros que necessitam de fazer tratamento com componentes sanguíneos. Enquanto que um doente com anemia pode necessitar de 1 ou 2 unidades de sangue, um doente com transplante de fígado ou um doente com leucemia pode necessitar de um número bastante elevado de componentes sanguíneos.
 

sexta-feira, 25 de abril de 2008

'Diário' de uma peregrinação

Realizou-se hoje a peregrinação paroquial da paróquia de Nossa Senhora da Assunção, em Grândola, ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima. 
O autocarro, com a lotação quase esgotada, partiu pelas 07:00 horas. 
A meio da viagem parámos no Restaurante Snack-Bar Por do Sol, em Aveiras-de-Cima, para os peregrinos tomarem o seu desjejum. 
Pelas 10:30 horas chegámos ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, seguindo cada peregrino o rumo que ditava a sua fé. 
Porque já era tarde para o Rosário na Capelinha das Aparições que já começara quando lá chegámos e ainda era cedo para a missa no altar central, optei por registar fotograficamente o exterior da nova basílica.
Ás 11:00 horas assisti à missa celebrada pelo Reitor do Santuário cuja homilia teve por temas S. Marco, o evangelista, patrono do dia e a revolução do 25 de Abril que se comemora hoje.
Pelas 12:40 horas, após o fim da missa dirigi-me à Capelinha da Aparições onde finalmente rezei o meu rosário. 
Pelas 13:00 horas iniciei a visita ao interior da nova basílica, apesar de ser um edifício imponente, desiludiu-me...
Pareceu-me estar dentro de um grande salão de espectáculos e não num lugar de culto, o próprio comportamento dos visitantes adequava-se a essa ideia...
Sendo sem dúvida uma bonita obra da arquitectura moderna, o excesso de espaços brancos e o reduzido número de aspectos religiosos presentes provavelmente cria essa ideia.
Um longo passeio pelo recinto do santuário, permitiu-me encontrar uma mesa disponível para saborear o almoço que transportara de casa. A maior parte dos peregrinos de Grândola deslocara-se no autocarro para almoço num restaurante situado no centro comercial. Os poucos que optaram por almoçar no santuário, foram brindados com um inusitado momento de animação enquanto esperavam pelo regresso do autocarro no parque 2, porquanto um grupo de peregrinos de outra localidade optou por dar aso à sua satisfação pós-almoço dançando airosamente ao som de um acordeão.
Ás 15:00 horas os peregrinos de Grândola partiram no autocarro para a localidade de Valinhos, onde puderam visitar a casa onde nasceram e cresceram os Beatos Francisco e Jacinta, bem como a casa onde nasceu e cresceu a Irmã Lúcia.
O ponto de paragem seguinte foi o Mosteiro da Batalha, onde durante trinta escassos minutos se apreciaram as belezas arquitectónicas e históricas de monumento.


 
Seguiu-se uma hora de visita à Nazaré, o autocarro deixou-nos no local conhecido como o 'Sítio', cujo miradouro nos permite visualizar paisagens espectaculares, mas também a irresponsabilidade dos seres humanos... Duas zonas do miradouro apresentam cartazes enormes dizendo ser Zona Interdita, no entanto eram inúmeros os visitantes que ignoravam por completo a presença desses cartazes deslocando-se para essas zonas!
 
Aproveitei para visitar o farol onde pude apreciar imagens impressionantes da majestade do oceano Atlântico.
 
Partiu-se de seguida para Caldas da Rainha onde após uma visita de autocarro se pode espairecer durante 30 minutos.

Na viagem de regresso uma paragem na área de serviço do Montijo, permitiu aos peregrinos festejar o 61º aniversário de uma das peregrinas.

Ás 23:00 horas o autocarro detinha-se em Grândola, regressando todos os peregrinos às suas residências, após um dia bem passado fortalecendo a nossa fé e conhecendo as belezas do nosso país.