A natureza, da qual fazemos parte, tem normas, que chamamos de princípios ecológicos. Ela segue essas normas, e nós necessitamos adaptar nossa tecnologia e nosso modo de vida, respeitando-as, se quisermos ter sucesso e qualidade de vida. Quem não considerar as leis da natureza em suas actividades pode prejudicar sua própria sobrevivência. Por exemplo, é necessário haver árvores, pois elas fornecem abrigo, alimentos, substâncias medicinais, fibras, energia, sombra, humidade e outros produtos e serviços. Nas cidades, áreas verdes bem cuidadas diminuem a poeira e a poluição do ar, absorvem ruídos, melhoram o clima (mais fresco e mais húmido, pois estabilizam a temperatura e humidificam o ar, quando comparado com um piso cimentado) e proporcionam sombra, abrigo para pássaros que comem insectos, e oportunidades de lazer e de melhoria na qualidade de vida. A diferença da sombra de uma árvore para a de um telhado é que a árvore transpira, lançando água no ar. Quando a água evapora, rouba energia do ar, que fica mais fresco, como durante a evaporação do suor em dia quente, refrescando a pele. Nas cidades, nos dias de calor, todos disputam a sombra das árvores, os condicionadores de ar naturais.
Com base nesses dois extremos ambientais (rochas e clímax), pode-se então verificar, tanto nas propriedades rurais como nas urbanas, a ocorrência de três ambientes que são integrados pela rede de drenagem (canais de escoamento de água das chuvas) de uma bacia hidrográfica e que devem ser cuidados pelos cidadãos: a) os ambientes-clímax naturais (árvores, matas ciliares - e reservas legais), b) os ambientes agrícolas (lavouras, pastagens, reflorestamentos, hortas, pomares) e c) o ambiente urbanizado (construções, lixo e esgoto, quintais, gramados, canteiros de flores, parques e jardins), além da ocorrência de actividades mineradoras (retirada de pedras, portos de areia) e dos represamentos de água (açudes).
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