terça-feira, 29 de abril de 2008

Uma via para o desenvolvimento?

Com base nos elementos apresentados até aqui e a título de conclusão, podemos redigir uma lista de questões: 
Somos um vector de participação dos cidadãos?
Agimos como verdadeiros mediadores?
Fazemos a promoção da coesão e da igualdade social?
Contribuímos para desenvolver o sentido da comunidade?
Criamos as capacidades necessárias para a acção social?
Fazemos a promoção da aprendizagem e da socialização?
Qual é o impacto da nossa acção nas comunidades locais, nacionais e internacionais?
 
Todas estas questões são importantes porque permitem medir o impacto do trabalho educativo realizado pelo movimento a todos os níveis e medir, permanentemente, o interesse das acções empreendidas para cumprir a missão do escutismo. 
Os não escuteiros poderão colocar a seguinte questão legítima: “De que formas o escutismo pode ser uma verdadeira ferramenta de desenvolvimento social?” Para responder a esta questão, devemos voltarmo-nos para a própria essência do escutismo em que a finalidade é educar as crianças e jovens para que se tornem cidadãos activos e úteis, prontos a assumir as suas responsabilidades no seio da sociedade. A dimensão internacional do escutismo torna-se um meio de suscitar uma tomada de consciência canalizada para a questão crucial da humanização e da globalização.

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